Habitar escrita por Way Borges


Capítulo 7
Capítulo VII - Lágrimas de uma mãe


Notas iniciais do capítulo

Olá meus xuxus, quem ta vivo sempre aparece. Eu sei que demorei, me desculpem. Faz alguns dias que o capítulo estava, só não parei pra posta-lo pq tô tentando transformar a minha historia Thorki em um original, passei muito tempo envolvida nisso.
Espero que tenham paciência comigo e que goste. Ah, segurem os corações, esse capítulo tem grandes emoções.



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— Eu vou trazer meu filho de volta – Frigga falou com tanta confiança que até fez Thor acreditar que ela seria capaz, mas essa sensação durou pouco por que ele se lembrou que o irmão falou que não queria ninguém de Asgard em suas terras.

— Mãe, eu não acho que seja uma boa ideia – o deus do trovão informou sem saber como argumentar com sua progenitora.

— Claro que é! Loki sempre me escutava e fazia o que eu pedia, se eu pedir ele volta – a rainha avisou realmente acreditando que apenas o seu pedido fosse o suficiente para trazer o segundo herdeiro do trono de volta para Asgard.

— O Loki está diferente, ele não é mais um menino que a senhora conheceu – Thor tentou dissuadir a mais velha sabendo que não adiantaria ela tentar.

— Escute o garoto Frigga, ele esteve com o Loki, conversou com ele e deve saber o que está falando – Odin interviu, mas isso apenas serviu para deixar a rainha mais decidida.

— Está decidido – ditou autoritária sem dá brechas para questionamentos. – Thor?! Você e eu iremos para Midgard imediatamente. Quero meu filho em casa antes do jantar.

— Seja razoável esposa – Odin pediu.

O rei precisava tentar colocar um pouco de juízo na cabeça de sua rainha, mas ele sabia que era gastar saliva, quando ela decidia que iria fazer algo somente um evento apocalíptico poderia pará-la. Esse era o traço de sua personalidade que mais amava, porém era algo que lhe dava muita dor de cabeça.

— A culpa é sua, Odin! Se tivesse me escutado há seiscentos anos, nós teríamos o nosso filho em casa e não teríamos que passar por isso. Você e seu orgulho descabido me fizeram passar seis séculos sem meu filho, por acaso sabe o que isso significa para uma mãe? – as palavras da rainha saíram exaltadas, ríspidas e cheias de amargura. A mágoa pelo comportamento de Odin ainda é tão grande quanto na época que Loki sumiu de suas vidas.

Thor olhava para os reis sem saber o que dizer já que não havia defesa para seu pai e estava chocado, nunca tinha visto sua mãe ser tão ríspida com o marido, aquilo foi muito estranho. É verdade que ela se irrita como qualquer ser que seja capaz de ter sentimentos, entretanto a rainha sempre foi um exemplo de autocontrole e gentileza. O deus do trovão nunca a viu levantar a voz com alguém, mesmo que esse alguém merecesse.

Vencidos, Odin e Thor simplesmente concordaram com a decisão da rainha. Sem ter muitas escolhas, o deus do trovão seguiu a mãe até a Bifrost, seu instinto lhe dizia que aquilo não era uma boa ideia, mas tentou afastar esse sentimento. Loki sempre amou Frigga, provavelmente abriria uma exceção na sua exigência e a aceitaria, além do mais, não tinha como impedir eu Frigga fosse a Midgard a procura de seu irmão. Heimdall lançou um olhar preocupado para Thor assim que entraram na cúpula da Bifrost, ele parecia saber de algo, mas manteve-se em silêncio e enviou os seus senhores para o mais perto possível da casa de Loki.

Mãe e filho andaram por uns dez minutos em uma estrada de terra até chegarem na frente de uma casa de paredes amarelas. Loki estava sentado na escada de poucos degraus varanda usando uma calça jeans azul e uma camisa branca, os cabelos estavam presos em um coque alto, seus braços apoiados nos joelhos dobrados, os olhos estavam fixos num ponto qualquer entre os pés, em suas mãos uma taça de vinho quase vazia, Frigga sentiu seus olhos se encherem de lágrimas ao reconhecer o seu filho.

