Entre Extremos escrita por Bella P


Capítulo 27
Capítulo 26




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A aula sobre Maldições Imperdoáveis de Olho-Tonto Moody foi extremamente desagradável e Dallas sentiu um frio incômodo na barriga quando o professor explicou sobre a origem de cada um. Curiosamente, o Avada Kedavra foi inicialmente criado como um feitiço-eutanásia por um curandeiro e que mais tarde foi usado tão deliberadamente, e de forma tão vil, que foi elevado a algo ilegal e imperdoável. O Imperius nasceu da mente de um Primeiro-Ministro do século XIV ambicionando por poder absoluto e usou o Encanto Veela como inspiração para um feitiço que pudesse controlar as pessoas de modo que ele pudesse dominar toda a comunidade mágica. Felizmente, muitos bruxos eram naturalmente imunes ao feitiço ou era Oclumentes poderosos em quem o feitiço não funcionava, o que fez os planos do homem não irem muito longe. Ele foi uma das primeiras autoridades mágica a ser condenado ao Beijo do Dementador. O Cruciatus também foi criado com a intenção de machucar, uma forma de tortura que se usada continuamente, deixava sequelas irreparáveis. 

Embora aterrorizantes, nada incomodava mais Dallas do que saber que uma Maldição Imperdoável teve como código base um dom que lhe era natural, que ela ainda aprendia a controlar e que vez ou outra a aterrorizava. Dallas tinha a ciência, apesar da pouca idade, de que não era uma boa pessoa. O ambiente hostil em que cresceu esmagou a inocência de sua infância antes mesmo que pudesse desenvolver uma, criou uma couraça espessa de proteção em torno de seus sentimentos e a fez adotar a velha tática de que o ataque era a melhor defesa, como mantra em sua vida. Machuque primeiro antes de ser machucada e assim você não irá sentir dor, mas também nunca irá deixar ninguém se aproximar o suficiente. A solidão poderia ser um preço alto a se pagar quando vivia-se deste modo, mas que Dallas estava sempre disposta a pagar. Claro que, vez ou outra, ela cometia algum deslize e deixava alguém passar pelas suas barreiras, mas a permissão não implicava livre circulação dentro do território inexplorado que era o seu coração, somente significava que esta pessoa recebeu um privilégio que seria revogado ao primeiro sinal de abuso. Porque uma coisa que Veelas, e Dallas principalmente, sabiam ser eram rancorosas. E, ainda sim, ela temia o Encanto

Dallas não tinha ambição pelo poder, como esse Primeiro-Ministro teve, e muito menos vontade alguma de controlar alguém a ponto de tirar todo o livre arbítrio desta pessoa e obrigá-la a fazer coisas inenarráveis. Quem fazia isto, de forma desregrada e sem remorso algum, realmente era alguém mau caráter e Dallas jamais iria, ou queria ser uma pessoa assim. Usar o Encanto como forma de defesa, como vez na Copa Mundial, tudo bem. Como forma de ataque? Dallas não estava muito certa se teria estômago ou tamanha coragem. Mas usar pelo simples fato de que sentia prazer em ter esse tipo de poder sobre alguém? Isto nunca! Isto lhe dava ânsias de vômito só de pensar na possibilidade. 

Os alunos deixaram a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas com um clima pesado pairando sobre eles e tomaram caminho para o almoço em silêncio. Dallas franziu as sobrancelhas quando viu Granger aproximar-se do grupo de lufa-lufas que andavam em silêncio entre os sonserinos, e distribuir entre eles vários broches, o que fez muitos franzirem o cenho em confusão.

— F.A.L.E?— Abbott comentou em voz alta. 

— Fundação de Apoio a Libertação dos Elfos-Domésticos. — Granger respondeu em um tom animado e pôs-se a explicar do que se tratava a Fundação. Ao seu lado, Dallas viu o rosto de Draco contorcer-se de forma que deixou claro que os pensamentos dele estavam tomando um caminho perigoso, e que ele estava a um minuto de cuspir ofensas pesadas contra a colega grifinória. 

