As Duas Versões de Você escrita por RakBlack


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!!!!!
Com mais um capítulo, que quase que não sai kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Não vou enrolar, só postar e me esconder nas colinas, pq a Lunie vai me matar quando perceber como eu terminei o capítulo kkkkk

Boa leitura ^^



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Mu Ziyang chegou ao dormitório e jogou as malas e casaco em qualquer lugar antes de se acomodar, confortável, sobre sua cama. Imaginava que ficaria sozinho no apartamento espaçoso que dividia com YueYue e Ling Chao, e estava planejando pedir alguma comida, tomar um banho demorado e depois relaxar com uma taça de vinho.

Relaxar. Ali estava uma palavra que não fazia muito parte de seu vocabulário nos últimos dias. O passeio com Lunie havia gerado rumores demais, comentários demais, e ele estava cansado de repetir que não havia nada romântico em seu relacionamento com a trainee. Mas quem o ouvia?

Os fãs podiam ser bem problemáticos quando queriam.

Se eles soubessem...

Ele riu de leve, se livrando da camisa que usava, sem pressa, pensando em como aqueles que achavam que o conheciam tão bem, não conseguiam ter a menor percepção de sua sexualidade. E ele nem se considerava uma pessoa discreta sobre aquilo, sendo quase um estereótipo. Mas, aparentemente, seu segredo ainda permanecia apenas com a CEO, YueYue e Lunie.

Raquel também parecia saber, mas não comentava nada, então era apenas uma hipótese. E, bom... Ela parecia ter conhecimento de muita coisa, o que era assustador, às vezes.

Pensar em quem sabia sobre seu segredo o fez lembrar de Ling Chao. Não era como se não confiasse no mais novo para mantê-lo no escuro, apenas quis esperar ele ficar mais velho e com ideias mais bem formadas antes de dizer qualquer coisa. No final, protelou tanto que os sentimentos mudaram e Mu Ziyang acabou com medo de contar e Ling Chao ficar chateado por não ter sido informado antes.

O garoto era complicado quando queria.

— Yang-ge, já chegou? – Mu Ziyang tomou um susto tão grande que gritou e jogou a primeira coisa que tinha por perto no “intruso”. A sorte de Ling Chao foi que uma camisa não o machucaria nem se fosse jogada com força de verdade. – Nossa, quase uma semana sem me ver e é assim que me recebe?

— Você quase me matou do coração, peste! Tá fazendo o que aqui? Pensei que suas provas tinham começado.

Com a liberdade adquirida pelo tempo que se conheciam, o mais novo nem ligou para o olhar atravessado que recebeu quando se jogou na cama alheia. Os lençóis eram tão macios.

— Não... Eu só queria ficar um pouco longe esses dias. – ele não disse o motivo, mas Mu Ziyang sabia bem qual era. – Mas o Bowan-ge pediu pra eu vir hoje por causa do ensaio de amanhã. Vai vir um professor novo de canto, lembra? Então eu vim.

Ling Chao tinha os olhos fechados e parecia bem confortável com o rosto enterrado no travesseiro de Mu Ziyang. O mais velho, por sua vez, tinha os braços cruzados e a expressão de poucos amigos continuava em seu rosto. Se não gostasse tanto daquela criatura problemática deitada em sua cama, pegaria outro travesseiro e o sufocaria até ele admitir que tinha alguma coisa errada.

Ele nunca admitia.

— A gente vai ensaiar com o Sunrise amanhã, você sabe, né? – a alfinetada não era nem um pouco discreta ou com indiretas. Mu Ziyang preferia ser franco, por mais que não recebesse as respostas que queria. – Seria um bom momento pra você pedir desculpas pra Lunie.

— Eu não tenho porque pedir desculpas! Não fiz nada de errado. Ela que tá toda estranha desde que a gente gravou Mi Amor. – mesmo respondendo, era visível sua má vontade. – O vídeo não ficou maravilhoso, mas também não é como se estivesse horrível. – do mesmo jeito que tinha se jogado nos lençóis branquinhos e macios, Ling Chao decidiu levantar e sair dali. Sabia que, se ficasse, Mu Ziyang não pararia com o questionamento interminável.

