Into the Potterverse escrita por nywphadora, nywphadora


Capítulo 18
Extra 3 (Universo Scarlet)




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Scarlet poderia ir junto com Harry na busca das horcruxes, ou poderia ficar em Hogwarts junto com Ginny para enfrentar os Carrow e a diretoria de Snape. Em vez disso, ela escolheu a terceira opção: fugir de casa com Fred, George e Lee para fazer as transmissões do Potterwatch.

Aqueles meses foram os melhores que ela passou.

Era loucura que ela escolhesse uma das opções mais arriscadas no meio daquela guerra, mas a adrenalina de escapar dos Comensais da Morte a fazia sentir-se viva. E ela sentia que estava sendo útil para alguma coisa. Em Hogwarts ela seria só mais uma estudante, e com Harry duvidava poder ser útil. Ela não era exatamente uma Hermione Granger da vida.

— Em que momento decidimos que todos os codinomes começariam com "R"? — ela perguntou.

Estavam escondidos no porão de uma casa abandonada próxima de uma torre de rádio trouxa. Ela não tinha ideia de como os garotos arrumavam esses esconderijos temporários, antes de precisarem mover-se. Era arriscado demais permanecerem no mesmo local, podendo ser rastreados através das transmissões de rádio.

— Eu não sei do que está falando, Rain — respondeu Fred, sério — Você sabe do que ela está falando, River?

— Não tenho ideia, Rapier — Lee disse, solenemente — E você, Rodent?

— Já disse que não quero ser Rodent! — George reclamou, quebrando a corrente deles.

Ninguém queria ser "Rodent".

— Está bem então, Root.

Ela negou com a cabeça.

— Vocês são ridículos — declarou.

E todos os convidados tinham codinomes começando com "R". A prova eram Remus e Kingsley que se apresentaram sob os pseudônimos Romulus e Royal. Aparentemente não tinha uma razão determinada para terem decidido usar essa letra.

— Riddikulus é um ótimo codinome — comentou Fred — Podemos usá-lo quando formos chamar Rony para uma entrevista.

Ele desviou de uma almofada lançada em sua direção.

E então chegou o dia em que sentiram as moedas da Armada de Dumbledore se aquecerem em seus bolsos com a mensagem de que Harry estava em Hogwarts e era hora de lutar.

Quem dera eles tivessem ficado no porão...

O pior de perder Fred era o sentimento de culpa pelo alívio de não ser George.

Ela sentia como se ninguém tivesse a coragem de olhar para ele, como se todos realmente vissem os gêmeos como indissociáveis, inseparáveis, impossíveis de serem vistos como indivíduos únicos.

A volta de Percy para a família não preenchia o buraco deixado.

Cada um lidava com o luto de uma maneira diferente, e a maneira com que Ginny lidava era a mais parecida com a sua. Já tinha visto a caçula desestressando no quintal, rebatendo alguns balaços, mesmo sob o risco de pararem longe demais do povoado.

Já ela tinha reaberto as Gemialidades Weasley.

Lembrava-se do dia em que conheceu a loja.

— Posso tirar? — ela perguntou.

George tinha posto uma venda sobre os seus olhos para não permiti-la ver.

A única coisa que sabia era que, com o dinheiro que Harry ganhou no Torneio Tribruxo e deu a eles, tinham comprado um estabelecimento que tinha falido no Beco Diagonal. Eles tinham ido para lá depois que fugiram de Hogwarts porque sabiam que sua mãe os repreenderia por essa decisão, então estavam morando no sótão da loja desde então.

Era a primeira a conhecer a loja, pois seus irmãos só iriam ao Beco Diagonal dali a alguns meses para a compra dos materiais do próximo ano letivo. Sua mãe ainda estava receosa com a ideia da loja, principalmente depois que todos reconheceram que Voldemort tinha retornado.

— Ainda não — respondeu Fred.

Escutou o som de uma caixa caindo no chão e então, depois de caminhar mais um pouco pelo assoalho de madeira, George desamarrou o pedaço de pano de sua cabeça. Ela lembrava-se de ter se arrepiado ao sentir a respiração dele tão próxima de seu pescoço.

— Pronto.

Ela abriu os olhos e o seu campo de visão foi tomado por laranja.

Muito laranja. E roxo também.

O laranja era claro: os cabelos ruivos. Não sabia o porquê de terem escolhido roxo para fazer par, talvez porque era a cor que mais combinava além do azul, mas roxo era a cor favorita de Scarlet.

— E aí? O que achou? — perguntou George, ansioso.

Do lado de fora da loja, pôde ver pela janela, tinha uma enorme réplica do rosto deles que também tinha os braços "saindo" para fora das janelas, levantando uma cartola que escondia um coelho embaixo.

