Goten, agora como extensão do Deus Original, de aparência mais madura, cabelos brancos e olhos azuis, se encontrava num limbo escuro, empunhando a Espada Z. Ele vestia uma calça preta, com fita branca. Zeno lhes mostra a verdade, a qual traria clareza a sua mente:

"Chegou a hora de você saber toda a verdade, Goten-Sama! Você está pronto?"

"Sim, Zeno-Sama!" - Goten afirma, sem temor - "Eu estou pronto!" - e a viagem começa

                                                            ...

No vazio, surgiram duas massas de energia. Uma branca e outra escura, a princípio grudadas em um único círculo. As energias se separaram e se moldaram até aderirem a aparência de duas pirâmides de rostos inexpressivos. A pirâmide branca tinha o rosto negro e a pirâmide negra tinha o rosto branco. Elas não possuíam sexo, sendo apenas o que são. Com o tempo, as pirâmides se desfizeram numa espiral e se tornaram guerreiros serpente, tendo corpo de cobra da cintura para baixo e da cintura pra cima um corpo bem parecido com o que hoje chamaríamos de normal.

Após ambos conviverem no vazio, eles acabaram criando consciência e se autodenominaram os Deuses daquele espaço temporal. O Deus negro se nomeou de Yin e o branco de Yang. Após as consciências se expandirem, ambos começaram a disputar quem seria o Deus principal, o que gerou uma grande guerra entre Yin e Yang. A cada golpe, uma planeta era criado. A cada chute, uma constelação se formava e a cada soco portais dimensionais. Com o tempo eles aprenderam a criar armas, criando o conceito do que é uma arma. Após a aterradora batalha, ambos se distanciam para pensar sobre o que haviam feito.

Yin, o Deus Escuro, ao se isolar, gera de seu próprio corpo quatro seres, esses que tinham pernas, braços e estatura humana. Eles sempre estavam envoltos por uma grande capa preta. Eles foram nomeados Cavaleiros do Apocalipse. Foi aí que Yin, o Deus Escuro começou a ser conhecido por vários nomes. Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse com o tempo acharam necessário que serviçais o auxiliassem na batalha que estaria por vir, por isso criaram por meio de sua magia nove serviçais para cada, um para cada portal do inferno que aquilo se tornaria.

Yang, o Deus Iluminado, vendo que Yin estava criando um exército, decide criar apenas um guerreiro, esse que daria conta do exército de Yin sozinho. O guerreiro tinha aparência humana, de longos cabelos negros espetados, com um rabo de pelagem marrom brotando de suas nádegas. Ele foi nomeado Yamoshi. Yamoshi cria uma armadura para si, ao invés de criar serviçais. Com o tempo ele descobre a razão de estar ali, despertando seu verdadeiro poder, O Instinto Superior, que era imune ao ataque mais mortal de Yin... o Estalar Maldito.

Yang tentou outra estratégia ao invés da guerra, nomeando Yamoshi o sacerdote que tentaria trazer os Cavaleiros do Apocalipse de Yin para o lado da luz, para juntos prenderem o Deus Escuro. Yamoshi acabou ganhando a simpatia dos Cavaleiros e seus serviçais e ensinou a todos como despertar o Instinto Superior, visando que eles ficassem mais fortes para lutarem contra Yin. O Deus Escuro via a tudo isso, porém, nada fazia, pois tinha total controle da situação. Ele fora até Yamoshi e o ludibriara por meio de sua perspicácia maldita a ficar a seu lado.

Os Cavaleiros do Apocalipse ficam cientes de que Yin estava fazendo algo perigoso, ao verem que até mesmo Yamoshi, aquele que os concedeu poderes inimagináveis a troco de nada, estava indo para o mal apenas por meio de suas palavras. Eles então decidem se aliar a Yang, se tornando guerreiros do que seria o bem naquele mundo. A batalha final entre os dois Deuses ocorre e eles usam seus guerreiros para os auxiliarem. Yamoshi, já sem sanidade mata todos os Cavaleiros do Apocalipse e seus Serviçais, porém, antes de morrerem, os Cavaleiros e Serviçais selam um pacto de sangue, criando a reencarnação neste mundo, planejando retornar por meio de outros corpos quando o mal do mundo estiver para ser cessado.

Yang, o Deus Iluminado, se vinga pela memória dos Cavaleiros, condenando Yamoshi a uma danação eterna em um planeta do qual não teria escapatória, mas no fim, contra todas as expectativas, ele ainda escaparia, porém, não da maneira que desejava. A longa batalha entre Yin e Yang continua e ambos estavam perecendo pouco a pouco. Antes de morrerem, ambos deixam novas crias para continuarem sua batalha através dos tempos. Yin, o Deus Escuro, cria Ragnar, o Verdadeiro Hades e Yang, o Deus Iluminado, cria Zeno, o Guardião do Universo. Yang, em seu último suspiro, cria nas Hordas do Tempo uma Profecia para exterminar o mal num futuro distante. Zeno e Ragnar ficaram cientes da Profecia assim que ela se proliferou pelas Hordas do Tempo.

