Broken Heart escrita por La Rue


Capítulo 2
Raiva


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos tudo em com vocês?
Espero que estejam se cuidando nessa quarentena.

Esse capítulo demorou um pouco mais que o desejado devido uma série de problemas que aconteceram comigo e quando finalmente escrevi tive que dividi-lo devido o tamanho.

A fic deveria ter apenas cinco caps. um para cada ponto, mas pelo visto pode ser que tenham alguns extras.

Boa leitura a todos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/787672/chapter/2

"As ruas do lado de fora da sua janela transbordam

Pessoas bisbilhotando, elas sabem que você esteve mal

Repetidamente lembrados pelas expressões em seus rostos

Ignore-os esta noite e você ficará bem

Nós acenderemos uma luz e você ficará bem"

 

~***~

 

Max não conseguia recordar bem o que acontecera após o enterro da sua melhor amiga, sabia que Kate falava palavras de conforto com sua voz sempre suave enquanto lhe abraçava. Warren ficou por perto, sabia que nunca seria tão bom quanto Marsh para poder confortar a amiga, mas queria se mostrar apto para qualquer coisa que precisasse; Victoria Chase também se manteve próxima, porém a loira estava imersa em seus próprios pensamentos e devaneios para ajudar de forma mais efetiva e bem… Ela não era das pessoas que se dava melhor com Kate ou Max, contudo ela ainda era um ser humano e conhecia Chloe. 

Os quatro permaneceram no Cemitério de Arcadia Bay por um longo período, até que Caulfield derramasse todas as lágrimas necessárias, até que todos que estavam presentes na cerimônia fúnebre se retirassem. Victoria estava de carro, fora a loira que trouxera Kate e Warren até o local, logo não incomodariam e realmente nem haviam pensado na possibilidade de enfadar David e Joyce naquele momento, já que o segurança se prontificara a deixá-los no campus da escola.

A dor que sentia era tão profunda que havia lhe anestesiado de alguma forma, se os amigos falaram algo no trajeto ela não conseguia recordar-se se respondera ou se apenas deixara passar em branco e o resto do dia seguiu de forma muito parecida. Não se lembrava de ter tomado banho, trocar de roupa e de estar em seu dormitório na Academia Blackwell, nada parecia mais aterrorizante que aquele local agora, o que era um grande sonho se tornara um cruel pesadelo no intervalo de uma semana.

Encontrava-se encolhida no pequeno sofá a frente de sua cama, no seu celular diversas chamadas perdidas, provavelmente de seus pais querendo notícias, mas ela só conseguia permanecer ali, por horas a fio, abraçada a um ursinho de pelúcia marrom que não correspondia às suas angustias. Estava completamente esgotada, não possuía mais forças, nem mesmo para as suas lágrimas… Os olhos azuis irritados se voltaram para o extenso mural de fotos que ficava ao lado da sua cama, seu "Mural de Fotos das Memórias de Max Caulfield", não havia nada naquele quarto ou em qualquer lugar que não lhe levasse a pensar em Chloe.

Deixou o sofá onde estava encolhida apenas para se dirigir ao mural, retirando da parede  uma a uma as fotos de sua polaroide, desmontando assim o cenário da foto que um dia poderia ter lhe levado a San Francisco, mas que agora não passava de algo que preferia esquecer. Espalhou as fotografias pelo chão do quarto onde sentou em seguida, olhava uma a uma com um sentimento misto, mas também de tortura, momentos que em sua maioria permeariam apenas sua memória, algum dia poderia voltar a vê-los novamente com carinho e alegria, mas a únicas coisas que conseguia sentir no momento eram dor e agonia em um ciclo que parecia não ter fim.

Começou a sentir raiva de si, nada daquilo teria acontecido a sua amiga se não fosse por sua única e exclusiva culpa, suas constantes viagens no tempo trouxera consequências catastróficas e sobrou para ela apenas a fatídica decisão entre salvar a melhor amiga ou salvar Arcadia Bay.

