Isolated escrita por Fanfictioner


Capítulo 11
Dois pés esquerdos


Notas iniciais do capítulo

Voltei cedoooooooo!
Primeiro: Eu não tenho palavras para agradecer todo o carinho e a atenção de vocês com a fic. É simplesmente incrível receber esse retorno cheio de carinho de vocês!
Segundo: a ead da facul essa semana foi okay, e imaginei que vocês poderiam querer um carinho a mais com essa postagem adiantada, eim? *-*
Terceiro: Nossa fic está começando a se encaminhar para o fim (ela vai ter 13 capítulos e o epílogo), então já está mais do que na hora de começarmos a ver um pouco mais de Jily por aqui, não é?
Espero que gostem!



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DIA 11 DE 15

Na noite anterior James e Lily se recolheram cedo, sem alongar muito mais assuntos. Houve um ou outro comentário sobre os marotos, e Lily perguntou se ele sabia algo sobre Marlene ou Alice, porque tinha certeza que James tinha dado um jeito de falar com seus amigos.

— Uhm, não... mas vou perguntar para o Almofadinhas quando falar com ele de novo. – e sorriu sem muito humor antes de se deitar. – Boa noite, Lily.

— Boa noite, James. Durma bem. – ela falava manso, e isso fazia James sentir que machucava mais ainda.

A manhã de terça-feira passou muito rápido, e James sentia-se curado, embora Madame Pomfrey insistisse que ele devia continuar em isolamento até que sua varíola não fosse mais transmissível. Ele e Lily estudaram em silêncio, e sentia o peso de algo implícito que impedia eles de conversarem normalmente as amenidades e bobagens cotidianas. Claro que James sabia o que era esse peso implícito, e cada dia mais ficava indócil para colocar todos os “pingos nos is” e resolver o precisava com Lily Evans.

Era patético como James, que não era lá conhecido por sua modéstia, parecia impotente e constrangido de colocar Lily contra a parede e decidir o que fariam, o que eram, se deviam esquecer aquele episódio. Toda vez que se deitava para dormir, milhões de possíveis diálogos fervilhavam em sua mente.

Precisamos conversar, Lily... uhm, sei que você se lembra... não seu idiota! Você não sabe se ela se lembra de bosta nenhuma! Uhm... você lembra o que aconteceu naquela noite em que, ahm... você alucinou? Porque... ahm, nós meio que precisamos conver... você já disse isso, imbecil! Então, Lily... sabe aquele dia que você alucinou, uhm, bem... aconteceram algumas coisas, você se lembra? Ah, meu Merlin! Ela vai me olhar como se eu fosse um abusador!”

A tarde passou com pensamentos deste tipo vindo em loop na cabeça de James, e ele achou que teria um colapso nervoso e começaria a gritar se não falasse com alguém sobre isso. Ficou brincando com seu pomo de ouro durante algum tempo, evitando se concentrar demais em qualquer coisa para impedir que seu cérebro pifasse de vez.

Perto das 17h, quando Lily se retirou para um banho quente, fazendo algum comentário que James não absorveu, ele pegou seu espelhinho de dupla face dentro da mochila e chamou por Sirius.

—O que foi, Pontas? Eu meio que estou ocupado ganhando do Aluado, aqui! – resmungou, parecendo concentrado em outra coisa.

— Mentira! Bispo na f5! Eu que estou ganhando, a propósito, como vai, Pontas? – Remo desviou o olhar do tabuleiro de xadrez e acenou para James através do espelho.

— Uhm... tudo bem. Eu preciso de ajuda. – Sirius e Remo continuavam interessados demais em seu jogo. – Uhm... agora! Eu preciso de ajuda agora!

Sirius se espreguiçou e bocejou amplamente antes de parar de jogar e dedicar sua atenção única e exclusivamente a James, que passava as mãos arrepiando o cabelo.

— O que houve agora, veado?

— Estou com problemas. Com a Lily. – parecia meio encabulado.

