Into the Potterverse escrita por nywphadora, nywphadora


Capítulo 3
Capítulo 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/787329/chapter/3

Harry tinha tido uma visão. Enquanto dormia, a sua mente conectou-se com a de Voldemort e o fez ver o momento em que Nagini preparou-se para atacar Arthur Weasley.

Mas ele acordou antes que pudesse ver as presas da cobra enterrarem-se na carne do bruxo.

Isso não impediu que ele acordasse gritando e preocupado com o bem estar daquele que era quase que uma figura paterna para ele. Era compreensível.

Everardo reapareceu em sua moldura depois de alguns minutos agonizantes.

— Gritei até alguém aparecer, falei que tinha ouvido alguma coisa andando no andar de baixo; eles não sabiam se deviam acreditar em mim, mas desceram para verificar, você sabe, não há quadros lá embaixo de onde se possa espiar — ele enxugou a testa com a cortina ao fundo do quadro — Seja como for, eles não trouxeram nenhum corpo ferido. Os inomináveis estavam escoltando quatro garotas e dizendo algo sobre o Departamento de Mistérios.

Dumbledore preocupou-se brevemente com a falta de filtro nas palavras do ex-diretor. Harry não podia saber sobre a profecia...

— Então o meu pai está bem? — Rony perguntou, aliviado.

— Harry, o que você viu pouco antes de acordar? — o diretor perguntou, sem olhá-lo.

O garoto ficou em silêncio por alguns segundos.

— Quando a cobra preparou-se para atacar, foi tudo muito rápido. Eu escutei um som muito alto e vi uma luz muito forte atrás da porta em que o senhor Weasley estava apoiado — ele respondeu.

— Podemos imaginar então que o som assustou a cobra o suficiente para que Arthur não fosse atacado — Dumbledore concluiu.

Harry pareceu ficar envergonhado por todo o alarde desnecessário.

— Já que isso está esclarecido, seria melhor que voltassem para as suas camas, senhores — sugeriu a professora McGonagall.

Ela lançou um olhar ao diretor antes de acompanhar os grifinórios de volta aos seus dormitórios.

Aquele evento tinha sido muito preocupante. Harry teve a sua mente conectada com a de Voldemort, isso era perigoso, significava que o bruxo poderia implantar visões falsas ou até mesmo saber o que o garoto estava fazendo.

Isso apenas reforçava a sua necessidade de ignorá-lo. Voldemort não deixaria o garoto em paz se visse nele uma oportunidade de aproximar-se de Dumbledore.

Estava refletindo sobre conversar com Severus sobre aulas de oclumência quando uma coruja do Ministério entrou por sua janela. As conhecia bem demais, Fudge costumava pedir conselhos para ele quase diariamente antes de sua discussão no ano anterior.

 

Professor Dumbledore,

Venha imediatamente ao Ministério.

Assunto sigiloso, tratar pessoalmente.

Atenciosamente,

Amelia Bones

(Departamento de Execução das Leis da Magia)

 

O que aquelas garotas escoltadas poderiam ser de seu interesse?

Pensou um pouco antes de chegar à conclusão de que elas deviam ter tentado entrar no Departamento de Mistérios e isso causou toda a confusão.

O que não fazia sentido era Arthur não ter percebido, a menos que tivesse adormecido em sua vigília.

Levantou-se de sua cadeira, pegando um punhado de pó de flu e indo até a lareira.

— Ministério da Magia.

O fogo verde engoliu-o por inteiro.

Encontrou-se com Arthur no elevador. Imaginava que o homem teria ido para casa depois que os inomináveis chegaram.

— Amelia me chamou — o ruivo esclareceu.

— A você também?

Dumbledore ficou intrigado.

A advogada os aguardava praticamente às portas do elevador.

— Vamos esperar pelo senhor Lupin — ela disse, assim que eles saíram.

Aquele era um grupo incomum.

Remus Lupin e Arthur Weasley?

Isso descartada a hipótese de que soubessem que ele estava lá antes da explosão, ele supunha que tinha sido uma explosão que causou a luz e o som. Fazia sentido para ele.