— Não. — Dallas murmurou para o garoto ao repousar uma mão no antebraço dele. Granger era uma nascida-trouxa que apesar de sua fama de inteligente, não era tão esperta assim. A inteligência dela limitava-se ao campo didático. Granger tinha um vasto conhecimento sobre o mundo mágico, mas o mesmo era superficial, pois ela concentrava-se mais sobre o que a escola ensinava do que o que havia além das paredes do castelo, e com certeza as ofensas de Draco não a incitaria a pesquisar mais sobre a fechada, rígida e usualmente preconceituosa sociedade dos sangue-puros e suas regras, especialmente aquelas referente aos elfos-domésticos. 

Você não podia simplesmente libertar um elfo-doméstico. Eles eram criaturas mágicas complexas. Eles não nasceram, não foi uma espécie que evoluiu de uma para outra, eles foram literalmente criados por bruxos para servirem aos bruxos, até que chegou um ponto em que esta magia evoluiu tanto que eles criavam-se sozinhos, de acordo com as necessidades da família mágica. Se um ou outro divergia do comportamento padrão, este elfo era uma anomalia, não uma exceção que podia tornar-se regra. Anomalias geralmente eram eliminadas. Dallas ouviu falar de Dobby nas cartas de Potter, durante as últimas férias, e Dobby só não foi eliminado pelos Malfoy porque Potter o libertou à tempo, mas era certo que, onde quer que o elfo estivesse, se estivesse entre os seus neste momento, deveria estar sofrendo um ostracismo severo, como se tivesse uma doença altamente contagiosa. 

Libertá-los não faria bem algum. Elfos não conheciam nada além daquele sistema para o qual foram criados, tirá-los deste era uma sentença de morte… Literalmente. Elfos livres caíam em depressão e definhavam até morrerem, por isso que eles abominavam a possibilidade de serem livres, e Granger aparecer naquele corredor, toda sorridente e flanqueada pelos seus melhores amigos, querendo mudar o status-quo de séculos, não era uma ideia muito brilhante. O rosto de Hannah Abbott, sangue-puro há gerações, mostrava isto. Mostrava que a ideia da grifinória iria ter uma vida curta e uma morte dolorosa. 

— Continue andando. — Dallas falou baixinho, somente para Draco ouvir, próxima o bastante dele que as barras das vestes de ambos roçavam uma contra a outra a cada passo que davam. O fato de Draco não ter proferido comentário algum incitou os outros sonserinos a também ficarem em silêncio e seguirem os colegas pelo corredor. Ao passar por Potter, viu que o grifinório não somente os olhava com surpresa diante da falta de reação deles, como a surpresa rapidamente deu lugar a uma expressão de desagrado, com direito a cenho franzido. 

— Você devia ter me deixado falar alguma coisa. — Draco resmungou quando estavam longe o suficiente do grupo de lufas que rodeavam uma Granger ainda excitada, explicando sobre o seu movimento.

— Se você fizesse isto, aqueles lufas iriam aderir a causa simplesmente porque você é contra, sem nem fazerem ideia do que estão aderindo, somente para te contrariar. Se não dissermos nada, esta Fundação vai morrer tão rápido quanto nasceu. Viu a cara da Abbott? A cara de alguém que não acreditava estar ouvindo tamanha estupidez sair da boca de alguém que é considerada uma das bruxas mais brilhantes de seu tempo? — Daphne soltou uma risada de escárnio diante das palavras de Dallas. 

— Nós duas sabemos que Granger não é tão brilhante assim, não é mesmo? A inteligência dela vem de pura obsessão em provar ser a melhor. Ela não consegue pensar fora da caixinha, ter uma ideia original que for. Para ela, todas as respostas do Universo estão em um livro. —  Daphne comentou com extremo deboche. 