— Ela voltou? Como ela está? – Remo quis saber, genuinamente preocupado com a amiga

— Melhorando, já está bem melhor mesmo. – sorriu sem humor, demorando um tempo para colocar para fora o que realmente pensava. – Ainda não conversamos sobre... uhm, aquilo. – diminuiu o tom de voz, com receio de que Lily pudesse ouvi-lo.

— Bem, acho normal. Ela voltou tem o que... três dias?

— Dois.  Mas não é esse o ponto, Aluado! – despenteou o cabelo uma outra vez, o olhar meio exagerado.

— Então qual o ponto? – Sirius não estava com um mínimo de paciência para a necessidade de atenção de James naquele momento.

— O ponto, Almofadinhas, é que ela está o tempo todo comigo! Lily nunca foi afetiva comigo, nunca! Ou vocês esqueceram de como o simples fato de eu respirar sempre fez Lily revirar os olhos?

— Eu nunca vou esquecer que você não entender mulheres, Pontas. – a risada de Sirius era rouca e parecia um latido. – E qual o problema de ela estar sendo afetuosa? Você não queria isso?

— Queria! De uma maneira natural, comigo sabendo exatamente em que pé estamos! E não com ela se deitando no meu colo em um dia, trocando meia dúzia de palavras no outro e eu sem saber se serei azarado por pegar na mão dela! – e alguns palavrões escaparam de sua boca.

— Mas você está ansioso e com a boca suja, eim? – Aluado resmungou, meio surpreso.

— Certo, vamos aos fatos. Lily sempre teve um desgosto intenso por você, não que você genuinamente fosse algo muito agradável...

— Algo?! – exasperou, indignado. Remo pediu silêncio com um gesto.

— Não me interrompa. Então, você nunca foi muito, ahm... acessível. Quer dizer, acessível você é, até demais, porque não deixava Lily em paz! Claro, agora você a deixa... Mas eu digo de um jeito emocional, você não é acessível de um jeito emocional, Pontas. – James parecia cada segundo mais confuso, deixando Remo meio constrangido por não se explicar, e embolado com as palavras.

— Ele quer dizer que você era um babaca cafajeste e arrogante, Pontas. – Sirius resumiu, vendo a expressão de James se contrair em desagrado.

— Eu não...

— Era sim! Era sim, e admita! Você gostava de se exibir com aquele pomo que roubou, principalmente quando a Evans passava... você achava o quê? Que ela ia se derreter pela sua rapidez em agarrar um bolinha voadora? – James corou em constrangimento. Sirius podia ser brincalhão e presunçoso, mas sabia dar broncas genuínas de irmão mais velho. – Se eu fosse Lily, já teria te azarado por me encher a paciência!

Remo e James riram. Era bem o tipo de coisa que Sirius diria e, mais ainda, o tipo de coisa que Lily faria!

— Ela ameaçou algumas vezes... – James riu, atrapalhando o cabelo outra vez. Remo já tinha perdido as contas de quantas vezes isso acontecera nessa conversa.

— Bom, o meu ponto é que, você era um babaca arrogante, e não bastava dizer que gostava de Lily se você era a personificação de tudo que ela detestava: abuso de poder, exibicionismo e uma predileção por quebrar as regras. – Sirius continuou, tentando parecer ser sábio e maduro.

— Pera, eu me perdi... esse sou eu ou você? – debochou, fazendo Remo rir.

— Shiu! Estamos falando de você, cara... Enfim, por algum milagre universal, você baixou sua bola, e seu enorme ego agora até consegue se carregado por sua vassoura de quadribol, o que é um feito e tanto. Talvez, agora, você não dê mais náuses em Lily, meu caro Pontas, e, se eu fosse ela, eu ficaria muito confuso. Afinal, para gostar de você precisa, no mínimo, uma pequena deficiência cognitiva, não é?

James riu, sentindo que havia alguma verdade nas palavras de Sirius. Ele ponderou sobre o que ouvira durante alguns instante e, então, continuou a conversa.

— Então eu devo, simplesmente, esperar que ela se decida e não tocar no assunto?