— Cinco garotas apareceram no Departamento de Mistérios essa noite — disse Amelia, assim que Lupin juntou-se a eles — Uma está desaparecida, três delas usavam o uniforme de Hogwarts, a outra usava o de Beauxbatons.

O diretor não podia assegurar que alunas não tinham escapado durante a noite — Harry Potter era a prova de que era possível com uma capa da invisibilidade e conhecimento sobre passagens secretas —, mas entrar no Ministério era outra história.

— Já vejo — Dumbledore concordou com a cabeça — Por que motivo Arthur e Remus estão aqui?

— Essa é a parte mais estranha — ela avisou — Uma garota disse se chamar Scarlet Weasley e a outra se apresentou como Jilian Lupin.

— Certamente que não — disse Remus — Eu não tenho parentes.

— E as outras? — o diretor perguntou, sem demonstrar a sua surpresa.

— Amber Evans e Astoria Greengrass. A primeira pediu por sua presença especificamente. É a francesa, disse que a conhecia — respondeu Amelia.

Amber Evans?

Astoria Greengrass era o único nome conhecido. Era estudante do quarto ano em Hogwarts, irmã mais nova de Daphne Greengrass.

— Eu poderia falar com elas? — pediu Dumbledore — Remus e Arthur me acompanham para que não haja problemas.

Ela hesitou.

— Cornelius está aqui? — ele perguntou, perspicaz.

— Ele deu uma saída, não demore.

Amelia os guiou para o seu departamento até um corredor cheio de salas de interrogatório. Era possível ver as garotas pelo lado de fora por uma janela pequena. Uma delas estava dormindo.

— Qual delas me chamou?

A advogada abriu a porta à sua esquerda.

— Senhorita Evans? O professor Dumbledore está aqui — ela o anunciou.

A garota ruiva de olhos verdes ajeitou a postura na cadeira.

Aqueles olhos...

Ela era uma cópia de Lily Evans.

Evans.

Fazia sentido agora.

— Obrigado, Amelia — ele curvou a cabeça ligeiramente em sua direção — Remus, Arthur, me aguardem um momento.

Ao escutar o nome "Remus" a garota pareceu ficar nervosa, virando a cabeça para o lado oposto, como se estivesse escondendo-se. Ela não relaxou quando a porta fechou-se.

Dumbledore puxou a cadeira à sua frente para si e sentou-se, observando. As suas proteções psíquicas eram fracas, como era esperado de uma garota de 15 anos que nunca treinou oclumência, mas decidiu não ultrapassá-las. Por enquanto.

— Senhorita Evans, eu preciso dizer que estava enganada — ele disse, captando a sua atenção.

Ela franziu o cenho em confusão do mesmo modo que Lily fazia.

Era tão nostálgico ver isso.

— Disse a Amelia que eu a conhecia, mas não tenho ideia de quem é.

Amber pareceu surpresa com essa revelação.

— Mas como isso é possível? — ela pronunciou-se — O senhor foi a minha casa uma vez, disse que eu não deveria enviar cartas a Harry, eu tinha uns nove anos...

Aquilo não parecia o tipo de armadilha que Voldemort pensaria.

Era loucura demais até para ele.

O Departamento de Mistérios era repleto de coisas extraordinárias, então não era surpresa que cinco garotas estranhas tivessem surgido acidentalmente ali.

Poderia haver um armário sumidouro e ele não saberia.

— Conte-me a sua história — pediu Dumbledore.

Amber observou-o como se considerasse se ele era um auror disfarçado ou um Comensal da Morte, mas por fim abaixou a guarda.

— Eu nasci em 31 de Julho de 1980. O meu nome é Ambrose Lily Potter. Amber é o meu apelido e eu uso Evans porque as pessoas acham que eu morri — ela começou — Eu moro na França desde que os meus pais morreram, quando eu tinha 1 ano de idade. Eu moro com a minha madrinha, Marlene McKinnon, e a filha dela, Sarah Black.

Eram muitas informações.

— Marlene McKinnon? — ele perguntou.

— Ela era perseguida por uma Comensal da Morte chamada Bellatrix Lestrange. Quando ela descobriu que estava grávida da Sarah, decidiu que iria se esconder, mas os Comensais foram mais rápidos. Atacaram a casa de seus pais...

