Amo te odiar escrita por Anne Claksa


Capítulo 11
Uma tarde de estudos


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Demorei um pouquinho, mas aqui está, mais um capítulo de Amo te Odia.
Boa leitura!



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— Malu, você gostaria de ir na minha casa para fazer o trabalho? — Perguntou Fernanda.

— Claro que sim, Fernanda. Mas primeiro tenho que perguntar para a minha mãe. — Respondeu Malu.

— Eu ligo para a sua casa e a minha mãe conversa com a sua.

— Tudo bem, eu já vou falar com ela quando vier me buscar. Vou torcer para a minha mãe deixar e esperar a sua ligar.

— Também vou torcer.

Malu nunca poderia imaginar que isso aconteceria, alguém a chamando para estudar em sua casa. Só aconteceu quando ela ia à casa de Mariana e só na dela, por mais que as outras meninas fossem suas amigas, elas nunca convidavam Malu para as suas casas. Quando Fernanda a convidou para ir até a sua casa, ela se sentiu surpresa.

As aulas terminaram, assim que entrou no carro, Malu falou para a mãe:

— Mãe, tem um trabalho em grupo de português e eu estou fazendo com a Cecília, Fernanda e Melissa. — Disse Malu.

— Isso é ótimo, Malu. Significa que está fazendo novas amizades. — Disse Ângela.

— É. Então, a Fernanda me chamou para fazer o trabalho na casa dela, no sábado. Queria saber se a senhora deixa eu ir?

— Ir à casa dessa Fernanda?

— É. A mãe dela vai te ligar, para conversar.

— Não sei, Maria Luíza, ir à casa de uma pessoa que nós não conhecemos, que não temos uma maior intimidade. Eu não conheço essa Fernanda e muito menos a mãe dela, vai que ela não goste de ter uma garota estranha na casa dela. A Cecília e a Melissa, ela já conhece e você ainda não. Queria que você fizesse novas amizades, mas ir à casa da outra, acho precipitado demais.

— A Fernanda também vai falar com a mãe e ela vai te ligar. Não tem perigo, mãe é só um trabalho. Lembra de quando você me levava na casa da Mariana?

— Sim, lembro. Mas como eu te disse, a Mariana eu conheço, já a Fernanda não.

— Então a senhora não vai deixar eu ir? — Perguntou Malu com a voz um pouco decepcionada.

— Talvez. Vamos ver o que a mãe dessa Fernanda tem a dizer e te falo se decidir se eu deixo ou não.

Malu deu um leve sorriso, por dentro sentia a esperança de sua mãe deixar aumentava.

Quando chegaram em casa, o telefone tocou. Ângela o atendeu, era a mãe de Fernanda. Malu ficou na espreita ouvindo conversa, sua mãe fazia uma voz mais séria, dizia tudo que havia dito no carro, ela logo pensou “Pronto! Não vai deixar eu ir”. Ângela se despediu e desligou o telefone, Malu imediatamente correu para a cozinha.

— Maria Luíza. Venha aqui por favor. — Chamou Ângela.

Malu ficou receosa em ir, pois, sabia que quando a sua mãe lhe chamava pelo nome, é porque ia receber bronca. Quando chegou na sala, Ângela disse:

— Conversei com a mãe da Fernanda, eu expliquei para ela e também a ouvi. Depois de muita conversa, decidi deixar você ir à casa da Fernanda.

— Sério? — Perguntou Malu com felicidade aparente.

— Sim. Mas tem condições. Você vai para estudar, não é para ficar de conversinha, enrolação, é para estudar. Entendeu, Maria Luíza?

— Entendi, mãe.

— E outra, quero que você se comporte e seja educada. Não quero que a minha filha passe vergonha na casa de outras pessoas.

— Tudo bem, mãe.

— Vai ser nesse sábado à tarde. Uma hora eu te deixo na casa da Fernanda e às cinco horas, eu te busco. Estamos combinadas?