— Tentamos deixar tudo o mais divertido possível — comentou Fred, não tão preocupado com a sua opinião quanto o irmão, mas empolgado.

— Está maravilhoso! — Scarlet exclamou, sorrindo.

E então George também sorriu.

Depois da Batalha, o Beco Diagonal voltava a encher-se aos poucos.

As lojas voltaram a funcionar, as pessoas voltaram às compras sem precisar preocupar-se se voltariam inteiras para casa.

A Gemialidades não era a mesma coisa sem os gêmeos, mas Scarlet fazia o seu melhor e teve a ajuda de Verity, a antiga funcionária que tinha uma queda por Fred, e até mesmo de Lee e Angelina, que sempre foram amigos dos gêmeos. Angelina tinha ido ao Baile de Inverno com Fred, ela se lembrava.

As garotas sempre preferiam ele ao irmão.

Quando voltava para casa, o ambiente era sempre o mesmo. Todos estavam silenciosos. A sua mãe se ocupava em cozinhar, limpar a casa e tricotar. Ela limpava a casa umas três vezes por dia, tentando ocupar-se. Seu pai que nunca tinha sido um workaholic, estava o tempo inteiro no Ministério ajudando Kingsley, o ministro interino, a reorganizar as coisas. Os seus irmãos passavam grande parte do tempo ou fora de casa, ou trancados nos seus quartos.

Harry sentia-se culpado por tudo o que tinha acontecido. Ele não estava n'A Toca, tinha trancado-se na Muy Nobre y Antiga Casa dos Black, que tinha tornado-se sua propriedade depois da morte de Sirius.

Era estranho que eles nunca tiveram uma relação de irmãos como ela tinha com os Weasleys. Eles tinham tentado, mas não era como se pudessem forçar isso. Ela ainda era como se fosse a irmã do melhor amigo dele. Isso não era necessariamente ruim, eles eram amigos, mas isso era uma droga quando ela considerava toda a situação que envolvia George.

Como era possível que depois de tantos anos aquela paixonite infantil não tinha acabado?

Não estava sendo a melhor irmã. Era a mais próxima de George de todos, e deveria ajudá-lo a superar aquele momento. Quem estava fazendo isso era Angelina, ou foi o que pensava depois que ela conseguiu tirá-lo do quarto no dia anterior.

Sua mãe tinha até se esforçado para não chorar e tornar aquele jantar mais agradável.

Foi doloroso vê-lo daquele jeito.

George sempre tinha sido tão alegre, sempre levando aquele sentimento a todos ao seu redor, e agora não era capaz nem de sorrir. Ele parecia mais magro, tinha olheiras embaixo de seus olhos e o seu punho estava com feridas abertas.

Todos os espelhos de casa tinham sido quebrados nas últimas semanas.

Vê-lo era doloroso não por causa da lembrança de Fred, mas pela lembrança de quem George tinha sido antes daquela catástrofe. Por isso, Scarlet varreu o quarto do sótão da loja e mudou-se para lá sem avisar aos pais ou irmãos. Todo mundo estava sendo um pouco egoísta naquele momento de luto.

— Obrigada, Very — ela disse, abrindo algumas caixas de papelão do estoque que tinha chegado mais cedo — Pode ir, deixa que eu termino isso.

Ela morava lá mesmo.

— Até amanhã, Scar.

Escutou o som do sininho na porta da loja, que já estava com uma placa indicando que estavam fechados. Ela iria até lá trancar a porta antes de ir para o sótão. Era a sua rotina diária desde umas semanas.

Exceto que logo depois da saída de Verity, escutou o sininho tocar outra vez, indicando a entrada de uma pessoa. Talvez ela tivesse esquecido alguma coisa, mas nesse caso ela gritaria.

— Desculpe, já estamos fechados!

Ela abandonou o estoque para falar com o visitante.

Era George.

Ficou sem saber o que dizer. Ele parecia no mesmo estado de sempre, mas melhor pelo fato de ter saído de casa sozinho. O seu rosto talvez estivesse menos pálido, não saberia dizer.

Ficou parada esperando para ver o que ele diria, mas ele não disse nada. Foi em sua direção e a abraçou em silêncio.

— Eu sonhei com ele — escutou-o sussurrar depois de um tempo.

— Sinto muito.

Sempre foi péssima na escolha de palavras. Hermione mais de uma vez a comparou com Rony, dizendo que só podiam mesmo ser irmãos. Irônico.

Teve a sensação de que ele queria dizer mais do que disse, mas depois de conversarem sobre Fred, ele foi embora.

Uma semana depois, voltou a trabalhar na Gemialidades.

Umas duas semanas depois disso, voltou a morar na loja.

