Affection Of Father escrita por Any Sciuto


Capítulo 6
I'm Not The Only One




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Steve e Danno estavam no aeroporto de Honolulu esperando os reforços. Eles estavam inquietos. Danno havia pegado um pacote de granola na loja do aeroporto depois de dez minutos esperando.

— O avião precisou esperar para aterrissar. – Steve disse. – Pelo o que parece, tem gente demais.

— Espero que você não brigue com os agentes. – Danno passou o pacote de granola para Steve. – Servido?

— Eu prefiro veneno. – O comandante fez uma cara de desgosto para os grãos. – Por que você está comendo isso de qualquer forma?

— Alimentação saudável. – Danno iria começar com a palestra sobre o fígado. – Talvez você deva considerar também. Afinal, eu te dei parte dele.

Steve finalmente cedeu e pegou uma porção, fazendo cara de nojo quando engoliu.

O avião estava em polvorosa enquanto eles se arrumavam para finalmente chegar. Tony havia ido ao banheiro de terno e gravata e voltou vestindo uma camisa havaiana e bermuda branca.

— Eu pareço Magnum nessa roupa. – Tony arrumou o cabelo. – Agora só me falta a Ferrari e a mulher loira.

Ziva deu um tapa na cabeça de Tony e fez uma cara de “cale a boca antes que eu te mate”.

— Eu já tenho uma mulher ao meu lado. – Tony estava com medo da ex agente do Mossad.

— Talvez quando tudo isso terminar, você possa me dar umas aulas de computação. – Tim se sentou comportado ao lado de Penelope. – Quero dizer, se você quiser.

— Timothy Farragut McGee, eu posso parecer uma garota que poderia te mandar para a idade da pedra com um toque, mas sou querida. – Penelope tocou o nariz de Tim. – Quando você estiver ao lado de Abby depois de resgatarmos ela e pedir em casamento, eu vou te dar uma aula completa.

— Obrigado. – Tim se sentou mais perto de Penelope. – Espere, com sabia sobre isso?

— Eu sou a deusa de todas as coisas, Tim. – Pen sentiu Derek a abraçando por trás. – Quando Derek me pediu em casamento, ele escondeu a aliança na capinha do meu celular.

— E quando Aaron me pediu em casamento, ele escondeu a aliança no meu sorvete. – Emily sorriu. – Apesar de quase engolir o anel, eu e ele estamos casados, com uma bebê e quem sabe outro a caminho.

— Espere, você está grávida? – Hotch estava quase pulando de emoção. – Quando descobriu?

— Dois dias atrás. – Emily sorriu. – Estou de quase três meses.

O avião ficou em silencio. Hotch e Emily estavam esperando outro bebê. Rossi se levantou e abraçou Emily e depois Hotch. Reid estava feliz demais com a novidade.

Finalmente o avião aterrissou em terras Havaianas. Penelope foi a primeira a sair do avião. Ela passou correndo por Steve e Danno e foi em direção ao banheiro.

— Desculpe Pen por isso. – Hotch foi rápido em falar. – Voar não é amigo dela. Ainda mais aterrisagens. Agente especial Aaron Hotchner.

— Tenente comandante Steve McGarrett, Five 0. – Steve estava meio contrariado em trabalhar com tantas pessoas. – O responsável por qualquer ação nessa ilha.

— Danny willians. – O detetive deu um aceno para Hotch sabendo que logo iria começar a rolar treta. – Talvez possamos trabalhar em parceria.

— Acho que não. – Gibbs nem disse oi. – Eu vou comandar isso.

— Espere aí, quem você acha que é para chegar aqui e tentar mandar no meu caso? – Steve começou. – Sua cientista foi trazida para a MINHA ilha. Então o caso é MEU.

Steve fez questão de focar nas palavras.

— Eu vou a procura de Pen. – Emily não queria se meter na treta, uma vez que ela está grávida. – Pen?

— Agora, senhores, eu acho que deveríamos comandar igualmente. – Callen tentou acalmar as partes.

— FIQUE QUIETO. – Hotch, Steve e Gibbs gritaram ao mesmo tempo.

— Eu não vou deixar você comandar o meu caso. – Gibbs cruzou as mãos no peito.

— Nem eu. – Hotch também cruzou os braços.

— Minha ilha, minhas regras. – Steve se colocou em posição de luta.

— 50 Dólares que Gibbs consegue esse caso. – Tony apostou com Tim.

— 100 que Steve, Hotchner e Gibbs vão querer sair no braço. – McGee sorriu.

— 50 Que a Jenny separa esses dois com a ajuda de Hetty. – Callen apostou. – Esse é meu e de Sam.

