Legends escrita por MusaAnônima12345


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Deixo vocês com essa introduçãozinha do filme "A Origem dos Guardiões" só pra deixar vocês presos aqui huehue

Espero que acompanhem.



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Domingo, 02:37 da madrugada.

Estamos no mês de outubro, indo para o próximo mês do ano de 2015. Nossa localização? Estamos exatamente no centro do Polo Norte, dentro da oficina do Papai Noel onde o bom velhinho fazia seus últimos preparativos para aquele Natal. Não acredita em mim? Bem, então você está lendo a história errada, pois é exatamente aqui, na área de trabalho de um dos maiores “mitos” criados pelo homem, que a nossa história se inicia.

A última pergunta antes de começarmos de verdade a nossa história: vocês estão preparados para essa aventura?

***

O clima dentro da oficina de North estava a todo o vapor. Gnomos com cabecinhas pontudas e sinos barulhentos corriam para um lado e para o outro, totalmente desesperados para cumprir todas as ordens e todos os desejos de seu mestre. Este, ocupado em atender todos os presentes pedidos pelas crianças de todo o mundo, joga com alegria e pressa um grande bloco de gelo sob a sua mesa de trabalho. O estrondo causado por tal ato nem mesmo é ouvido em contraste com a música em último volume que o Papai Noel escuta sua trilha sonora favorita: Beauty and The Beast, do filme a Bela e Fera. Ao contrário de tudo o que as crianças – e até mesmo alguns adultos – acreditam, o bom velhinho não é lá muito velhinho e preso ao passado, nem a alguma lenda urbana. De encantador North não tem nada, mas o que mais poderíamos esperar de um antigo cassaco russo com braços tatuados e escritos “Bem-Comportado” e “Mal-Comportado”, um de cada lado do corpo? É um homem mais velho? Sim, porém idade não foi e nunca será problema para a lenda de vermelho em pessoa.

— Tô esperando os meus biscoitinhos. - anuncia aos dois pequenos gnomos que comiam um prato cheio das guloseimas esperadas, enquanto andava para o outro lado do escritório. Ambos se entreolham apreensivos.

Pegando um quase minúsculo martelo, North esculpe mais um dos seus brinquedos de gelo. Ou melhor, molde de mais um brinquedo. Terminando os detalhes com uma lupa, ele assopra pequenos restos de gelo que haviam ficado sobre o seu trabalho com um sorriso satisfeito. O colocando sobre os trilhos, que por coincidência também eram de gelo, se alegrou ao ver que o que tinha feito funcionava.

— Ah, até que enfim! - exclamou feliz aos gnomos que seguravam um prato cheio de biscoitos, comendo um que continha uma estrela encima. O que certamente não havia notado foi um deles cuspindo todo um biscoito mastigado sob as ordens do outro mais sério, bem ali, do ladinho do que pegara. – Ele funciona! – comemora em alta voz, assustando mais uma vez os pobres ajudantes gnomos.

Com felicidade nos olhos, o ele admira o trem andando pelos trilhos e em seguida voar como um avião turbinado. Essa felicidade cessa ao um de seus yetis escancarar sua sala subitamente, destruindo o brinquedo recém- construído. Um gemido de indignação e arrependimento veio dos dois lados repetidamente. North juntou as duas mãos e as colocou sobre o rosto tentando controlar a raiva.

— Quantas vezes eu pedi pra você bater?! – questiona exaltado e irritado por ter perdido uma de suas obras natalinas. Ele se cala no mesmo instante em que o yeti resmunga alguma coisa indecifrável apontando para a sala principal da grande oficina. – O quê? O Globo? – ele se levanta apressado quando o estranho animal ajudante assente, não deixando para trás sua espada escondida em meio aos pedaços ambulantes de iceberg espalhados pelo escritório.