— Você deve é conseguir um cérebro novo, seu imbecil! Estamos dizendo, Lily está confusa sobre o que sente em relação a você, Pontas! –retrucou Remo, entre risonho e impaciente. – Precisa estar presente e mostrar, nas suas condutas, que não é o James que pendurou Snape de cabeça para baixo no 5º ano, entendeu? Lily não sabe com qual James está convivendo, e precisa se sentir segura no fato de que você não é um babaca!

— Ou pelo menos um completo babaca, um pouco ele sempre será, Aluado. – Sirius remendou.

James parecia tomar notas mentais sobre a parte séria da situação, ignorando as implicações dos amigos.

— E tente ficar calmo, se ela estiver interessada, vai conversar com você. – Remo sorriu por fim.

— Certo. Obrigado. Rabicho está ok? Ah, e Lily perguntou por Marlene e Alice...

— Rabicho está bem, está estudando herbologia com Frank, lá embaixo. Alice deve estar com eles. Ela e Marlene parecem ok, não é, Aluado?

— É, elas parecem ok. Eu vou checar com a Marlene e dar notícias da Lily, qualquer coisa eu aviso. – James assentiu. – Vamos terminar de jogar aqui, Pontas. Boa sorte com Lily, e diga que deixei um oi!

Mas Lily não parecia muito suscetível a conversas naquele dia, e James acabou por não transmitir nem as notícias de Alice e Marlene, nem o Oi de Remo, ficando por aquilo mesmo. Ela jantou e se recolheu cedo, fechando o dossel de sua cama, mas James pode ouvir alguns soluços baixos dela perto da meia noite, quando se deitou.

Havia um amargor nos pensamentos dele sobre Lily, mas tentou ignorar o máximo que pode para adormecer logo. Quem sabe no outro dia eles estivessem um pouco melhor e pudessem conversar bem.

DIA 12 DE 15

E foi exatamente o que aconteceu.

James acordou cedo e tentou dedicar algum tempo de sua manhã aos exercícios que costumava fazer para preparar-se para os treinos de quadribol, apenas para não perder o hábito e a forma física, já que claramente adoecer tinha tirado dele sua rotina de treinos.

Perto das oito, Lily levantou e, enrolada num roupão de inverno, foi logo observar o que James aprontava, ainda sonolenta.

— O treino da grifinória é pesado assim?! – perguntou após um tempo.

— Cuecas de Merlin! Que susto! – ele murmurou, deixando-se cair sobre o tapete após perder o ritmo de suas flexões, sentindo o coração bater violentamente pela repentina aparição de Lily.

Lily riu brevemente, bebendo um gole de seu suco de abóbora matinal.

— Susto devidamente devolvido, Potter! Vamos tomar café?

Estranhando todo aquele bom humor, James lembrou-se da voz de Remo em sua cabeça, sugerindo-o que mostrasse à Lily que não era um completo babaca, levantando-se em seguida para acompanhar Lily no café da manhã.

— Eu estava pensando, você é muito bom em transfiguração, não é? – James meneou a cabeça, num gesto modesto de dizer sim. – Bom, poderia tentar me explicar transfiguração de elementos complexos, porque eu não estou nada preparada para as avaliações práticas.

— Ahm... claro. Podemos praticar sim, não estou fazendo mais nada mesmo. – deu de ombros.

Durante a manhã, revisaram a matéria, fazendo anotações sobre a teoria que estava nos livros que McGonagall recomendara que lessem. Lily ocasionalmente perguntava algo, que James respondia de prontidão, e a manhã passou rápida e em um clima ameno.

Madame Pomfrey apareceu perto do meio dia, muito mais atrasada do que o normal. Com ela, flutuavam, ao invés de uma, três bandejas metálicas prateadas, deixando James e Lily confusos: uma com as poções e equipamentos médicos, e duas com os almoços dos dois alunos. Por que, naquele dia, não tinha vindo os elfos, como sempre?

