Affection Of Father escrita por Any Sciuto


Capítulo 25
Last Of Us




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— Não acredito que nosso filho tem quase seis meses. – Elisa olhou para o filho dormindo. – Antonella já tem mais de um ano. Parece que foi ontem que ela nasceu.

— Bem, meus genes nadadores estão prontos para tentar de novo. – Callen a sentiu se afastar. – Amor?

— Deixe eu me recuperar da gravidez primeiro cachorrão. – Elisa sorriu para o marido. – O chão da cozinha ainda tem manchas de sangue.

Ela olhou para ele e suspirou. Aquele dia havia sido rápido.

Seis meses atrás...

Andando pela casa, tentando fazer o almoço para a filha e para Callen, Elisa sentiu um jato de água cair em suas pernas. Ela teve tempo de pegar o telefone na mesa antes de deslizar para o chão em trabalho de parto.

Callen estava no escritório do NCIS, uma vez que ele estaria de sobre aviso. Ele só precisava colocar a última palavra no relatório e salvar o documento antes de fechar tudo e ir para casa.

O celular tocando com o nome de sua esposa, ele já pulou para cima, vendo Eric e Nell nas escadas, ele apontou para o computador e saiu correndo.

— Amor, está tudo bem? – Callen ligou o carro. – Elisa? Fale comigo.

— Só por curiosidade, você está perto daqui? – Ela acalmou a filha chorando enquanto estava em trabalho de parto. – Porque bem, minha bolsa rompeu.

— ROMPEU! – Callen pisou no acelerador e ligou as sirenes, telefonando para deixar o hospital de sobre aviso. – Amor, eu estou quase ali, mas em uma escala de dez a vinte, qual é a intensidade?

— VINTE E OITO! – Elisa gritou quando outra contração a atingiu. – Callen, esse bebê é seu. Ele está querendo pular da minha barriga.

Ele desligou porque estava em casa. Abrindo a porta da cozinha, ele entrou em ação, tendo a ajuda de Sam, que por milagre estava disponível. O homem mais grande pegou Antonella nos braços, a levando para longe de toda a confusão que estava rolando.

— Papai... – Antonella começou a chorar, mas Sam estava com ela.

— Ei, princesinha. Que tal construirmos um castelinho juntos? – Sam deu um toque no nariz da menina.

— Amor, estou aqui, ok? – Callen se ajoelhou e olhou por baixo do vestido dela, removendo sua calcinha. – Bem, tenho duas noticiais para você, meu gergelim. A primeira é que os paramédicos estão vindo.

— E a segunda? – Elisa gemeu quando outra contração a atingiu.

— Apesar de eles estarem vindo, eu vou ter que fazer o parto. – Callen a viu empalidecer. – Amor, não desmaia agora.

— Você me diz que vai fazer meu parto, G Callen!! – Elisa gritou com ele. – COMO EU NÃO DEVERIA GRITAR COM VOCÊ?

— Sam... – G estava percebendo que a esposa poderia matar ele. – Você tem que fazer o parto.

— ONDE VOCÊ PENSA QUE VAI? – Elisa gritou e pegou a mão dele na sua.

— Ok, aperta minha mão caso sentir alguma dor. – G deu a ela e Elisa logo a pegou e a apertou forte até para um agente machão feito ele. –AHHH.

— AHHHHHHHHHHHHH! – Elisa gemeu com a contração e logo relaxou. – Alguém tira essa coisa de mim.

— Meu amor, respira, ok? – Callen tentou acalmar Elisa. – Apenas respire.

— Se não calar a boca você não vai mais respirar. – Elisa pegou G pelo colarinho.

— Sam, eu estou com medo. – G olhou para o amigo.

Apesar de tudo isso, Chris nasceu praticamente perfeito no chão da cozinha. Ambos foram levados para o hospital logo que os paramédicos chegaram.

Agora...

— Eu gosto dessa memória. – Elisa sorriu e continuou a fazer as rondas.