Loki levantou seus orbes esverdeados quando sentiu alguém o observando, sentiu o coração pulsar dolorosamente no peito ao ver sua mãe parada na frente de sua casa. Dizer que sentia saudades de ouvir a voz, sentir o seu perfume e o calor do abraço de Frigga era eufemismo, teve que segurar muito para não sair correndo até ela e a envolver em seus braços como fazia quando era um menino tolo.

O deus do trovão estava logo atrás dela com uma expressão culpada estampada no rosto, mas o deus mais novo não poderia dizer que estava surpreso por seu irmão trazer alguém de Asgard, mesmo ele dizendo para não fazer. Ele sabia que se os pais ordenassem, Thor obedeceria sem questionar, tudo para ser considerado um bom filho. Sempre foi assim e pelo visto isso não mudou ao decorrer dos séculos, mesmo assim se sentiu traído de certa forma. Lá do fundo do seu âmago, Loki acreditou que Thor viria sozinho como haviam combinado. Contudo devia admitir que não imaginava que a pessoa que viria com ele seria a Frigga, por isso precisava agir com cautela.

Sem dizer uma palavra, Loki levantou-se e entrou em casa, ele usou esses poucos segundo para respirar e acalmar o batuque desenfreado de seu coração. A rainha sentiu seu estômago revirar ao assistir seu “bebê” lhe virar as costas, seu coração de mãe criou a tola ilusão que Loki correria ao seu encontro e a abraçaria forte assim que a visse parada em sua frente.

Esquecendo toda a compostura que uma rainha deve ter, Frigga praticamente correu para dentro da casa do filho com Thor a seguindo de perto, ao entrar se deparam com uma sala escura devido às cortinas fechadas e silenciosa demais para o gosto de ambos. O deus do trovão passou por sua mãe e se dirigiu a cozinha onde imaginou que seu irmão estaria e o encontrou encostado na pia bebericando o vinho em sua taça, rainha de Asgard também entrou no cômodo e movida pela imensa saudade que sentia, ela correu até Loki e o abraçou com força enquanto deixava as lágrimas rolarem livres pelo seu rosto.

Loki se rendeu ao momento e se permitiu desfrutar por alguns instantes do aconchego dos braços de sua mãe, ele respirou fundo deixando suas narinas serem inundadas com o cheiro de lírios brancos que vinha da mulher que o criou. A saudade que sentia de ter esse contato com Frigga beirava o absurdo de tão grande, mas não era o suficiente para esquecer toda a mágoa que carrega em seu coração e toda a dúvida que tem sobre o que sentia por ela, foi pensando nisso que Loki desfez abraço.

— Oh meu filho, como você está bonito – Frigga comentou sorrindo com o rosto de Loki entre as mãos.

Ela franziu o cenho levemente ao notar dois pequenos brincos em formato de argolas que estavam na orelha direita do mais novo, não era comum homens asgardianos usarem tal adorno, mas ela resolveu deixar para lá. Os cabelos estavam cortados de uma maneira que também não era habitual para ela, contudo não diminuía a beleza de Loki.

Os anos lhe fizeram bem, ele já não possuía os traços infantis de outrora, mas ainda não tinha perdido o frescor da juventude; os olhos verdes continuavam intensos, porém agora possuíam um “quê” de seriedade e estavam mais penetrantes, até pareciam capaz de ver a alma do indivíduo e isso fez a rainha tremer levemente; o menininho magricela de antes, agora estava mais forte e mais alto. Seu “bebê” tinha se tornado um homem magnífico.

— Eu falei que não queria ninguém de Asgard em minha casa – o mais novo avisou saindo de perto da mãe e caminhando até o deus do trovão. Ele não iria conseguir ser forte tendo Frigga tão perto de si, por isso precisava criar uma distância entre eles.

— Sinto muito irmão, mas a nossa mãe queria te ver – Thor informou encarando os olhos frios de Loki.

— Não o culpe meu querido, fui eu que insistir em vim – Frigga avisou girando em seu próprio eixo para olhar para seus filhos. A maneira como Loki se distanciou dela doeu, mas ela agiu como se não tivesse percebido que seu “bebê” estava incomodado com sua presença e como ficou mexida.

