Habitar escrita por Way Borges


Capítulo 2
Capítulo II - Uma vida normal


Notas iniciais do capítulo

Olá meu povo lindo, olha quem voltou como outro Capítulo. Sentiram saudades de mim? Como vocês estão nesse primeiro de Abril? E a quarentena?

A quarentena ajudou a adiantar o capítulo e estou assistindo a reprise da novela Estampa Fina, pq eu simplesmente amo o Crôdoaldo Valério e a rainha do Nilo.

Bom, já estou me estendendo demais, boa leitura xuxuzinhos do meu coração.



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Thor acordou escutando sons de passos e vozes desconhecidas, abriu os olhos lentamente devido a luz que adentrava a janela, franzindo o cenho quando notou que não estava em seu quarto.

Flashes da noite passada vieram a sua mente, lhe fazendo levantar em um movimento brusco; desceu as escadas quase correndo, deixando que os sons das risadas infantis o guiassem pelo andar inferior. Parou no batente da porta da cozinha, de uma maneira que ninguém o visse, e avistou Loki mexendo em algo no fogão. Seu irmão usava uma camisa verde musgo e uma calça azul de um tecido que ele não conhecia, seus cabelos compridos estavam presos em um coque alto com alguns fios soltos. O penteado deixava a nuca exposta, mostrando que ali os fios negros são muito mais curtos que o resto da cabeça, e na mesa tinha duas crianças sentadas comendo entre risos e conversas animadas.

Ao olhar para o menor, pode entender a confusão de Heimdall, o garoto era a cópia de Loki quando criança! Mudavam apenas alguns detalhes, pequenas diferenças que só quem conhecia Loki desde criança notaria. Já o menino maior, não se parecia em nada com o seu irmão, tinha olhos e cabelos da cor de mel.

A porta se abriu chamando a atenção de todos na cozinha, por ela passou uma mulher de longos cabelos cor de chocolate, grandes olhos acobreados. Era bem baixinha e esbelta, usava um vestido rosa bem clarinho estampado com pequenas flores, estava acompanhada por uma menina muito parecida com ela; porém, com um par de olhos azuis cintilantes. A menina correu para falar com os garotos sentados à mesa.

— Bom dia, Loki, eu trouxe os ovos que pediu – ela falou entregando uma cesta para Loki.

— Muito obrigado, Lana – seu irmão agradeceu com um sorriu gentil.

— São panquecas? Eu quero! – Lana exclamou com os olhos pidões e totalmente maravilhada pelo cheiro. Ela adorava a comida de Loki, principalmente as panquecas.

— Toma – entregou um prato com várias deixando-a feliz. – Alimente bem o meu sobrinho – ordenou gentilmente passando a mão no ventre plano da mulher.

— Você é o melhor – Lana afirmou animada com a sua porção de panquecas nas mãos.

— Mãe, comendo de novo! – a menina exclamou deixando Lana envergonhada, fazendo Loki e os garotos rirem.

— Eu ainda estou com fome, Michela, e as panquecas do Loki são boas demais para se recusar – a mulher retruca.

Thor resolveu se revelar, chamando assim a atenção de todos no pequeno cômodo. Suas bochechas tomaram um leve tom rosado pelos olhares curiosos que lhe direcionavam. Mesmo acostumado com muitas mais pessoas lhe admirando, por algum motivo o pequeno grupo lhe intimidou. Talvez fosse a falta da adoração que encontrava nos olhos dos aesis, ou o fato deles não o conhecerem, ou por estar interrompendo um momento tão familiar entre eles; não sabia direito o que estava lhe causado àquele constrangimento.

O deus mago pigarreou e caminhou até o irmão se colocando ao lado dele, sentiu todo o desconforto do mais velho, mas não entendia o motivo, ele sempre fora tão desinibido com todos.

— Gente, esse é o Thor, um amigo de infância que eu não via há muito tempo. Ele estava de passagem e resolveu me fazer uma visita surpresa – Loki falou. O mais velho ficou magoado por ser apresentado como amigo e não como irmão. – Thor, esses são Lana Hiddleston, a esposa do caseiro e a filha deles, Michela ou MJ. Os garotos são meus filhos, o menor é o Narfi e o outro o Peter.

— Olá, muito prazer – o deus do trovão falou acenando com a mão e se sentindo totalmente deslocado naquele ambiente.

— Nossa, tio, mas o senhor é glandão— Narfi comenta impressionado fazendo os mais velhos rirem divertidos. O coração de Thor se encheu de amor ao ouvir aquele pequeno ser lhe chamando de tio. Peter se levantou e foi até os deuses, atrás dele estavam Lana e MJ.