Já anoitecera há algum tempo… Que horas seriam? Há quanto tempo ela estava ali minguando sua existência por meio de suas lágrimas, deitada no chão entre fragmentos de memória? Não sabia, não queria saber, não importava. Só queria que aquela dor incessante lhe deixasse em paz; quanto tempo demoraria? Um dia? Um mês? Um ano? Nunca?

Sua cabeça estava doendo, seu corpo estava doendo, sua boca estava seca e aqueles eram os únicos sinais de que ainda estava viva ou possuía alguma sobrevida. Não ouviu a porta do quarto quando alguém adentrou em seu espaço pessoal sem se anunciar, só soube que realmente não estava sozinha quando sentiu um corpo contra o seu e o perfume conhecido instigar os seus sentidos. Talvez ela estivesse chorando alto demais, ou sua sábia amiga apenas conseguia sentir que precisava de seus carinhos e cuidados. Kate lhe envolvera em um abraço protetor e delicado, como era de sua personalidade, pela primeira vez invertendo os papéis de protetora e protegida entre elas… Aquilo era bom, por mais estranho que lhe pudesse parecer era como uma pequena luz em meio ao mar de escuridão em que se via afundando.

Kate Marsh era o ser mais doce que tivera a felicidade de conhecer, cursavam praticamente as mesmas aulas na Academia Blackwell, era considerada uma dos alunos modelo da instituição, uma ilustradora incrível, linda de forma natural em meio a toda a futilidade que a cercava, alguém muito reservada e certinha se comparando a maioria dos alunos, pois era de uma família conservadora. A amiga vinha lutando contra os seus próprios demônios pelo que bem lembrava, aquelas mudanças de realidade ainda confundiam sua mente por tantas idas e vindas, mas ela sabia bem o terror que a loira estava passando.

Não fazia muito tempo que a Srta. Marsh havia tomado uma das piores decisões possíveis, a de ir a uma das festas do Clube Vortex. Lá ela foi drogada por Nathan e como se isso não fosse ruim o suficiente a garota sempre tão reservada e comportada foi filmada beijando várias pessoas. Depois disso ela não se lembrara de nada além de acordar em frente à porta do seu dormitório e a vaga lembrança de que o filho caçula dos Prescott havia lhe feito algum mal, pois o mesmo se oferecera para lhe levar até o hospital, algo que na verdade nunca foi feito. Pensar que Kate também poderia ter sido uma vítima fatal era algo que deixava sua mente ainda mais obscura. 

Mas Caulfield sabia… Ela sabia de toda a verdade e aquilo ainda lhe causava terríveis calafrios, tinha receio que jamais pudesse esquecer o que passou, o medo de estar prestes a morrer. As malditas lembranças do "Dark Room", as fotos das garotas que eram drogadas e levadas até aquele lugar horripilante para morrer ao fim de tudo. A quem ela queria enganar? Por mais que tentasse jamais seria capaz de esquecer o que vivenciou e o que descobriu naquela espécie de bunker do terror.  

Era engraçado pensar que não fazia muito tempo em que elas estavam em papéis invertidos, que nas aulas do professor Jefferson a doce e frágil amiga já apresentava indícios de pensamentos suicidas por meio de seus desenhos que sempre foram tão alegres e infantis. Max encontrara um deles e era algo extremamente atípico da garota, um anjo com o rosto ensanguentado, uma árvore onde pendia uma forca e as palavras "lixo" e "solitária" em evidência.

—Eu estou aqui, Max. - dizia Kate com a voz tranquila ao lhe abraçar um pouco mais forte contra o seu corpo delicado. - pode chorar, eu não vou abandonar você.

A morena apenas se encolheu um pouco mais, sentindo o calor em suas costas, não falou nada, apenas permaneceu naquela posição não tão confortável para ambas, mas que lhe parecia tão bom como talvez fosse um afago na alma. 

