Into the Potterverse escrita por nywphadora, nywphadora


Capítulo 4
Capítulo 3




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Astoria acordou com uma mão em seu ombro. Passou as mãos pelo seu rosto, tentando manter-se acordada. Não tinha escutado quando abriram a porta.

O seu interlocutor aguardou pacientemente que ela se recompusesse, arrastando a cadeira à sua frente.

— Senhorita Greengrass.

Ela fungou.

— Professor Dumbledore — cumprimentou-o, os olhos quase se fechando outra vez.

— Para que eu possa tirá-la daqui, preciso que me conte a sua história — ele disse.

A sua história?

Que tipo de filosofia esquisita era aquela?

O diretor sempre parecia ter uma frase motivacional ou pensamentos filosóficos sob a manga de suas vestes. O cara era um gênio, mas sabe-se lá o que se passava por sua mente.

— Do que quer saber exatamente? — ela perguntou, a sua voz rouca pelo sono.

Considerou se era má educação responder de olhos fechados.

— Sobre a sua família — escutou-o responder.

Limpou a garganta, tentando se livrar de um nó inexistente.

— Eu moro com o meu pai, Alderamin, a minha madrasta, Alnilan, e a minha meia irmã, Daphne — Astoria começou, os olhos fechados — Eu sou um ano mais nova que ela. Tenho 14 anos, estou no quarto ano em Hogwarts. A minha mãe foi a paixão de escola de meu pai, mas eles não puderam se casar por causa do casamento arranjado. Então, enquanto a Alnilan estava grávida, eles se reencontraram em uma conferência do Ministério. Eu aconteci.

Dumbledore escutava a história sem interferir.

— O meu pai não sabia sobre mim, ele só soube quando eu fui deixada na porta de casa com uma carta escrita pela minha mãe. Eu nunca a conheci, ela desapareceu. Não sei se está viva ou não. A questão é que meu pai me acolheu e tanto a Alnilan quanto a Daphne me odeiam por ser uma bastarda — ela finalizou.

Pôs a mão na frente da boca quando um bocejo quase interrompeu a sua última palavra.

— Ele nunca lhe mostrou essa carta? — perguntou Dumbledore.

— Não.

— Não sabe o nome da sua mãe?

Ela negou com a cabeça.

Abriu os olhos, sentindo que aquele pouco tempo com eles fechados a ajudou a acordar um pouco, por mais contraditório que isso pudesse soar, funcionava com ela.

— Eu gostaria de saber, entender o que aconteceu com ela — comentou Astoria —, mas não tive como descobrir. Eu pensei em talvez procurar nos anuários, mas não teria como saber quem ela era.

— Seu pai não gosta de falar sobre isso?

— Eu sinto que ele fica magoado. Foi tipo o amor da vida dele que nunca deu certo.

Se a sua memória não falhava, Alderamin era apaixonado por uma corvina. Os professores tinham como hobby apostar quais alunos ficariam juntos após saírem de Hogwarts. No momento, ele estava apostando por Hermione Granger e Rony Weasley, enquanto a professora Vector defendia que Hermione ficaria com Harry Potter.

A corvina em questão era Caledônia, irmã de Pandora futuramente Lovegood. Não se lembrava de ela ter falecido durante a guerra, mas houve tantas mortes... A garota era loira de olhos azuis, o que era curioso porque Alderamin também era loiro.

Como então Astoria poderia ter nascido morena?

Sabia que alguns genes explicariam, mas o gene de cabelos escuros era sempre mais forte do que de cabelos claros. Por esse motivo, era muito comum um casal em que um fosse loiro e o outro fosse moreno gerasse três crianças morenas. O mesmo acontecia com relação a cor dos olhos.

Talvez ele estivesse apenas procurando meios científicos de confirmar a sua teoria.

A ligação entre as cinco jovens era uma única: todas elas eram filhas de Lily Evans e James Potter.

Em cada respectiva dimensão, elas eram irmãs de Harry Potter.