— Perfeitamente, mãe. Obrigada.

...

Oi, Malu! Tudo bem? — Digitou Fernanda.

Oi, Fernanda! Tudo bem. — Respondeu Malu. — Pesquisei alguns artigos para o nosso trabalho.

Ótimo, Malu. Você pode imprimir e levar no sábado.

— Tudo bem. A Cecília confirmou se vai?

— Sim, ela também já pesquisou um bom material. — Escreveu Fernanda. — A Melissa também vai no sábado.

— Ah! Bom tenho que ir, Fernanda. Amanhã nos falamos. Beijos.

— Tudo bem. Até amanhã. Beijos.

Assim que Malu saiu, Fernanda pensou que as atitudes de Melissa com ela, começaram a surtir efeito. E ela nem sabe do interesse em Marcelo. Sábado será um dia tenso, uma tarde que será muito mais do que de estudos.

...

A tarde de sábado chegou, Ângela deixou a filha na casa de Fernanda. As duas garotas se abraçaram empolgadas, a mãe de Malu cumprimentou Raissa, mãe de Fernanda, com um aceno.

— Obrigada por deixar a Maria Luíza vir à minha casa. — Disse Raissa. — Fica tranquila, cuidarei bem dela.

— Por nada. A Maria Luíza fala muito bem da Fernanda, ela é uma grande amiga da minha filha. — Disse Ângela. — Malu comporte-se, qualquer problema, me ligue. Venho te buscar às cinco. Bons estudos.

— Pode deixar, mãe. Até mais tarde. — Disse Malu.

Ângela se despediu mais uma vez, estava feliz por ver sua filha tão contente, para ela isso é o que importa, mas como toda mãe preocupada, ficará atenta ao celular, a espera de uma ligação de Malu.

...

Na casa de Fernanda, ela e Malu estavam conversando e organizando o material para começarem o trabalho, quando alguém bateu na porta. Era Cecília, que já chegou pedindo desculpas por se atrasar, Fernanda falou que não havia problema, elas ainda nem começaram.

— Fernanda, se precisar de algo, é só me chamar. — Disse Raissa.

— Tudo bem, mãe. E a Melissa? Ligou? Deu notícia? — Perguntou Fernanda, fazendo Malu rir disfarçadamente.

— Ainda não. Mas ela deve estar chegando. Não sei. Posso perguntar para a mãe dela.

— Acho que não será necessário, mãe. Se esqueceu que a Melissa sempre se atrasa para trabalhos em grupo? Logo, logo ela está estourando por aí.

Raissa respondeu que sim e saiu para deixarem as meninas fazerem o trabalho. As três meninas estavam concentradas, debatiam cada tópico e algumas vezes faziam brincadeiras e riam.

Melissa chegou muito atrasada e disse que perdeu a hora, porque estava jogando vídeo game com seu primo. Raissa aceitou a explicação e falou que as meninas estavam no quarto de Fernanda, a garota subiu correndo as escadas, já que falhou com as outras meninas por se atrasar. Ao chegar no quarto de Fernanda, Melissa fez uma pose e disse:

— Meninas! Cheguei!

Nessa hora, Malu fingiu que ia pegar um lápis que havia caído no chão, revirou os olhos e pensou “Exibida”. Melissa começou a explicar o seu atraso.

— Mil desculpas pelo atraso. Mas sabem o que aconteceu? Minha madrinha veio me visitar e meu priminho, que adora vídeo game, me chamou para jogar. Acabei perdendo a noção do tempo e me atrasei.

— Tudo bem, Melissa, entendemos os seus motivos. — Disse Fernanda. — Agora, vamos falar do trabalho? Trouxe o que eu pedi?

— Claro, mas eu achei só um artigo. O tema era muito difícil.

— Ok. A Cecília trouxe uns bons artigos. E a Malu trouxe uma ótima tabela com o aumento do estudo sobre a língua portuguesa no mundo.