Ele lembrava-se bem de quando soube da morte dos McKinnon.

Não sobrou nem as cinzas do incêndio causado por Fogomaldito.

— Mas como a senhora McKinnon era inominável e o senhor McKinnon era auror, eles tinham uma chave de portal que dava direto na Mansão Ross em Village D'Enchan Loire — Amber continuou — Assim que esteve segura, ela lhe enviou um patrono. Você disse para ela se manter ali. Você não contou aos meus pais que ela estava viva nem a ninguém.

Havia um tom de acusação em sua voz.

Ele podia imaginar o porquê faria isso, caso tivesse feito.

— Sarah nasceu em março, Marlene ficou cuidando dela até descobrir que você mentiu para ela. Então ela decidiu vir atrás de Sirius. Isso foi quando tudo aconteceu — ela abaixou a voz quase que gradativamente — Ela me tirou da casa, eu estava em outro quarto. Você tentou fazer com que eu fosse com o Harry para os Dursleys, mas ela não deixou. Então você a aconselhou a voltar para a França e mudar os nossos sobrenomes. Eu sou Amber Evans, elas adotaram o sobrenome Ross, que era da mãe da Marlene.

A sala ficou em silêncio por alguns segundos.

Aquela história era muito detalhada para ser mentira.

— Senhorita Evans, se importa se eu... — antes que pudesse completar, ela o interrompeu.

— Ler a minha mente? — perguntou e então deu de ombros — Se isso o fizer descobrir o que está acontecendo.

Ela pensava que ele tinha perdido a memória.

As memórias dela não eram alteradas.

Pôde ver o rosto de Marlene McKinnon. A mesma que morreu lutando pela Ordem da Fênix.

— Mas Marlene morreu... — ele pensou em voz alta — A irmã de Harry nasceu natimorta...

E então ele compreendeu.

A única maneira de Marlene estar viva e ao mesmo tempo não estar era em universos paralelos.

Isso devia se encaixar com a agenda de estudos do Departamento de Mistérios, que também pesquisava sobre vira tempos.

— Senhorita Evans — disse Dumbledore —, está na dimensão errada.

Amber pareceu compreender rapidamente o que ele quis dizer, as suas expressões mudando conforme caía a sua ficha.

— Mas, professor, como...? — ela deixou a pergunta no ar.

Como tinha acontecido?

Como ela voltaria?

— Preciso conversar com algumas pessoas para entender melhor — ele disse, levantando-se — Fique aqui.

Ele fechou a porta atrás de si, respirando fundo.

Fascinante.

Não tinha conhecimento de qualquer evento como aquele.

— Albus? Está tudo bem? — perguntou Arthur, preocupado.

— Venha comigo — o diretor pediu ao bruxo e então dirigiu-se a Amelia — Qual é a Weasley?

Se tivesse observado melhor as garotas, não precisaria perguntar. Havia só mais uma ruiva.

A garota estava tomando um copo de suco de abóbora. Tinha reclamado de fome e sede, e Amelia tinha arranjado algo para ela se alimentar. Ela não parecia preocupada com Veritaserum.

— Senhorita Weasley — Dumbledore a cumprimentou.

— Professor Dumbledore — ela murmurou.

Parecia acanhada e encolheu-se mais em sua cadeira ao ver Arthur. O bruxo olhou para a garota, analisando-a de uma forma diferente da que o diretor faria.

— Eu tenho uma ideia do que está acontecendo aqui — Dumbledore disse, puxando uma cadeira para si e indicando outra para Arthur.

O homem confiava no diretor o suficiente para não interromper.

— Isso é bom — Scarlet pareceu aliviada.

— Nem tanto — ele replicou — Poderia se apresentar para mim como fez com a senhorita Bones?

Era senhorita?

Ela resolveu ignorar essa informação, não era tão importante naquele momento.

— O meu nome é Scarlet Weasley, eu tenho quinze anos...

— Em que dia você nasceu? — o diretor perguntou.

A garota lançou um olhar nervoso para o pai, antes de voltar a olhar para as suas mãos em cima da mesa.