— Por isso mesmo! Se Granger tivesse um mínimo conhecimento do que são os elfos-domésticos, o que libertá-los implica, ela não estaria fazendo esta burrice. Deixe-a. Este F.A.L.E não vai muito longe. — Dallas finalizou e os sonserinos à sua volta assentiram, concordando com as palavras dela, exceto Draco que sempre gostava de contrariar. 

— Ainda sim você deveria ter deixado eu falar alguma coisa. Toda vez que aquela sangue-ruim abre a boca para falar é para dizer besteiras que nos causam vergonha diante da ignorância dela sobre o que é ser um bruxo. — Dallas rolou os olhos diante do puro tom de indignação de Draco. 

— Não deixe a ignorância dela te afetar. O seu antagonismo, para ela, não é nada. Na visão de Granger você é apenas um moleque mimado e cheio de despeito. Só que quando ela sair de Hogwarts, se continuar com esta atitude, ela vai encontrar muito antagonismo e não poderá usar a desculpa de que todos são “moleques mimados cheios de despeito”. Deixe-a aprender com os próprios erros. Apanhar da vida faz bem ao ego e Granger precisa seriamente desinflar o dela. 

— Uhhh, alguém parece contrariada. — Millicent gracejou, porque o tom de Dallas realmente soava de alguém extremamente irritado, justamente ela que gostava de ignorar a existência do trio de ouro da Grifinória. Ou ao menos ⅔ dele. 

— Não contrariada, por assim dizer. Estarrecida, seria a palavra certa. Como Daphne disse, dedicação ou não, mente quadrada ou não, Granger ainda sim possui uma inteligência acima da média, que ela desperdiça com futilidades. Isso sim me irrita! 

Granger tinha um potencial que não aproveitava e Dallas não conseguia engolir tamanho desperdício. Certo que, pelo que sabia, ela era filha de dentistas trouxas e até chegar em Hogwarts, teve uma educação padrão em uma escola com professores que com certeza não tinham treinamento algum para identificar crianças acima da média, diferente de Dallas que cursou escolas caras, teve professores atentos e uma avó que não aceitava menos do que a perfeição, que fazia questão de desenvolver todo o potencial dela. Mas agora Granger estava em Hogwarts, com professores que a notavam e a incentivavam, e ainda sim ela continuava presa às limitações que lhe foram impostas pelo sistema público de educação dos trouxas. Era vergonhoso e realmente irritante.

O dia seguiu mais tranquilo depois deste breve encontro com o movimento de Granger e a noite, durante o jantar, o burburinho que rolava entre as mesas era de que Harry Potter mais uma vez tinha feito algo surpreendente: ele havia resistido aos efeitos da maldição Imperius. Patrick deu um pulo no assento quando ouviu algo estalar ao seu lado na mesa, e quando virou viu que Dallas tinha largado o prato de comida sobre a mesa e acomodava-se ao seu lado. 

— Potter é imune ao Encanto? — Dallas sibilou para Patrick. 

— Não entendi. 

— Você falou que Potter era imune ao Encanto, como se isto tivesse um grande significado, quando na verdade é um dom natural visto que ele também é imune ao Imperius!

— Não. — Patrick abaixou o tom de voz e inclinou a cabeça de modo a ficar próximo do rosto de Dallas. — Harry conseguiu repelir o Imperius. Ele não foi simplesmente amaldiçoado e o feitiço não fez efeito. A Grifinória tem aula de Defesa Contra As Artes das Trevas com a Corvinal. Eu estava lá. Até repelir o Imperius, Harry passou ao menos uns dois minutos parado, com um olhar vazio, no meio da sala, enquanto Moody dava ordens para ele. Foi uma visão bem estranha, o corpo dele ficava tendo espasmos, como se ele quisesse obedecer mas não conseguia. Contigo ele simplesmente ignora o Encanto por completo e isto não é algo fácil de se fazer. O Encanto Veela é mais poderoso que o Imperius

— Não me lembre disto, por favor. — Dallas retrucou com desgosto. Afinal, um pequeno grupo de Veelas foi capaz de colocar milhares de bruxos e bruxas sob o seu feitiço durante a Copa Mundial de Quadribol. Claro que teve alguns imunes mas, assim como o Imperius era inútil contra um Oclumente, o Encanto também era. E Potter, até onde Dallas sabia, não era Oclumente. 