— Oh! Maluzinha, não te vi aí. Oi!

— Oi, Melissa. — Disse Malu com um leve aceno.

— Bom, já que estamos todas aqui, vamos decidir como será a nossa apresentação? — Perguntou Cecília.

— Sim, Cecília. Eu estive pensando em começar. A Malu poderia vir em seguida, explicando aquela tabela. Cecília você pode complementar com uma explicação, usa aquela frase que está sublinhada. Melissa você vai finalizar com algo do artigo que você trouxe.

— Só? — Perguntou Melissa.

— É. Só, como a professora disse, dar uma pincelada no tema. Terá outros grupos para se apresentarem. — Respondeu Fernanda.

— Tentarei não ficar nervosa. Mas a tabela é bem grande, tem muitos dados, posso me atrapalhar, gaguejar e nossa apresentação não ser boa. Por isso, eu queria dividir a minha parte com a Melissa. Ela pode falar os outros dados. — Disse Malu.

— Nossa, estou surpresa, a gênio não quer maior responsabilidade na apresentação. — Ironizou Melissa.

— Não é isso, Melissa. Eu pensei que você poderia querer falar mais no trabalho, por isso ofereci uma parte da minha apresentação. Mas isso, se você quiser.

— Não. Obrigada, ficarei com a minha pequena parte mesmo.

Malu disse que estava tudo bem, Fernanda revirou os olhos com a ceninha de Melissa e Cecília não falou nada, mas percebeu a hostilidade de Melissa com Malu.

Raissa chamou as meninas para lanchar, as quatro desceram rapidamente, afinal poderiam relaxar um pouco dos estudos. Elas se deliciaram com empadinhas de frango e suco, entre uma empadinha e outra, as garotas conversam. Depois do lanche, Fernanda teve uma ideia.

— Mãe, eu posso ir na sorveteria? — Perguntou Fernanda.

— Pode, mas e as suas amigas? — Questionou a mãe.

— Elas vão comigo.

— Nós vamos naquela sorveteria, que você fala tanto? — Perguntou Malu.

— Isso. Aquela que tem o melhor sorvete do mundo. — Respondeu Fernanda.

— Podem. — Disse Raissa. — Mas não demorem. São três e meia e a mãe da Maria Luíza vem buscar ela as cinco.

— Pode deixar, mãe. Não vamos demorar, é para a Malu e a Cecília conhecerem.

Fernanda pegou algum dinheiro e saiu com as amigas. Chegando na soverteria, Cecília e Malu ficaram impressionadas com a quantidade de sabores de sorvetes. Fernanda pediu para as amigas escolherem os sabores que queriam.

— Você pagar sorvetes para nós? — Perguntou Cecília.

— Sim. São minhas amigas, estão visitando a minha casa. Tenho que tratar minhas convidadas bem. — Respondeu Fernanda.

— Ai, Fê! Você é um anjo. — Disse Melissa, abraçando Fernanda, que riu.

Cada uma escolheu um sabor, Cecília escolheu o de Manga. Malu, o seu favorito, flocos. Fernanda, chocolate. Melissa, ice blue. A moça pegou os sorvetes e recebeu o pagamento. As garotas se sentaram em uma mesa e brindaram com os potinhos ao trabalho delas.

Elas tomavam os sorvetes, quando Carla chegou com Marcelo e o irmão mais novo dele, Fernando. Fernanda se assustou quando viu o garoto. Já Melissa, abriu um largo sorriso.

— Marcelo! Que surpresa! — Disse Melissa com empolgação.

— Oi, Meninas. — Disse Marcelo. — Malu. Quer dizer, Maria Luíza, veio conhecer a sorveteria?

— Oi, Marcelo. Eu vim fazer o trabalho na casa da Fernanda e ela nos convidou para vir aqui. — Respondeu Malu, um pouco tímida.

— Ah! E trabalho de vocês, como está?

Malu ia responder quando o irmão de Marcelo chegou, apontou para Malu e perguntou:

— Essa é a sua namorada?