Assim que coloca o pé para fora North é surpreendido pela quantidade de gnomos espalhados pelo chão. Estão acumulados de uma forma tão incontável que o mesmo quase não consegue avançar até o meio do salão onde ele se encontrava.

— Xô, seus cabeças pontudas! – gritou - Estão sempre agarrados nas minhas botas! - os expulsou abrindo caminho até que pudesse ver o que estava acontecendo ali.

O Globo. Se erguendo poderoso no centro do amplo cômodo estava uma cópia em um tamanho considerável do planeta Terra onde milhares luzinhas amarelas piscavam insistentes em todos os lugares do mundo, representando cada criança e cada ser humano que acreditava de coração nos tão conhecidos Guardiões.

— O que é isso? - perguntou aos yetis do seu lado ao ver diversas das luzinhas amarelas se apagando em todos os países do mundo. – Vocês já checaram o eixo? A rotação está equilibrada? – ambos balançaram a cabeça, confirmando.

De repente um forte vento começa a soprar dentro da fábrica e um tipo de areia negra começa a cobrir o globo e a apagar as luzes amarelas. Todos os gnomos ali presentes correm para se esconderem com medo. O globo fica totalmente negro e a ventania ali dentro continua, até que a areia escura sobe para o topo do globo e explode, fazendo North encarar os lados, preocupado. Uma rajada escura passa rapidamente pelo Papai Noel e os dois yetis, se revelando num vulto com um formato de um homem. Uma silhueta muito familiar. As risadas maléficas do vulto fazem North arregalar os olhos intrigado e subitamente desaparece.

— Será possível? – murmura baixo, tentando analisar os fatos e ter certeza daquilo que vira. Subitamente levanta a cabeça e aponta para o primeiro gnomo que enxerga, atraindo sua atenção enquanto faz continência. - Dingoell, faça os preparativos. Nós vamos ter visitas. - diz virando uma alavanca e a pressionando para baixo com força.

No mesmo instante, pequenas luzes nos tons de verde e cor-de-rosa se tornam em seis auroras Boreais, uma de cada lado da fábrica, e se entendem rapidamente além do horizonte coberto de neve do extremo norte do planeta.

***

Em vários lugares ao mesmo tempo, a Fada Do Dente, representada por milhões de fadinhas pequenas, buscava os dentes das crianças que acreditavam nela. Era um trabalho rápido e fácil, porém difícil. As crianças não podiam encontrá-las trocando os seus dentes por moedas, porque então buscariam ficar acordadas a noite inteira esperando a mesma chegar. Algumas vezes a própria precisava intervir para que nenhuma criança realmente lhe visse, se confundindo com apenas mais um sonho da sua infância. Uma das fadinhas de Tooth neste exato momento deve estar passando por perto de você. Se você tiver fé e acreditar com todo o seu coração, com certeza as verá com o seu barulhinho de colibris voando em todos os lados. Ao pegar o dente da criança que está perto de você, ela deixará uma moeda. Sim, uma moeda. Isso mostra que ela apareceu na sua cama durante seu sono e prova que ela existe.

Ao se juntar a algumas outras fadinhas, todas voltam para o palácio das fadas. Um lugar totalmente longe de onde você mora, mas perto o suficiente para a Fada do Dente chegar e levar o seu dente. Uma outra fadinha guarda o dente junto de outros que pegara em uma caixinha própria para isso. Uma caixinha dourada que continha o rostinho de cada criança. Até mesmo o seu e o meu. Sim, seu dente esteve lá esse tempo todo. 

“Um molar caiu em Moscou, retornando.”

“Alerta de incisivos, 18 pré-molares.”

“Opa! Alerta de tempestade. Tome cuidado.”

Toothiana, ou Tooth como seus amigos lhe chamavam, era meia mulher e meio colibri. Olhos violetas vibrantes e belos só aumentavam a sua beleza estonteante azul e verde. Suas asas batiam em tamanha velocidade que nem mesmo lhe deixavam tocar o chão, de tamanha excitação em cuidar de todos aqueles dentes sob o seu comando. Ela estava acompanhada de cinco ou seis fadinhas iguais a ela dez vezes menor, melhor dizendo, acompanhada de suas fiéis companheiras de administração do palácio das fadas. 