— Sabe que Beauxbatons e Durmstrang chegam amanhã? — Patrick comentou.

— Quem não sabe que eles chegam amanhã? — porque era realmente difícil de ignorar uma carruagem gigantesca sendo puxada por cavalos voadores igualmente enormes, aterrisando nos terrenos da escola, assim como um navio brotando das profundezas do lago.

O jantar na noite da chegada das comitivas de ambas as escolas foi mais luxuoso do que usualmente era, um buffet digno de festa, e sob luzes cintilantes as alunas da Academia Beauxbatons entraram dançando e cantando, sob os olhares atentos de todos. Puxando a comitiva havia uma jovem loira e bonita demais para ser de verdade e Dallas reconheceu ali alguém que possuía ancestrais parecidos com o dela. Fechando a comitiva, no entanto, estava uma mulher grande demais para ser completamente humana, e com feições tão brutas que lembrava um pouco Hagrid. 

A comitiva de Durmstrang veio em seguida e exclamações surpresas foram soltas aqui e acolá quando viram que, ao lado do diretor da escola, seguia Viktor Krum. Dumbledore deu boas vindas à todos e os alunos da Durmstrang e Beauxbatons espalharam-se pelo salão, acomodando-se de forma aleatória nas mesas das casas. Dallas viu-se sob o foco da atenção de muitos quando Krum sentou ao seu lado, o que não a agradou em nada. 

— Troca de lugar comigo. — pediu à Draco que ultimamente deu para segui-la para cima e para baixo como um cachorro perdido. 

— Por quê?

— Não discuta e apenas faça isto. — rebateu bruscamente ao sair da cadeira apressada e cutucando Draco para este deslizar sobre o banco e abrir espaço para ela do outro lado. Krum somente observou toda aquela interação com curiosidade, antes de retornar a atenção para Dumbledore que continuava a discursar sobre o Torneio Tribruxo e as suas regras que prontamente foram quebradas no dia seguinte quando os gêmeos Weasley tentaram colocar os seus nomes no Cálice de Fogo. Ênfase no tentaram. 

— Seria legal, não? Se menores de dezessete anos pudessem se inscrever no Torneio. — Patrick comentou a caminho da aula de Herbologia. 

— Claro, porque é completamente lógico crianças de onze anos sem nenhum conhecimento mágico encararem os desafios de um Torneio Tribruxo. — Dallas debochou, com um rolar de olhos. 

— Eu não estou dizendo que deveria ser todos, mas a idade mínima poderia ser… não sei, quatorze anos?

— Por quê, Patrick? Está em busca de fama e glória? 

— Não, claro que não! — ele comentou, com as bochechas rubras e um breve relance para um grupo de sonserinos que passou por eles pelo corredor. Entre os alunos, estava Davon Yale. 

— Está querendo impressionar Yale? Com o quê? Com a visão grotesca do seu corpo mutilado?

— Você é uma péssima melhor amiga, sabia disto?

— Estou ciente. Assim como estou ciente de que eu te dei uma oportunidade mais segura de conseguir a atenção de Yale durante a Copa Mundial de Quadribol. Uma oportunidade que você não aproveitou. Então, não vai ser arriscando a sua vida que você vai conseguir alguma coisa. 

— Certo, certo, senhorita sabe tudo e mais um pouco, esquece o que eu falei. 

— Difícil. Por alguma razão inexplicável, eu tendo a gravar todas as idiotices que saem da boca daqueles que eu conheço, porque é uma boa oportunidade de usá-las contra eles em algum futuro próximo. — Patrick a mirou com uma mistura de desprezo e divertimento em suas feições. 

— Por que eu ainda ando com você?