— É um prazer conhecê-lo, senhor – Parker cumprimentou educadamente estendendo a mão e lhe oferecendo um sorriso amistoso. Seus olhos castanhos brilhavam de curiosidade, seu pai nunca escondeu sua verdadeira natureza, mas também não falava muito do passado.

— Não precisa me chamar de “senhor”, pode ser só Thor – respondeu sorrindo encantado com a educação do menino. Ele parecia um pequeno homem, e tinha um olhar tão doce que o fez lembrar de Loki na infância.

A mulher e a menina também cumprimentaram o deus trovejante; Loki pediu que se sentasse porque iria lhe servir o café da manhã, também. Thor observa rapidamente a cozinha; o cômodo era simples, apesar da pequena bagunça em cima do balcão, era bem organizado. As crianças voltaram a conversar entre si, Loki e a mulher, que agora sabe que se chama Lana, começaram a falar amenidades, o deus do trovão se sentiu ainda mais deslocado no meio deles.

Seu irmão colocou um prato na sua frente com uma comida que ele não conhecia, mas como todos os presentes estavam comendo e apreciando, Thor resolveu apenas imitá-los e quase ajoelhou para agradecer aos deuses quando colocou na boca o primeiro pedaço daquela massa; então entendeu porque a mulher ficou feliz quando Loki lhe ofereceu uma porção. O deus do trovão comeu mais rápido que todos os presentes, as crianças acharam graça da velocidade que ele engolia as panquecas, o deus mais jovem apenas revirou os olhos pela falta de modos do irmão e Lana se segurava para não rir.

Quando Thor abriu a boca para pedir mais uma porção daquela comida divina, um som estranho fez Loki e a mulher levantarem-se da mesa e começarem a apressar as crianças, os meninos subiram apressados deixando o deus trovejante ainda mais confuso sobre o que estava acontecendo.

— Peter? Narfi? Está aqui o almoço de vocês – Loki falou entregando pacotes de cor de terra aos meninos, assim que retornaram à cozinha carregando bolsas nas costas.

— Se apressem pirralhos, o ônibus não vai esperar por muito tempo – MJ chamou saindo de casa acompanhada da mãe.

— Comportem-se meninos e cuidem um do outro! Não coloquem fogo ou quebrem as coisas, entenderam? – Loki irmão indagou com seriedade.

— Sim, papai! – ambos responderam.

— Ótimo! Tenham um bom dia, eu amo vocês – beijou a cabeça dos garotos e ficou na porta olhando eles saírem em direção ao ônibus que os levariam para a escola.

— Para onde eles foram? – Thor indagou chamando a atenção do irmão.

— Escola e eu tenho muita coisa para fazer, então, se você já terminou de comer, vou arrumar a mesa – informou.

— Na verdade, eu queria um pouco mais dessa coisa que você chama de panqueca – pediu sem graça, fazendo o deus mago revirar os olhos.

Thor observava as costas do irmão enquanto ele mexia na panela no fogão, queria perguntar tantas coisas, porém, não tinha coragem de fazer isso. Desde quando tem medo de falar com o próprio irmão? Acontece que esse Loki nem de longe se parece com o que conheceu, o rapaz introvertido ficou no passado, para falar a verdade, nem mesmo aquele Loki, ele conheceu bem e não foi preciso muito para perceber que realmente tinha construído uma vida em Midgard, mas não consegue entender o porquê ele não querer ir para Asgard. Afinal, Loki também tem uma vida lá, ou ao menos tinha.

Ainda restou algo para ele em Asgard? Loki não será rei, não tem amigos, não é um guerreiro com renome, ou um feiticeiro reconhecido por suas habilidades. Resto? Como pode pensar que seu irmão merece resto? Ele é um príncipe de Asgard, merece todas as honras que tal título pode trazer, entretanto, tudo indica que ele não está interessado em tais honrarias.

O som do prato com panquecas sendo colocado na sua frente o tirou de seus devaneios, sorriu agradecido e voltou a saborear aquela delícia de comida enquanto Loki arrumava a cozinha apressado, pois iria ajudar o seu caseiro, Thomas, nos reparos da cerca, depois teria que ir para à cidade. Quando colocou o último prato no escorredor, fez uma nota mental de que deveria procurar outro fornecedor de bebidas para o restaurante, mesmo produzindo boa parte do que utilizam no preparo dos alimentos, para certas coisas, não havia escolha, ele tinha que buscar um fornecedor.

— Tenho que ajudar o caseiro no conserto de uma cerca, você pode vir comigo ou ficar aqui – Loki avisa enxugando as mãos no pano de prato.

— Ah, eu vou com você – o deus do trovão falou com a boca cheia tirando uma expressão de nojo do mais novo.

— Não fale com a boca cheia, isso é feio e falta de educação! – bronqueou, como se Thor fosse um dos seus filhos, arrancando um sorriso enorme dos lábios do mais velho.