Talvez existissem mais delas em outras dimensões, alguma que tivesse crescido ao lado de Harry, morando com os Dursleys. Talvez em alguma dimensão Harry não fosse o menino que sobreviveu, mas tivesse uma menina que sobreviveu, a sua irmã.

As possibilidades que se abriam em universos paralelos eram imensas.

Tom se interessaria por algo assim.

Mas não o Tom Riddle que eles enfrentavam, aquele estava preocupado demais tentando obter a profecia e mantendo as suas horcruxes em segurança — ele desconfiava que ele tivesse feito algumas, e que o seu diário destruído por Harry três anos antes fosse um deles.

Percebeu que estava divagando ao ver que a garota voltava a dormir.

O que deveria fazer?

Levantou-se de sua cadeira silenciosamente e saiu da sala.

Remus aparentemente tinha compartilhado a informação com Arthur.

— É verdade, Albus? — o ruivo buscou confirmação.

Não podia mais negar.

Concordou com a cabeça.

— Todas elas — respondeu.

Amelia retornou para perto deles com um copo de café em mãos.

— Os inomináveis não encontraram a outra garota — ela os informou.

Arthur não perguntou, Remus o contou sobre isso também.

Dumbledore considerou por um tempo.

— Ela não pode ter saído pelo Ministério — ele disse — O departamento...

— Uma parede foi derrubada — Amelia comentou quase que casualmente.

Isso o intrigou.

— Alguma dessas garotas porta suas varinhas? — ele perguntou.

— Pelo horário, todas estavam dormindo ou preparando-se para isso — ela respondeu — Isso é um não.

— Eu posso ver?

Ela suspirou, antes de indicar o caminho para ele.

Uma possibilidade era que a garota fosse avaradora. Ele mesmo era, então sabia que isso era possível. Também havia o fato de que Scarlet podia aparatar mesmo sem nunca ter sido ensinada a isso e Jilian era uma legilimente, o que não tornava tão impossível assim. Todas elas pareciam ter habilidades extraordinárias.

Analisou a parede derrubada. Aquilo podia ter sido feito por um feitiço explosivo.

A outra possibilidade...

Fazia muito tempo que não via um obscurial.

Amelia estendeu um relatório para ele calada. Agradecia por sua confiança. Imaginava a pressão que Cornelius estava pondo nos funcionários do Ministério, mas o irmão dela, Edgar, serviu à primeira Ordem da Fênix. Mesmo assim, não sabia se ela gostaria de colaborar com a organização, então não arriscou-se a perguntar.

O tempo que a sirene soou foi logo que algo censurado pelos inomináveis deu sinais de magia. As cinco garotas apareceram e não muito tempo, um tempo suficiente para que Arthur escapasse e antes da vinda dos aurores, a parede foi demolida.

Pouco tempo.

As quatro garotas viram a quinta delas sair correndo.

E do nada a parede desaba? Tinha certeza que muitas coisas lá dentro poderiam causar esse desabamento naturalmente e no entanto nunca aconteceu.

Pelas barbas de Merlin.

— Você já sabe o que aconteceu — afirmou Amelia.

— Aquelas garotas não são desse universo — Dumbledore respondeu, devolvendo o relatório sigiloso — Elas não existem aqui. Precisam voltar de onde vieram. Como elas vieram, só cabe aos inomináveis responder...

Ele virou-se, observando o corredor com aquele único buraco na parede.

— Há mais demolições? — perguntou.

— Não que tenhamos notado — Amelia respondeu.

— Veja se há. Também confira as saídas das redes de flu e as cabines telefônicas. Pergunte à portaria se alguma garota saiu do prédio.

Assim que a advogada foi providenciar essa pesquisa, ele lembrou-se de um elemento que estava se esquecendo.

Se a garota não tivesse usado a sua forma obscurial ou saído pelos métodos tradicionais...

Como Voldemort fez uma cobra entrar no Ministério?

Como era esperado, sem demolições ou saídas. Não acreditava que estava diante de outra garota com habilidades para aparatar, não quando ela era incapaz de lidar com a magia dentro dela.

— O que farão com elas? — perguntou Dumbledore.

