A Ilha - a Descoberta do Amor escrita por velgoncalves


Capítulo 16
Capítulo 15 - Quarto dia


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, em primeiro lugar me perdoem pela falta de postagem no final de semana. Meu pc e eu fomos parar na emergência.
Ele pq pifou e eu pq estou com um problema de saúde não identificado... Bom,espero que gostem desse capítulo feito com tanto carinho.

Boa leitura!



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Capitulo 15 – Quarto dia

 

 

PDV Edward.

 

 

Eu precisava tanto dela que chegava a doer. Existiam tantas coisas para serem ditas, mas ali, àquela noite, seriam ditas por nossos corpos. Meus pensamentos seriam desenhados em sua pele, minhas esperanças expressas através dos beijos verdadeiros que se rendiam diante da mulher que fazia meu mundo girar.

Eu gostaria muito que aquele seqüestro se prolongasse para que ela fosse minha por toda vida, e isso não era somente pelo fato de que o sexo entre nós era quente. Tratava-se de algo maior, algo que nem eu mesmo sabia explicar. Abracei-a com força, não sabia como seriam nossas vidas depois que saíssemos dali. Provavelmente a imprensa já sabia do que estava acontecendo e devia estar fazendo todo alarde possível.

Há tempos eu não dava o meu amor a ninguém, só que Bella merecia bem mais que palavras ou promessas. Falar eu te amo, não só seria pouco, mas seria uma maneira deficiente de tentar persuadi–la. Precisava que ela sentisse na pele, no ar, dentro de si. Queria que tocasse e abraçasse tudo o que eu sinto por ela. E então, quando o dia amanhecesse, procuraria ajuda, nos tiraria dali, para que eu pudesse assumir para o mundo a força do meu amor por ela.

Não era de se esperar que Bella não me quisesse como par. Senti um aperto no peito quando imaginei a nossa volta. Será que os acontecimentos ainda seriam os mesmos? Será que eu a ouviria dizer que me amava tanto quanto eu a amava?

Ela adormecera em meus braços, contudo a manhã estava indo embora e ainda não tínhamos nos alimentado ‘viver de amor’ lembrei-me da brincadeira do dia anterior. Retirei meu braço vagarosamente para não acordá-la. Ela murmurou meu nome mais uma vez. Aquela pronuncia me fez sentir amado, mesmo que ela não tenha mencionado tais palavras. Era em mim que ela estava pensando, era comigo que ela estava sonhando.

Caminhei por dentro da ilha e catei algumas frutas, fui buscar água e demorei um pouco mais do que o necessário, precisava me banhar... Quando voltei observei que ela não estava mais ali, automaticamente pensei em sua segurança, onde ela poderia estar afinal? Saí rapidamente da choça e caminhei em direção a praia.

Levei algum tempo até a ficha cair e entender que não havia nada de errado, ela apenas estava tomando banho de mar... Fiquei parado a beira da água esperando que ela finalmente saciasse a vontade de se banhar. Eu não poderia sair de perto dela, nunca mais.

 

Link para a mucica http://www.youtube.com/watch?v=htm3vIjIzbE 

Time Is On Our Side (Tradução)

Garota existe mais amor do que os olhos revelam,

Garota, existe mais do que eu sinto por dentro.

E se eu te dissesse, gostaria de ser minha garota, por você eu viajaria ao redor do mundo.

 

Tempo está do nosso lado garota, você é meu único e verdadeiro amor.

Nós chegamos muito longe para ser apenas amigos.

Tempo está do nosso lado, deixa eu te mostrar o mundo todo,

O amor é a resposta e o tempo é nosso amigo íntimo.

 

Se eu te mandasse flores, você iria embora,

Ou seria o bastante para fazer você ficar?

Apesar de nós sermos jovens, uma coisa eu tenho certeza,

No tempo que nosso amor irá durar.

 

Tempo está do nosso lado garota, você é meu único e verdadeiro amor.

Nós chegamos muito longe para ser apenas amigos.

Tempo está do nosso lado, garota, deixa eu te mostrar o mundo todo,

O amor é a resposta e o tempo é nosso amigo íntimo

Baby, O que gostaria de dizer, o tempo nos torna próximos todo o dia.

 

Tempo está do nosso lado garota, você é meu único e verdadeiro amor.