— Ela não tá nem olhando na sua cara direito. Tenho certeza que você aprontou alguma. Ela é sua fã, então não teria motivos pra ela te tratar desse jeito.

Ling Chao suspirou, coçando os olhos e se afastando em direção à porta, enquanto pensava.

— Vai ver ela não gosta da versão verdadeira, só da que aparece na TV. – a resposta não pareceu suficiente, mas Mu Ziyang não teve tempo de continuar a perguntar, já que o outro tinha ido em direção ao próprio quarto e se trancado ali.

Mu Ziyang sabia o que tinha acontecido, claro. Lunie confiava nele para contar que, pela segunda vez, Ling Chao a havia magoado e parecia brincar com seus sentimentos. Mas, se nem admitir suas atitudes o mais novo o fazia, ele duvidava que pudesse tirar dele o motivo para elas.

Voltando para a ideia de tomar um banho e relaxar um pouco, caminhou para o banheiro e tentou não pensar mais sobre aqueles dois.

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— Ele ficou a semana toda na faculdade. Assim não tem como eu ser fria até ele vir me pedir desculpas. – Lunie reclamou, enquanto tomava café da manhã e via Letícia entretida com o celular. Raquel terminava de preparar as refeições da semana, que elas deixavam na geladeira e congelador, assim não se preocupavam de sempre cozinhar e também podiam saber quando deveriam fazer compras.

— Ele não vai te pedir desculpas. – a mais velha cantarolou, finalmente sentando para tomar café em paz. – Lunie, eu sei que é difícil aceitar, mas essa é a realidade. Não seja trouxa por causa do Ling Chao... Quer dizer, não seja trouxa demais por causa dele.

O baque de ser tratada com tanta indiferença realmente fez com que Lunie tomasse atitude. Não mandava mensagens para Ling Chao, não se comunicava com ele fora da empresa e, quando precisavam trabalhar juntos (o que evitava a todo custo), a comunicação não passava do essencial. E parecia estar indo bem, já que ele parecia desconfortável e, até mesmo, chateado com o tratamento que recebia.

Mas, ao contrário do que Lunie pensou que aconteceria – que era, basicamente, um pedido de desculpas, uma declaração e um beijo -, Ling Chao tinha apenas fugido dela.

Simples assim.

Em uma bela manhã apenas YueYue e Mu Ziyang haviam aparecido para ensaiar e, quando Letícia perguntou de Ling Chao, recebeu a informação de que ele estava em semana de provas na faculdade e ficaria longe por alguns dias.

Lunie ficou irritada. Como poderia ser fria com alguém que nem estava perto?

Como faria ele repensar o que tinha feito ela sentir?

A vida era injusta.

— Eu não sou trouxa, tá? Eu era, mas não sou mais, porque ele não merece. – ela empinou o nariz e jogou os cabelos para trás, para tentar mostrar que sentia mesmo o que dizia, o que não convenceu as amigas, que gargalharam. – Ei! Eu tô falando sério!

— Aham, a gente sabe. – Letícia tentava segurar o riso, se escondendo por trás do copo, onde tomava um suco.

— Você não é trouxa e eu não vou brigar com o YueYue essa semana. – a ironia de Raquel fez Lunie não esconder uma careta e Letícia quase se engasgar com o que bebia.

— Eu odeio vocês.

— Se for igual odeia o Ling Chao, a gente tá bem. – Letícia e Raquel fizeram um high-five e Lunie percebeu que não adiantaria tentar rebater.

Quando chegaram ao prédio da empresa, ficaram bem surpresa por verem YueYue tomando café da manhã na cozinha. Ele estava sozinho e lia um livro, que marcou com delicadeza quando as viu chegar.

— Bom dia. – ele sorriu de leve e parecia bem cansado. – Querem café? – ele apontou para a cafeteira no canto do balcão, mas recebeu uma resposta negativa das três.