— O procedimento seria que elas ficassem aqui — respondeu Amelia.

— Como prisioneiras.

Ela foi obrigada a concordar com sua colocação.

— Outra possibilidade seria que Arthur levasse Scarlet e Remus levasse Jilian, sendo seus guardiões. O senhor poderia levar Astoria porque é sua aluna, assim como as outras duas, mas Amber... — não finalizou.

Não estudava em Hogwarts para que estivesse sob sua responsabilidade.

— Posso conseguir uma permissão de Madame Maxime, sendo seu contato na Inglaterra — ele disse — O Ministério faria visitas regulares?

— As corujas os encontrariam caso necessário — Amelia respondeu — Convencerei Fudge e Rufus que era a melhor escolha para elas. Se são de outras dimensões, correm risco aqui. Até mesmo o ministro sabe que não há lugar mais seguro do que Hogwarts.

Dumbledore concordou.

Não disse que não planejava levá-las a Hogwarts.

— Tem certeza? — perguntou Arthur, assim que contou a eles a sua ideia de levá-las a Grimmauld Place.

— Padfoot vai ter gatinhos — Remus resmungou, já imaginando a dor de cabeça.

— Estamos sob Fidelius e o Ministério já comprovou que elas não são Comensais da Morte disfarçadas — o diretor retrucou.

— Já é quase recesso escolar — disse Arthur — E as crianças?

— Pensei em talvez trazê-las mais cedo.

Arthur não parecia certo disso, considerando que a Ordem precisava trabalhar protegendo a profecia e procurando pela garota desaparecida sem serem pegos pelo Ministério.

— Contará a Harry? — perguntou Remus.

— Ele saberá uma hora ou outra — foi vago, pois ninguém sabia de suas pretensões de evitar o garoto — Não sabemos quando os inomináveis as levarão de volta às suas casas.

Calaram-se com o som de saltos altos atravessando o corredor.

Amelia carregava as ordens que garantiam a saída das garotas do Ministério. Não podia ser mais grato, sabendo que muito provavelmente Fudge descontaria nela por não ter pedido por aconselhamento.

Ela abriu as portas de Scarlet e Jilian, chamando-as para fora.

Remus e Arthur trocaram um olhar com o diretor antes de irem na frente, levando as duas garotas para fora.

— Não vou voltar para Hogwarts? — pôde escutar Scarlet perguntar ao Weasley mais velho.

Então Amelia abriu as portas de Amber e Astoria. A última parecia um pouco mais desperta do que da última vez em que se falaram.

— Mantenha a sua janela aberta, professor — disse Amelia em uma despedida.

As garotas acompanharam o homem até o elevador em silêncio.

— Descobriram o que aconteceu? — perguntou Astoria.

— Estamos na dimensão errada — murmurou Amber.

A outra não respondeu, provavelmente sem acreditar.

Assim que o elevador anunciou o átrio, Dumbledore guiou-as até a rede de flu.

— Vamos para o Hog's Head, está bem? — instruiu-as.

Assim que chegaram ao bar de seu irmão mais velho, saíram pela porta dos fundos.

— Senhoritas, nós vamos aparatar agora — ele disse.

— Aparatar? — repetiu Astoria — Não vamos a Hogwarts?

— Não, nós não vamos.

Ele pôs a mão no ombro delas e aparatou até Londres. Sabia que a magia ao redor de menores era captada pelo Ministério, mas só em uma região trouxa. Hogsmeade tinha tanta magia quanto Hogwarts.

Pegou um pedaço de pergaminho de seu bolso e entregou a elas.

— Memorizem esse endereço — disse.

— Feitiço Fidelius? — Amber reconheceu rapidamente.

— Sim, senhorita Evans.

Astoria estava achando toda aquela situação muito estranha, mas não questionou as ordens do diretor. Sentia que ele explicaria tudo quando fosse a hora, e se não o fizesse o convenceria a isso.

Afinal, ele não podia simplesmente levá-la para uma tal Grimmauld Place 12 em pleno período de aulas e deixar por isso mesmo. Ela precisava ir para casa passar o natal ao lado de seu pai. Sim, teria que suportar Alnilan e Daphne, mas já estava acostumada com isso.