Aos poucos, os filhos de dona Molly estavam retomando as suas vidas. Depois que George saiu do quarto, Scarlet criou coragem até mesmo para voltar a almoçar na casa da mãe.

Mas as coisas não eram mais as mesmas. Fosse pela ausência de Fred ou não, conversar com George era estranho. Eles agiam corteses durante o trabalho, quase não se falavam depois do expediente a não ser sobre a família e a Gemialidades. Sentia falta das brincadeiras, mas não parecia apropriado fazer aquela piadinha para descontrair em alguns momentos.

Dois meses depois, as coisas pioraram.

Scarlet tinha ido até o Boticário atrás de alguns ingredientes de poções que estavam em falta, e foi quando retornava para a loja que viu George e Angelina conversando próximos da sorveteria Fortescue.

Isso era normal. O que não foi normal foi quando a garota aproximou-se do gêmeo para beijá-lo.

Ela entendia o que Hermione tinha sentido quando o babaca do seu irmão tinha começado a sair com Lavender Brown no sexto ano.

— Let, tá tudo bem?

Scarlet ignorou a pergunta de Verity, indo direto para a sala de poções no porão.

Ela era patética.

Saiu antes do final do expediente e foi direto para A Toca. Não apareceu na loja pelos próximos dias. Tinha ficado com o antigo quarto de Bill, já que esse e mais dois quartos estavam vagos.

Sabia que não poderia continuar fugindo para sempre, principalmente se eles começassem a namorar. Então em todas as datas comemorativas Angelina estaria lá. Eles talvez acabassem se casando um dia porque ela não tinha coragem de contar a ele o que sentia.

Que diferença faria?

Tinham crescido juntos. Com certeza ele a via como uma irmã mais nova.

— Você parece perdida.

Apesar de dormir no quarto de Bill, estava deitada na cama do quarto de Ginny.

— E quem não está? — retrucou.

— Já sabe o que vai fazer? — ela perguntou — Eu vou cursar o sétimo ano em Hogwarts e então fazer testes para artilheira em alguns times. Quem sabe um olheiro não veja os jogos esse ano?

Scarlet não sabia como funcionava o recrutamento de estudantes para o quadribol profissional.

— Eu deveria terminar Hogwarts também — ela murmurou —, mas nunca pensei em carreira. Sempre pensei que ficaria na Gemialidades.

Mas agora não sentia vontade de retornar.

— E o que mudou?

Ela não respondeu, deixando as suas interpretações em aberto.

Talvez ela pensasse que o problema era a ausência de Fred.

Nunca tinham conversado sobre isso. Na verdade ela nunca contou a ninguém sobre aquele sentimento. Só para Amber, Astoria e Jilian quando estavam em outro universo. E não tinha citado nomes, embora com certeza Jilian sabia de quem se tratava.

Até gostar do Malfoy parecia mais fácil.

Aquele domingo foi diferente. Harry saiu de Grimmauld Place, Bill e Fleur resolveram fazer uma visita, e todos os filhos da Srª Weasley estavam presentes no almoço. Percy estava se esforçando para ser menos pedante, mas era parte da personalidade dele.

— Como ele está crescido — sussurrou Scarlet.

Harry tinha levado Teddy para A Toca para conhecer a sua família postiça. Andrômeda tinha ido junto, é claro, muito temerosa de deixar o recém nascido de menos de um ano de idade sozinho com o padrinho inexperiente. Agora ela estava na cozinha tomando um chá e conversando com Molly.

Não sabia onde estavam os outros Weasleys espalhados pela casa, mas ela estava sozinha com Harry e Teddy deitados no tapete em frente à lareira da sala de estar.

— Ele me ajuda a pôr as coisas em perspectiva — ele respondeu em um tom baixo — Ter responsabilidades ajuda.

Com o luto.

— Eu sei — Scarlet concordou — Eu estava ajudando na Gemialidades Weasley por um tempo. Hermione está focada em estudar para retornar a Hogwarts no próximo semestre...

— Você vai? — ele perguntou.

Negou com a cabeça.

— Eu sempre senti que ficaria na loja com os gêmeos.

Previu para onde aquela conversa iria com facilidade.

— Mas você não está mais — Harry afirmou.

Teddy soltou um ronco baixo. Scarlet nem sabia que bebês podiam roncar.

— Eu... não sinto que sou necessária.

— É claro que você é — ele respondeu sem hesitar — Você é importante para nós, para todos nós.

Ela passou o dedo na bochecha do bebê adormecido, contornando as suas feições. Nenhuma ruga de preocupação no cenho entre as sobrancelhas.