Malu ficou vermelha, Melissa não gostou, Fernanda e Cecília riram baixinho. Marcelo repreendeu o irmão.

— Não. Ela é a minha colega de classe. O que você está fazendo aqui? Vá ficar com a mamãe e deixe de ser enxerido. — Disse Marcelo em tom bravo.

— A mamãe pediu para ficar com você, seu chato. — Fernando mostrou a língua para o irmão. — Pensei que ela fosse sua namorada, não para de falar nela. É Maria Luíza para lá. É Maria Luíza para cá.

Marcelo deu um beliscão no braço de Fernando, o menino chorou e correu para a mãe.

— Mamãe! O Marcelo me beliscou.

Carla deu um beijo no filho caçula, entregou o pote de sorvete e pediu para que sentasse na mesa. Ela aproveitou e deu uma bronca no filho mais velho.

— Marcelo! Quem mandou você beliscar o seu irmão? — Perguntou Carla de um jeito ríspido.

— Ele estava me perturbando, mãe. — Respondeu Marcelo.

— Mas não tinha que beliscar ele, o seu irmão está chorando. Peça desculpa a ele e depois te dou o sorvete.

— Mas mãe...

— Marcelo. Agora.

Marcelo não teve coragem de desobedecer à mãe, se aproximou de Fernando e pediu desculpas. Ele aceitou, mas logo em seguida mostrou a língua. Carla o repreendeu por isso, entregou o pote de sorvete para Marcelo e pediu para os filhos se comportarem.

— Oi, meninas. Me desculpe por essa cena, meus filhos são bons meninos, mas algumas vezes eles aprontam. — Disse Carla com uma voz serena.

— Tudo bem, Dona Carla, nós entendemos. A Melissa a senhora já conhece. Vou te apresentar as outras meninas. Essa é a Cecília e essa é a Maria Luíza, nós a chamamos de Malu.

— Prazer em conhecer vocês. — Disse Carla. Ela se voltou para Malu. — Então você é a famosa Maria Luíza. Marcelo fala muito de você. De como é inteligente e também de como é fanática pelo Galo. Um segredinho, eu também sou.

— Sério que o Marcelo fala tudo isso de mim? — Perguntou Malu.

— Sim. Meninas, vou ter que ir, senão meus filhos começam a brigar. Até mais.

Carla se sentou na mesa com os filhos e disse para Marcelo:

— Tem razão filho, ela é bonita.

— Não falei. Tá namorando, tá namorando. — Provocou Fernando.

Marcelo se preparou para dar mais um beliscão no irmão, mas Carla repreendeu os filhos.

— Oh! Vocês dois. Parem com isso. Se comportem.

Malu ficou olhando para Carla, ela tem os cabelos cacheados como os dela. Mas o que mais impressionou, foi a semelhança entre mãe e filho. Marcelo tem os cabelos loiro escuro e olhos quase cor de mel igual à Carla. Apesar do momento de braveza, ela é uma boa mãe e é muito carinhosa com os filhos, era notado pelo momento de ternura entre os três. Isso fazia Malu admirar a mulher que acabou de conhecer.

— Gostou de conhecer a sua sogra, Malu? — Brincou Cecília.

— O quê? Minha sogra? — Perguntou Malu.

— É, Malu. Já que você e o Marcelo estão tão próximos, já pode conhecer os membros da família dele. O cunhado e a sogra, só falta o sogro. — Disse Fernanda com um sorrisinho.

— Essa história de novo. — Malu revirou os olhos entediada. — Eu e o Marcelo estamos nos entendendo, mas isso não quer dizer que um romance está se iniciando. Somos colegas de classe. E não um casal.

— Mas é na sala de aula que o amor pode despertar.

Maria Luíza revirou os olhos novamente e olhou para o seu relógio.

— Temos que voltar para a sua casa, Fernanda, são quatro e quinze. — Disse Malu.