Assim que memorizaram, devolveram o papel ao diretor que o queimou em sua mão.

Quando aproximaram-se das casas do outro lado da rua, uma outra casa surgiu no meio delas. Dumbledore foi à frente e elas seguiram-no. Abriu a porta a casa sem bater e segurou-a para que entrassem antes dele.

O corredor era escuro, mas havia uma luz ao final, vinda de uma porta à esquerda.

Era uma casa ancestral.

Astoria reconheceu apesar da pouca luminosidade. Tudo ali gritava pureza de sangue e magia negra. Surpreendente Dumbledore ser fiel do segredo de algo assim.

Amber sabia que casa era aquela.

Imaginou que daria tudo para Sarah estar ali com ela. Ela nunca tinha conhecido o pai... E Marlene então, poder contar tudo o que aconteceu a Sirius. E então eles poderiam ficar juntos, como uma família.

Assim que entraram no ambiente, reconheceram Jilian e Scarlet, apesar de terem se visto apenas uma vez. Puderam reconhecer Arthur e Remus também.

— Professor Lupin — Astoria o cumprimentou.

Dumbledore fechou a porta atrás dele.

Estavam em uma espécie de sala de reuniões.

E então Astoria o viu ao canto da sala.

Sirius Black.

Em pânico, levou a mão para o bolso de sua saia, esquecendo que não tinha sua varinha consigo. Amber pôs a mão sobre a dela, impedindo-a. As duas olharam-se mortalmente por alguns segundos.

— Antes que se assustem, o senhor Black é inocente — Dumbledore pronunciou-se — Ele não matou ninguém.

— Ninguém? — repetiu Amber.

Aquela informação era nova para ela.

Pensava que Sirius tinha matado Pettigrew depois de saber de sua traição. Por isso sua madrinha nunca pensou em procurar por justiça, reclamava que ele era impulsivo demais.

Então ele era inocente disso também?

Aquele maldito rato...

— Sentem-se — disse o diretor, como se a casa fosse dele.

— Que merda tá acontecendo? — Sirius pronunciou-se, observando as garotas parecendo assombrado.

— Eu já adiantei o assunto com alguns de vocês — referiu-se a Amber, Jilian, Remus e de certa forma Arthur — Essas garotas apareceram no Departamento de Mistérios repentinamente essa noite. Elas vieram de universos alternativos ao nosso. Isso quer dizer que elas não existem aqui.

— Espera, mas eu conheço a Astoria Greengrass — Scarlet interrompeu — Ela é amiga da Ginny.

— Eu tenho uma ideia do porquê isso aconteceu. A Astoria que você conheceu não é a mesma que está aqui — Dumbledore disse.

A Weasley olhou para a garota, parecendo confusa. É verdade que a sua aparência era diferente, mas era uma diferença tão superficial que nem notou. Era como se fossem sósias, mas era evidente que não era a mesma.

Ela também era assim em outras dimensões?

Ah, espera, ela não existia.

— Todas vocês têm algo em comum — ele disse — Todas são filhas de Lily e James Potter em seus respectivos universos.

— Não! — exclamou Astoria.

Amber e Jilian não demonstraram surpresa.

— Vocês são? — perguntou Scarlet.

Elas confirmaram com um aceno de cabeça.

Ela não ficou em negação como Astoria. Afinal, ela sempre soube que era adotada, que tinha vindo de um orfanato.

Mas Harry? Caramba, ele sempre esteve próximo dela, e nenhum dos dois nunca soube.

— Por que a minha carta de Hogwarts não me chamou de Potter? — perguntou ao diretor.

— Porque foi legalmente adotada pelos Weasley — ele respondeu.

Astoria negava com a cabeça.

— Olha, não é porque três aqui são Potter que temos um padrão — ela disse.

— Ah qual é — exclamou Scarlet — É um padrão que explica o porquê estarmos aqui.

