Noites na Escuridão escrita por Johnny Johnson


Capítulo 2
Alma Ferida


Notas iniciais do capítulo

Sei que contém alguns erros ortográficos e peço desculpas, tento dá meu melhor para quem for ler. Aqui a continuação do capítulo anterior. Bem, tenha uma boa leitura!



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  Numa noite escura, ventos faziam barulhos, ruas desertas na cidade, todos dormindo no silêncio tranquilo.
    Alguns anos passaram-se desde acontecimentos dos assassinatos e a morte de Johnny e Lucas, exatamente há cinco anos após a morte dos dois. De noite, por volta das 22h00min, num cemitério contém as lápides de deles enterrados.
    No meio do chão de terra, uma mão sai onde foi enterrado Johnny, pois a madeira barata ficou podre e se quebra, ele sai do caixão e se levanta em meio à terra suja, sem entender como está vivo, e olha ao redor que está num cemitério e não entende como chegou ali. Johnny começou a passar a mão nas feridas e despertou lembranças de seus últimos momentos de vida. Cada ferida era uma lembrança e um golpe ao mesmo tempo. Então, passou a mão na máscara, e veio à memória dos cortes em seu rosto. Todas as marcas dos ferimentos no seu corpo onde Lucas havia cortado com o cutelo, e na região do tórax onde foi o golpe que causa sua morte. Johnny olha para suas mãos observa as luvas e que foi enterrado do mesmo jeito que foi morto.
    Ele começa a andar pelo o cemitério todo assustado e com raiva com sua mente confusa do que aconteceu, como se tudo que tinha acontecido tivesse sido ontem. Lembranças vinham em sua mente, quando de repente visualiza uma lápide escrita “Lucas Fignis 1971-1987 Filho amado, junto com seu irmão amado.” Johnny olha para a lápide do amigo, e ódio e tristeza se virou uma só, ao lembrar que seu amigo tinha se tornado seu inimigo e que ambos se mataram.
          Continuando a andar e confuso com suas emoções, ver a lápide de uma mulher cujo nome era igual da sua mãe e data de nascimento também. Olhando tira conclusões que ela realmente morreu. Ajoelhado em frente à lápide, de noite em meio ao cemitério, começa a chorar sem dizer uma única palavra. Ele para de chorar e fixa o olhar na lápide e então pensa em matar os seus irmãos e seu pai que não deram valor quando estava viva.
          Saindo do cemitério, coloca o capuz de seu casaco preto para não ser visto. Na estrada, um policial estava dirigindo o carro, suspeitando-o, para o carro e sai, e fala:

— Ei você! O que estar fazendo aqui numa hora dessas? –Johnny acelera o passo.

Automaticamente, policial sai da viatura e diz novamente:
— Ei, você tire o capuz e identifique-se! –ele caminha rápido até o Johnny, coloca mão no ombro dele e ele dá um soco que o policial fica inconsciente, e tira o capuz e vai até o carro, dentro do carro tinha um calendário marcando “Quinta feira 10 de setembro de 1992”, não acreditando muito que fosse realmente aquele ano.
    Enquanto isso, no cemitério, Lucas colocou a mão para fora da terra e vai se levantando saindo de baixo do chão. Com o mesmo pensamento de como está vivo e que aconteceu e passa mão em suas feridas e vêm à tona as lembranças e começa a ficar ofegante e diz:
— Como isso é possível? Estou vivo... Mas como? –olha para seu casaco esverdeado ensanguentado e furado e no final olha para sua mão com os dedos decepados que fez no meio da luta.
    Ele caminhando lembra-se de algumas coisas, que seu irmão tinha morrido e que foi seu melhor amigo que havia matado, flash de cenas como naquele dia de manhã de ter arrombado a porta do quarto de Breno e sua mãe ao lado. Com sangue na parede e no chão com corpo tirado no chão feito lixo.
    Com isso, veio à tona em sua mente de desejo de vingança com ao mesmo tempo uma pitada de tristeza por ter perdido tudo que tinha de tão pouco. Saindo do cemitério, ele ver a lápide do Johnny que ele tinha saído, faz um olhar de ira. Então pensou em que direção ele poderia ter ido.
    Saindo da li, uma loja que vende comida como se fosse um mercadinho e do lado de fora um relógio que está marcando 22h15min, um garoto pequeno com roupa suja saiu correndo da loja segurando alguns pães em suas mãos. O vendedor que provavelmente seria o dono do estabelecimento foi atrás do garoto. Lucas observa o garoto e decide protegê-lo. O menino ficando atrás dele, o vendedor diz que ele roubou os pães e não devia defendê-lo e tentou pegar o menino. Lucas joga o vendedor no chão, e começa a dá socos no rosto dele com uma das mãos e a outro segurando o avental junto com a blusa da loja. Lucas decide parar, porque quase estava matando o homem. Então, se levantou e chegou perto do garoto e disse:
—Vai ficar tudo bem agora. Pode levar esses pães para você comer.
—Obrigado, muito obrigado. Na verdade estou levando esses pães para o meu irmão que me cuida. Obrigado por isso. Valeu! –o menino então sai correndo, então se lembrou de seu irmão.