— Você! – disse apontando para uma fadinha qualquer - Tem um canino esperando por você na Mabel, vamos! – quando ia se juntar a uma das suas pequeninas outra apareceu com algo nas mãos. – Espera, espera, espera, esse é o primeiro dentinho! Você já viu um incisivo lateral mais lindo na sua vida? - Fada do Dente indagou animadíssima em meio a milhões de fadinhas entrando e saindo do topo do seu palácio. Não tinha reparado nas que tentavam mostrar algo a ela todo o momento. - Ela sabe passar fio dental! - exclamou sorrindo e encarou as fadinhas companheiras que lhe mostraram o sinal da aurora Boreal no céu, sem entender sua agitação.

Ao ver aqueles desenhos no céu, Tooth não hesitou. Voou rapidamente acompanhada de algumas fadinhas em direção ao norte. 

***

"Meus colegas guardiões, o nosso trabalho é proteger e cuidar das crianças do mundo... Zelar por elas."

Sandman estava mais uma vez realizando seu trabalho: levando sonhos pelo mundo. Os bons sonhos eram sempre pontuais: quando as crianças dormiam. A areia dourada dos sonhos estava sendo distribuída por várias crianças de uma determinada cidade.

"Levar magia, esperança e sonhos."

Sandman era o arquiteto e projetor dos bons sonhos de todo o mundo. Por ser mudo, usava sua areia mágica para se comunicar com os seus amigos e todos que lhe viam. Naquele momento, ele apenas estava fazendo mais um dia no seu trabalho predileto: levando a magia as crianças que acreditavam neles. Um dos garotos da região onde Sand estava no momento sonhava que era um jogador de futebol profissional e fazia gol, levando a torcida ao delírio.

"Foi por esse motivo que chamei vocês aqui. Somente por esse motivo. As crianças estão em perigo."

O pequeno homenzinho dourado olha ao seu redor e vê o sinal dos guardiões no céu. Franzi a testa por um pequeno instante e interrompe sua areia mágica dourada. Ele transforma sua nuvem dos sonhos em um lindo avião e aperta seus óculos, decolando em seguida rumo a oficina de seu amigo de longa data.

***

"O inimigo que mantivemos sobre controle finalmente resolveu contra-atacar. E só nós podemos detê-lo."

Bunny corria rapidamente por seus túneis de coelho até se encontrar em um buraco na neve. Havia chegado ao seu destino: o Polo Norte. Suas orelhas atentas a qualquer movimento o denunciou antes de sua pose de super-herói ofegante contra a pouca luz refletida pela neve.

— Argh, que gelo. - reclamou abraçando os braços por poucos minutos e correndo rumo à fábrica do Papai Noel. - Ai, minhas patas tão dormentes. Ai minhas patinhas... - continuou reclamando até a porta da frente do seu destino.

Dentro da oficina de Noel, o avião dourado dos sonhos sobre voava a fábrica e desapareceu quando Sandman avistou North. Nesse momento, Coelhão ainda resmungava sobre suas patas estarem frias e dormentes e Tooth falava sem parar com as três fadinhas que a acompanharam. Resumidamente, tudo estava um caos por não saberem a razão daquela convocação repentina.

— Sand, obrigado por ter vindo. – North agradeceu ao pequeno homenzinho enquanto Bunny reclamava em seu ouvido ao mesmo tempo. O baixinho fez sinais de interrogação sobre sua cabeça para saber o que acontecia ali. - Pois é meu amigo, eu não chamaria vocês aqui se o assunto não fosse sério.

Todos ali presentes olharam atentamente para ele e Fada do Dente pediu para que suas fadinhas da "elite" que sempre a acompanhavam abaixarem o tom de voz para que ela pudesse ouvir.

