Affection Of Father escrita por Any Sciuto
Hoje era um dia importante na vida de Callen. Ele iria pedir a namorada em casamento.
Pedindo uma folga da NCIS, ele foi até o ringue de patinação mais famoso de Los Angeles e com uma grande ajuda de Hetty, ele alugou o espaço todo apenas para sua amada e ele.
Era no meio do verão, mas ele sabia o quanto Elisa tinha vontade de patinar. Tanto que eles haviam recentemente passado férias na argentina.
— Obrigado por me ajudar com o aluguel. – Callen abraçou Hetty. – Talvez eu consiga um sim dela.
— Espero que sim, Sr Callen. – Hetty sorriu. – Você encontrou nessa jovem algo que não viu nas outras.
Kensi, Deeks, Sam, Eric e Nell abraçaram Callen e o deixaram sair. Como parte de um acordo, se tudo acabasse bem, ele levaria Elisa para a sede para brindar com os amigos.
Elisa vestiu uma roupa de frio assim Callen disse a ela para fazer. Ela parecia estar em cima de um grande ar condicionado, mas esperava que onde quer que eles fossem fosse ao menos justificável para as roupas.
— Aí está minha garota. – Callen entregou a ela um buque de rosas vermelhas, rosas e azuis. – Gostou do buque misto?
— É perfeito. – Elisa o beijou com tanto jeito quanto o buque deixava. – Agora, tem algum motivo para essas roupas de frio?
— Se lembra das férias na Argentina? – Callen colocou as duas mãos enluvadas nos olhos de sua amada. – Com cuidado.
Elisa sentiu o calor despencando quando entrou onde quer que fosse. A verdade sobre as férias na argentina é que eles mal saíram. De dentro do hotel. Quem diria que G Callen era bom em fazer banhos de espumas.
— Eu não acredito que fomos tão longe quando tinha um aqui em Los Angeles. – Elisa finalmente sentiu o namorado retirar as mãos. – Oh!
— Surpresa, querida. – Callen a viu sorrir bastante. – Não tem neve como Buenos Aires não tão frio quanto a serra gaúcha, mas é perto de nós dois.
— G, é simplesmente perfeito. – Ela deixou as rosas sobre a bancada. – Por que somos apenas nós aqui?
— Porque eu quero tratar minha garota como ela merece. – Callen serviu a ela um copo de chá. – Não podemos tomar vinho ou champanhe aqui, mas temos chá de cidreira e mel.
— Eu nem sou muito de beber antes de patinar, mesmo. – Elisa colocou os esquis e foi para o meio da pista, fazendo algumas acrobacias. – Você vem?
— Claro, querida. – Callen tocou em um botão e Burn da Ellie Golding começou a tocar no alto falante. – Estou pronto.
Entrando no rinque, Callen segurou a mão de sua namorada e os dois começaram a patinar como se estivessem em uma competição oficial. Eles haviam feito vinte aulas juntos porque era o desafio de final de ano.
Com quase dois anos juntos, era normal se desafiarem juntos. Ele a conheceu quando ia prender um assassino de um suboficial. Elisa trabalhava na promotoria como advogada assistente.
Foi amor à primeira vista.
A música seguinte foi SOS de Avici. E foi com ela que Callen decidiu pedir a namorada em casamento.
— Amor, pode ficar aqui parada um pouco? – Callen se afastou e puxou a caixinha de anel para fora. – Eu só quero dizer que eu estou nervoso então eu vou dizer. Elisa, desde o primeiro segundo que nós nos encontramos, eu me apaixonei por você. Caramba, eu pensei que você fosse um anjo que caiu da terra e agora eu tenho certeza disso. Eu te amo e quero passar todos os meus dias com você. Elisa McGee Smith aceita ser minha mulher? Aceita se casar comigo?
— G... – Elisa estava sem fala. – Deus, sim. Aceito, sim.
Callen se levantou e colocou a aliança no dedo de sua agora noiva. Aquele era o som perfeito para ele.
Os dois se abraçaram, mas acabaram caindo no gelo juntos.
— G, por mais que eu gostaria de fazer nossa brincadeira por aqui, acho que os donos do ringue não querem que a gente faça sexo por aqui. – Elisa o viu corar. – Que tal passarmos na sede da NCIS, brindarmos e irmos direto para comemorar?
— Eu acho que é perfeito. – Callen ajudou a levantar Elisa, mas antes que ele pudesse reagir, ela o beijou, fazendo com que ele caísse de volta. – Achei que você queria fazer aqui?
— Na verdade, eu mudei de idéia. – Elisa o beijou e os próximos vinte minutos foram passados entre beijos, chupões e muito prazer no gelo.
Finalmente vestidos do jeito que o calor de Los Angeles pedia, os dois foram para a sede da NCIS.
— Devemos mandar uma patrulha? – Deeks brincou. – E se ela o atacou e o deixou inconsciente?
— Ela não é uma das suas exs, Deeks. – Kensi falou.
— Eu já disse que ela me bateu por engano. – Deeks tentou se defender. – Certo, ela pode ter lembrado que eu só tenho olho para você, Baby.
— Sei. – Sam deu uma risada. – Aí está ele. Fez o pedido?
— Ela disse sim! – Callen foi aplaudido e roubou um beijo de Elisa. – Maravilhosa.
— Muito bem, Sr Callen. – Hetty trouxe o champanhe aprovado pela agencia. – Como Leon Vance é um cara muito mão de vaca, temos que tomar isso aqui. Mas quando tiverem um tempo, eu pago algo melhor.
— Agradecido, Hetty. – Callen pegou a mão de sua noiva e foi em direção para a saída. – Agora se nos derem licença, vamos fazer algumas pequenas brincadeiras.
— Não se preocupe. – Sam sorriu. – Eu vou aproveitar e passar no hospital. A doutora Any parece ter encontrado a formula perfeita para meu suplemento.
— E ela parece ter achado o jeito para chegar até você. – Callen provocou o amigo de volta. – Quando vai pedir para ela ir jantar com você, Sugar?
— Callen! – Elisa chamou da porta. – Eu quero diversão.
— Melhor não deixar a moça esperando. – Callen pegou a bolsa. – Hetty, eu não estar até as nove. – Ele olhou para o traseiro de sua noiva. – Dez e meia.
Callen saiu e pegou a mão dela, sorrindo para a mulher ao seu lado.
Chegando em casa, Elisa entrou primeiro e seguiu diretamente para o quarto do casal. G sabia então que se aquela fosse a vista que o receberia em casa, todo o fogo que ele tinha acumulado no começo da vida.
Passou dois meses e Callen e Elisa começaram os preparativos para o casamento. Um dia, Elisa acordou e correu direto para o banheiro. A verdade era que aquela brincadeira sobre patins havia tido frutos.
— Parabéns, senhorita Elisa. – A doutora Any entregou uma receita. – Você está grávida de dois meses.
— Como assim, grávida? – Callen estava em choque.
— Bem, quando um óvulo acaba fecundado pelo espermatozoide de um homem acaba criando um monte de células que aos nove meses é chamado de bebê. – A doutora deu uma risada. – E que pode dar despesas de faculdade altas, mas é uma benção.
Saindo do consultório, Callen discou um número conhecido.
— Arkady, eu tenho um serviço para você. – Callen sorriu, mas Elisa sabia que esse era apenas o primeiro dia depois da gravidez.
E agora, ela teria Arkady em seu encalço.
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