Affection Of Father escrita por Any Sciuto


Capítulo 35
Day In Court




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Elisa colocou seu melhor terno de advogada e pegou sua pasta. Fechando a bolsa especial para o tribunal, uma que foi presente de Callen, ela dirigiu até o tribunal.

Como advogada da NCIS-BAU ela era a responsável por tentar livrar Steve e Danno da mais recente enrascada.

Eles haviam falsificado o sequestro de um dos senadores no “the Hill” e só isso faria os dois serem presos, mas como parte final, os dois resolveram queimar o carro da suposta vítima.

Gibbs havia dado um show de portas fechadas quando os dois foram liberados sob custódia.

Danny e Steve estavam já sentados na corte, seus ternos pretos, sapatos bem alinhados e Ana e Anna Luisa os olhando quase como se “Se os dois forem presos, nós duas matamos vocês antes”.

— Chegamos bem a tempo de pegar o café da manhã. – Danny mordeu outro pedaço do burrito de queijo. – Eles servem coisas boas.

— É tipo uma última refeição para o pessoal antes de serem levados para o purê de água. – Steve falou. – Eu passei uma semana comendo aquela mistura. Não recomendo.

— Eu comia um tipo de queijo quando ia fazer entrevistas nas cadeias. – Danny fez uma cara de enjoo. – Nunca mais quis queijo.

Elisa entrou, segurando o celular e ao invés de cumprimentar, ela guardou o aparelho e deu um tapa na cabeça de cada um deles e se sentou, querendo estar debaixo das cobertas.

— Café da manhã do tribunal? – Ela bebeu um gole de leite com chocolate. – Maravilhoso.

— Bem, se a gente for condenado pelo menos temos uma última refeição decente. – Steve brincou. – Querendo estar em outro lugar?

— Eu não sei por que vocês insistiram na droga do plano quando na realidade era uma furada. – Elisa se sentou na mesa disponibilizada para os dois. – Tem sorte de eu ter perdido meu dia para tentar colocar um pouco de juízo na cabeça dos dois. Eu poderia ter ido com Callen, Antonella e Chris para a praia. Ele queria me mostrar algo.

— Eu sinto muito, Dra Callen. – Steve se sentia como um garotinho na sala da diretora. – Eu não posso dizer que estou arrependido com isso.

— É melhor que esteja arrependido. – Elisa se sentou e cruzou as pernas. – A sessão vai começar em doze minutos. Até lá, eu quero que os dois fiquem sentados e pensem na merda que fizeram.

Penelope estava com medo pelo futuro dos amigos. Ela estava pronta para invadir o sistema da prisão caso os dois fossem condenados. Ela realmente precisava dos dois, já que eles eram as babás de Jenny quando ela saía com Derek. 

Os colegas ocuparam a plateia. Ana estava com uma cara de poucos amigos. O marido fez besteira de novo. 

— Talvez dessa vez ele não seja expulso igual ao Havaí. - Ana suspirou. - Porque ele vai levar na cabeça. 

— Eu fiz Danny dormir no sofá ontem a noite. - Anna Luísa disse, chateada. - Ele poderia estar na "Última noite em liberdade", mas os planos dele eram passíveis de prisão. 

— Sem condicional? - Tony brincou. - Ziva faz o mesmo comigo quando eu deixo a toalha em cima da cama. 

— Como se não tivesse pressão suficiente. - Steve olhou para frente. - Acho que a cadeia seria muito melhor. 

— Não vou deixar chegar a isso. - Elisa se preparou. - Porque eu sou a advogada e vocês são os meus clientes. Mas os dois fizerem isso de novo, eu os deixo lá para aprenderem. 

— Seja o que Deus quiser. - Danno viu uma mulher subir no lugar da juíza. - Se eu sair livre, vou até minha casa a pé. 

— Todos de pé. – O meirinho anunciou quando uma mulher entrou e se sentou. – A honorável juíza Alice Cooper preside. Estados unidos contra Steve Jack McGarrett e Daniel Willians.