— Cadê o Ziyang? – Lunie sentou em um dos banquinhos e viu Raquel tentar ler o título do livro sobre a mesa, tentando não chamar a atenção. Como vingança pessoal, a cutucou. – É só perguntar o nome do livro pra ele. Não é como se você fosse conseguir ler daqui sem seus óculos.

— Eu não quero saber. Eu só tava vendo se ele usa marcador ou se é um monstro. – ela tentou desviar o assunto e saiu da cozinha com uma expressão nada amistosa. YueYue riu de leve e Lunie o acompanhou.

— Eu cheguei de viagem e vim direto pra cá, nem passei no dormitório, então não sei que horas ele vem. – ele respondeu, vendo Lunie concordar e Letícia encostar a cabeça no ombro da amiga. – Nem o Lin ou o Taoo chegaram também... Eu quase abri a empresa hoje.

Apesar de seus receios pelo primeiro comportamento de YueYue com a amiga, Lunie e Letícia tinham um bom relacionamento com ele. Não era como se fossem amigos ou confidentes, mas Raquel sabia se defender de qualquer que fossem as brincadeiras ou alfinetadas que o mais velho dava. E Lunie também sabia que a amiga não era exatamente uma santa. A implicância mútua e as provocações deixavam o ambiente até mais leve.

Lunie suspirou, já que esperava que Mu Ziyang estivesse ali para conversarem um pouco antes dos ensaios começarem e acabou falando isso alto, ganhando um sorriso de canto de YueYue.

— O povo já acha que vocês são um casal. Se te ouvirem falando assim, então...

A linha de raciocínio dele foi quebrada com a chegada de Mu Ziyang e Ling Chao na cozinha.

— Falando como? – a pergunta curiosa partiu de Ling Chao, que sentou ao lado de YueYue e se deixou ser abraçado.

Lunie nem se deu o trabalho de ficar ali para escutar a resposta, preferindo sair no ambiente e deixar Ling Chao falando sozinho. Letícia, por outro lado, não pareceu entender as entrelinhas e disse, enquanto via a líder sair, tão intempestivamente.

— Como se fosse uma namorada dele, oras...

Mas Lunie não estava mais na cozinha para retrucar ou repreender a amiga.

Nem para ver as expressões de Ling Chao e Mu Ziyang.

Talvez as coisas teriam feito sentido se ela tivesse ficado.

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YueYue queria estar dormindo. Tinha viajado para a Inglaterra naquele final de semana para fotografar para uma marca de relógios, e não tivera tempo para descanso. Normalmente Mu Ziyang era o cotado para aquele tipo de trabalho, mas o chamaram por causa da tatuagem que ele tinha do LeBron James no braço, o que daria mais destaque ao relógio esportivo.

Chatice pura, em sua opinião.

E a parte pior foi receber um email pedindo que ele não faltasse ao ensaio daquela segunda-feira, pois precisava conhecer o novo professor de canto. Bowan tinha dito que poderia faltar à aula de dança e chegar apenas na parte da tarde, mas sabia que não teria uma alma viva que poderia acordá-lo se fosse para o dormitório, então decidiu ir direto para a empresa, onde tomou um banho rápido e colocou uma roupa confortável que mantinha por lá (suas malas tinham sido levadas para a segurança de seu quarto pelo motorista).

A aula de dança começou com um aquecimento bem intenso, o que o fez se perguntar se não deveria apenas ir beber água e não voltar mais. Mas relevou e passou a prestar atenção às instruções de Jiho, principalmente quando ela disse que passaria uma nova rotina de passos, para que todos tivessem um maior domínio sobre dança no geral. Ela sabia bem que apenas Letícia e Lunie tinham uma bagagem sólida como dancer, e queria que os outros pudessem demonstrar habilidades semelhantes.

— Ok, agora eu preciso que vocês troquem de lugar, mas dançando. Acompanhem o ritmo, sintam a batida e troquem de posição com quem está na sua diagonal. – a professora exemplificou, tomando o lugar de Lin, o assustando e fazendo todo mundo rir. – Mas não pulem pro lado igual ele. – ela também entrou na brincadeira e todos conseguiram acompanhar o que ela dizia. – Bom... Agora eu quero que façam isso de novo, mas quem estiver na frente não deve olhar para trás. A pessoa que estiver atrás deve observar o movimento do colega antes e trocar de lugar pelo lado contrário do que o amigo está vindo. Cinco, seis, sete, oito...