O deus do trovão terminou de comer e entregou o que sujou para o mais novo, não iria se arriscar lavando, não possuía a destreza e o conhecimento necessário para isso; já Loki parecia ter muita experiência nesse assunto, o que o fez questionar onde estaria a mãe dos meninos. Seu irmão usava um anel no dedo anelar esquerdo, sabia que em Midgard isso significava que ele era casado, mas não tem uma presença feminina na casa e, pelo o que entendeu, a mulher que tomou café com eles era casada com outro homem.

Como o irmão mais velho não tinha uma roupa adequada para a tarefa que iria executar e uma roupa sua não iria caber em seu corpo musculoso, Loki não viu outra alternativa a não ser usar sua magia para dar-lhe trajes apropriados, isso deixou o deus do trovão admirado já que apenas magos excepcionais conseguem fazer feitiços sem precisar recitá-los em voz alta. Seu irmãozinho dominou as artes místicas com perfeição, talvez fosse até mais forte que Frigga.

Os poderes de Loki já salvaram a sua vida e nunca agradeceu, sendo sincero, fingiu que conseguiu desviar de uma flecha devido aos seus talentos como guerreiro e não pelo amuleto com uma magia de proteção que seu irmão tinha lhe dado de presente de aniversário anos antes. Thor lembra que na época fez pouco caso do presente, até reclamou por Loki ter lhe dado algo tão feminino, mesmo que tenha gostado de ter recebido algo feito com tanto carinho, tudo para parecer superior na frente dos amigos. Os olhos decepcionados do irmão nunca saíram de suas lembranças, por isso resolveu carregá-lo escondido em sua armadura, mas nunca imaginou que precisaria usá-lo até quando se viu encurralado em meio a uma batalha.

Quando voltou vitorioso para Asgard e encarou seu irmão, notou que ele sabia que tinha usado o amuleto, porém, se calou em vez de contar ao Pai de Todos sobre a ajuda indireta do irmão e enquanto colhia os louros da vitória, mais uma vez viu a decepção nos olhos esverdeados. Loki esperava um pouco de reconhecimento, mas fora egoísta e lhe negou isso mesmo sabendo de como o mais novo gostaria de agradar Odin; contudo, ele também queria ser bem visto, queria alcançar a coroa e só conseguiria isso se tivesse glória em suas batalhas.

Dias depois, Loki desapareceu sem deixar pistas de seu paradeiro. O sumiço do segundo filho da casa de Odin deixou um gosto amargo na boca do deus trovão, a sensação de fracasso e a culpa de não ter sido um irmão melhor lhe corrói até hoje.

Não foi o único que sofreu com o desaparecimento de Loki, sua mãe chorou por semanas a fio e perdeu parte de seu brilho natural, já seu pai é uma incógnita, o deus do trovão não sabe dizer como o velho rei se sente sobre o desaparecimento de seu segundo filho. Para piorar a situação da família real, o sono de Odin chegou antes do previsto, como a mãe não estava em condições de governar, essa responsabilidade caiu sobre seus ombros, mas como cuidaria de um reino se não conseguiu cuidar do próprio irmão? Thor tentou fazer o seu melhor, mas não estava preparado para o peso da coroa, seu curto reinado foi desastroso, quase levou Asgard à guerra; por sorte, Odin acordou a tempo de evitar que o pior acontecesse.

— Thor? – o chamado exaltado do mais novo lhe tirou dos devaneios.

— O quê? – perguntou aturdido.

— Eu que te pergunto, estou a um tempo te chamando e nada de você me responder – comentou com o cenho franzido fazendo o deus do trovão coçar a nuca envergonhado.

— Meus pensamentos estavam longe – Thor falou vago.

— Desde quando você pensa? – Loki questionou com a sobrancelha esquerda arqueada.

— Ei! – o mais velho deu um tapa de leve no braço do mais novo. – Eu penso desde sempre, tá?

— Se você está dizendo – o deus mago retrucou sarcasticamente. – Agora vamos, ainda tenho muito o que fazer e não posso perder tempo.

— O que você tem de tão importante para fazer, senhor “não posso perder tempo”? – Thor questionou debochado fazendo o irmão revirar os olhos.

Loki não se deu ao trabalho de responder, apenas rumou para fora da casa onde o caseiro já estava lhe esperando com tudo que eles precisariam para arrumar a cerca quebrada em cima da antiga camionete vermelha. Thor foi apresentado a Thomas Hiddleston, um homem alto, de cabelos loiros mel, olhos azuis gentis que ao que parece trabalhava para o deus mago há anos. Mas o que mais lhe chamou a atenção foi o fato de Loki ser extremamente parecido com Tom, eles até pareciam clones; porém, Thor ficou com vergonha de questionar o irmão e sanar essa dúvida.