 

~***~

 

Sua cabeça estava latejando e a sensação que tinha era como a de uma ressaca, porém sem o desfrute alcoólico ou momentos constrangedores para se recordar no dia seguinte. Piscou os olhos até se acostumar com a pouca claridade que adentrava o quarto… Não estava sozinha. Sentia o perfume delicado de Kate e os braços lhe envolvendo de forma protetora, a amiga estivera ao seu lado por toda a noite, não conseguia recordar em qual momento elas levantaram e se deitaram na cama pequena para as duas, mas agradecia silenciosamente por não estar sozinha.

—Olá… - foi à única coisa que a loira disse ao despertar. - Espero não ter te deixado muito desconfortável.

Max retribuiu apenas com um sorriso mínimo de canto do qual a amiga compartilhou. Kate era uma garota franzina, mesmo que a cama fosse não fosse das maiores, dava pra dividir sem grande incômodo.

—Tenho que levantar, trocar de roupa… - informou ainda sonolenta, a exaustão pesando em seu corpo e mente debilitados. - Joyce precisa de ajuda.

—Joyce precisa da nossa ajuda. - corrigiu colocando a mão sobre a de Max e apertando levemente. - eu e Warren vamos com você, lembra?

Sim, ela lembrava em partes daquele acordo, porém não queria abusar ou ser mais invasiva do que já estava sendo. Mesmo que ela estivesse agradecida pela demonstração de amizade, não podia confundir as coisas, por mais que seus sentimentos estivessem aflorados, para Kate e todos os outros era como se toda aquela turbulência que vivera na última semana simplesmente não tivesse acontecido… Somente ela e uma Chloe que ficará em outra realidade sabiam do ocorrido e bem, Max estava tendo que lidar com todas aquelas cicatrizes sozinha.

—Tudo bem. - sussurrou meneando a cabeça em conjunto. Não queria ser grossa com os amigos, nem queria afastá-los, talvez depois de tudo ela devesse deixar ser protegida um pouco, até amenizar as próprias feridas.  

Kate também tratou de seguir para o seu dormitório, dar alguma privacidade para a amiga e se preparar para o que teriam de encarar em breve. Max estava tão diferente do que estava acostumada e isso lhe causava grande preocupação, ligaria para Warren assim que chegasse aos seus aposentos, se é que o fiel escudeiro de Max já não o teria feito para saber notícias da fotógrafa.

Um sorriso em seus lábios surgiu quando verificou o celular, realmente o rapaz havia enviado algumas mensagens. Warren era fofo, inteligente, atrapalhado, muito diferente da maioria que tivera o desprazer de conhecer em Blackwell. Ela gostava do garoto nerd, mesmo que não fossem de conversar e de certa forma até incentivava um possível relacionamento entre ele e Max, mas ela notara que a amiga mais se esquivava do flerte mascarado do que correspondia aos sentimentos de Graham. Começou a digitar uma mensagem curta para mantê-lo previamente informado:

 

Kate: Não precisa se desculpar, está tudo bem.

Não respondi antes,

pois passei a noite no quarto da Max.

Ela não estava nada bem,

 foi uma noite difícil.

 

Kate parou por alguns instantes enquanto separava seus itens para o banho, não queria demorar mais que o necessário. Ela ainda estava enfrentando um período conturbado em sua vida e preferia fazer uso das dependências do dormitório e afins sempre em horários que não fossem tão tumultuados… Por mais que tentasse não se importar e se manter de cabeça erguida era difícil não se abater com as palavras maldosas e os olhares de julgamento.

 

Warren: Entendo…

Me sinto de mãos atadas,

 mas me conforta saber que você pode ajudá-la

melhor do que eu.

 

Desejava que Warren estivesse certo, que ela pudesse ajudar a amiga da mesma forma. Ficara feliz com as palavras do rapaz, todos normalmente lhe viam como alguém frágil e indefesa já Graham lhe tratava como alguém igual, que era capaz.

