Despertar escrita por Ragnar


Capítulo 1
Prologo




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Outro volume comprado de “guardiãs estelares”, o mais novo que lançou no Japão e na Coreia do Sul e as únicas pessoas que poderiam mexer os pauzinhos e conseguir um volume novinho para Yasuo era sua amiga e parceira de grupo Akali e a Sona, a primeira insistiu em pedir como favor por ter feito uma composição diferente para True Damage com um mashup de K/DA, a segunda e sua amiga de longa data, Sona, pediu e implorou por saber que a amiga faria uma turnê no Japão e que teria mais chances por ser a figura e dos fãs que tinham — até mesmo os quadrinistas. Sim, Pentakill era famoso no Japão, não mais que K/DA. 

Mas a situação era o seguinte... Ele segurava o novo volume feito, mesmo sem estar traduzido e em japonês, Yauso se sentia em paz e feliz consigo mesmo por ter paz depois de terem terminado mais uma apresentação em um torneio mundial de um jogo, só não recordava o nome. 

Celular com tradutor pronto, traduzia com dificuldade algumas falar que não saiam na tela, mas olhava com atenção apenas um personagem e claro que ele temia por todos por gostar do enredo, mas o personagem que mais ansiava ver seguro das mãos da vilã era Rakan, um dos primeiros guardiões e que protegia sua amada Xayah. Detestava a situação e simpatizava com o mesmo, torcia para que o mesmo voltasse a ser como era antes de ser consumido pela escuridão e que antes de salvar apenas Xayah da escuridão e corrupção, ele escapasse também.  

Mas nos últimos volumes aquilo não parecia acontecer...  

A cada página, Rakan fazia alguma coisa estupida e chegava a ser um Gary Sue — Yasuo não aceitava aquilo de forma alguma! Onde já se viu? 

— Cuidado para não enfiar a cabeça no mangá — Senna passou ao lado dele, dando leves tapinhas em seu ombro e ficando ao lado de Lucian — Imagina se a versão animada disso lança — Brincou e Yasuo sentiu as orelhas esquentarem de vergonha, mas não deixou de prestar atenção ao mangá sua frente, mantendo foco e literalmente, afundando a face no mangá. 

— Eu vi boatos que teriam, então nem brinca com isso — Akali falou logo a frente, mas focada em conversar com Ekko — Tão fã das meninas estrelares que ao invés da cabeça na revista, capaz de entrar na história e voltar como cosplay. 

E ele ignorou de vez a fala da rapper coreana ao colocar fones de ouvido e voltar a sua leitura, balançando a cabeça e deixando todos ali de lado e focando na leitura, mas... Talvez ele estivesse tão cansado por conta do show e da viagem que acabou pegando no sono no meio da leitura. 

Acordou meio preguiçoso e estranhando por estar deitado, mas estranho ainda era sentir que a cama estava dura e com... Grama? O quê...? 

Se sentando assustado e massageando a têmpora, olhando ao redor e vendo que era um jardim com o céu totalmente estralado. O lugar era tão bonito e chique que parecia que Yasuo achava estar novamente no jardim da Luis Vuitton, mas ao fundo, parecia que não era ao notar o prédio de uma escola ou universidade. 

— Mas que merda..? 

Se antes ele era um homem de poucas palavras, para as primeiras naquele lugar que soava familiar não agradava nem um pouco os pensamentos de Yasuo. Não deveria ser verdade, ele estava sonhando e sonhando com algum muito bem feito para a cabeça vazia e avuada que ele tinha. 

E ao prestar bem atenção, sabia bem quem eram as figuras femininas que estavam ali no jardim, com roupas de dormir e fechadas entre si enquanto conversavam e Yasuo estava quase pirando por dentro e não era de felicidade. Era medo, Muito mesmo. 

— O que ‘tá bisbilhotando aqui, garoto? — Voz rouca e que Yasuo se manteve parado ao ser descoberto. 

Mas a curiosidade sempre falava mais alto e devagar, virou o pescoço para olhar com atenção para quem seria e... A surpresa maior seria mesmo ver a outra figura famíliar do que ele tinha lido no mangá. 

Plumas azuis e o olhar dourado mais bonito que Yasuo tinha visto em sua vida, vividos e com uma ameaça clara que ele notou um pouco antes de ouvir as vozes das meninas gritando na direção deles, se distraindo e as olhando de soslaio, chegando perto de onde estavam. O pânico começava a chegar à fazer seus sentidos ficarem dormentes e lerdos, ficar ansioso.  

A última coisa que ele precisava era voltar a dormir, caindo e sendo engolido pela escuridão. 


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