YueYue nem teve tempo de se mexer quando viu, ao seu lado, Taoo e Raquel se trombarem com força e ela ir ao chão diretamente com as costas. Ela fez uma careta e fechou os olhos. Não era a primeira vez que ela caía em alguma aula, já que era visivelmente estabanada até andando, então YueYue imaginou que aquilo era apenas cena e não segurou a risada.

— Não consegue nem ficar em pé e quer dançar... – a provocação recebeu um olhar raivoso como resposta, e logo ela levantou, o encarando com a pose irritada de sempre.

Com certeza estava bem.

— Meu Deus, Raquel! Toma cuidado! Você tá legal? Tá doendo? – Lunie se desesperou e logo recebia um sorriso leve da amiga.

— Relaxa, eu tô inteira. Foi só uma distração, né, Taoo? – o menino a olhava assustado, depois de pedir desculpas duas vezes pela falta de atenção. – Pensa que podia ser pior. Se a gente estivesse na Vergueiro, eu estaria toda ralada por causa daquele chão. – e, ignorando as demais perguntas preocupadas da líder, apenas se voltou para a professora, perguntando se poderiam ir de novo.

Jiho não estava muito crente que o tombo não fora nada daquela vez. Raquel costumava rir abertamente quando tropeçava ou caía em algum ensaio, o que não tinha acontecido, mas se deixou convencer pelas palavras dela, acreditando que ninguém melhor que a trainee para saber sobre seu próprio corpo.

A aula continuou por mais duas horas.

— Professora, posso ir ao banheiro? – Raquel pediu, sabendo o quanto Jiho detestava que apenas saíssem de sala sem falar nada. YueYue a acompanhou com o olhar e ainda riu de leve ao lembrar da queda alheia. Daquela vez não recebeu nenhum olhar como resposta.

Curioso por ter sido ignorado, deixou que a aula corresse por mais alguns minutos antes de pedir para sair também. Usou a desculpa de que precisava encher a garrafa d’água e logo respirava o ar mais gelado do lado de fora.

YueYue ignorou o caminho até a cozinha e andou devagar até o corredor onde ficavam os banheiros. Imaginava que Raquel estivesse enrolando, mexendo no celular ou algo do tipo, mas se surpreendeu ao vê-la sentada no chão, encolhida, com o rosto escondido pelos braços.

— Fugindo? Não me admira... Se eu não tivesse o mínimo de coordenação motora igual você, também ia querer fugir das aulas. – sua voz soava mais divertida do que provocativa, mas ele esperava que fizesse o mesmo efeito de zombaria. O que ele não esperava era que, ao levantar a cabeça para responder, Raquel estivesse com o rosto vermelho e banhado de lágrimas.

— Eu sei, ok? Eu sei que você me acha uma trainee medíocre e que eu devia ir embora. Só, por favor, me deixa em paz... – a voz dela estava embargada.

Ele se sentiu em choque, sem saber o que deveria (ou se deveria) dizer diante de uma frase tão carregada de tristeza e... Dor?

Seu tempo imóvel foi o suficiente para que Raquel se levantasse, desajeitada, e se trancasse no banheiro, fugindo de seu olhar. Foi aí que YueYue percebeu que a queda tinha sido mais feia do que ela havia demonstrado, e que, para fugir de sua brincadeira e risada, ela apenas tinha continuado dançando. Por duas malditas horas.

Ele se lembrava de Lunie dizendo que Raquel era orgulhosa, mas não imaginava que ela poderia ir tão longe para provar que estava certa.

Ou melhor, para provar que ele estava errado sobre ela.

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Lunie saiu da aula de dança um pouco avoada, já que tinha muita coisa para lembrar. Estava preocupada também. Raquel tinha saído pouco antes de a aula ser encerrada e não tinha voltado, assim como YueYue. Temia que os dois tivessem brigado feio, e também não tinha engolido muito aquela história de que a amiga estava bem depois do tombo.

