Affection Of Father escrita por Any Sciuto
Se passaram quase dois meses desde que Gibbs e Jenny receberam a única carta ameaçadora de todas. Os dois não sabiam quem era que estava fazendo todas aquelas ameaças, mas ela pararam a medida que a gravidez de Jenny completou quatro meses e a de Penelope completou oito.
A sede da NCIS-BAU havia sido interrompida. Eles acharam que se o lugar nunca ficasse pronto e todas as operações fossem mudadas para o prédio do FBI, no último andar, seria melhor.
As obras recomeçaram no novo prédio, mas era apenas uma tentativa de pegar o homem responsável.
Penelope estava na casa de Tony depois de uma festa. Foi o primeiro ano de casados de Tony e Ziva. Anthony III dormia em seu berço e até mesmo Sênior teve a chance de fazer as pazes com Penelope.
— Baby Girl? – Derek sentiu os gemidos de Pen. – O que houve?
— Acho que a bolsa rompeu. – Penelope abafou um gemido. – Derek, dói demais.
— Algum problema? – Sênior olhou para Penelope ofegando. – Querida?
— Eu vou pegar as chaves. – Derek dormia vestido agora. – Ajude sua irmã a levantar, Tony.
Ziva sabiamente pegou a mão de Jenny e a levou com Anthony para o outro carro.
— Venha, Pen. – Tony ajudou a irmã a se levantar. – Eu espero que quando eu pedir ajuda para mover o sofá Derek me ajude.
— Ele vai. – Penelope soltou outro gemido enquanto esperavam o elevador. – Ouch!
— Agente federal, liberem a área. – Ziva usou seu trabalho para ajudar Penelope. – Mulher em trabalho de parto.
— Não mesmo. – Um homem que estava muito adiantado disse. – Quando vocês estão em filas vocês querem preferência, mas para dançar e outras coisas...
O homem não completou a frase, porque Ziva o socou na boca. Ela não estava com vontade de ouvir palavras idiotas. As outras pessoas aplaudiram a agente e deram o elevador para Penelope e sua família descerem.
O homem saiu voando de lá, esperando nunca mais cruzar com uma mulher tão louca, mas com um belo punho.
— Tia Ziva, você está bem? – Jenny perguntou. – Quero dizer, a sua mão está bem?
— Querida, eu estou bem, ok? – Ziva brincou com o cabelo da sobrinha. – Nunca deixe que te diminuam só por ser mulher.
— Se eles diminuírem, mamãe pode jogar eles para fora da grade. – Jenny viu Ziva a abraçar. – E papai, bem, eu já vi ele trabalhando. Ele pode prender o cara.
— Essa menina vai ser o orgulho do time juntos com todas as outras. – Ziva sorriu para a menina e depois para o filho. – Espero que logo tenhamos mais crianças.
Assim que Penelope se sentou no carro, ainda vestida com sua camisola e o roupão azul céu, Derek colocou o cinto o melhor que podia e pediu uma escolta até o hospital.
Como a maioria dos amigos já havia saído de casa, grande parte estava no hospital esperando. Jenny chegou por último com Gibbs segurando Stella e Jhonny. A barriga de grávida era evidenciada em um vestido floral.
Derek estacionou e Tony saiu em busca de uma cadeira de rodas. Ele encontrou Derek tentando levantar Penelope e a irmã rindo sem parar mesmo em trabalho de parto.
— Derek, deixe-me sentar na cadeira. – Penelope conseguiu parar de rir. – Eu sei que me ama, mas estou bem.
— Certo. – Derek a ajudou a se sentar na cadeira de rodas e foi correndo com ela para dentro.
Sênior mal podia acreditar que estava prestes a ver a netinha nascer. Ele passou a bolsa cor de rosa e se sentou ao lado de Fornell.
— As melhores vilãs de novelas? – Sênior levantou uma sobrancelha. – Você tem duas cópias?
— Eu adoro vilãs. – Fornell olhou para Gibbs sentado com Jenny. – Eu e Diane estamos pondo os pingos nos “is”.
— Bem, Gibbs se casou com a bela Jenny então quer dizer que eu fiquei sozinho. – Sênior suspirou. – Acho que vou entrar no Tinder então.
— Por favor, pai. – Tony chamou a atenção de Tony. – Já é uma confusão de Anthony e Tony’s, acho que se você trazer mais um nome nessa sopa de letrinhas federal, vai ser difícil.
— Certo, eu fico com os meus netinhos. – Ele pegou a edição sobressalente da “Guia das vilãs” e começou a ler. – Só tem mulher malvada nessa revista.
— Eu comecei a assinar depois que vi a reprise de senhora do destino e tive um crush instantâneo na Nazaré. – Fornell deu de ombros. – Ela me lembra a Diane no dia que eu me separei dela.
— Ei, TF? - Gibbs chamou Fornell. – Aposto que a vontade de se casar com a Paola aumentou, né?
Fornell olhou para Gibbs, tentando não rir.
— Derek, eu não sei se vou aguentar trazer esse bebê ao mundo. – Penelope pegou a mão de Derek e a apertou. – AHHHHHHHHHHHH!
— BABYYYYY GIIIIIIRLLLL! – Derek literalmente uniu os gritos de dor com o apelido da esposa. – Uau.
— Se você fazer uau mais uma vez, eu vou tirar seu ar de uma só vez. – Penelope pegou Derek pelo colarinho, sem ligar. – AHHHHHH!
— Penelope, Derek. – Any chamou de baixo. – É hora de empurrar.
— AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! – Penelope gritou e apertou a mão de Derek junto.
— AH MEU DEEEUS. TIRA ESSA CRIANÇA LOGO. – Derek agora estava desesperado.
— Mais um empurrão, Penelope. Mais um empurrão. – Any tentou controlar o riso. – Vamos lá, Grace, você consegue.
De repente toda a dor de Penelope foi embora e a filha nasceu. A médica deu um pequeno tapa na bunda da garotinha e ela começou a chorar.
— Ela tem bons pulmões para uma menina prematura um mês. – Any envolveu a pequena no cobertor rosa e a entregou para Derek e Penelope. – Parabéns.
Derek olhou para a nova filha, ainda chorando. A vida dele havia ficado interessante a medida que ele e Penelope estavam juntos.
— Como quer chamar ela, meu amor? – Derek sorriu para Pen.
— Katherine Hellen. – Penelope sentiu a garganta se fechar. – Ela teria adorado conhecer essa criança.
— Katherine Hellen. – Derek sorriu para a filha. – É um belo nome para uma bela menina.
Todos estavam na sala de espera, quase dormindo quando Derek surgiu. Ele sorriu para todos que mesmo sabendo que ambos soubessem, ele fez a questão de anunciar.
— É uma menina. – Ele sorriu e todos fizeram festa. – O nome dela é Katherine Hellen, tem 4 quilos e quinhentas gramas e tem os olhos da mãe.
Todos combinaram que voltariam no dia seguinte para ver Pen com a bebê, mas antes, eles foram conhecer a mais nova bebê Morgan. Olhando pelo vidro da maternidade, quem olhava para a quantidade de pessoas, achava que eram todos de algum tipo de seita.
Derek abriu uma caixa de charutos de chiclete e distribuiu a todos, incluindo Jenny que estava doida por doces.
Eles nem notaram o homem vigiando eles no fundo da sala.
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