As bandejas estavam abarrotadas, não apenas de comidas, mas de caixinhas de presentes, dois vasinhos de flores e inúmeros pacotes de varinhas de alcaçuz.

— Potter, senhorita Evans. – ela cumprimentou com uma expressão amigável. Verificou Lily apenas para cumprir protocolo, pois a menina estava bem, e entregou-lhe as poções recomendadas. – Parece que os senhores são muito queridos entre seus amigos, eim?

— Isso é para a gente? – perguntou Lily admirada.

— Mas é óbvio! Black e Lupin invadiram minha enfermaria ontem de noite com os braços cheios de doces e me fizeram garantir que vocês receberiam. Disseram que era uma espécie de “cartão de melhoras” mais gostoso. Seus amigos assinaram bilhetes, senhor Potter. E as flores são de suas enfermeiras do St. Mungus, senhorita Evans!

Madame Pomfrey esperou alguns minutos, na expectativa de que dissessem algo, mas isso não aconteceu, e então ela só se despediu e saiu, deixando James e Lily abismados e com suas pilhas de doces e presentes.

O almoço parecia uma entrada, e os doces o prato principal, pois tanto James quanto Lily comeram pouco do assado com molho e purê que consistia na comida, e deram total atenção aos sapos de chocolate e todos os demais doces que tinham ganho.

— Feijõezinhos! – comentou Lily rasgando a caixa e pegando alguns, estendendo-a para James. – Eca! Sabão!

James riu. Seus presentes consistiam em delícias gasosas, varinhas de alcaçuz e tortinhas de doce de abóbora. Havia bilhetes de melhoras de todos os marotos, além de cartinhas de Alice (assinando por ela e Frank), Marlene e Dorcas. Dumblendor também lhe deixara um bilhete, assim como McGonagal, e James sorriu com a ideia de que seus professores tinham tido esse cuidado e atenção.

— Dumblendor me escreveu! – o choque de Lily não poderia ser mais evidente, e James riu ao notar isso. – Nunca imaginei que ele sequer se lembrasse de mim!

Durante algum tempo eles esparramaram-se em frente a lareira, dividindo pacotes e pacotes de doces que seus amigos tinham tido a sensibilidade de enviar. Contaram algumas piadas, James especialmente, e conversaram temas aleatórios em uma troca gostosa de experiências. Lily deitara-se de barriga para cima, deixando os cabelos esparramarem-se pelo tapete, e quando ria, contorcia-se inteira, chegando a segurar a barriga.

A espontaneidade dela fazer James desejar enchê-la de beijos e carinhos, num impulso que chegava a esquentá-lo. Era um clima tão agradável que chegavam a esquecer que estavam isolados por estarem doentes.

Perto do fim da tarde, quando já escurecia, voltaram a atenção à prática de feitiços de transfiguração e, com algum esforço de Lily e o empenho de James em explicá-la, após quase meia hora Lily tinha dominado a habilidade necessária ao feitiço e estava brincando de transfigurar objetos complexos pela sala, arrancando risos de James com as transmutações que fazia.

Ele poderia facilmente se acostumar com a onipresença de Lily e, quando pensava em sua alta, no final de semana, ficava meio desapontado ao pensar que não seria da mesma maneira quando tudo voltasse ao cotidiano. Cheio desses péssimos pensamentos, jantou quase quieto, ocasionalmente respondendo uma ou outra fala de Lily. Estava jogado no sofá, monótono, enquanto Lily praticava alguns feitiços.

— Certo, que cara é essa? Nem parece que comeu doce a tarde inteira! – Lily comentou, tentando parecer emburrada, em certo momento, fazendo-o rir.

— Ah, não é nada... só pensava numas coisas. E estou meio cansado de estudar, na real.

— Eu também... queria fazer algo legal, sabe? Tipo... jogar snap explosivo, ou fofocar sobre Narcisa Black com Marlene e Alice, ou... ou dançar! Nossa, dançar seria bom demais!

James gostava do astral de Lily, de como ela gostava de se divertir sem se importar muito com o que pensassem.