— Não estava na minha ficha — ela murmurou.

— A sua ficha? — ele perguntou.

— Do orfanato. Eu me lembro que invadi a sala da diretora para procurar a minha ficha — a sua voz era baixa e ficava cada vez mais lenta, como se tentasse se lembrar — Eu tinha uns sete anos. E ela ficou furiosa. Ela...

Engoliu em seco.

Não precisava pôr em palavras.

Era fácil de reconhecer uma criança negligenciada e que tinha sofrido abusos durante a infância.

— Gritou comigo — Scarlet pareceu recuperar a voz e decidiu não dar importância ao acontecido, apesar de estar afetada — Então eu corri para fora. Eu só sei que eu queria ir embora dali, ir para o mais longe possível daquele lugar. E então aconteceu.

— Aconteceu o quê? — perguntou Dumbledore, intrigado.

— Eu aparatei.

A sala ficou em silêncio.

Arthur olhou surpreso para Albus, como que se perguntando como isso era possível.

O diretor já tinha visto diversas manifestações de magia involuntária por menores. Lembrava-se que Lily Evans era capaz de flutuar no ar por alguns segundos, e pelo que soube Harry Potter tinha a mesma capacidade.

— Onde? — ele perguntou, tentando não alarmar ou envergonhar a garota.

— Ottery St Catchpole — ela respondeu — Eu estrunchei. Ainda tenho a cicatriz no meu braço.

Ela arregaçou as mangas do braço esquerdo e mostrou a enorme cicatriz que o cobria, vindo desde o ombro até o pulso.

— Parece ter sido muito feio — Dumbledore comentou.

— E foi — disse Scarlet — A minha mãe... A senhora Weasley me encontrou. E então ela cuidou de mim. Eu me lembro que ela gritou com o senhor.

— Comigo?

Por que tinha a sensação de que ele estava envolvido de uma forma não muito boa em cada uma daquelas histórias?

— Sim, pela lareira — ela deu uma risada fraca — Eu levei um susto quando vi uma cabeça no meio do fogo. Eu nunca tinha visto nada como aquilo.

— Estava em um orfanato trouxa? — Arthur perguntou.

Aquele não era o procedimento padrão a órfãos bruxos.

— É — Scarlet respondeu — É isso. Os meus pais me deram 22 de maio como meu aniversário porque foi o dia que me encontraram.

— Vejo que está na Gryffindor — Dumbledore comentou, indicando o seu uniforme.

— Sim, senhor.

Ela voltou a bebericar o suco, parecia curiosa para perguntar, mas estava intimidada com todo aquele ambiente. Era compreensível.

— Você já poderá sair daqui, senhorita Weasley, só precisamos conversar com os aurores — o diretor disse, depois de alguns minutos de análise silenciosa.

Scarlet resmungou para mostrar que tinha escutado.

Arthur parecia incomodado, mas não disse nada até estarem do lado de fora.

— O que foi isso, Albus?

Ele tinha uma péssima mania de manter as suas conjecturas para si.

— Eu preciso conversar com as outras duas garotas antes de te dar uma resposta — pediu por um pouco mais de tempo.

Remus aproximou-se deles.

— O que te pareceu? — ele perguntou a Arthur.

— Ela parecia falar a verdade — o ruivo respondeu —, mas as coisas que ela disse são...

— Impossíveis? — perguntou Dumbledore, concordando silenciosamente — Remus, me acompanhe.

O lobisomem entendeu.

— Amelia teve que sair, mas ela me disse que a Jilian está nessa sala — ele indicou a porta à direita de onde estavam.

Eles entraram na sala.

Jilian tinha o cabelo preto e os mesmos olhos verdes de Lily. Até o momento, a única garota que não os tinha era Scarlet, que tinha puxado aos inconfundíveis olhos azuis violeta de Euphemia Potter.

— Professor Dumbledore — a garota evitava olhar para eles.

A sua atitude lhe lembrava muito de Remus.

O que faria sentido se ela tivesse sido criada por ele.

— Senhorita Lupin, correto? — Dumbledore perguntou, ao entrar na sala.

