Angel mata os dois vampiros.

Jully sai correndo assustada e deixa Angel sozinho.

Angel foi pra casa e ligou para Samantha.

—-- Ela estava sendo atacada por dois vampiros. Eu não tive escolha.

—-- Temos que contar para o Roman. E o que ela fez?

—-- Saiu correndo. Assustada.

—-- Droga.

—-- Eu a segui até a casa dela, pra ter certeza de que ela estava bem.

No dia seguinte, Jully agiu normalmente.

—-- Oi.

—-- Oi.

—-- Angel me contou o que aconteceu, ontem.

—-- Ele é um vampiro.

—-- Sim.

—-- Por que ele me ajudou?

—-- Por que ele é bom, Jully.

—-- Vampiros não são bons, Jeffrey. Eles são monstros. São maus.

—-- Mas o Angel é bom. Ele tem alma.

—-- Alma?

—-- Sim. Ele é um vampiro com alma.

Jully está cada vez mais interessada em Angel.

Ela passou a seguí-lo, escondida, até descobrir onde ele morava.

Samantha foi a mansão com Jully pegar um livro.

—-- Uau! Sua casa é incrível.

—-- Obrigado. Aqui. Uma bruxa no tempo e Atiradora. São esses?

—-- Sim. Obrigada.

—-- De nada.

—-- A gente se vê mais tarde.

As duas se despediram de Angel e foram embora.

—-- A casa dele é incrível!

—-- Sim. Ele gosta de espaço. Angel não sai muito durante o dia.

—-- Ele não pode sair a luz do dia.

—-- Não.

—-- E como vocês fazem pra se ver durante o dia?

—-- Eu vou a mansão ou ele passa pelo esgoto. Mas só em casos de emergência. Ele dorme durante o dia.

—-- Entendi.

No dia seguinte, Jully aproveitou que Samantha estava patrulhando e foi a mansão.

Angel estava lendo, quando alguém bateu na porta.

—-- Oi, Jully.

—-- Oi, Angel.

—-- Por favor, entre.

—-- Obrigado.

—-- Está tudo bem?

—-- Sim. Eu não tive a oportunidade de agradecer, antes, por você ter me ajudado com aqueles vampiros. Você salvou a minha vida.

—-- Não foi nada. Quer beber alguma coisa?

—-- Na verdade, eu trouxe justamente uma garrafa de champanhe. Como agradecimento.

—-- Não precisa agradecer.

—-- Você pode beber?

—-- Posso. Uma taça não faz mal.

—-- Bom.

—-- Então, como você está indo com a Samantha e o pessoal? Roman está pegando muito pesado com você?

—-- Não. Eles são incríveis.

—-- Você esta se dando bem com eles?

—-- Sim. Então, como você e Samantha se conheceram?

—-- Nos conhecemos quando ela se mudou pra cá.

—-- Sei. Ainda é difícil de acreditar que ela tem amigos e um namorado. Quer dizer, sendo caçadora.

—-- Sim. Eles são legais.

Angel trouxe duas taças.

—-- Um brinde a amizade.

Nesse momento o celular de Angel tocou.

—-- Desculpe.

—-- Tudo bem. melhor atender, pode ser importante.

Angel se afastou para atender e Jully aproveitou para colocar algo no champanhe de Angel.

Poucos minutos depois, Angel voltou.

—-- Era Samantha.

—-- Está tudo bem?

—-- Sim. Ela vai treinar mais um pouco com Roman e depois vai pra casa.

Um tempo depois, angel esta mais... falante.

—-- Há muito tempo, eu costumava machucar muitas pessoas.

—-- Não acredito nisso.

—-- É verdade. Eu era mal. É por isso que eu tento ajudar as pessoas, agora. Estou tentando reparar o mal que eu causei.

—-- Ouvi dizer que você salvou o mundo.

—-- Ah, umas duas vezes, eu ajudei. Mas eu quase o afundei no inferno uma vez também.

—-- Ainda assim, voce não acha que... depois de todo esse tempo, mereça um pouco de  felicidade?

—-- Haha. Talvez isso não seja uma boa ideia. Olha... acho melhor você ir, Jully. Samantha e eu já passamos por muita coisa e...

—-- Vocês estão juntos, agora. Eu não quero atrapalhar.

—-- Está tudo bem. Nós podemos ser amigos. Mas... nada mais. 

—-- Eu gosto de você, Angel.

—-- Samantha é a garota que eu amo.

—-- Você cuida dela, a protege. Eu vejo. Tudo o que eu quero é alguém que cuide de mim, Angel. Alguém que me proteja. E... você é o único que pode me ajudar. Por favor, me ajude.

—-- Quer que eu te ajude?

—-- Sim. Eu quero ser eterna. Com você ao meu lado.

—-- Tudo bem.

Angel a pega pelo braço com força e a lava até a cozinha.

—-- O que está fazendo? Pra onde está me levando?

—-- Essa é uma decisão importante, Jully.

Angel pega uma bolsa de sangue e joga tudo no rosto de Jully. Assustado com o que acaba de fazer, Angel se sente estranho.

—-- O que fez comigo?

—-- Nada.

Angel olha para a taça de champanhe vazia e se dá conta de que jully o drogou.

—-- O que você colocou na minha bebida?

—-- Eu só queria que você relaxasse um pouco, Angel. Só queria que você se divertisse comigo.

—-- O que era?

—-- Um pouco de pó... da felicidade.

Ângelus está de volta.

—-- Eu... eu sinto muito.

—-- Todo mundo sente muito.

—-- Eu só queria ser feliz, com você, Angel.

—-- Ah, mas eu estou feliz!

—-- Está?

—-- Estou.

Ângelus morde o pescoço de Jully.

—-- Aahhh!

—-- Estou muito feliz.