— Feito. – OS homens apertaram as mãos e ficaram olhando.

— Senhores! – Jenny e Hetty gritaram juntas.

— Gibbs, seja um agente e dê um passo para trás ou não vai ganhar mais nenhum beijo. – Jenny sabia exatamente como fazer Gibbs tomar vergonha. – Assim que eu gosto.

— Hotchner E Steve. – Hetty se aproximou dos dois e os pegou pela orelha. – Trabalhem em grupo. Temos agências trabalhando juntas aqui.

Emily entrou no banheiro do aeroporto em busca de Penelope. Todas as cabines estavam desocupadas. Olhando embaixo da pia, Emily soltou a própria bolsa. A bolsa de penas de pavão de Penelope estava jogada no chão, seu celular quebrado.

Ela saiu do banheiro com o telefone em mãos. Ela não conseguiu entender como Penelope iria sumir assim rapidamente. Sentindo uma lajota solta no chão, Emily retirou algumas outras e descobriu uma porta secreta.

Ela discou para Hotch que ainda estava de cara amarrada e esperou ele atender.

— Emily, o que foi? – Hotch sabia que havia algo errado.

— Aaron, Penelope foi levada. – Emily sentiu seu coração afundar. – Eu encontrei a bolsa e o telefone dela quebrados.

— Certo. – Hotch se manteve junto antes de contar a Derek a notícia. – Morgan, aconteceu uma coisa.

O agente de pele escura olhou para Hotch e de repente, a realização aconteceu. Os joelhos dele se dobraram e ele começou a chorar. JJ foi até ele e o abraçou. Reid se retirou para um pouco longe tentando não deixar ninguém ver ele chorando. Rossi apenas apertou o punho em bolas. Sua raiva por alguém levar Abby e agora Penelope.

Steve e Danno estavam sem acreditar que embaixo do banheiro feminino do aeroporto tinha uma passagem secreta.

— Certo, vamos trabalhar em grupo. – Gibbs pegou sua bagagem e saiu caminhando.

Os flashes de quando Abby nascera estavam jogando sua cabeça.

Muitos anos atrás...

Atravessando o corredor da maternidade, Gibbs ficou de frente a um vidro da maternidade. Sua filha havia nascido. Ele não sabia onde Mary estava.

— Com licença, mas eu gostaria de conhecer minha filha. – Gibbs apontou para uma das enfermeiras. – Eu sou o pai dela.

— Claro. – A mulher pegou Abby da caminha e entregou a Gibbs. – Você pode se sentar naquela poltrona por uns minutos.

Gibbs se sentou absorvendo que aquela garotinha era sua primeira filha.

— Ei, menina. – Gibbs sorriu quando a garotinha balbuciou. – Você é linda, sabia.

A pequena mãozinha de Abby envolveu o dedo de Gibbs e ele sentiu algumas lagrimas caírem. Ele se culpava por não poder cuidar dela, mas sabia que precisava deixar ela.

— Você veio. – A voz de Mary interrompeu os pensamentos dele. – Vejo que você a conhece agora.

— Sim. – Gibbs meio que não sabia como falar com a mulher. – Ela é parecida com você.

— E daí? – Mary retirou Abby dos braços de Gibbs e a bebê começou a chorar. – Agora você pode ir embora.

— Mary, eu... – Gibbs foi impedido de falar.

— Está tudo bem, Gibbs. – Mary conseguiu acalmar a bebê. – Eu vou dar ela a uma família que vai cuidar melhor que eu e você.

Ele apenas assentiu, desejando ter dito ao pai sobre a bebê.

Agora...

Penelope recuperou os sentidos depois de algumas horas. Ela tentou mexer os braços, mas estava amarrada a uma espécie de porão. Abby estava algemada ao seu lado, com o lábio cortado e algumas marcas roxas.

— Abby? – Penelope sentiu seu corpo tremer. – Abby?

— Grace. – Abby abriu o olho roxo. – O que está fazendo aqui?

— Eu vi com as NCIS’s e o FBI para te salvar. – Penelope desejou entender mais. – Eu lembro de ir ao banheiro e ser puxada para um fundo falso. Eu acordei aqui.

— Vejo que as duas acordaram. – Mary Owens desceu as escadas do porão. – Temos uma terceira convidada para se juntar a vocês, mas ela ainda não está aqui.

— O que você quer com a gente? – Penelope perguntou. – Você está planejando se safar dessa? Nossa equipe vai encontra a gente.

— Eu não contaria com isso. – Mary deu um chute em Penelope. – E volto já.

A porta se fechou atrás das duas e Penelope deixou algumas lágrimas caírem. Ela iria tirar Abby dessa, nem que ela mesma morresse.


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