— O Bicho Papão esteve aqui! Aqui, no Polo. - afirmou apontando para o chão e vendo a reação de todos ao seu redor. Todos ficaram apreensivos no mesmo instante.

— Breu? O próprio? - ela perguntou ainda não acreditando no que o amigo dissera. Olhou para os lados, nervosa. – Aqui?

— Sim. - confirmou o grande homem velho. - Uma areia negra cobriu todo o globo... - narrou mexendo as mãos para dar ênfase à frase.

— Como assim, areia negra? - Coelhão lhe perguntou enquanto pintava alguma coisa com um pincel pequeno.

—... E depois uma sombra apareceu e desapareceu no formato exato do próprio. - terminou dando um sentido dramático no relato.

— Peraí, você não disse que o Breu esteve aqui? - Bunny disse olhando para ele e o pequeno ovo que segurava na sua mão com rapidez.

— Hã... Bem, não exatamente. - North respondeu coçando a nuca.

— Não exatamente? – repete incrédulo. - Dá pra acreditar nisso? - Coelhão pergunta sarcasticamente para Sandman, que responde com outro sinal de interrogação e dá os ombros. – É, disse tudo Sand. – acrescenta, encarando seu boomerang nas mãos com deboche.

— Olha. Ele tá tramando alguma coisa muito ruim. Eu sinto isso. - olhou para todos com os olhos arregalados e em seguida levou as mãos, acompanhada das fadinhas de Tooth, a barriga. - Aqui na pança.

— Pe-peraí, peraí, quer dizer que você me chamou aqui faltando seis meses para a páscoa por causa da sua pança? Meu irmão, se eu fizesse isso com você antes do Natal...

— Oh, Coelhão, a páscoa não é o Natal. - interrompeu a fala do amigo lhe dando tapinhas no ombro. O mesmo deu uma risada irônica.

— Lá vem ele. North, eu não tenho tempo... Eu tenho mais de oito mil ovos para terminar. - Bunny começou a discutir com o homem longe de Sandman.

— Pode ficar a vontade, não passam de ovos. - respondeu com um claro tom de desprezo. – Além disso, faltam apenas dois meses para o Natal. Eu estou mais ocupado que você em todos os sentidos.

— Escuta aqui meu amigo, isso é material perecível. - comentou. - Você teve um ano todo para se preparar. Eu não, só tenho metade dele. Você faz ideia de quantos ovos são necessários para fazer a páscoa

Sandman, que até o momento fora o único a perceber a Lua se mover no céu em direção à janela do teto da fábrica, deixara o seu copo com chocolate quente de lado e fazia diversos sinais para tentar avisar os outros o que ele estava vendo. Só que na tentativa de realizar isso, Fada do Dente aparece no meio da discussão do coelho da páscoa e o Papai Noel, apenas atrapalhando toda a situação que já começava a se piorar.

— Fada, não vê que estamos tentando discutir? - North pergunta irritado, colocando os punhos na cintura.

— Desculpa. Nem todo mundo tem a sorte de trabalhar uma vez por ano, não é Sand? - responde com um tom sarcástico olhando para o amigo amarelado que sorria e apontava uma seta para cima. O que não surtiu muito efeito, já que a mesma continuou a conversar com suas fadinhas sobre possíveis movimentações de dentes caídos por vários lugares do mundo naquele exato momento que se distanciara do palácio suspenso.

A discussão sobre a Páscoa e o Natal continuava e Sandman já havia perdido a paciência. Flutuando rapidamente até o gnomo que tentara beber seu chocolate, o pegou pelo gorro vermelho e sacudiu fortemente em todas as direções fazendo um barulho irritante e contínuo. Imediatamente todos olharam para ele. Com o desenho de uma lua Minguante sobre a cabeça e apontando para cima, Noel finalmente entendeu o que ele queria dizer.