Nós chegamos muito longe para ser apenas amigos.

Tempo está do nosso lado, deixa eu te mostrar o mundo todo,

O amor é a resposta e o tempo é nosso amigo íntimo

 

Bella saiu da água e veio em minha direção, abracei-a com carinho no intuito de aquecê-la, num gesto súbito e inesperado ela me beijou, aquela atitude desencadeou uma serie de emoções em mim.

 – Hum, beijo salgado – brinquei.

– Não gosta? – ela perguntou se insinuando.

– Adoro tudo em você... – afirmei olhando nos seus olhos.

– Você me faz querer e imaginar coisas... Estou pensando em fazer um tratamento quando sairmos daqui...

– Que tipo de tratamento? – indaguei.

– Acho que você me transformou numa espécie de ninfomaníaca, não consigo ficar longe do seu corpo, do seu cheiro – ela enterrou o rosto no meu pescoço mordiscando minha orelha. Preciso me curar da dependência de você...

– Bella... – gemi baixinho.

– Hum? – ela perguntou

– Você não sente fome? – perguntei sorrindo – Porque eu estou faminto. – beijei sua boca quando ela parou para me olhar.

– Depois da sua promessa de viver de amor até pelo menos setenta e cinco anos estou começando a desconfiar que você consiga cumpri-la – ela mordeu o lábio inferior.

– Posso jurar que conseguiria suprir suas necessidades se me der à oportunidade de comer algumas frutas, apesar de que você é deliciosamente tentadora para fazer tais declarações e eu deixá-la impune diante das suas acusações. – Tomei-a nos braços e a carreguei entre gritinhos e risadas enquanto eu a beijava.  – Ainda posso te provar que está errada. Basta me dizer o que e o quanto deseja, e eu serei seu servo.

– Meu servo? Com direito a tudo que eu possa desejar?

– A tudo e um pouco mais.

– Prefiro não revelar a quantidade de vezes, vamos deixar que elas aconteçam por si só... – nos beijamos enquanto eu a carregava para dentro, se continuasse daquele jeito, não conseguiria chegar até a cabana.

 

 

PDV Bella


 

Uma, duas, três vezes não foram suficientes para saciar minha sede de sentir Edward dentro de mim naquela tarde.  Ele ainda insistia em mais. Não era como quando Jake me tocava, ele tinha técnica, me conhecia. Com Edward era diferente, ele fazia meu corpo tremer, eu sentia seu corpo sobre o meu e desejava que nunca terminasse. Nos momentos em que ele estava dentro de mim, parecia mágico e era cada vez melhor, eu não queria que aquilo acabasse quando saíssemos dali.

 – Eu aceito ser sua namorada – disse respondendo a pergunta que ele havia me feito dias atrás.

– Sério?- um largo sorriso foi estampado no seu rosto.

– Nunca falei tão sério em toda minha vida – eu o beijei, novamente trazendo-o para perto mais uma vez.

– Você está insaciável hoje – ele disse retribuindo o beijo – Mas eu gosto muito disso. – ele se jogou contra o meu corpo para mais uma vez me amar como somente ele poderia fazer.

 

Caminhei pela praia deserta no final da tarde, o horizonte rosado anunciava o fim de um novo dia... Olhei para a areia molhada pelas ondas que iam e vinham lentamente. A brisa do mar soprou suavemente meu rosto trazendo o cheiro da maresia... Respirei fundo absorvendo aquele perfume ímpar. Coloquei os pés na água morna e convidativa. Era engraçado poder desfrutar das liberdades que um lugar livre de repórteres e pessoas circulando tirando nossa privacidade.

Tirei a camiseta e o short que estava usando depois de ter abusado dos instintos masculinos insaciáveis de Edward durante todo o ultimo dia. Não sabia o que um sentimento tão forte quanto o que estava descobrindo por ele poderia fazer, era diferente de tudo que já havia sentido na vida. Repensei meus sentimentos no que dizia respeito a Jacob, embora estivéssemos separados há pouco tempo, não havia mais resquícios do sofrimento que senti quando ele me deixou. Sorri. Eu estava livre da culpa e do ressentimento.

O que seria aquele sentimento tão profundo que me fez aceitar o seu pedido de namoro sem pensar muitas vezes? Com a fama do Edward, seria muito mais provável que aquele romance findasse no instante que nosso resgate fosse pago e estivéssemos de volta ao seio das nossas famílias, entretanto, ele não parecia querer me deixar.