— Mas não devia! Eu disse que não queria nenhum aesir em minha casa e isso inclui a realeza – as palavras de Loki soaram frias abalando ainda mais o sorriso e a confiança de Frigga.

— Eu queria vê-lo e conhecer seu filho, por isso que vim – a rainha explicou e Loki sorriu sem humor entendendo o motivo da visita inesperada.

— Narfi nasceu com a pele azul e os olhos vermelhos, mas usei nele o mesmo feitiço que Odin usou em mim – o mais novo avisou encarando Frigga para mostrar toda a veracidade de suas palavras. A rainha sentiu a espinha gelar e seu sorriso murchou lentamente.

— Do que você está falando, irmão? – Thor se intrometeu. Ele não estava conseguindo acompanhar o que estava acontecendo entre Loki e sua mãe.

O mais novo caminhou até a pia, pegou a garrafa de vinho que estava em cima da mesma, encheu a sua taça até a metade em seguida bebeu tudo de uma vez, depois se serviu novamente e virou para os outros dois. Sua mãe tinha entendido o significado de suas palavras e fazia uma súplica muda para que não contasse a verdade ao deus do trovão, mas ele não estava disposto a ficar calado. Por muitas vezes se manteve em silêncio a pedido de Frigga e para o bem de Thor, mas não estava mais disposto a se sujeitar isso.

— Loki, por favor – Frigga suplicou, ela não queria que aquela verdade fosse jogada na cara do trovejante, ela também temia a reação do seu primogênito.

— Mais uma vez você está pensando no bem estar do Thor, em Odin e na coroa, porém está se esquecendo de mim... De novo! – Loki acusou.

— Não estou esquecendo de você, querido, acontece que ele não precisa saber a verdade dessa maneira – a matriarca pontuou esperançosa que o caçula entenda que não era o local e nem o momento de revelar algo tão sério.

— Mas do que vocês estão falando? – o trovejante questionou. Sua mãe e Loki estavam falando coisas sem sentido.

— Eu não sou seu irmão, Thor – apesar das palavras saírem arranhando a sua garganta, toda aquela mentira tinha que acabar de uma vez por todas. Apesar de toda sua ânsia para revelar a verdade, Loki temia a reação de Thor.

— O que? Como assim? – o deus do trovão estava ainda mais confuso e a rainha parecia desesperada para acabar com aquele assunto.

— Meu filho... – Frigga tentou se justificar, mas foi calada quando Loki, em um acesso de raiva, jogou a taça na parede.

— Eu não sou seu filho – o deus mais novo bradou a plenos pulmões.

Thor avançou irritado com a maneira como Loki estava tratando Frigga, mas ela impediu se colocando entre os dois. Tinha perdido seiscentos anos da vida do filho mais novo e não iria permitir que uma briga entre irmãos estragasse a primeira chance que tinha de reunir a família.

— Meu querido, me deixa explicar – a matriarca suplicou.

— Explicar o que? Por que você sempre permitiu que Odin me castigasse, mesmo sabendo que eu era inocente, ou por que esquecia a minha existência, ou por que mentiu para mim durante toda a minha vida? Não precisa, por que eu já sei os motivos, você estava protegendo o seu filho de verdade do objeto de troca de Odin – as palavras de Loki soaram ácidas e magoadas com o quão sem coração Frigga e Odin foram mentindo sobre suas verdadeiras origens durante toda a sua vida. As palavras do deus mais novo doeram em Frigga.

— Você também é meu filho – a rainha afirmou com lágrimas rolando em abundância pelo seu rosto. – Eu amei você desde o momento que Odin o colocou em meus braços.

— Então por que você foi tão omissa e negligente? – Frigga não soube responder a indagação do caçula porque sabia que ele estava certo.

Para ajudar a Thor, muitas vezes se calou diante dos castigos que o marido impunha sobre o mais novo, pois sabia que o seu primogênito queria impressionar o pai, e não sabe quantas vezes esqueceu-se de seu menino. Loki nunca reclamou e sempre foi compreensível, por isso achou que tudo estava bem, que ele entendia que era uma maneira de ajudar seu irmão a alcançar seu sonho de possuir a coroa. Ela não se deu conta que era Loki que precisava de ajuda, por que era ELE que estava sendo maltrata, Frigga esqueceu que Loki era seu filho e que também que sofria.