A nova sede da NCIS-BAU estava quase pronta. Faltava os moveis, algumas tomadas e demãos de tinta. Bem, faltava bastante coisas, mas todos os agentes estavam ajudando do jeito que podiam.

Quase tudo voltou ao lugar. Abby levava a pequena Penny para seu laboratório durante os casos, mas ao invés de rock pesado, música de ninar e nada de galinha pintadinha. A pequena Penny odiava aquilo, mas era fã de bob esponja.

Ziva deixava Anthony III com Abby quando precisavam trabalhar em um caso. Todos os agentes confiavam um no outro sempre que precisavam. No entanto, havia coisas que nenhum deles contava.

A Dra Ryan era uma psicóloga muito boa em jogos mentais. Ela havia deixado Washington depois que um homem a ameaçou para que ela o ajudasse a bombardear a marinha e ela não quis.

Hoje, ela estava de volta. Ela não havia lido nada, entrado em contato ou qualquer coisa do tipo enquanto estava longe, mas se surpreendeu com as várias chupetas e mamadeiras nas mesas dos agentes.

Pegando a foto de Gibbs com Jenny, ela sentiu um ciúme da mulher.

— Dra Samantha Ryan eu presumo. – Jenny desceu as escadas de seu escritório. – É um prazer finalmente conhecer você.

— Desculpe, eu não sei quem é você. – Samantha olhou para a mulher a sua frente.

O cabelo longo preso em um coque, mas a piranha de flor nos cabelos entregava que ela era mãe de uma menina.

— Jeniffer Shepard-Gibbs. – Jenny sorriu. – Sou a diretora do NCIS atualmente.

— Você e Gibbs se casaram? –Samantha largou o porta retratos. – E vocês dois tem filhos.

— Gêmeos. – Jenny sorriu, dando a outra mulher um motivo ainda maior. – Mas posso ajudar?

— Eu vim entregar uma carta para você. – Samantha captou o anel de casamento de Jenny. – O que houve com Vance?

— Está morto nesse momento. – Jenny sorriu, mas perdeu o sorriso no momento que viu o que tinha na carta.

Era uma coleção de fotos de todos os agentes que trabalharam junto na captura de Vance, Mary e Hollis.

— Como conseguiu isso? – Jenny levantou as cartas.

— Chegou até mim. – Ryan se sentou na cadeira de Tony. – Eu estive fora por quase três anos e quando cheguei de volta, além de um grande volume de cartas, eu encontrei essa.

— Vamos para o meu escritório. – Jenny sinalizou para o elevador e as duas subiram para a sala dela. – Cinthia, você pode tirar o resto do dia de folga, ok?

— Certo, diretora. – Cinthia pegou suas coisas e foi embora.

Entrando em seu escritório, Jenny acompanhou Samantha e colocou um bloqueio na porta. Ela geralmente adorava ser interrompida por Gibbs, mas hoje precisava de um tempo sem que ele estivesse por ali.

— Certo, eu preciso saber de tudo o que possa saber sobre suas cartas e ninguém fora dessa sala vai saber o que aconteceu nas suas férias. – Jenny garantiu que ninguém descobriria o que ela fez.

Samantha e Jenny ficaram quase duas horas trancadas no escritório, discutindo todos os possíveis suspeitos e o que ele queria dizer com “promoção de corpos federais”. Não, aquilo não era nenhum pouco bom.

Gibbs percebeu que Jenny estava em isolamento e esperou que ela acabasse com a reunião um tanto secreta. Quando a porta se abriu, ele teve uma surpresa um tanto quanto desagradável.

— Bem, olá Gibbs. – Ryan se despediu de Jenny.

— O que ela estava fazendo aqui? – Gibbs percebeu que Samantha não parecia chateada por ele ter se casado.

— Gibbs, entre. Eu tenho que te contar algo. – Jenny fez o marido entrar e isolou de novo o escritório.

Ela sabia o que aconteceria se não tomasse as devidas precauções.


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