Oneshots Criminal minds Parte 4 escrita por Any Sciuto
Era o primeiro dia de Mateo Cruz e ele iria conhecer a equipe agora. Ele já conhecia JJ, mas não podia dizer nada. Afinal, as suspeitas de todos recairiam sobre os dois e ele não queria fazer JJ passar por um constrangimento desnecessário.
Entrando na sala onde o time já estava reunida, fazendo o briefing de um novo caso, ele viu Penelope em seu vestido sempre colorido e sorriso envolvente.
— Pessoal, este é o chefe Mateo Cruz. – Hotch apresentou ele. – Estes são...
— Doutor Spencer Reid, agente Derek Morgan, agente David Rossi, agente Blake, agente Jareau. – Ele então se virou para Pen. – E Penelope Garcia. Erin Strauss falou muito bem sobre você.
— Hã, obrigado. – Penelope resolveu ir para perto de Derek, como se estivesse preocupada com uma possível cena de ciúmes de Derek.
Mateo olhou o jeito como Derek colocou as mãos possessivas em Penelope e ele deduziu que os dois estavam juntos. Uma pena. Ele realmente adoraria ter uma mulher linda daquelas ao seu lado.
Logo que a reunião acabou, Derek pegou Penelope e a levou até o escritório dela. Havia um louco sequestrando pessoas e fazendo algum tipo de lobotomia nelas. Ele a queria a salvo.
— Derek, se eu não soubesse melhor, eu diria que você estava com ciúmes dessa deusa. – Penelope brincou com o namorado. – Mas eu devo ter visto errado, não é?
— Desculpe, Pen. – Derek a abraçou. – Eu sei que é estupido, mas Cruz estava de olho nos meus bens.
— Eu te perdoo, mas só se você me der um beijo. – Penelope sentiu Derek o beijar no corredor, coisa que geralmente eles evitavam. – Uau, Derek. Sua namorada deixa você beijar a mim assim?
— Ela gosta de ser beijada assim. – Derek beijou Penelope de novo. – Eu volto.
— Em segurança de preferência. – Penelope apertou o coração, quase desesperada.
Ela não era insegura sobre seu corpo, mas insegura quanto a parte perigosa do trabalho de Derek.
Derek entrou no SUV, pronto para ir até a cena mais recente de crime. Ele estava feliz por Mateo ter pego um SUV com Rossi porque ele só sentia vontade de xingar o homem.
— Derek, você parece chateado. – Hotch falou e viu o olhar do agente mudar. – Algo está te incomodando?
— Só o fato que Cruz pareceu ter uma afeição por Penelope mais do que o normal. – Derek precisou de controle ara não xingar o homem. – Quero dizer, ela tem quase a idade para ser filha dele.
— Seu ciúme está aparecendo. – Blake entregou um lenço umedecido. – Não é apenas isso, não é?
— Blake, por favor... – Derek parecia chateado. – Eu não estou com ciúmes de Pen. Ela nunca ficaria com ele.
— Vou lhe dar um pequeno conselho, Derek. – Hotch se virou para o amigo. – Penelope nunca te trairia com Cruz. Ela sabe que você a ama tanto a ponto de encher o sorvete dela com chantilly e uma cereja. Você a ama do jeito dela, você acorda cedo sempre que ela tem um período mais forte.
JJ concordou com Hotch e sorriu. Sua amiga finalmente estava sendo feliz.
— Mas que você está sendo ciumento isso está com certeza certo. – Ela sentiu o celular tocar e atendeu. – Pen? Não, ele está aqui comigo. Ainda em uma pequena bolha de ciúme. Sim, querida, eu digo a ele. Também te amo, raio de sol.
— Era Penelope? – Derek se virou. – O que ela disse?
— Para você estourar a bolha e que ela te ama mais do que nunca. – JJ viu Derek sorrir feliz. – Viu, eu disse que ela não estava com vontade de largar você.
— Derek, você às vezes é inseguro e todos entendemos isso. – Reid finalmente deslocou a atenção do livro que estava lendo. – Mas Penelope te ama muito mais que qualquer homem.
— Só Sérgio supera esse amor. – Hotch provocou Derek.
— É o gatinho preto. – Derek sorriu. – Eu também o amo.
No SUV de Rossi com Cruz, o homem italiano notou que Mateo estava perdido em seus próprios pensamentos.
— Mateo? – Rossi olhou para o amigo ao seu lado. – Você está muito calado.
— Eu estava pensando em algo. – Mateo suspirou.
— Penelope? – Rossi sabia que o homem havia ficado tocado pela jovem analista. – Não deixe Morgan saber disso.
— Dave, eu não quero ficar com Penelope. – Mateo suspirou. – É só que ela parece tão livre, tão despreocupada e inocente até certo ponto. Como alguém assim pode trabalhar para o FBI?
— Penelope perdeu os pais muito cedo e ela saiu dos trilhos. – Rossi começou. – A verdade, Mateo, é que Penelope Garcia vê as coisas de um jeito diferente de nós. Ela tem todas aquelas cores nas roupas e no escritório dela porque precisa de inocencia.
— Preciso dizer a Morgan que não sou uma ameaça. – Mateo viu Dave assentir. – Ele parecia prestes a me matar.
— Ele só não vai fazer por causa de Penelope. – Rossi brincou. – Ela invadiria a prisão e faria um escândalo tão grande que não valeria a pena para ele.
O caso se passou tão rápido e teve um bom desfecho. Morgan ficou todo o tempo com a primeira vítima no hospital, tentando evitar o confronto frente a frente com Mateo.
O chefe de seção entendeu que Derek queria um tempo longe dele. Encontrando o homem em questão na cena onde prenderam o criminoso, era hora de um confronto frente a frente.
— Agente Morgan, uma palavrinha? – Mateo viu Derek entregar a arma para Hotch. – Olha, eu sei que você viu o jeito que eu olhei para Garcia lá na BAU, mas não há motivos para se preocupar com isso. Eu sei que ela nunca trocaria você por mim. E eu admiro a lealdade que ela tem por você.
— Isso foi idéia de Rossi por acaso? – Derek cruzou os braços no peito. – Eu fiquei com ciúme porque Penelope é uma das melhores coisas que já aconteceram comigo.
— Ela é uma das melhores coisas que já aconteceram com a equipe também. – Mateo disse e apontou para a mulher em questão vindo na direção de Derek. – Senhorita Garcia, que surpresa boa.
— Oi, Mateo. – Penelope cumprimentou o chefe e beijou Derek nos lábios. – Ei, trovão de chocolate. Um passarinho loiro me contou que meu bebê estava com ciúme dessa deusa.
— Eu estava. – Derek sorriu. – Não estou mais agora.
— Oh, sério? – Penelope beijou Derek mais uma vez. – Que pena, eu queria fazer você entender que eu amo só você de um jeito que você nunca mais iria duvidar.
— Sabe de uma coisa? – Derek a viu sorrir. – Eu ainda estou morrendo de ciúmes de você e da ideia que Mateo está de olho em você.
— Então, acho melhor irmos para casa. – Penelope guiou Derek para o SUV e todos sorriram.
— Já pensou o que seria de nós sem esses dois? – Reid ouviu um não coletivo. - Eu iria enlouquecer.
Naquela hora, Mateo percebeu uma coisa. Ele poderia amar Penelope, mas no fundo, ela sempre amaria Derek. E a felicidade dos dois era a única coisa que importava.
E Derek e Penelope?? Bem, digamos que os dois fizeram todas as dúvidas e ciúmes voarem pela janela do quarto.
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