Os três entraram no automóvel e para quebrar o gelo, o deus do trovão resolveu perguntar como era o trabalho de um caseiro, Thomas informou educadamente que cuida de tudo relacionado ao funcionamento da fazenda. Sua esposa era a mulher que tomou café e parecia íntima de seu irmão; somente entendeu a proximidade deles quando ouviu ambos falando sobre as crianças, pelo o que conseguiu ouvir, ela cuida do pequeno Narfi e do Peter quando Loki está trabalhando na cidade, além deles se conhecerem há muitos anos.

Demoraram quinze minutos para chegarem onde uma árvore enorme tinha caído em cima da cerca e a destruído. Foram necessários seis homens, dois tratores e um dia inteiro de trabalho para movê-la, agora teriam que consertar o que foi danificado. Descarregaram tudo o que precisavam para dar início aos trabalhos, o calor estava sufocante o que fazia Thor se questionar porque estavam fazendo aquilo manualmente. Não tinha dúvidas de que Loki poderia usar sua magia e dar um jeito na cerca num estalar de dedos.

— Por que você não usa sua magia para arrumar isso? – questionou o irmão, sussurrando. Não sabia quem conhecia a verdadeira identidade de Loki e não queria chamar atenção, mas isso era impossível para ele! O deus do trovão é tão discreto quanto uma alegoria de carnaval.

— Porque é assim que pessoas normais fazem, Thor – foi respondido no mesmo tom de voz.

— Mas nós não somos pessoas normais – ele retrucou baixinho.

— Só que ninguém sabe e quero que continue assim – rosnou irritado.

A cerca foi consertada mais rápido do que imaginavam. Conversaram mais um pouco no trajeto de volta, o que ajudou Thor a entender mais um pouco da rotina de seu irmão; precisava conhecer esse novo Loki para entendê-lo, talvez assim conseguisse evitar que ele se afaste novamente. Quando chegaram na casa, o deus mais novo avisou, enquanto subia as escadas, que iria tomar um banho em sua suíte e, se quisesse fazer o mesmo, poderia usar o banheiro do segundo andar. Contudo, antes de ir tirar o cheiro de suor, o deus do trovão resolveu bisbilhotar um pouco a casa.

Thor começou seu breve tour pelo lugar mais óbvio possível: a sala. O cômodo possuía uma decoração simples e muitas fotos, principalmente dos meninos em diversas situações, mas a que mais despertou a sua atenção foi uma onde seu irmão estava acompanhado de uma mulher, usando um vestido branco com um garotinho nos braços, Loki olhava encantado para os dois; ele estava trajando uma roupa elegante e parecia muito feliz.

— Essa é... Era a minha esposa – a voz do mais novo o assustou. O deus do trovão olhou para trás e encontrou o irmão parado no final da escada, seus olhos estavam repletos de tristeza e saudade.

— Onde ela está? – Thor questionou realmente curioso, e nitidamente ansioso para saber mais sobre a vida do irmão.

Loki se aproximou e pegou o porta retrato com a foto de seu casamento, foi o dia mais feliz da sua vida, a primeira vez em seiscentos anos que não se sentiu sozinho. Não é como se tivesse passado seis séculos como uma criatura casta, teve seus casos aqui e ali para saciar as necessidades de seu corpo, mas nada se compara ao que sentiu por Mary.

— Ela morreu quando o Narfi nasceu – respondeu com os olhos esverdeados cheios de lágrimas e dor.

— Sinto muito, irmão, não imagino a dor que deve ter sentido – Thor falou sincero. Compadecido com o sofrimento de seu irmãozinho.

— Não tem problema, você não sabia – avisou colocando o porta retrato no lugar. – Ela partiu, mas deixou os meus meninos.

— Peter, o mais velho, ele é apenas filho dela? – questionou com a voz gentil.

— Sim, Mary já o tinha quando eu a conheci, mas o fato dele não ter meu sangue nunca foi importante para mim. Peter é meu filho. Eu o amo e faria qualquer coisa por ele – Loki avisou olhando nos olhos azuis do deus do trovão.

Thor estava admirado com a capacidade de amar que seu irmãozinho possuía, ele não sabe dizer se conseguiria sentir tanto amor por uma criança que não fosse de seu sangue. Isso foi mais uma prova que não conhecia Loki tão bem quanto imaginou.


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Notas finais do capítulo

Como está o coração de vocês? Odiando o Thor?

Se a resposta for sim, tenham calma, ele vai mostrar que não é tão egoista assim e que mudou com o tempo e a distancia do irmão.

Quero agradecer a CecyJarske essa mulher que aguenta as sofrencias que escrevo e não quer comer o meu cool com arreia.
Deixem seus comentários maravilhosos e lembrem-se de favoritar a historia, combinado?

bjus meus lindos e até a proxima



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