Se Ginny estivesse ali com ela, brincaria que estava sentindo o seu útero coçar com tamanha fofura infantil, mas isso era feminino demais para compartilhar com o irmão.

— Eu te conheço, Scar — disse Harry — O que está acontecendo?

— Lembra como ficou quando viu a Ginny com o Dean? — ela perguntou — É mais ou menos o que eu tô passando.

Ele pareceu arrependido de perguntar.

— Você tá gostando de alguém?

O jeito como ele perguntou a obrigou a dar um tapa no braço dele.

— O Teddy! — ele sussurrou, fazendo um gesto para que ela ficasse quieta.

Como se aquele menino fosse acordar tão cedo.

— É alguém que está na Gemialidades, ou você não teria saído de lá — Harry afirmou antes que ela pudesse mudar de assunto.

Ele era bom.

— É o George?

Ela ficou em silêncio.

— Você gosta do George! — ele exclamou.

Scarlet pôs a mão na boca dele, segurando-se para não acordar Teddy.

— Quer gritar mais alto, seu idiota? — perguntou estressada.

Escutou o som de cadeira se arrastando contra o piso da cozinha. Andrômeda despediu-se rapidamente de todos, antes de levar o neto de volta para casa.

Harry parecia estar esperando o momento certo para retomar o assunto. Certeza que ele tinha contado a Hermione o que descobriu, do jeito que era fofoqueiro.

— Deixe que eu faço isso, mãe — Scarlet disse, assim que viu Molly empilhar a louça — Vai ficar com Bill. Ele deve ir embora logo.

Sua mãe depositou um beijo em sua testa antes de sair da cozinha.

Sabia que podia simplesmente mover a varinha e que a louça se lavaria sozinha, mas queria manter a sua mente ocupada.

— Sentimos a sua falta na loja.

George estava apoiado no balcão.

Mas ela não virou-se em sua direção.

— Sentimos? — ela perguntou.

Até onde sabia só tinha Verity na loja, oficialmente pelo menos.

— Eu senti — ele deu de ombros.

— Não estava ocupado demais?

Pôs o prato a um lado do balcão, e ele rapidamente pegou um pano para secá-lo. Preferia que ele não ficasse tão próximo.

— Não está sendo justa comigo — disse George.

Lembrou-se do seu aniversário de 17 anos.

Os gêmeos contrabandearam algumas garrafas de bebida para a casa e fizeram ela experimentar cada uma delas. Tinha caído de bêbada. Sua mãe ficou furiosa, já estava bem pressionada por causa dos preparativos para o casamento de Bill e Fleur.

Rony achou hilário, até reclamou de brincadeira que ela era a favorita dos irmãos. Harry disse que ficava feliz por ter sido deixado de lado, vendo o seu estado. Hermione apenas a olhou com aquela expressão repreensora.

Aquela lembrança tinha nada a ver com o momento.

— Olha, se é por causa da Angelina... — ele começou.

Ele tinha mesmo lido aquele livro ridículo que era passado de irmão para irmão sobre como conquistar uma mulher? Porque ele era péssimo.

— Não é por causa da Angelina — ela respondeu — Você pode se envolver com quem você quiser. O problema é que... eu não deveria me sentir assim.

— Ela me beijou, eu não a beijei — George disse apressadamente, antes que ela o interrompesse — Ela se confundiu. Acho que pensou que eu era o Fred.

— Ela é surda?

Ele franziu o cenho, sem entender.

— Você quis dizer "ela é cega"? — perguntou.

Scarlet apontou para a própria orelha.

Viu o seu rosto se iluminar de compreensão antes de soltar uma risada descrente.

— Inacreditável — negou com a cabeça.

Ela deu de ombros, antes de voltar a lavar os talheres. Ele estendeu a mão para fechar o registro antes que ela tivesse terminado, apenas para que prestasse atenção nele.

— Por que acha que não deveria? — George perguntou.

— Não é meio óbvio? — retrucou — Eu sou da família desde que era criança. Eu cresci com vocês, chamando-os de irmãos. Sei que não somos irmãos biologicamente, mas isso parece muito errado.

— Fred dizia que isso era uma idiotice.

Ela levantou uma sobrancelha para ele, pasma.

— Vocês conversaram sobre isso?

Ele desviou do assunto.

— Mas pensa pelo lado positivo. Você já é uma Weasley. Não vai precisar mudar de sobrenome.

Aquilo não ajudava em nada.

Mas fez com que Scarlet sorrisse à contragosto e acabasse por fim rindo.

— E depois você... — ela começou a dizer, mas foi interrompida.

George estava próximo demais.

Só entendeu o que estava acontecendo quando os seus lábios grudaram-se em um beijo.

— O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?

A voz de Molly saiu esganiçada.

Inferno sangrento.

 


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