— Ah, o Homem da Lua! - exclamou com um sorriso. - Sand, porque não disse nada? - o reprovou com o olhar. Furioso, o pequenino homem bufou areia dourada pelos ouvidos. - Há quanto tempo meu amigo. Quais são as novidades?

O brilho platinado da Lua refletiu sobre um determinado ponto do chão, transferindo a sombra de um homem com cabelos puxados para trás e expressão sombria.

— É o Breu mesmo. - Bunny admitiu baixo olhando para o chão e em seguida para o homem de cabelos brancos. Este somente deu leves tapinhas na barriga.

— Meu amigo, o que devemos fazer? - Papai Noel perguntou a lua brilhante.

O brilho platinado ficou ainda mais forte e abriu o compartimento secreto mágico no meio da sala, fazendo um cristal brilhar conforme sua luz.

— Vocês sabem o que isso quer dizer? - Fada do Dente perguntou.

— Ele quer nos dizer algo muito importante. – North respondeu esfregando a barba de seu rosto largo. – Talvez tenha escolhido um novo guardião.  

— O que? Por quê? - quis saber Coelhão, preocupado com aquilo.

— Ele acha que nós precisamos de ajuda. - comentou North.

— E desde quando nós precisamos de ajuda? - rebateu olhando para todos.

— Quem será que ele escolheu? - Fada perguntou olhando para suas fadinhas. Sand fez uma figura de trevo da sorte acima de sua cabeça. - Você acha que é um duende?

— Por favor, a marmota não, a marmota não... - repetia Bunny, torcendo para que aquele que estava dizendo não fosse escolhido.

Porém, ao contrário do que todos esperavam o Homem da Lua não escolheu ninguém. Dentro do cristal que usava para conversar com as lendas mais conhecidas do mundo, todos os presentes viram formas desconhecidas... Até que a imagem ficou clara. North conhecia aquela história. Já era vivente na época de tal tragédia. Seis silhuetas. Seis jovens que lutaram uma guerra contra seus próprios pesadelos num passado distante e que morreram como heróis e não foram reconhecidos: A Princesa Destemida; A Última Rainha das Neves; O Sol da Esperança; A Lenda; O Coração de Rubi e O Cavaleiro da Justiça. Jovens de diferentes épocas e de diferentes nacionalidades, jovens que deram muito trabalho aos Guardiões para lutarem em um só propósito.

Coelhão encarou Tooth por longos minutos, assim como os outros amigos. Aquilo havia acontecido há muito tempo atrás... Porque o Homem da Lua estava mostrando aquela história novamente?

O brilho se intensificou e mostrou jovens muito parecidos com as figuras antepassadas, mas presentes na atualidade em que viviam atualmente. Foi então que North enfim compreendeu.

— A história... vai se repetir. – ele concluiu encarando profundamente cada um de seus amigos de longa data. Sandman foi o primeiro a se manifestar em sinais. – Sim meu amigo. Uma nova Era das Trevas está se aproximando.

— Então a situação está pior do que eu pensava. – Coelhão comentou pensativo, sério. Até mesmo as fadinhas que não se aquietavam por nada haviam se calado. – Nós não temos muito tempo North.

— Não. – Papai Noel confirma enquanto observa a Lua fazer seu brilho desaparecer e o cristal voltava para seu compartimento secreto. – Precisamos encontrá-los antes que Breu o faça. Reuni-los. Tentar prepará-los... Dizer alguma coisa para justificar o que vai acontecer daqui pra frente.

— E torcer para que o destino não faça o mesmo com eles. – a agitada Fada do Dente complementou, tensa com tal comentário.

Todos assentiram e se despediram em silêncio. Apressados. Dali pra frente o relógio começaria a correr e os Guardiões precisariam correr contra o tempo.

“As marcas que os seres humanos deixam são, com frequência, cicatrizes.”


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Notas finais do capítulo

Nos vemos em breve.



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