 

Kate: Você sabe que é importante,

você é um amigo fiel, faria tudo por ela,

para lhe manter segura,

lhe fazer sorrir quando preciso.

 

Warren: Obrigado Kate,

você realmente é uma garota incrível.

 

~***~

Aquela fase anestésica estava passando, mesmo que a maioria de suas ações ainda estivesse no modo automático. Respirou profundamente ao pegar suas coisas e se direcionou para o corredor que levava aos outros quartos e ao banheiro coletivo do dormitório feminino… Queria ocupar a cabeça com qualquer coisa que não fosse os infinitos "porquês" que agora tentavam dominar a sua mente. 

Sentiu um tremor percorrer o seu corpo, lembrou-se do apagão que teve quando ela e Chloe estavam indo para o farol em busca de algum abrigo em meio à tempestade. Ela estivera no dormitório, na pele de outras garotas, o longo corredor que lhe parecia um perfeito cenário de filme de terror, com luzes estranhas que deixavam a iluminação ainda mais horripilante, as múltiplas portas por quais entrava e sempre lhe levavam a um mesmo lugar… Sem saída, sem esperança, sem ninguém.

Afastou os pensamentos ruins após enxugar a fina camada de suor em sua testa, algumas garotas ali por perto começavam a cochichar alguma coisa, mas ela possuía assuntos bem mais importantes do que perder seu tempo com elas. Tentou ser rápida, não queria deixar seus amigos esperando, Kate não estava por ali então provavelmente já teria tomado banho ou ainda iria para o local.

Olhou ao seu redor, não havia nenhum recado no espelho, apesar de cansada seus instintos ainda pareciam em alerta. Se bem lembrava Victoria fora à autora do link escrito no espelho com o vídeo de Kate - o mesmo vídeo que tornara a vida da sua amiga um verdadeiro inferno - mas não havia nada por ali, nem mesmo garotas com conversas maldosas sobre o ocorrido… Ela nunca achou que Victoria era uma pessoa completamente ruim, talvez com os últimos acontecimentos ela finalmente deixasse de ferir terceiros para encobrir a sua insegurança e isso incluía ser menos vadia não apenas com Kate. Sentiu um novo calafrio na espinha dorsal ao pensar que estaria mais uma vez presa entre realidades, que a qualquer momento estaria novamente vendo sua amiga morrer ou indefesa com o psicopata do Jefferson no Dark Room.

—Apenas respire fundo… - dizia para si da forma mais firme possível quando sentiu suas mãos tremerem. 

Concluiu seu banho o mais rápido possível, não queria ter um surto ali, onde várias outras pessoas poderiam presenciar. Voltou ao quarto e se vestiu rapidamente, olhou brevemente o seu celular, havia diversas mensagens dos seus pais, eles estavam preocupados, não por menos, porém apesar de frágil ela também necessitava de um tempo para assimilar tudo o que acontecera sem surtar. Digitou uma mensagem rápida para ambos e foi para o nome mais recente da caixa de entrada, que sem qualquer surpresa era o posto ocupado por Warren.

 

Warren: Olá SuperMax,

Kate está comigo no estacionamento,

estamos te aguardando!

 

Max: Já estou a caminho,

até breve!

 

~***~

 

Warren lhe recebeu com o tímido sorriso de sempre, o rapaz estava encostado no capô do seu mais novo brinquedinho - talvez não tão novo assim - mas estava animado. Kate encontrava-se ao seu lado como o amigo lhe informara por mensagem, a feição angelical de sempre, porém um pouco mais séria do que Max estava acostumada. Tinha receio de lhe perguntar qual era o problema, mas sabia que algo lhe incomodara ou vinha lhe tirando a pouca paz que possuía, a raiva e a sensação de impotência começavam a lhe consumir de uma forma desagradável. 