— Porque os meus belos olhos azuis te encantam. 

— Não, não encantam. 

— Porque você me ama, então?

— É, talvez seja… — mas o que Patrick iria dizer morreu em sua boca antes mesmo de passar pelos seus lábios, porque o olhar dele foi para o rosto desgostoso de Harry Potter a poucos passos de distância, flanqueado, como sempre, pelo seu grupinho usual de amigos grifinórios. 

A expressão do menino mais famoso do mundo mágico era de alguém que tinha chupado limão e o olhar dele divergia de Dallas para Patrick e voltava para Dallas. 

— Talvez seja? — Dallas incitou, ainda não notando a presença mais à frente deles, ou simplesmente a ignorando por completo de propósito, mas Patrick não estava disposto a completar aquele pensamento quando tinha íris verdes brilhando de forma perigosa sob sobrancelhas negras franzidas. 

— Eu te encontro na estufa três. — Patrick desconversou e apertou o passo, deixando Dallas para trás para resolver com Harry qualquer problema que o outro garoto tivesse. 

— Potter. — Dallas cumprimentou o grifinório depois da partida apressada de Patrick. 

— Winford. — a resposta seca e o uso de seu sobrenome fez Dallas arquear as sobrancelhas para o garoto. — Se me der licença. — ele pediu e passou por ela sem lhe dar um único segundo olhar e a atitude de dispensa fez algo desagradável revirar na boca do estômago de Dallas. 

— Potter está estranho. — foi a primeira coisa que Dallas disse à Patrick ao chegar na estufa três. Patrick somente rolou os olhos. A amiga era brilhante, mas em certos assuntos carecia de um bom senso de observação, especialmente quando referia-se a Harry Potter. 

— Estranho como?

— Não sei… distante? — até o final das férias de verão Potter parecia normal, ainda mandava cartas para ela, e nos primeiros dias de volta à Hogwarts eles não se falaram muito, mas isto era de praxe, eles não costumavam interagir abertamente na escola mas, ainda sim, nas poucas vezes em que se encontravam em público havia cordialidade e familiaridade nas palavras trocadas. Hoje Potter agiu como se a presença dela fosse algo desagradável com que tinha que lidar e isto a incomodava. 

— Talvez seja porque você e Malfoy andam próximos demais quando meses atrás estavam prestes a arrancar os olhos um do outro. 

— Patrick, Draco é… — Dallas rodou os olhos pela estufa. Esta ainda tinha poucos alunos e os que estavam ali estavam distantes o suficiente para não ouvi-la. Mas, mesmo assim, ela abaixou o tom de voz. — Draco é o meu irmão. Eu decidi dar uma chance à ele. 

— E eu acho justíssimo você dar uma chance à ele, embora ache que o cretino não mereça, mas Harry sabe que Malfoy é o seu irmão?

— Óbvio que não, Patrick! — este era um segredo que não poderia ser revelado a qualquer um. Patrick foi a única exceção a regra. 

— Está aí a sua resposta, então. 

— Não entendi. — Patrick rolou os olhos. Às vezes esquecia que, apesar da inteligência, sagacidade e astúcia, Dallas tinha somente treze anos. A maturidade emocional dela deixava a desejar e, portanto, ela não conseguia ver o óbvio. 

— Eu poderia explicar. — Patrick disse com um sorriso traquinas no rosto. — Mas esta é uma novela que eu quero assistir. 

— Como assim? — Dallas exigiu saber, mas o amigo não a respondeu, ainda mais que naquele momento a professora Sprout entrou na estufa que terminava de encher de alunos e clamou pela atenção de todos. — Psst, Patrick? Como assim? — ela ainda tentou chamar a atenção do garoto, exigir dele uma resposta, mas o olhar da professora sobre ela, ordenando por silêncio, fez Dallas mudar de ideia, mas não a fez esquecer do assunto. Ela iria descobrir o que Patrick queria dizer mais cedo ou mais tarde. Com certeza.


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