Perdida em meio a pensamentos, deixei a roupa de lado e entrei na água, caminhando até que ela chegasse à altura da minha cintura, então mergulhei e fiquei debaixo d’água durante algum tempo... O mar estava tranquilo.

Ao emergir, olhei o horizonte mais uma vez, limpei os olhos para ver o sol tocando o mar. Era o encontro perfeito... Bem como Edward e eu. Senti mãos quentes me tocando no ombro, não precisei olhar para saber a quem elas pertenciam. Seu toque já era reconhecido pelo meu corpo... Ele respirou próximo ao meu pescoço e aquele gesto fez meu corpo inteiro arrepiar. As mãos dele passearam pelos meus braços segurando minhas mãos. Ele as segurou com carinho enquanto beijava minhas costas, minha nuca.

Eu não queria pensar muito nas conseqüências daqueles atos, se meu pai desconfiasse de algo provavelmente me deserdaria... Varri qualquer vestígio de consciência que pudesse existir. Edward era meu e eu pertencia somente a ele.

Com carinho ele acariciou meu abdômen, as mãos macias deslizavam de baixo para cima e de cima para baixo despertando em mim uma serie de sensações. Ele tocou meu seio elevando o prazer que eu sentia somente por entender que se tratava dele me tocando.

– Você não pode mais dizer que eu sou a insaciável – murmurei resfolegando. – deixo esse título para você.

– Eu sei – ele sussurrou no meu ouvido – Eu não podia permitir minha cara metade nua banhando-se sozinha no mar, correr o risco de algum peixe se apaixonar e querer roubá-la de mim – ele continuou me virando para ele. “Cara metade” ele disse, aquelas palavras soaram como música no meu ouvido.

– Edward... – mordi o lábio inferior – Melhor pouparmos energia... – não consegui terminar a frase quando ele me tocou intimamente.

– Acho que ainda tenho energia sobrando até os setenta e cinco – ele sorriu torto.

O sorriso tornou-se uma expressão de prazer quando o toquei, trazendo-o para dentro de mim. Os movimentos eram sincronizados com os das ondas, meus braços envolveram-no pelo pescoço enquanto ele me segurava pela cintura, pela coxa. Não poderia afirmar quanto tempo ficamos nos movimentando, fazendo amor no mar... Apenas me permiti senti-lo dentro me mim, quente e pulsante.

– Não faz muito tempo... Eu sonhei com esse momento – eu disse arfante.

– Verdade? Quando? – ele perguntou curioso. Eu não podia ver meu rosto, mas sabia que havia corado com aquela pergunta.  – Está com vergonha? Você fica ainda mais linda com esse tom avermelhado nas bochechas. – por um instante nos silenciamos...

Aquele era o nosso momento, foi quando juntos chegamos ao ponto máximo da nossa relação... Juntos. Chegamos ao clímax enquanto ele enroscava a mão no meu cabelo puxando levemente minha cabeça para trás. Edward me beijou possessivamente no pescoço subindo para o queixo até alcançar minha boca, seu beijo parecia querer sugar minha essência.

Continuamos na água, e ele ainda se mantinha dentro de mim... Olhamos o céu, pequenos pontos de luz começaram a surgir na imensidão azul, o sol estava quase que completamente mergulhado no azul do mar. Aquele momento havia sido o mais perfeito de toda minha vida

– Você não me respondeu quando. – ele me lançou um olhar sedutor.

– Quando o que?

– Quando sonhou comigo... – fiquei rubra mais uma vez.  – Acho que depois das intimidades que trocamos não nos cabem mais espaços para ficarmos envergonhados não acha? – fiz um sinal positivo com a cabeça quando ele me beijou mais uma vez.

– Quando vi seu anúncio de cuecas para aquela grife, Ralph Lauren, foi à primeira vez que o vi assim... Tão... – mordi o lábio mais uma vez – Tão... Despido de pudores e também das suas roupas, ainda não o conhecia, mas Ângela não parava de dizer o quanto você era maravilhoso.

– Que gosto essas palavras tem na sua boca?

– Como assim? – perguntei sem entender.