Na mesma hora lembrou para qual direção Johnny iria para se vingar de seus irmãos, então foi atrás.
   Durante o tempo em que, Johnny caminhava pensando, numa rua deserta, depara-se com uma mulher que parecia que seria violentada por três caras. Ele não tolerava mais violência injusta no mundo, mesmo sem suas armas brancas foi até eles e diz:
— Larguem ela, por favor! –diz com esperança de eles soltarem a moça que estava indefesa, pois mesmo matando pessoas que humilharam ou prejudicaram sua vida, ainda existia um bom coração.
— Ei o garoto, saia daqui e finge que não viu a gente, vai brincar de ser super-herói em outro lugar.

    Uma fúria cresceu rapidamente ao ver aquela cena, e caminhou até eles, até que um tira um facão e diz:
— Não tenta fazer algo, não quero te machucar. –Johnny vendo que tem um facão apontado para você, dá um gancho de direito no queixo do bandido que fica tonto no chão e desarma-o e pega a arma branca.
— Não dê mais nenhum passo ou eu atiro. –um deles com uma arma de ação dupla e simples em 9mm.
   O indivíduo faz disparos no peitoral dele. Johnny nervoso fechou os olhos pensando que ia morrer outra vez coloca a mão onde foi atingindo, mas ele não sentiu nenhum dano em seu corpo. Abriu os olhos, o nervosismo que estava sumiu e percebeu que depois de uma vez morto, não tem como morrer de novo. Ele abre um sorriso por debaixo da máscara, pegou a faca e foi caminhando até o meliante com a arma encravando em seu peito.
    Um dos homens que sobrou colocou uma pequena faca no pescoço da mulher ameaçando o Johnny que ia matá-la. Sem pensar e puro instinto, e a fúria correndo onde seu sangue percorria, joga seu facão em direção ao homem que caiu na calçada. Ele pegou a bolsa da mulher e diz:
— Moça, aqui está sua bolsa. –e a desconhecida se assusta com o garoto mascarado - Eu não vou machucá-lo, não sou igual a eles. –e ajuda a levantá-la, ela em choque chorando, o abraçou repetindo várias vezes à palavra obrigada.
    Enquanto no outro lado da cidade, um casal estava se preparando para assistir um filme no videocassete.
— Júnior, vai colocando o filme enquanto eu faço a pipoca. –diz a menina de cabelos e olhos castanhos, enquanto mexia na panela.
— Tem um isqueiro no sofá é seu?
— Não, é da minha mãe. Pode ficar talvez assim ela pare de fumar. –coloca no seu bolso.
    O garoto liga a televisão e o aparelho, quando ia tirar do canal que estava, e se interessa meio triste pala à notícia que os repórteres falando:
— Hoje faz cinco anos do massacre que ocorreu nas casas de nossa cidade, no qual um garoto identificado como Johnny Johnson foi responsável pela a morte de cinco adolescentes... –ele diminui o volume da televisão, mas sua namorada percebe e diz – Deixa no volume alto, por favor.
— Mas, Patrícia por quê?
— Faz que estou pedindo. –ele pega no controle novamente e aumenta.
— ... Relatos de testemunhas daquela época, conta que os alunos que foram mortos humilhavam Johnny e que foi um gesto de vingança as mortes. –a matéria continua.
— Chega ser triste isso. –ela sai da cozinha com a pipoca feita numa tigela e senta-se ao lado de Júnior.
— Por que diz isso?
— Ele era da nossa escola, estávamos uma série a frente que ele.
— Eu me lembro dele... –olha para baixo com controle na mão.
— Estamos aqui com uma das testemunhas, Luis Zaravs. Você via os abusos que faziam com ele? –diz a repórter entrevistando um dos alunos.