— Loki, eu...

— Você permitiu que ele me castigasse das piores formas. Que tipo de mãe permite que seu filho sofra? – os olhos marejados do deus mais novo expressavam toda a mágoa que possuía em seu coração, o que fez Frigga se encolher e se entregar às lágrimas.

Thor assistia a discussão sem saber o que fazer para acalmar as coisas, até por que ele também estava muito nervoso, além do mais não fazia ideia sobre o que eles estavam conversando.

— Será se vocês podem me explicar o que está acontecendo? – o trovejante pediu. O deus não via sua mãe chorando tanto desde que seu irmão sumiu.

— Acontece que não somos irmão! Eu sou jotun, Thor, Odin me levou para Asgard como espolio de guerra – informou e sorriu sem humor com a cara de espanto do deus do trovão. – Sempre achei que eles te favoreciam por ser o mais velho e o herdeiro da coroa, mas não! O real motivo é que não sou filho deles. O único motivo pelo o qual ele me levou para Asgard, para viver debaixo de seu teto e me suportar por todos aqueles anos, era por que ele almejava me usar para obter o total controle sobre Jotunheim, já que sou filho de Farbauti e Laufey, consequentemente o herdeiro do trono. Sou um grande tolo por ter tentado todos os dias, durante anos, conseguir o mínimo que fosse do seu reconhecimento, por que é claro que ele nunca iria sentir orgulho de mim, um gigante de gelo.

— Isso é verdade, mãe? – Thor questionou, o choro compulsivo de Frigga foi o suficiente para o trovejante ter a resposta que precisava. – Mas... Mas você não parece um jotun.

O deus do trovão comentou com as duas mãos na cabeça, ele encarava o irmão totalmente atordoado com a nova informação. Mas é claro que Loki não tinha a aparência de jotun! Se tivesse, jamais se passaria como um aesir ou como seu irmão, seus pais devem ter feito algum feitiço para disfarçar a pele azul e os olhos vermelhos tão característicos dos gigantes de gelo. Estava difícil aceitar que seus pais mentiram para ele a vida toda, pior ainda, mentiram para Loki. Thor se perguntou sobre o que mais os pais tinham mentido? Como seu irmão havia descoberto a verdade e se esse era o motivo que o levou a fugir? Para o deus do trovão estava sendo insuportável descobrir que Loki não era seu irmão, isso o fez querer saber como o mais novo se sentiu ao descobrir, se ele teve ajuda para superar a dor ou se aguentou tudo sozinho?

— Me desculpe irmão, nem imagino como foi para você descobrir a verdade – Thor falou sentindo o coração pesar, ele estava se culpando por não ter ajudado o mais novo a lidar com toda a dor.

Loki cedeu a pressão ao ouvir as palavras do deus do trovão e chorou curvando seu corpo um pouco para frente, seu pranto foi alto e dolorido. Ele não esperava ser chamado de irmão depois de a verdade ser revelada e ter Thor agindo daquele jeito tornava ainda mais difícil se afastar dele novamente, mas ele quebrou sua confiança ao trazer a rainha, se ele cedeu uma vez, cederia de novo, da próxima vez poderia ser alguma ordem de Odin que colocaria seus filhos em perigo. Frigga vendo o estado do mais novo, tentou se aproximar para consolá-lo, mas ele não a queria por perto.

— Você vai continuar sendo meu irmão. Seu local de nascimento não muda o fato que você é o meu irmão – o deus do trovão avisou ao ver o sofrimento do irmão.

— Vão embora, por favor – Loki suplicou chorando.

— Por favor, filho – a rainha implora humildemente, mas isso apenas aumentou o ímpeto do deus mago de expulsá-los.

— Quero que vocês saiam da minha casa – as palavras do mais novo saíram mais firmes e decididas, mas ainda estavam quebradas e cheias de dor.