— Uai! Malu. Pensei que quisesse ficar mais um pouco. Ou será que o assunto a incomodou? — Perguntou Melissa, com um tom de provocação.

— Não é isso, Melissa. Minha mãe vem me buscar às cinco horas e se eu não estiver lá, ela vai surtar.

— Você disse cinco, são quatro ainda, podemos ficar mais um pouco.

— Ah! Melissa. Você não conhece a dona Ângela. — Disse Cecília. — Ela é ligada nisso de horário, segue rigidamente os horários. Não é, Malu?

— É sim. — Confirmou Malu.

— Também falei para a minha mãe que não íamos demorar. Então, vou pagar os sorvetes e nós vamos embora. — Disse Fernanda.

— Está bem, sou voto vencido, vamos embora. — Reclamou Melissa.

— Se quiser pode ficar, Melissa. Depois explico para a minha mãe. — Disse Fernanda.

Melissa decidiu ficar, mas Carla passou com os filhos perto das meninas e acenou se despedindo e foi embora.

— Quer saber, vou com vocês, não tem graça eu ficar aqui sozinha. — Disse a garota, se levantando da mesa.

Fernanda pagou os sorvetes e as quatro garotas saíram. Chegando em casa, Raissa deu um pequeno puxão de orelha na filha por ter demorado um pouco, Fernanda pediu perdão pela demora. Malu, Cecília e Melissa subiram para pegar os seus materiais, as três desceram juntas e ficaram conversando na sala.

Às cinco horas, Ângela apareceu para buscar Malu, a garota se despediu das amigas e entrou no carro da mãe.

— Oi, filha. Como foi o trabalho? — Perguntou Ângela.

— Foi tudo bem. Resolvemos algumas questões que faltavam definir e já decidimos sobre a nossa apresentação.

— Hm, que bom. Eu você se comportou?

— Claro, mãe! — Exclamou Malu. — A mãe da Fernanda é muito legal e te mandou um abraço.

— Fico agradecida. Quando falar com a Fernanda, diga que mandei um abraço para a mãe dela.

...

Marcelo conseguiu o e-mail de Malu com Fernanda. Ele demorou a chamar por ela, mas finalmente criou coragem e começou a conversa.

— Oi, Malu. É o Marcelo. — Digitou o garoto. — Desculpa te incomodar. Eu consegui seu e-mail com a Fernanda. Preciso conversar com você.

Malu se espantou ao ver o nome de Marcelo na tela do computador. Na verdade, ela ficou feliz e sentiu seu coração bater mais forte. Ela respirou fundo e começou a conversar com o garoto por quem tem fortes sentimentos.

— Oi, Marcelo. Tudo bem? Não se preocupe, não está me incomodando. — Digitou a garota.

— Está tudo bem. Bom, eu queria falar com você sobre hoje à tarde. Você acreditou naquilo que o meu irmão disse?

— De eu ser a sua namorada?

— É.

— Não. Mas achei um pouco engraçado.

— Desculpa pelo meu irmão, tá?

— Sem problemas. Não brigue com ele, é só uma criança e falou aquilo brincando.

— É, foi brincando. — Marcelo ficou um pouco triste, ele esperava que Malu perguntasse se ele a considerava como sua namorada. — Meu irmão adora fazer isso.

A conversa entre os dois fluiu perfeitamente, eles até riam com as mensagens, provocações sobre futebol, dificuldades nas matérias, algo de engraçado que os colegas falaram. Conversavam como se fossem velhos amigos.

— Conversar com você é tão bom, até falar sobre futebol, prefiro conversar com você. Tive uma ideia, quer ser a minha amiga, Maria Luíza?

— Claro! Nunca te disse isso, mas te acho muito legal e sempre quis ser sua amiga.

— Então, até mais, amiga.

— Até mais, amigo.

Serem amigos pode ser um pouco estranho para quem está apaixonado, mas o amor pode ser um bom caminho para um romance florescer.


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