— Meu deus. O nosso antigo colega está na televisão, olha! –diz Patrícia animada.
— Sim. A escola não fazia nada, pois lá era assim, pessoas mais fracas eram pisadas pela as outras... –Júnior desliga a televisão e ficam silêncios durante uns quatro segundos.
— Sabia que naquele dia, em que ele foi humilhado, eu fui falar com ele?
— Você foi?
— Sim. Pessoa da nossa turma humilhava-o e outros e ninguém fazia nada para parar ou confortá-los. Eu estava cansado de observa sempre a mesma coisa, e ter visto aquele garoto chorando em pé, mesmo de casaco num dia ensolarado. Ele precisava de uma ajuda, já que é isso que a humanidade deveria fazer uns ajudarem os outros. Mas quando fui, era tarde demais, ele perdeu todas as esperanças que lhe restavam.
— Nossa senhora... –responde não fazendo contato visual e olhando para o lado.
— Ele era uma pessoa muito boa sabia? Entrevistou uma moradora de rua, uma criança. Ele disse que todo dia, ele dividia o lanche com ela e... –percebe que seu namorado não está dando muita atenção – Ei! Escuta-me!
— Desculpa! É que isso não gosto muito de falar. –ele para de ficar desviando o olhar e foca num ponto fixo no chão.
— Por qual motivo? É que eram da nossa escola e não quer lembrar, não é?
— Na verdade, eu não contei isso a ninguém... Até hoje.
— O que é? Diga-me. Pode confiar em mim, já que sou sua namorada.
— Então... Naquele dia que os garotos estavam perturbando ele... Eu meio que estava entre eles, rindo em grupo e falando como ele era ridículo e outras coisas, até hoje eu me arrependo disso, e podendo perceber que eu podia ter sido mais uma vítima. Mas vai ver o destino da vida me reservou uma segunda chance. –ele coloca a mão dele sobre a dela, e Patrícia retira e olhe-o com desprezo e seus olhos cheios d’água e se levanta e diz:
— Não acredito que você fez isso. Essa monstruosidade com uma pessoa tão frágil. –ela pegando suas coisas e sua bolsa e se arrumando para sair.
— Patrícia, por favor, tenha calma.
— Calma? Por que calma? Vocês destruíram a vida de um inocente.
— E depois ele destruiu a vida dos meus amigos e eu sobrevivi.
— Se vocês não tivessem com implicância com ele, talvez estivesse vivo hoje em dia e todos os seus “amiguinhos”.
— Por que você se importava com ele? Por que está fazendo todo esse rebuliço.
— Sabe por quê? Eu era apaixonado por ele, diferente de todos os garotos daquela época, ele deu cartas no dia dos namorados, dizendo que era de São Valentim, e demonstrava afeto quem era bom com ele. Eu esperava um dia para me aproximar dele, e virar amiga dele, talvez até namorada e receber aquela carta. De uma pessoa que era praticamente pura, mas a sociedade o corrompeu. Está tudo acabado entre nós. –ela abre a porta da casa dele.
— Espera, deixa-me dizer, fica. Eu mudei. Deixa por favor, dê essa chance. Para provar que estou dizendo a verdade. –segura-a pelo braço.
— Me larga. Para fazer maldade, não existe explicação. Não esqueça cada ação tem uma consequência, seja direta ou indireta. Ela reflete igual a um espelho, em breve a ação que você fez, voltará contra você. –Patrícia sai de casa deixando ele sozinho em casa.


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Notas finais do capítulo

Caso, a estrutura do jeito da escrita estiver errada para você, por exemplo: parágrafos e hífen, me baseei em livros de literatura dessa forma. Como "Apenas uma Razão para Matar".



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