Shino era o pai, e estava realmente chateado com sua casa cheia daquele jeito. Havia sonhado demais com aquele dia para perdoar um inconveniente tão grande.

Sabendo qual seria o seu destino, Naruto fez uma promessa silenciosa, de que Sasuke nunca saberia o quanto machuca o fato de ele vê-lo com seu melhor amigo de infância.

(Livre) (Capítulo Único) (NaruSasuNaru) (Hanahaki)

"-Na-Naruto, eu não posso mais continuar com isto -tentou gesticular no meio do pouco espaço que separava os dois. Falhou. Afundou as unhas nas palmas e tomou folêgo- E-eu...e-eu...

Ele deu um passo à frente. Um passo mais próximo. Não era mais possível gesticular.

Um dedo bronzeado tocou seus lábios, a silenciou, encarou-lhe, a arrepiou. E a garota de cabelos azulados, cor de céu noturno, fechou as orbes peroladas se repreendendo por ser tão fraca a ponto de um simples gesto a desarmar.

Respirou fundo, o cheiro dele a envolveu.

Pelo amor próprio que deveria sentir, que deveria aprender, o certo seria virar e dar as costas ao loiro. Mas lá, no meio do toque quente, do afago em suas bochechas que a anestesiava, desistiu de tudo e todos. O amor próprio podia ficar para depois, seu pai poderia ficar para depois, até Kiba e Sakura podiam ficar para depois, o que não podia e não conseguia deixar de jeito algum para mais tarde era Naruto.

Mesmo que estivesse chovendo, mesmo que suas lágrimas na madrugada fossem abundantes - , igual àquelas gotas de chuva que caiam no telhado, - pelo simples fato de não ficar junto dele, mesmo que ele a confundisse e admitisse que amava Sakura e não ela, Hinata não era capaz de ir embora.
Ela simplesmente respirou cada vez mais fundo o cheiro dele, pronta para se arrepender depois e sofrer debaixo do chuveiro, mas nesse momento, como uma boa fracassada, se permitiu sonhar e ouvir - e ver - as próximas palavras de Naruto.

Então era a prata das orbes Hyuga contra as turmalina azuis do olhos Uzumaki.

—Hina...Hinata...Eu também não posso continuar com isso."



|| One-shot || SongFic ||

Naruhina || Sasusaku || Gaaino || Shikatema || Yahikonan||

Colegial || Universo Alternativo || +16 ||

2019 - Um ano pesado do qual Kiba queria se esquecer.
2020 - O Ano. Aquele seria "O Ano" em que realizaria todos os seus sonhos!

"Dois mil e vinte não pode ser pior do que o ano passado!", pensou ele.

Pois a Vida entendeu o pensamento como um desafio. E estava disposta a piorar um pouco mais a cada mês...

"Eu jurei que não contaria aquilo para ninguém. Que levaria aquele segredo para o túmulo. Na verdade eu levei, mas aqueles idiotas me ressuscitaram por um motivo completamente banal e agora aqui estou eu, com minha reputação em jogo… talvez eu deva contar de uma vez.
— Pra sua informação, eu me deixei morrer. Foi de propósito — falei nervoso, ainda considerando se dizia ou não a verdade.
— Que bela fanfic — Hidan debochou — Conta outra!
Então é isso. Agora que tinha chegado até aqui não tinha mais jeito. Eu precisava contar.
— Quer que eu 'conte outra'? Muito bem então. Vou contar a verdade".

Kiba não ouvia nada do que o vizinho gostoso dizia, embora o encarasse há alguns minutos, mas quem o condenaria por quase babar sobre o deus grego sem camisa agachado diante da pia de sua cozinha?

2020 finalmente chega ao fim. Mas não sem um último golpe. Sakura dá uma notícia inusitada a Kiba. Novidade que talvez o rapaz não estivesse pronto para ouvir.

O ano agoniza e se despede deixando um presente para Shino e Kiba lidarem pelo resto da vida.

Um breve fluffy sobre os sentimentos de Neji para com Hinata.

Um dia de folga!

Quem não precisa de um?

Após dias de trabalho cansativo, Naruto finalmente teria o tão esperado dia de folga, mas será que o Hokage passaria o tempo dormindo? Ou as recordações da sua lua de mel mudariam os seus planos?

Sasuke saiu em uma viagem de redenção e Sakura, mesmo querendo lhe acompanhar, o esperou. A parte mais difícil de toda aquela viagem em si, era a espera, a cada troca de estação uma ansiedade tomava conta de ambos, mas nenhum realizava o que desejava.

Por mais que as estações passassem, o sentimento permanecia o mesmo, até chegar o dia que, finalmente, ficariam juntos.