– Você me achava um playboy mulherengo e agora admite que teve um sonho erótico comigo? Isso deve ser difícil de admitir. Ainda mais agora que me tem completamente seu... Seu homem, seu namorado, seu servo sexual – ele gargalhou.

– Bem, depois que pude visualizar o que havia dentro das cuecas... As palavras perderam seu gosto amargo. – ele não continha o sorriso vitorioso.

– Você não só visualizou amor, você tocou, usou e abusou... Agora eu verdadeiramente preciso de um descanso. Mas antes de irmos deixe-me dizer que você foi à coisa mais maravilhosa que me aconteceu, veja o céu, enquanto ele só tem as estrelas é escuro e sem luz, agora veja a lua nascendo no horizonte – ele apontou – Ela tomou o lugar do sol, é ela a responsável pelo brilho e beleza da noite, é ela a responsável pela claridade no céu. Bella, durante o dia você é o meu sol que brilha me dando vida e durante a noite você e a lua que clareia trazendo-me esperança. – Ele me colocou nos braços beijando-me levemente nos lábios, saindo comigo de dentro da água.

Estávamos completamente nus. Ele me colocou no chão para que pegasse nossas roupas que estavam jogadas a beira do mar me carregando novamente logo em seguida. Voltamos para a choça onde concordamos que seria melhor dormir vestidos, visto que era um perigo se dormíssemos sem roupa mais uma vez. Sinceramente, eu nunca poderia prever onde tudo aquilo iria chegar. Mas depois das ultimas palavras dele, percebi que logo eu também poderia dizer que era ele quem movimentava meu mundo, minha vida. E que eu o amava.

 

 

PDV Alice

 

 

Já era hora de acabar com a festinha dos paparazzi. A imprensa marrom não parava de noticiar os fisgues amorosos de Bella e Edward. Eu teria que intervir antes que fosse muito tarde. Peguei meu telefone e rapidamente acessei a todos os meus contatos para findar a situação. Em seguida procurei pelo Sr. Swan.

– Residência dos Swan, pois não.

– Senhora Cullen?

– Sim, o que deseja?

– Sou eu, Alice Cullen. O Senhor Swan encontra-se?

– Sim filha, mas será que você poderia me adiantar do que se trata?

– Perfeitamente senhora. É que acho que Bella e Edward já estiveram distantes por tempo demais da realidade. A imprensa está caindo com todas as garras sobre o romance dos dois. Não sei como eles conseguem tirar essas fotos sem serem vistos. Já foi noticiado por todos os tablóides que eles estão juntos em uma praia afastada. Precisamos agir imediatamente e cumprir o que combinamos. Ainda esta madrugada o Iate de nossa família partirá para resgatá-los.

– É claro Alice! Cumpriremos nossa parte no acordo. Charlie acha o mesmo que você. Ele acredita que os dois estão muito expostos e confesso que eu também. Acabaram de publicar uma foto dos dois no mar. Tenho esperanças que Charlie não a tenha visto, pois o momento era de muita intimidade, embora não mostrasse muito dos dois.

– É por isso que estou intervindo. A situação poderá agravar-se. Não quero que minha amiga seja exposta a situações constrangedoras. Então iremos resgatá-los.

– Conte conosco Alice. Estaremos no píer às quatro da madrugada. Assim poderemos amanhecer o dia na Ilha e os retirarmos o quanto antes de lá.

– Sim Senhora Cullen, nós os aguardaremos. Será uma ótima oportunidade de nossas famílias se conhecerem.

– Claro! Mas antes gostaria de pedir uma coisa.

– O que quiser senhora.

– Pode me chamar de Renée. É que quando me chama de senhora me sinto uma velhinha de bengalas.

– Oh me desculpe. Quanta indelicadeza de minha parte.

– Obrigada Alice! Por tudo. Por dar a chance de minha filha poder encontrar a felicidade.

– Não me agradeça. Fiz isso por meu cunhado também, embora Bella seja minha amiga. Desde que suspeitei que ele estava apaixonado decidi que teria de fazer algo para salvar sua alma. E sua filha será a redenção de Edward.

– Mas, mesmo assim. Obrigada!

– Por nada!Então as quatro no píer.

– Sim. Estaremos lá. Até breve Se... Desculpe! Renée.

– Até breve.