— Ao menos posso conhecer o seu filho – Frigga pediu querendo conhecer o neto.

— Filhos! Eu tenho mais de um filho, majestade – Loki avisou irritado com a rainha de Asgard por que ela não parava de falar como se ele tivesse apenas um filho. As palavras do mais novo a fez percebesse que estava ignorando a existência da criança humana e isso lhe causou um mal estar tão grande quanto o distanciamento de Loki.

— Eu também quero ver os meninos – o deus do trovão resolveu interferir antes que outra briga começasse.

— Infelizmente, eles não estão aqui – informou ao mais velho e sorriu amargurado. – Você continua previsível Thor, eu sabia que não voltaria sozinho, de alguma forma eu sabia... Então eu os mandei para longe, caso a sua companhia tivesse segundas intenções.

— Você acha que seriamos capaz de fazer mal a duas crianças? – Frigga questionou chocada com a péssima impressão que o caçula possuía deles.

— Mas é claro que sim – Loki indagou exalando cinismo deixando a rainha de boca aberta, já que ele nunca tinha falado com ela dessa maneira. – Será se agora dá para vocês saírem da minha casa?

— Nós nunca machucaríamos uma criança inocente, Loki – a rainha afirmou.

— Então, eu era o que? Uma espécie de monstro? Ou um criminoso por ser jotun? – o mais novo questionou deixando a rainha sem palavras. – Eu só era uma criança que não sabia por que estava sendo castigada, que estava completamente perdido tendo que lutar com todas as forças para não ser ofuscado pelo brilho do poderoso deus do trovão. Eu não sabia por que vocês não me queriam e por qual motivo me rejeitavam. Agora eu sei o motivo de tanta rejeição e sem nenhuma culpa, eu estou retribuindo. Saiam. Da. Minha. Casa.

A expressão derrotista no rosto de Frigga não agradou Loki tanto quanto ele achou que aconteceria, mas ele se manteve firme. O deus mais novo queria conseguir odiá-la mesmo desejando muito. Ela também mentiu assim como Odin, sem falar que fechava os olhos para os maus tratos que sofria, então merecia ser odiada na mesma intensidade que o velho rei e ele iria conseguir fazer isso.

— Eu posso voltar para ver os garotos? – Thor indagou esperançoso.

— Trazê-la aqui destruiu o pouco de confiança que eu tinha em você. Hoje, hoje você traz a Frigga, amanhã pode ser a guarda pessoal de Odin. Eu não posso colocar os meus filhos – Loki afirmou com pesar.

— Irmão, eu nunca faria nada que colocasse os meninos em risco – Thor afirmou ofendido.

— Você fará se for ordenado. Ainda te faltam forças para ir contra a vontade de seu pai – o mais novo afirmou calando o trovejante. Não havia o que dizer, o deus loiro sabia que era verdade, ele sempre se acovardou diante de seu pai, isso fazia com que cumprisse todas as suas ordens sem questionar.

Os olhos tristes de Thor também o incomodavam, até mais que os da matriarca. O trovejante estava disposto a mudar e ser um irmão melhor, mas Loki temia que Odin usasse o deus do trovão para lhe atingir. O deus mago tinha absoluta certeza que velho rei, que tem um caráter extremamente duvidoso, faria de tudo para tê-lo sobre seu controle novamente.

Sem ter mais o que argumentar, os mais velhos saíram da casa com os ombros caídos e eram seguidos de perto pelo caçula, que queria ter certeza que iriam embora.

— Frigga? – Loki chamou quando estavam no portão, à rainha o olhou com expectativa. – Diga a Odin que se ele tentar algo contra os meus filhos, eu me tornarei o monstro que ele tanto teme.

A luz da Bifrost caiu sobre esses no instante que Thor e sua mãe saíram da fazenda de Loki.


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Notas finais do capítulo

E ai meus xuxus, como estão seus corações??? Frigga mereceu o que ouviu do Loki, ou o nosso nenê tinha que ser mais compreensível com ela??? E o Thor, na opinião de vocês, ele seria manipulado por Odin???
Deixem seus comentários para sua autora e lembrem-se de favoritar a historia
Bjus de luz meus queridos e até a próxima vez



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