Arma letal escrita por Novacullen


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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PV KAEL

— Se preparem! Dez segundos. – diz tia Alice.

Minha família se colocaram em semicírculo, me deixando no meio.

Eventualmente tia Alice conseguiu entender o plano da mamãe, nenhum vampiro chegava até a gente, enquanto o grupo que a mamãe se infiltrou crescia cada vez mais, ela conseguiu manipular o grupo que estava da necessidade de si aliar a vampiros que também me queriam, alegando que só eles apenas não conseguiram me subjugar com o dom que tenho somado a minha família cheia de dons. Então eles conseguiam interceptar grupos que me queriam como arma letal e os convenciam que era melhor se juntar a eles, para eles o plano da mamãe era esse, mas o verdadeiro plano era que montar um grupo grande levava tempo, e era de tempo que eu precisava, mamãe conseguiu com essa estratégia oito meses de treino para mim.

Avisto nossos inimigos chegarem correndo em dez fileiras organizadas com onze em cada. E pararam a trinta metros de distância de nós.

Nenhum Volturi entre eles, como Tia Alice havia previsto, minha família acredita que eles estão vendo como alguns grupos se saem conosco, e ver se há necessidade de si preparem melhor para me enfrentar, mas mesmo sem eles, enfrentaríamos um grupo expressivo. Seria cento e nove contra nove, eu não estou contado mamãe do lado inimigo.

Era um grupo grande a derrotar, mas não me deixei abalar. A profecia era clara, eu enfrentaria muitos grupos como esse, até ser reconhecido por todos os vampiros como líder do mundo vampírico por todo o sempre.

Mamãe e outro deram um passo à frente, certamente mostrando quem mandava ali naquele grupo tão grande. Mas mamãe continuou a andar.

— O que está fazendo Isabella? Não dei ordem para atacar, você tem voz aqui, mas é a segunda no comando.

Ela para de andar a cinco metros de distância nós e se virá para o líder.

— Foda-se suas ordens.

— O que?! Está se bandeando para o lado inimigo?

— Não, isso é o que eu estava fazendo ficando ao lado de vocês, mas agora eu estou retornando para o lado correto.

— Você é mais esperta do que juguei ser, você sempre teve um plano paralelo, o de fazer jogo duplo, pretendendo fazê-los de trouxa também.  Você quer o garoto só para você. Seria um bom plano se eu não a tivesse desmascarado para eles agora.

— Ele já é meu.

— Apenas se ganhar essa luta minha cara, o que claramente não vai, seu plano é falho, você é poderosa, mas duvido que consiga eliminar todos dos dois lado sozinha. E o garoto ali vai lutar do lado da família dele. Você não tem chance alguma.

— Você não entendeu meu plano, ele já é meu, embora seja a cara do pai foi no meu ventre que ele foi gerado.

Ele a encara surpresa.

— Você nos fez de trouxa todo esse tempo! Vai se arrepender, acabarei com todos e farei o que bem entender com seu filho.

— Sonhar não custa nada.  – eu digo.

— Você é só um pirralho.

— No sentido de ser criança sim, mas não sou qualquer criança. - crio bolas de fogos nas mãos.

— Fique atrás do seu pai.

— Viu pirralho? Nem sua mãe acredita em você.

— Ela só esta sendo mãe, e mães sempre se preocupam com seus filhos. – ao menos isso eu podia garantir com relação a minha mãe, ela se preocupa mesmo comigo, quanto a me amar terei a eternidade para fazer esse sentimento brotar nela por mim.

— Sua missão será protegê-lo. - diz mamãe direcionando seu olhar a meu pai- Se falhar diferente das outras coisas isso eu não sou capaz de perdoar. - meu pai assentiu surpreso, e a vejo desviar seu olhar para os demais da família e aproveito para questionar papai mentalmente.

Isso quer dizer que teremos a mamãe de volta em nossa família?

Ele olhou para tia Alice e em seguida para mim e assentiu, tia Alice viu mamãe com a gente. Eu comecei a ficar agitado, eu estava prestes a pular de alegria, quando meu pai pôs a mão no meu ombro.