Pronto! Com um telefonema eu havia limpado a agenda dos pais de Bella para que eles nos acompanhassem no resgate dos pombinhos. Agora seria questão de tempo até chegarmos lá. Eu realmente esperava que aqueles dois cães no cio parassem de cruzar. Ao menos por esta noite. Ou estaríamos em sérios apuros com a imprensa, embora eu realmente acreditasse que aqueles dois iriam findar suas histórias amorosas no altar, assim como eu Jazz.

Pedi a Jazz e Emm que avisassem a Carlisle, Esme e Rosálie do horário de saída do Iate e de nossa ida à Ilha de Saint Thomas. Uma ilha bem próxima a Manhattan.

Adentrei rapidamente ao estoque do atelier onde preparei duas maletas de roupas. Uma para Bella outra para Edward. Eles apareciam nas fotos totalmente desprovidos de senso de moda. Como se viessem do mundo perdido. Eles não poderiam reclamar, pois eu lhes daria as minhas criações como sendo suas únicas opções de vestuário. Terminado este trabalho, parti rumo à mansão Cullen, onde finalizaria os preparativos.

 

 

PDV Charlie

 

 

As quatro em ponto da madrugada, eu Renée estávamos apostos na entrada do píer da Ilha de Manhattan. Não demorou muito para que pudéssemos avistar o alvoroço que a meio metro Cullen fazia, empurrando o que deveria ser o restante da família, para que eles se apressassem.

– Bom dia Sr e Sra. Swan. Como estão? – Ela nos cumprimentou.

– Melhor agora que vamos buscar minha menininha que você insanamente colocou nas mãos daquele aproveitador de moças indefesas. – Ao falar isso imediatamente recebi um beliscão de Renée por baixo de meu moletom.

– Bom dia Alice! Desculpem a grosseria de Charlie. Ele está aborrecido por não ter dormido bem. Logo passará. – Renée apaziguou os ânimos e foi se apresentando aos demais membros da família.

– Esta deve ser a Sra. Cullen. Muito prazer, sou Renée Swan e este é meu marido Charlie.

– Muito prazer, mas queira nos chamar pelos nossos primeiros nomes, por favor. Sou Esme e este é meu esposo Carlisle. Aqueles três ali são nossos filhos Jasper, esposo de Alice e Emmett e sua noiva Rosálie Hale.

– Sim, é um prazer conhecê-los também. E por favor, queira nos chamar por nossos primeiros nomes também. Isso me faz sentir-me mais jovem. – Renée cochichou para a Senhora Cullen. As duas sorriram.

Enquanto adentrávamos no grande Iate de luxo, Renée e Esme foram logo ficando amigas. Eu de cara me encantei com o espaço do barco. Imaginei como seria uma viagem de pesca naquele monstro branco dos mares. Foi quando o Dr. Cullen se aproximou e foi puxando assunto. Eles pareciam ser uma boa família. Simplicidade era meio que uma palavra de ordem entre todos. Aquilo de algum modo me cativou.

– E então Charlie, pelo brilho dos seus olhos, notei que gosta de pescar. Estou certo? – Ele agradavelmente falou.

– Oh! Sim é verdade. Em casa tenho várias revistas sobre o assunto, mas raríssimas vezes parti em viagens de pesca. Algumas vezes venho até o píer e nada mais.

– Em breve poderíamos combinar alguma coisa. Eu também gosto da pescaria, mas não tenho companhia. Meus filhos estão sempre envolvidos com suas próprias vidas, esquecendo-se deste pai aqui.

– É realmente uma pena. Um barco tão bonito e tão pouco utilizado.

– Não será mais assim, caso aceite meu convite.

– Se insiste, eu aceito. Eu realmente gostaria de saber com é pescar em alto mar.

– Será um prazer tê-lo em nosso barco novamente. E desta vez por um motivo de diversão e não de armação. Gostaria de me desculpar pelas atitudes de Alice. Eu a tenho como uma filha, mas às vezes ela exagera um pouco. Só queria que soubesse que ela fez tudo para ajudar.

– Oh por favor, não se sinta mal. Eu concordei, lembre-se. Fiz isso por achar que minha filha merece encontrar alguém a quem ela realmente ame. E neste caso, ela julga seu filho uma boa pessoa e eu confio nos julgamentos dela.