O caminho até a casa dos Price foi tranquilo e relativamente silencioso, afinal não era um piquenique ou uma saída comum e despreocupada entre amigos, eles estavam ali para mais uma vez ser o suporte de Caulfield, ou até mesmo do casal que iriam visitar.

Graham tentava interagir com as duas mesmo que não fosse o seu forte, mas não como sempre fazia, com piadas, várias palavras por segundo e referências que em sua maioria somente ele entendia, tinha medo de agir de forma idiota, mesmo que não fosse proposital e acabasse magoando Max. Entre uma palavra e outra os olhos azuis da fotógrafa se fixavam no retrovisor, Kate estava quieta, o olhar distante ao observar o conjunto de imagens embaçadas do lado de fora do veículo.

 

Max: Aconteceu alguma coisa?

Eu agradeço muito a sua companhia,

mas não quero que isso seja mais um fardo para você.

 

Kate sentiu o celular vibrar na pequena bolsa que carregava em seu colo, tirando-a de suas reflexões. Leu a mensagem rapidamente sem direcionar os olhos para frente e digitou sua resposta.

 

Kate: Estou bem Max,

não se preocupe tanto comigo.

Lembra-se do que lhe disse ontem?

Eu vou estar com você,

não vou te abandonar.

 

A garota suspirou de forma contida, ela sabia o que sua parceira de estudos e amiga estava fazendo. Max era do tipo que fazia o possível e o impossível por seus amigos, mas que procurava tratar de suas próprias feridas sem incomodar ninguém. Achava louvável que a morena se preocupasse com ela quando era Caulfield que precisava de atenção.

 

Max: Kate, por favor…

Não quero que me esconda nada.

 

Kate: Maxine Caulfield, eu estou bem.

 

Max: Max, nunca Maxine.

 

As duas trocaram um olhar rápido pelo retrovisor, Kate tinha um sorriso bonito no rosto, poderia até dizer que brincalhão.

 

Kate: Eu sei,

foi apenas uma brincadeira

Srta. Caulfield.

 

 ~***~

 

Max respirou de forma pesarosa quando finalmente chegaram ao destino, olhar para aquela casa tão cheia de memórias que vagavam entre momentos bons e ruins mexia com ela bem mais do que gostaria. Queria acreditar que todos os sorrisos e momentos de amor e carinho se sobrepusessem às duras punhaladas, aquele misto de sentimentos estava deixando sua cabeça ainda mais embaralhada, ela não queria se sentir zonza, queria ser forte pelo menos por mais um dia, pela mãe da sua amiga, estava ali para lhe ajudar e não para tornar aquele cruel momento mais mórbido e sofrido.

Sentiu os dedos de Kate se entrelaçar aos seus de forma um tanto contida, não sabia que espécie de superpoderes a sua amiga possuía, mas era como se a loira tivesse o dom para lhe deixar bem - não completamente, como se nada tivesse acontecido, mas sempre sentia um conforto imediato.

—Olá crianças. - a voz grave chamou a atenção dos três jovens que se encaminharam até o homem de postura rígida. - obrigado por vir, Joyce está na cozinha esperando por vocês.

David estava organizando algumas coisas na garagem, porém não sabia dizer ao certo o que era - se eram alguns pertences de Chloe, coisas velhas dele mesmo, ou se estava mexendo no carro para tentar ocupar a mente. O segurança da Academia Blackwell era um ex-militar um tanto quanto bruto e inflexível a princípio, mas Max aprendera a lhe entender com o tempo, seria eternamente grata por ter sobrevivido ao Dark Room graças à ajuda do mesmo, David amava sua família e sabia bem como ele estava se sentindo com relação à morte da enteada, eles tiveram suas inúmeras divergências, mas ele jamais se perdoaria por não conseguir salvá-la.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então o que acharam?

Espero que tenham gostado. Postarei o seguinte um pouco mais rápido.

Vejo vocês nos comentários!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Broken Heart" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.