Apocalipse semideus escrita por Milordcentriado


Capítulo 1
1 dia


Notas iniciais do capítulo

A fanfic que vocês estão prestes a ler tem como base o meu livro não publicado “Apocalipse Semideus “escrito a pelo menos dois anos, nessa nova versão utilizarei pessoas reais do meu cotidiano que em sua maioria pertencem ao evento Encontro Semideuses BH. Conversando com uma amiga percebi que ela pode ser utilizada como pesquisa de mercado para assim que eu enviar para a editora a mesma já perceba o publico existente. Na narrativa da fanfic irei me distanciar ao máximo da história original incluído as reviravoltas que podem acontecer. Irei utilizar apenas o cenário e alguns conflitos. Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/788340/chapter/1

Juan olhou para o lado e viu que a janela do seu quarto estava aberta com as persianas ao canto, percebeu a luz do sol em seus olhos e virou de lado. A porta se abriu.

— Já falei pra colocar as roupas no cesto Juan. – Disse a sua mãe agachando e pegando as roupas. – Acorda, você precisa ir comprar pão e leite.

— Mais alguns minutos mãe... eu dormi tarde. – Disse tampando sua cabeça com o edredom.

— Problema seu, levanta e vai. – Disse sua mãe saindo do quarto deixando a porta aberta.

Juan sentou em sua cama, estava sem camisa e usava apenas uma cueca branca. Virou para o lado onde tinha o seu espelho e percebeu marcas de unhas pelo corpo e no pescoço uma marca indiscreta.

— Desgraçada. – Disse colocando a mão sobre a marca. Seu celular apitou. Era uma notificação de SMS que Juan só viu a frase “Calamidade pública “.  – Fake News – Disse bocejando.  

Na sua porta viu seu amigo batendo a cabeça na porta. Juan sorriu.

— Vem no pai Lagado. – Disse ele assobiando para o seu periquito.

O periquito veio caminhando e bateu as asas, porém ao invés de ir ao Juan, foi até o seu reflexo no espelho onde bateu com tudo. Juan levantou da cama e o pegou. Acariciou o seu periquito.

— Seu idiota. – Riu e Lagado piou de felicidade em resposta ao carinho.

— JUANNNN – Gritou a voz da mãe de outro cômodo. – É pra hoje.

Juan colocou Lagado na cama que virou andando em círculos e foi vestir sua roupa. Abriu a gaveta da sua cômoda e pegou um pouco de alpiste e colocou na cama, Lagado veio e começou a comer. Juan sabia que teria que limpar aquilo na volta. Sentiu o cheiro do café sendo preparado. Pegou sua carteira e saiu do quarto. Atravessando o corredor viu sua mãe fazendo coando o café. Olhou para a mesa e seu coração apertou sentindo a falta de alguém. Abriu a porta e em direção ao quintal foi recebido pelo Bruce, seu cachorro.

— Quem é o garotão do papai? Quem é hein.... gostosão. – Brincou por uns dois minutos e ouviu um som vindo da rua. – Parece que Santa Luzia acordou em ritmo de carnaval. Que beleza.

Bruce começou a latir ferozmente para a porta. Juan percebeu que o sol daquela manhã tinha ido embora, olhou para o céu e percebeu nuvens.

— Garotão, o que foi ? – Perguntou Juan e Bruce não parava de latir.

Juan foi até o portão, mas Bruce puxou-o pela bermuda, cravando os dentes rasgando-a.

— BRUCE... QUE COISA FEIA. – Gritou para o cachorro que o puxava para trás.

Juan se soltou e Bruce tentou novamente morder sua bermuda, Juan pegou o seu chinelo e ameaçou.

— CHEGA. TA COM O DEMONIO NO CORPO CACHORRO. – Gritou ele, Bruce olhou novamente para o portão onde seu dono estava e voltou a latir.

Juan abriu o portão e percebeu que a rua estava deserta e achou estranho o barulho de agora a pouco. Bruce continuou a latir. No momento que Juan olhou para Bruce algo pulou em cima dele.

Era uma pessoa idosa, babava e grunhia com a boca, sua pele estava acinzentada. Empurrou a criatura para o lado sem entender o que estava acontecendo. Juan começou a ter ataque de pânico. Ficou ali parado sem entender. Viu Bruce pulando em cima da criatura que lhe atacara e por algum motivo imaginou o parque ecológico na Pampulha, o viu do nada e algo dizia que deveria ir para lá, mas não sabia o motivo.  Juan acordou do possível transe e viu seu cachorro morto com uma mordida no pescoço. A criatura se levantou e foi em direção a ele, Juan se levantou com os olhos cheios de lágrimas e correu para a porta de casa, entrou e fechou a porta. A criatura ficou esmurrando a porta de metal.

— Mãe ... mãe ....

 Não houve resposta, apenas Juan e o som da porta de metal. Juan correu até a cozinha e encontrou a caneca de café no chão quebrada com sangue pelo chão. Se segurou para não ter outro ataque. Abriu a gaveta e pegou uma daquelas facas de churrasco enormes. Correu da cozinha a procura da mãe .  Tudo girava em sua cabeça. Ouviu um barulho vindo do seu quarto e correu para lá.  Encontrou o Lagado na estante de livros com a sua mão grunhindo.

— MÃE ? – A pessoa que virou para si com certeza era sua mãe e ao mesmo tempo não era. Estava acinzentada, babava e estava toda machucada. Ela veio em sua direção. – Mãe para, mãe.... mãeee ...

Juan correu do quarto, mas a sua mãe pegou o seu pé. A faca caiu alguns centímetros dele, Juan chorava e tentava se desvencilhar de sua mãe. Juan chutou o rosto da mãe quando ela tentou morder seu pé e conseguiu alcançar a faca, sua mãe pulou para cima e por instinto cravou a faca em seu crânio. Juan sentiu o Cranio sendo perfurado e largou a faca de lado. Foi até o corpo da sua mãe e começou a chorar. Seu papagaio veio e ficou ao seu lado como se soubesse o que o dono precisava. Naquele tempo todo a porta da casa continuava a bater.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Apocalipse semideus" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.