Ela parecia indecisa se deveria falar com o diretor ou com Remus.

— Sim, senhor — respondeu.

Sentia que Jilian e Astoria seriam as mais difíceis de conversar.

Mesmo que Amber e Scarlet parecessem ter um histórico com ele, se abriram com facilidade.

E ainda tinha a quinta garota desaparecida...

— Eu preciso que você me conte sobre a sua vida, sobre quem você é — Dumbledore pediu.

Esperava que a garota mostrasse estranhamento, pois era suposto que ele conhecesse seus alunos, mas ela não hesitou, como se não esperasse que ele soubesse quem ela era.

— O meu nome é Jilian Lupin, eu tenho quinze anos e sou da Hufflepuff — apresentou-se.

— Qual a sua relação com Remus Lupin? — ele perguntou.

Ela ficou em silêncio por alguns segundos.

— Eu o chamo de pai. Ele me criou desde que eu era um bebê — Jilian respondeu, depois de pensar.

Ela tomava cuidado com suas palavras, principalmente por estar na presença dele.

Não disse "ele é o meu pai", pois sabia que não era verdade, e ao mesmo tempo sabia do seu complexo de inferioridade que o fazia acreditar que ter filhos era certeza de que teriam a sua condição, e portanto estaria condenando-os a uma maldição, que era a licantropia.

— Quem são os seus pais? — perguntou Dumbledore.

Novamente, ela ficou em silêncio por um tempo.

— Nunca perguntei — respondeu.

— Mesmo? Nunca quis saber quem eles eram? — o mais velho insistiu.

— Eu não tenho o porquê. Fui criada por uma pessoa que me ama, considero ingratidão com ele.

— Então você não sabe quem eram os seus pais?

Remus pronunciou-se antes de sua resposta.

— Jill, conte tudo ao professor Dumbledore — ele disse com uma sensibilidade impressionante — Eu não vou me chatear com você.

Jilian ajeitou-se na cadeira.

— Eu sei que não têm ideia de quem eu sou — ela disse —, mas também sei que são Remus Lupin e Albus Dumbledore.

O diretor aproximou o corpo da mesa.

— Você é legilimente — ele afirmou.

A garota não negou.

— Não foi a minha intenção te enganar — disse Remus.

— Só queria me tranquilizar — Jilian interrompeu-o — É mesmo possível? Isso de universos paralelos?

Remus olhou para o diretor surpreso, já que ele não tinha compartilhado suas desconfianças.

— Eu preciso que você responda minhas perguntas para ter certeza — Dumbledore mostrou um leve sorriso.

Jilian suspirou, mas concordou com a cabeça.

— Eu sei que os meus pais eram Lily e James Potter — ela disse — Remus sempre me contou sobre os meus pais, sem dizer seus sobrenomes, mas sempre contou. Ele não conseguia simplesmente esconder isso de mim. Então, eu fui ligando os pontos. Comecei a escutar vozes com onze anos.

— Mas você tinha a noção de que tinha um irmão? — Dumbledore perguntou.

— Acho que era impossível não saber. Todo mundo fala sobre o Harry o tempo todo.

Ele perguntava-se se todos os eventos...

— São iguais — disse Jilian — A pedra filosofal, a câmara secreta, a fuga de Sirius de Azkaban, o Torneio Tribruxo...

Bom, os eventos principais pareciam os mesmos. O que diferenciava era a presença das irmãs...

— Aquelas garotas...? — ela não finalizou a frase, demonstrando surpresa.

— Acredito que sim — ele respondeu.

Levantou-se de sua cadeira e Remus o seguiu rapidamente.

— Espere, professor — disse Jilian — Como fará para nos tirar daqui? O ministro não confia no senhor.

Até isso era o mesmo.

— Os inomináveis devem descobrir o que aconteceu em breve — Remus lembrou-o — Não podemos esconder isso deles.

— Temos uma garota desaparecida — disse Dumbledore —, precisamos encontrá-la e não estou certo se o ministro concordará em trabalhar conosco.

Estava em um dilema e, talvez pela primeira vez, não sabia o que fazer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Into the Potterverse" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.