Sentado no trono, um homem com uma coroa feita de um cristal desconhecido e transparente, mas quando qualquer um olhasse para a coroa, viria que ela tinha um brilho leve, que emanava uma aura pura e gloriosa, como a luz. 

O homem de média idade que se sentava no trono era o rei do reino de Redge, tinha uma barba não muito cheia e nem muito fina, como a um de mercenário. Muitos o apelidavam secretamente de “o rei dos soldados” já que muitas vezes o rei saía por si mesmo e ia caçar criminosos junto a seus subordinados, logo ganhando o favor dos soldados e generais.

no momento tudo que estava pensando era como fazer um estrangeiro dar a vida para matar um grande demônio que estava devastando uma cidade longe de seu território.

—senhor, eu aconselho que invoquemos outro herói e dar a benção para ele... esse menino mal tem idade para se casar!- dizia o seu conselheiro-mor, que sempre estava ao lado dele.

—acalme-se Gerald, esses são os mais fáceis de controlar, e caso invoquemos outro, quem garante que não acontecerá oque aconteceu no reino de Hekend?- o rei falou calmamente.

O reino de Hekend era um império parecido com Redge, mas tudo mudou quando eles invocaram seu 12º herói.

um adulto careca com uma cicatriz no olho e vestindo um terno foi invocado, dizem que depois de invocado, usou seus poderes para matar todos os seus invocadores e então tomou o trono para si, os nobres não aceitaram e dividiram o território inteiro, os cidadãos, que eram explorados, não eram mais presos pelas leis normais e começaram a se revoltar contra os nobres, matando todos os que viam pela frente.

o reino inteiro entrou em colapso e agora dizem que o continente inteiro é infestado por morte, miséria e bárbaros, que matam qualquer um que ouse invadir o território deles, o destino do invocado ainda é desconhecido.

—espero que você esteja certo meu senhor- o conselheiro então se curvou e voltou a sua posição inicial.

um guarda chega e diz para o rei que o menino já chegou e está somente esperando o rei chamá-lo, o rei diz para fazer ele esperar, ainda tinha que fazer os últimos preparativos.

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Em um tipo de sala de espera, no castelo do rei.

— olha a parte boa, você chegou na capital mestre!- dizia a loira enquanto dava um sorriso radiante.

— eu queria vir aqui mas não para me encontrar com o rei! Já posso até me preparar para o problema que eles vão empurrar pra cima de mim.- desabafava

— problemas? Que tipo de problemas eles iriam empurrar para você mestre?- com voz feminina, o menino perguntava.

— que? Mestre! Você ainda não contou pra ele?- um pouco brava, a menina falava

— eu me esqueci está bem! Muito bem, escute jhonas. Eu fui invocado de outro mundo para este, logo me fazendo mais forte que uma pessoa normal entende?- 

—então você é o herói? Veio aqui faz quanto tempo?- dizia com um pouco de raiva

—hein? Bem... deve fazer uns 3 meses agora? Mas porquê a pergunta?- 

— bem... deve ser difícil se acostumar a um novo mundo não é?- enquanto fechava seus punhos mentalmente 

Então um guarda chegou e chamou o nosso herói para a sala do trono, os outros dois ficariam na sala de espera.

Quando o menino asiático foi, jhonan falou com noela, com lágrimas saindo de seu rosto.

—por que? (Sniff) por que? Por que ele não salvou as pessoas antes? Ele podia ter salvado elas- ele estava triste não por causa das pessoas da vila, foi porque ele não O salvou.

Noela sabia que “seu mestre” podia ser um herói, salvar as pessoas, fazer o correto, mas não fazia por um motivo, preguiça. 

Preguiça de ter outras pessoas chamando por ajuda pois ele salvou uma, preguiça de ir de lá pra cá, para fazer o bem, preguiça de fazer oque deve ser feito. Ela tentava não pensar nisso e focar somente no seu trabalho, que era parecer bonita para “seu mestre”. Mas ela sabia, que ele poderia simplesmente tomado a cidade e abolido a escravidão, livrando do sofrimento muitas e muitas pessoas, mas não. Por que? Ela também se perguntava isso.

jhonan chorava silenciosamente enquanto noela pensava, os dois sabiam que isso não poderia se arrastar por muito tempo, seu mestre iria tomar juizo, fazer os dois livres para poderem voltar para suas casas. Ou até achar uma nova, mas quem sabe quanto tempo isso iria durar? 

Noela abaixou para perto do menino que estava chorando e falou tranquilamente.

— acalme-se, eu tenho um plano. Dizem que quando um herói é invocado pelo palácio, ele traz a justiça. Tudo que temos que fazer é apagar o herói anterior.- dizia com um olhar sem expressão, vazio.

Onde estavam era um salão grande e espaçoso, do qual raramente pessoas passavam, então se falassem baixo, ninguém os escutaria.

—v-você está falando em matar o mestre?- ele começou a olhar seriamente para a menina loira que estava ao lado dele.

— se o nosso mestre não faz a justiça, nós arranjaremos alguém que faça!- 

— estou com você, mas como iremos fazer? - o mestre era muito forte!

— pode não parecer, mas tenho mais de 130 anos! Arranjarei um plano para nós, só fique esperando e prepare-se para obedecer as minhas ordens.- e então mostrou suas orelhas pontudas para jhonan, mostrando que ela era uma elfa.

o menino acenou com a cabeça para ela, e então ficaram em silêncio, aguardando seu dono chegar da audiência com o rei.

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na sala do trono

o porta voz dizia em alto e bom som.

—Entrando na sala do trono, Mitsuki, candidato a herói!.

tudo que passava pela cabeça de mitsuki enquanto andava pelo tapete azul e dourado era: eu sabia! Problemas para cima de mim! Oque vem agora? Um rei demônio?

O rei, falando com grandeza e claridade, fala.

—mitsuki! Recentemente houve boatos que você matou uma horda de goblins mutados sozinho! Um feito que muitos não conseguiriam, agora, te faço a pergunta. Foi mesmo você? Acabaste com a horda de goblins, assim como os rumores dizem?- imponente

mitsuki sabia que essa era a chance de ele escapar de sua responsabilidade, eram somente rumores, quem acreditaria que um menino de quinze anos matou goblins mutados sozinho? Ninguém! Seu objetivo de chegar a capital já tinha sido atingido, logo era só apagar os rumores que ele estaria livre para estudar magia! 

Enquanto ajoelhava de um joelho só e de cabeça baixa, dizia.

— não, meu rei, isso era só uma ilusão de um louco que acabou dizendo por aí, como poderia eu? Matar uma horda de goblins sozinho?- é já sorria um pouco, mas com a cabeça baixa

—Entendo... peço desculpas por fazer você andar este longo caminho somente para desmentir esse rumor, guardas! Cuidem dele, de modo que ele fique bem na capital, menino, pode se levantar.- com um tom sério, e olhar frio.

levantado, ele conseguiu olhar para a coroa, que brilhava um pouco, e dois passos foram ouvidos atrás dele seguido de um Chinnnn*

—mas oqu- e uma cabeça de um menino asiático de 15 anos rolava no chão. 

— que decepção...- o conselheiro-mor falava 

— preparem a invocação do próximo herói. Rezem para suaff que nos mande um herói bom.- se retirando, o rei falava.

—cuidarei dos servos deles senhor- o conselheiro-mor dizia

o rei foi para o seu aposento sem dizer mais nada.