— Podem se sentar. – Alice olhou para os dois homens – Estamos todos aqui para julgar se Steve Jack McGarrett e Daniel Willians são culpados de sequestro, comunicação falsa de crime e incêndio proposital. Compreendo que seus clientes querem se pronunciar agora?

— Sim. – Elisa chutou ambas as canelas e os dois se levantaram.

— E como vocês dois se declaram? – A juíza apenas olhou para eles.

— Inocentes. – Tanto Steve e Danno falaram.

— Senhora juíza, eu me declaro completamente inocente. – Steve viu Alice acenar para o banco dos réus. – Eu vou contar o que aconteceu de verde.

Steve e Danno tinham certeza que o senador William Porter seria a próxima vítima de um grupo de sequestradores. Apesar disso, o homem se recusava a ter um segurança o parar suas atividades.

— Quem sabe se o raptássemos? – Steve viu todos os olhares incrédulos. – Fingimos um sequestro falso, levamos ele para um lugar seguro, incendiamos o carro dele e provamos o quanto ele é vulnerável.

Exceto que William havia contratado dois seguranças e para levarem o homem encontraram uma certa resistência. Quando tudo acabou, o homem saiu em fúria ao saber que seu carro acidentalmente pegou fogo.

Como era de se esperar, tanto Steve quanto Danno foram para trás das grades.

— Para registrar, eu não fazia idéia que o senador havia ganhado o carro da Sra Edwards. Eles estão namorando há algum tempo. – Steve resolveu acrescentar.

— Seu idiota! – O senador foi até a frente. – A Sra Evans é minha esposa!

— Ops... – Steve levou a mão até a boca.

Elisa suspirou e deu um tapa em sua própria testa em uma demonstração de incredulidade.

— Steve, cale a boca antes que eu mesma te mande para a cadeia. – Elisa havia se cansado. – Juíza, se a senhora me permitir eu gostaria de fazer algumas perguntas ao Sr McGarrett.

A juíza estava tentando não rir daquela cena. Ela não gostava do senador Porter e estava na verdade esperando algum podre do homem.

— Agente McGarrett, como o senhor Porter reagiu quando revelaram suas verdadeiras identidades? – Elisa queria provar que seus clientes eram no mínimo atrapalhados.

— Bem, quando o senador percebeu que era um sequestro falso, ele mesmo nos convenceu para atear fogo ao carro. – Steve sorriu diabolicamente para o homem. – Ele disse que poderíamos potencializar o caso queimando seu carro. Salvamos os pertences do senador, menos uma carteira cheia de preservativos.

A mulher de Willian olhou para o marido, tentando não bater no homem ali mesmo.

— Então, descobrimos que ele havia mandado os dois seguranças nos derrubar. O detetive willians se esquivou bem a tempo de uma bala passar zumbindo pela cabeça dele. – Steve colocou os pingos nos is. – Enquanto estávamos no carro, descobrimos que a namorada era apenas uma fachada para uma pessoa que lavava dinheiro para ele.

— Juíza, eu peço para anexar estas provas ao processo. – Elisa passou a pasta para a mulher. – Ele contém as contas que o senador queria muito esconder.

A juíza olhou para Porter que apenas engoliu em seco. Ele havia sido pego e agora, ela tinha provas.

— Embora não seja o procedimento padrão para pequenos casos, vou dar aos dois apenas uma advertência. – Alice deu um sorriso. – Na próxima vez, ao menos avisem a polícia ou peçam um vale-sequestro. Temos isso agora. O que vocês fizeram poderia ter custado a liberdade de vocês dois. No que diz respeito a vocês dois, eu os declaro inocentes. Caiam fora do meu tribunal.

Steve saiu do banco dos réus e foi em direção a Danno e o abraçou. Penelope sorriu, sabendo que poderia abrir a faixa de parabéns do lado de fora do tribunal.

Elisa se levantou e quando se virou, foi aplaudida por todos os amigos, pela juíza e por Callen que apareceu com Antonella e o pequeno Chris.

Eles todos saíram para comemorar enquanto William Porter foi preso. Parecia até uma vingança cósmica. Mas com certeza eles iriam rir muito disso.


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