As Eras do Amor escrita por xdrome


Capítulo 8
Glaura




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/787441/chapter/8

Petrolina, motel flechas de amor.

         Com champanhe Josefo comemorava ao lado de Nicole, completamente desnudos faziam sexo selvagem, eram amantes, ela era chefe administrativa da prefeitura com uma boa situação econômica, dera um mal passo.

— Usineiro Josefo Carvajal!

Ela ri.

— Tu vai comigo pra Vitória. Diz ele a ela.

— E o que tu vai fazer se Maria Elsa for procurar a sementinha do mal?

— Uma coisa de cada vez, Nicole, a porra do velho empacotou ontem.

— Você fala como se ela nunca fosse procurar a pirralha.

         Josefo voltou pra casa,, iriam embora de Petrolina, Maria Elsa sentia o coração aquecido, pois em Vitória ela teria condições de procurar a filha; o cemitério de São Sebastião estava cheio de gente,, o mausoléu dos Acyoli receberia mais um integrante, Glauro e o genro falavam baixinho.

— O Severino falou comigo sobre a comunista, antes de morrer. Confessa ela ao genro.

— Falou foi?

— Ele disse que ela foi adotada, não sei onde.

— E?!

— Eu quero contar para minha filha.

— Mas você não vai, Glaura.

         Maria Elsa não verteu nenhuma lagrima, agora podia procurar a filha, voltou a sua casa e viu os livros no seu quarto, sentiu saudades; Josefo estava recolhendo os livros.

— Devolve os meus livros! Grita ela indo pra cima dele.

— Só tem livro degenerado, comunista...

— Eu te odeio! Grita ela.

— Para de drama Maria Elsa, você ainda não aprendeu? Sou eu quem decide as suas leituras e essas não são adequadas.

Recife- estrada das Ubaias.

         Rosa Svetlanna estava de partida, o jornal havia lhe pago uma casa e todo o material para o seu trabalho, seus pais haviam ido a garagem do prédio.

— Oi filha, faça boa viagem. Deseja a mãe.

— Obrigada mãe.

Eles se abraçam.

Juçaral- naquela madrugada.

         O assassino entrou na casa que estava escura, se dirigiu ao quarto principal onde dormia Glaura, com uma camisola de cor branca que combinava com seus cabelos igualmente brancos.

— Não grite. Disse ele lhe tapando aboca.

— O que você quer? Olhe pode levar tudo, viu?!

— Os mortos não falam, Glaura!

— O quê?!

         Ele a atirou da janela da casa, ela caiu no chão que ficou tingido de vermelho com seu sangue.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Eras do Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.