Dezessete beijos escrita por birdiepoe


Capítulo 4
Quarto beijo


Notas iniciais do capítulo

Agora sim ficou legal hein



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Quarto beijo

2 de setembro de 1993

— Você beijou a Pansy.

Draco estava quase pegando no sono, porém a menção ao nome de sua nova paixão o despertou totalmente: — O que disse, Theo?

— Você beijou a Pansy — o menino sussurrou novamente, dessa vez deixando explícita a raiva que sentia do amigo — Me dispensou para ficar se pegando com ela.

— Como sabe disso? — Draco sussurrou também, evitando acordar Blaise e Goyle, que dormiam profundamente.Sentou-se na cama e virou a cabeça na direção da cama do amigo, o qual não podia ver devido o breu no quarto sem qualquer fonte de luz.

— Eu fiquei espiando vocês pela porta antes de vir para o dormitório, eu vi o que aconteceu.

— Você estava me espionando? — Draco aumentou levemente o tom de voz.

Shh. Eu estava preocupado com você, seu idiota. — Theodore ralhou. — Achei que estava chateado com algo, sei lá. Meu Deus, Draco, como conseguiu fazer isso? A Parkinson é bizarra.

— Claro que não, ela é bonita.

— Draco, ela beija muito mal, babou na sua cara toda.

Draco franziu o cenho se perguntando quanto tempo Theo havia ficado os espiando. Soltou um suspiro derrotado e resmungou: — A Pansy beija bem…

— Vocês ficaram batendo dente o tempo todo. Você não sabe beijar, Draco.

— Vai se foder.

Draco não soube quando aconteceu, mas sentiu o amigo sentando ao seu lado na cama e tateando seu rosto magro, até encontrar seus lábios. 

— Eu vou te ensinar, Draco — Theo disse baixinho. Malfoy só entendeu o que estava acontecendo quando Nott cobriu seus lábios com os próprios. Draco sentiu os pelos do braço e da nuca se arrepiarem, quis se esquivar, estava deixando um garoto beijá-lo, isso era errado. Não era? Foda-se. Draco beijou-o de volta com fervor, era diferente de Pansy. Nott tinha cheiro de gel de cabelo e sabonete de lavanda. Sua língua era quente e macia e acariciava gentilmente a de Draco. Aquilo era erótico e, ao mesmo tempo, lento, enviando correntes elétricas até a virilha de Draco, que soltou um suspiro baixinho segundos antes de se afastarem em buscar de ar.

 — Ainda acha que a Pansy beija bem? — Nott riu baixinho. Draco resmungou um “cala a boca” e caçou novamente a boca de Theo, porém o moreno afastou-se dele, tocando-lhe delicadamente o lábio inferior. — Se você continuar assim, não garanto que vou conseguir ficar em silêncio.

Draco, porém, apenas o ignorou, avançando sobre seus lábios. Agora era rápido e muito mais intenso, não houve dentes se batendo nem saliva em excesso. A ansiedade de Malfoy aumentou no instante em que Nott levou a mão até seu baixo ventre, percorrendo os dedos delicadamente por sua virilha. O que aconteceu após isso não cabe ser contado nessa história, quem sabe em uma próxima oportunidade. Podemos dizer apenas que Draco acordou com um excelente humor mais tarde.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam :D



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