Para piorar sua lista de preocupações, Ling Chao fizera questão de sentar ao seu lado quando foram almoçar, e nem tivera como trocar de lugar, já que os outros estavam ocupados. Também não seria infantil de sair dali apenas por isso. Se ele queria ser ignorado mais de perto, que sentasse ao seu lado então. Não era como se fosse puxar assunto.

Focou sua atenção unicamente em sua comida durante aquele tempo, ignorando as amenidades que Letícia conversava com Lin e Taoo. Quando estivessem no dormitório, faria uma cena pela amiga sempre trocá-la pela dupla de trainees, gravando e planejando coisas que nem sempre a incluíam. Nem Mu Ziyang estava por perto para distraí-la naquele momento, o que a fez se perguntar se a vida estava conspirando contra ela.

Dramática?

Com certeza. Mas ninguém poderia ler seus pensamentos ou julgá-la, então estava tudo certo.

Quando se deu por cansada de apenas dar atenção ao celular, perguntou, ainda sem levantar a cabeça.

— Onde tá a Raquel, hein?

— A JieJie tá ali. – a voz que lhe respondeu foi a de Ling Chao, o que fez Lunie perceber que restavam apenas os dois na mesa. Letícia, definitivamente, iria apanhar mais tarde. Mesmo querendo ignorá-lo, olhou para onde ele apontava e viu a amiga, encolhida no sofá. Estranhou o fato dela estar quieta, e se levantou prontamente para saber se estava tudo bem, mas foi impedida pela mão de Ling Chao em seu ombro. – Espera. Olha... – ele apontou para o lado e Lunie viu YueYue surgir da escada e ir sentar ao lado de Raquel. Ele a tocou no ombro, chamando sua atenção, e estendeu uma sacolinha branca para ela, que o olhou em dúvida.

De onde estava, Lunie não conseguia ouvir o que diziam, ainda mais porque pareciam compartilhar um segredo, de tão baixo que falavam.

— Mas o que... – ela começou a perguntar quando Raquel virou o conteúdo da sacola no espaço que havia entre ela e YueYue e ela conseguiu ver o que parecia chocolate e uma caixinha de remédio.

Lunie e Ling Chao praticamente não respiravam, com medo de serem percebidos e estragar o que quer que estivesse acontecendo ali. Eles viram YueYue abrir a caixinha e estender algo para Raquel.

— Nossa, é um adesivo anestésico. A JieJie deve ter se machucado feio quando caiu. – o sussurro que não deveria ter efeito algum sobre seu corpo, fez Lunie se arrepiar de leve. Ela fez menção de ir até a amiga para uma possível bronca (e para sair de perto de Ling Chao), mas a cena seguinte a fez desistir, já que era nada mais, nada menos do que YueYue auxiliando Raquel a colar o adesivo nas costas machucadas. Ela podia ver o rosto da amiga corando com o toque gentil, e queria gritar que ela tinha muita sorte, por mais que sempre afirmasse o contrário. – Eles ficam bem juntos.

O comentário fez Lunie voltar à realidade e, por um instante, ela ignorou que não deveria estar falando com Ling Chao. Estava exultante pela amiga e precisava comentar sobre aquilo.

Ela virou o rosto e sorriu, depois de ter certeza que Raquel e YueYue não fariam mais nenhum movimento que não fosse conversar.

— Sim... Eu espero que eles se acertem. Ela merece ser feliz, sabe.

Ling Chao abriu a boca para falar algo e pareceu desistir, tirando a mão que ainda mantinha sobre o ombro de Lunie e abaixando-a, assim como fez com o olhar.

Quando Lunie pensou que ele não diria mais nada, ele soltou a frase que a deixou atordoada.

— Você também. Espero que Mu Ziyang consiga te fazer tão bem quanto você merece.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não? Me deixem saber ^^
Sim!! Ling Chao está com ciúmes!!!! kkkkkkkk Quem esperava por isso, levanta a mão!
E agora? O que será que vai rolar? Será que eles vão conseguir se resolver?
Fiquem de olho nos próximos capítulos ^^
Bjs



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