— Você quer dançar?

— Precisaria ter uma música, né? Não vou dançar sem música... – fez uma careta de desdém.

— Sabe transfigurar objetos complexos. Transfigure uma vitrola e pode ter música... eu até danço com você se conseguir! – provocou James quando ela pareceu insegura.

— Eca! Essa eu passo! – riu, concentrando-se para executar o feitiço.

E Lily conseguiu. No lugar da escrivaninha de James havia uma elegante vitrola preta, e Lily deu gritinhos de excitação ao ver que conseguira executar o feitiço corretamente. James sorriu orgulhoso dela.

— Parabéns! Parabéns, ruiva! -  levantou-se de sua preguiça modorrenta, deitado no sofá, e foi admirar a transfiguração da amiga. – Pode testar, acho que está perfeito!

Realmente estava. A vitrola funcionava tão bem quanto qualquer outra que Lily tivesse visto em qualquer loja trouxa com seus pais, e soava uma música limpa e mais clara do que já tivera experimentado em qualquer outro aparelho. Lily conjurou um disco de músicas de jazz, em um ritmo bem dançante, e em toda sua felicidade saiu pululando pela sala, rodopiando e se sacudindo de um lado para o outro.

James ria, achando graça da leveza de Lily, e se balançava um pouco, soltando braços e quadris.

Aquilo continuou, e durante algum tempo cada um estava dançando em seu canto, até que Lily decidiu que queria companhia para dançar e arrastou James de um lado para o outro, tentando sacudí-lo em uma dança.

— Não... não sei dançar, ruiva! Tenho muitas habilidades, mas não dançar! – resmungou. James não sabia mesmo dançar, o que fazia tudo ser ainda mais divertido.

Lily estava engajada no objetivo de dançarem juntos, apesar do completo desastre que James se mostrava naquilo. A situação toda era cômica, e depois de algum tempo os dois apenas riam das tentativas frustradas.

— Desiste, ruiva! Tenho dois pés esquerdos! – disse James depois de algum tempo, risonho.

— Não é difícil, olhe. – e começou a conduzí-lo no que fazer. – Primeiro segure uma de minhas mãos, depois giramos os pés para dentro e para fora, em sentidos opostos – ali James já estava completamente perdido. – e depois seguimos daqui. E quando eu girar para perto de você, você me segura...

E com aquela confusão de mãos e pernas e troncos que era James tentando aprender a dançar, Lily de repente estava muito, muito perto. Perto o suficiente para que a respiração dele fosse sentida em seu rosto, e para que James pudesse contar as sardas perto do nariz de Lily. Ela sentiu seu coração acelerado e tentou respirar fundo, o jazz ainda tocando suave no fundo.

— Entendeu? – murmurou baixinho, de modo que James a ouviu apenas porque estavam muito perto.

— Entendi. – respondeu ele, despudoradamente encarando a boca de Lily.

Novamente aquela sensação de que o momento estava suspenso no ar. Uma mão de James suando ao segurar uma das mãos de Lily, a outra firmemente apoiada na cintura dela. Lily estava na ponta dos pés, ele sentia, e ainda assim era mais baixa. O cabelo ruivo se desprendendo do coque muito jeitoso que Lily tinha feito durante a tarde e começava a cair em cachos pelas laterais de sua cabeça, deixando James com vontade de soltar o cabelo dela todo e passear com seus dedos por aquele emaranhado cor de cobre.

Então, muito suavemente, voltando a encarar Lily nos olhos, James pode vê-la trocando o olhar, de seus olhos para os lábios, e então para as íris novamente e, finalmente, fechando os olhos, Lily o beijou novamente.


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Notas finais do capítulo

*corações Jily explodem nesse momento* JILY ACONTECEU!!! Mereço ou não todo o amor e carinho de vocês nos comentários? *-*
Vocês também amam esses dois juntos? Porque eu não aguentoooo!! Apostas no que vai rolar por aí? Espero vocês nos comentários, xuxus! Beijinhos!