– O Senhor não se arrependerá. Edward está muito diferente desde que conheceu sua filha. Imagine o senhor que seu último projeto para a fábrica de brinquedos foi idealizado em torno de uma boneca que leva o rosto de sua linda filha. Com todo respeito, Edward tinha razão. Ela realmente lembra uma boneca. Entretanto, antes que ele tocasse no assunto, Alice interveio.

– Obrigada pelo elogio. Ainda mais vindo de alguém que entende tanto de bonecas.

– Sei que é o empresário dela. Gostaria que comparecesse ao meu escritório para acordarmos uma campanha e a utilização do rosto de Isabella para a imagem das bonecas.

– Sim claro, será uma honra para ela. Mas antes terei de consultá-la, se me permite. Ela é quem decide os trabalhos que faz. Eu apenas a acompanho e impeço que agentes exploradores usufruam de seu trabalho e a desviem.

– Você está coberto de razão Charlie. As pessoas não têm mais princípios. Valorizam somente o dinheiro e nada mais. Não há mais o respeito pelo próximo. – Ele parou por alguns segundos e retomou a conversa.

– Sabe Charlie eu como pai consigo entender todos os cuidados que você dedica à sua filha. Queria que soubesse o quanto estou feliz por Edward está se refazendo da sua grande decepção amorosa. Sua filha, Isabella foi um presente para um filho que nós tanto amamos, mas que andava perdido, fechado para o amor.

– O que houve realmente com ele? Permita-me entendê-lo. – Eu queria saber.

– Sim! Quando ele era bem jovem, por volta dos dezoito anos, ele ingressou na faculdade e lá conheceu uma moça, tão jovem quanto ele, mas tão cheia de sonhos que não foi capaz de esperar que ele construísse a própria vida. – Ele deu um suspiro profundo e retomou. Aquilo parecia que o torturava bastante. – A garota devastou sua vida, acabou com seus sonhos. Ela preferiu mudar de país quando ele disse que não queria o meu dinheiro, que se ela quisesse permanecer com ele teria que esperar que ganhasse o próprio dinheiro.

– Até então, eu não conhecia a verdadeira história de Edward. É vendo o amor de pai para filho que entendo as razões de Edward ser como é.

– Muito obrigada pela complacência Charlie. – O Sr. Cullen era muito simples, porém muito polido.

Assim, por umas duas horas estivemos conversando, enquanto nos dirigíamos ao local do resgate. A família Cullen era muito receptiva, aquilo me agradou muito. Se um dia minha linda filhinha fosse fazer parte deles, eu ficaria muito feliz, pois ela adentraria para um meio de pessoas educadas e respeitosas, independente de sua posição social. Eu esperava agora que tudo desse certo. Que ela fizesse a escolha certa para sua vida. Eu só queria sua felicidade, nada, além disto.

Ao chegarmos à Ilha, fomos ajudados por marinheiros do Iate a descermos para botes. Eles nos levariam até o local onde encontraríamos as crianças. E assim foi.

Quando pisamos em terra firme, um homem chamado Scarface nos recebeu indicando a direção para onde deveríamos seguir. Ao longe avistamos a choupana onde eles haviam se abrigado pelos últimos quatro dias, a contar da data que sumiram, na última quinta-feira, quando Bella, segundo sua mãe, foi dar voltas pelo Brooklin na companhia do tal Edward Cullen.

Alice o tempo inteiro falava sobre o quanto seu plano havia sido genial, modéstia era algo que certamente não lhe faltava. Eu gostaria muito de saber como alguém tão pequena conseguia ser tão persuasiva e tão irritante ao mesmo tempo. E por incrível que pareça, ela me cativou, assim como fez com Bella. Ela parecia em muito com sua sogra, Esme, sempre tão gentil, preocupada com o bem estar de todos. Algumas vezes agia como alguém mais velho do que denunciavam seus vinte e poucos anos. Era intrigante o modo meigo e saltitante como ela se locomovia, lembrando os movimentos de uma fada.

Então adentramos para a velha choça. Todos quase que de uma vez. Então estavam lá Bella e o Playboy, deitados sobre uma trempe que lembrava uma cama. Todos se entreolharam espantados.

 

 


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Notas finais do capítulo

Minhas Atts a todos os leitores lindos e que nos acompanham e comentam com tanto carinho... Adoooooro vcs de verdade...

Aguardo os comentários!



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