— O quê? O Potter precisava de uma irmã e o universo resolveu providenciar quatro?

— Cinco — corrigiu Amber — Tinha uma garota que estava com a gente e fugiu.

Ela era o que restava para entenderem como elas foram parar ali, embora Dumbledore tivesse suas conjecturas que quase sempre estavam corretas.

— Nunca conheceu sua mãe nem nunca leu a carta deixada por ela, senhorita Greengrass — Albus dirigiu-se diretamente a ela.

— Mas... Mas ele... — Astoria engoliu em seco.

Jilian estendeu a mão para tocar a dela.

— É claro que ele te ama, Astoria — ela disse com voz mansa — Assim como os Weasleys amam a Scarlet como se fosse uma deles, porque ela é. Não importa quem eram os seus pais biológicos, o senhor Greengrass te criou, então ele é o seu pai. Nada vai mudar.

Mas isso não era verdade.

Toda a sua ilusão de conhecer a sua mãe algum dia tinha se desmanchado.

— Isso é algum tipo de piada? — perguntou Sirius.

— Não, Sirius — respondeu Remus.

— Já sabe o que aconteceu com a outra garota? — Amber dirigiu-se a Dumbledore.

O seu rosto ficou sombrio.

— Eu tenho suspeitas de que ela tenha sido levada por Voldemort.

— Inferno sangrento — exclamou Scarlet.

— Scarlet! — Arthur a repreendeu.

— Desculpe.

Jilian não conseguiu ler a mente do diretor. Ele agora que não precisava convencê-la a confiar nele tinha erguido suas proteções psíquicas.

— Por que não nos apresentamos? — ela sugeriu.

— Olha só, garota, eu não estou afim de ficar contando a minha falsa história de vida para todo mundo que aparecer pela frente — Astoria retrucou.

— Bem, só achei que gostariam de saber que eu sou legilimente.

Isso surtiu o efeito esperado.

Era engraçado como as pessoas ao tentar não pensar em algo traziam tais pensamentos para a superfície, justo onde era mais fácil de lê-los.

— Se é para ser sincera, então eu consigo aparatar em lugares que eu não deveria aparatar — disse Scarlet com sinceridade —, mas eu não aparatei no Departamento.

— Espera, isso é algum tipo de padrão? — Amber franziu o cenho.

— Por quê? Você tem alguma habilidade estranha? — perguntou Astoria.

— Eu não preciso de varinha.

Dumbledore aproximou-se dos adultos, que observavam abismados a interação das jovens.

— Isso não é um padrão — disse Astoria, irritada — Eu não tenho habilidade nenhuma.

— Nenhuma que você saiba — exclamou Scarlet, parecendo animada — Vamos ver, o que ela pode fazer?

— Algo diferente porque eu acho improvável ela ser legilimente, avaradora ou ficar aparatando pelos cantos — acrescentou Jilian.

Astoria gemeu, antes de cobrir o rosto com os braços.

— Eu estou cercada por malucas — reclamou.

— Há algo que não nos contou? — perguntou Remus a Albus, enquanto as garotas estavam distraídas.

— A garota desaparecida é uma obscurial — ele respondeu.

Apesar do tom baixo, isso foi o suficiente para todas se calarem.

— Há algo em que possamos ajudar, professor? — foi Amber quem fez a pergunta.

— Por enquanto, senhorita Evans, eu gostaria que se mantivessem aqui em segurança — ele foi firme.

— Mas sabe onde Voldemort está? — dessa vez Jilian demonstrou a preocupação.

— Não, senhorita Lupin, eu não sei.

Sirius levantou uma sobrancelha para Remus.

— Então como fará...? — antes que Astoria pudesse completar, ele a interrompeu.

— Não se preocupem com isso agora. Está tarde, deveriam dormir.

Então virou-se para Sirius.

— Tenho certeza de que ainda há quartos sobrando — finalizou.

— Os garotos virão? — o bruxo demonstrou esperança.

— Sim, eu os trarei mais tarde.

Quem seriam os garotos? Essa era a pergunta que passava pelos pensamentos das adolescentes.

 


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