— Depois comemoramos, agora é hora de lutar. – falou só movendo os lábios.

Eu assenti contendo com muito custo à euforia.

— Os demais fiquem atrás de mim, Kael e Edward. Kael e eu não vamos parar para ver em que estamos atingindo, será uma luta rápida. - ela fala em tom sardônico para intimidar nossos inimigos, em seguida me dá uma olhada significativa, assenti em compreensão, nossos inimigos não podiam nem sonhar que apesar de nossa letalidade, tínhamos uma fraqueza, usar nossos dons demanda muita energia vital para manipular os elementos da natureza e isso nos esgotava rapidamente. Éramos realmente extremamente letais desde que eliminássemos nossos inimigos rapidamente, mas com o apoio dos demais, o que não conseguíssemos eliminar eles dariam conta, não sobraria ninguém para espalhar nossa fraqueza se chegassem a percebê-la. Mamãe infelizmente sempre teria essa fraqueza, já eu bem isso mudaria com o tempo, quando eu atingir o ápice do meu poder essa fraqueza deixará de existir.

Mamãe começou a disparar raios e eu bolas de fogo uma atrás da outra a nosso frente. Muitos viravam cinzas outros passavam por nós, mas nossa família dava conta desses, papai matava os que passavam mais próximos a nós três. Protegendo a mim e mamãe, enquanto nos concentrávamos em usar nossos dons.

— Parem! – disse minha mãe ao tio Emmet e tio Jasper que estavam prestes a eliminar o último inimigo.

 Senti a fraqueza querer me dominar e meu pai se postou atrás de mim, servindo sutilmente de apoio, seja o motivo que mamãe os impediu de o matarem, ele não podia perceber que eu estava esgotado.

— Porque não matá-lo Bella?

— Por que Jasper, alguém precisa contar o que aconteceu aqui.

Ela se aproximou do nosso rival, ele recua dando dois passos para trás, mamãe lhe dá um sorriso maldoso o deixando ainda mais apavorado.

— Você viverá com uma condição, contará exatamente o que aconteceu aqui a qualquer vampiro que cruzar seu caminho, eu saberei se não o fizer. – mamãe indica com a cabeça minha tia Alice, que assente- Sabe qual o dom dela?

— Clar..clarividência. - ele gagueja de medo ao responder mamãe.

— Sim, então saberemos, e eu terei o maior prazer em transformar milímetro por milímetro do seu corpo em cinzas, uma morte extremamente lenta, não?

— Eu farei o que disse. – se apressa em dizer rapidamente.

— Bom. – disse mamãe dando um olhar mortal. – Agora vá!

O vampiro não pensou duas vezes e saiu correndo o mais rápido que podia.

Não me aguentei mais e cai de joelhos, meu pai me pega no colo.

— Vou te levar para caçar imediatamente.

— Não. Cuide da mamãe. - digo ao ver minha mãe apoiar a mãos nos joelhos demonstrando fraqueza também- Alguns dos outros me leva para caçar.

— O que deseja? Ursos? – disse tio Emmet ao me pegar nos braços.

— Leão da montanha.

— Até nisso tem que puxar ao seu pai, você podia ter puxado isso de mim, nada melhor do que irritar um urso pardo na hora de fazer uma refeição...

Desviei meu foco da conversa sobre caça do tio Emmet e olhei para meus pais por cima de seus ombros.

 Meu pai pegou minha mãe no colo, ele retirou alguns fios de cabelo do rosto dela e ela deu um pequeno sorriso em agradecimento.

— Nosso filho não tem nenhum arranhão. Cumpri minha parte do acordo, você cumprirá a sua?

— Sim, eu vou. Eu te amo Edward.

— Como eu te amo minha Bella.

E a última coisa que vi antes de tio Emmet disparar a correr me levando rapidamente para caçar, foi meus pais se beijando.

Eu estava feliz por meu pai ter o amor da sua existência de volta.

E agora me dedicarei a riscar o segundo item da lista de coisas que eu precisava fazer.

1- Tornar-me letal.

2- Conquistar o amor de minha mãe.

3- Resolver de forma definitiva os problemas do mundo vampírico.   


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