Ragnar sabia exatamente o desejo de seu mestre e se isolara em um local chamado "A Outra Existência", o qual não era palpável a Zeno. Assim como Yin e Yang, Ragnar e Zeno tinham uma ligação eterna e ambos podiam sentir o que o outro estava fazendo em seu espaço temporal. A primeira proeza de Zeno fora criar Daishinkan, que resplandeceu como o Anjo de Luz, que num futuro distante descobriria a chave para a Outra Existência. Zeno concedeu liberdade a Daishinkan para ajudá-lo a criar o caminho até a paz universal, então Daishinkan gerou seus filhos, os Anjos Celestiais, num total de Dezoito. Zeno compreendera porque eram necessários Dezoito Anjos e apreciou onde isso ia dar.

Daishinkan guiou os Anjos um para cada canto da dimensão conhecida como Existência e cada um gerou um Deus de dentro de si. O Deus de cada um ficaria encarregado de criar um Universo segundo o modelo de existência previamente definido por Yang. Esses deuses ficaram conhecidos como Kaioshins, os Deuses da Criação. Após os Dezoito Universos terem sido construídos baseados nos planetas e constelações gerados pela luta entre Yin e Yang, as coisas começaram a fluir. Os Kaioshins supervisionaram os Universos e fizeram a vida se proliferar por eles, porém, com o tempo a dualidade nasceu entre os humanos e a grande batalha entre Yin e Yang recomeçara, só que agora em grande escala.

Para que as batalhas avançassem rumo a Profecia de Yang, os Kaioshins precisavam destruir as partes inúteis dos Universos, por isso criaram os Deuses da Destruição. Os Deuses da Destruição começaram a fortalecer os Universos com suas decisões, mas com o tempo precisaram de aliados para os ajudarem com a tarefa, criando assim os Kaioh's. Um Grande Kaioh e Quatro Senhores Kaioh em cada Universo, para supervisionam cada um, um canto do Universo e se comunicam via telepatia com o Deus da Destruição vigente sobre o que deveriam fazer. Após os Universos se expandirem e começarem a criar dimensões, os Kaiohs precisavam de ajudantes também, então com grande magia, criaram a ideia de Deuses Planetários. Cada civilização ou planeta adquirira seu Deus. Os Deuses Planetários, por consequência, criaram a ideia de Reis, aqueles que mudariam os rumos da história dos homens para que tudo culminasse na Profecia. Pelo sistema de Céu e Inferno, com um Senhor da Morte para cada Universo, foi fácil balancear o destino das almas fadadas a destruição.

Após o Universo estar em completa sintonia, Ragnar, na Outra Existência, se vê na presença de quatro ajudantes, nomeando sua classe como Os Magos Eternos. Eles tinham ciência de tudo que ocorria no Multiverso, por que Ragnar tinha uma ligação eterna com Zeno, então tiraram proveito disso criando um conceito de aposta e recompensa na Outra Existência, onde o prêmio era poder puro ao vencedor da aposta. Assim os Jogos Eternos nasceram, com o intuito de os fortalecerem ao máximo para a verdadeira batalha final, que aconteceria quando estivesse perto de a Profecia se cumprir. Ragnar e os Magos se interessaram especificamente por um guerreiro, acompanhando sua trajetória. Yamoshi, ainda preso em seu planeta, se liberta e cria seus próprios serviçais, os Saiyajins, que eram todos feitos a sua imagem.

Ragnar, da Outra Existência, usou parte de seu poder para criar uma linha do tempo que cuidaria da situação caso a Profecia se cumprisse. Yamoshi era louvado pelos seus, até descobrirem sobre sua origem e que estava lhes ocultando os reais poderes que mereciam, o que fez os Saiyajins o excomungarem e o banirem daquele planeta e dimensão para outra realidade. Yamoshi acabou por cair na Terra, onde se isolou numa caverna com vergonha de sua própria existência, mas com o tempo ele reuniria grande sabedoria. Ragnar se aproveitara dessa situação, alimentando o ódio dentro de Yamoshi, para caso ele perecesse para a Profecia, Yamoshi seria aquele que traria a destruição a tudo, liberando seu ódio contido por ter sido subjugado por suas próprias criações. 

Zeno estava a par de tudo e foi nisso que teve uma sacada. Yamoshi fora quem concedera o Instinto Superior aos Cavaleiros do Apocalipse, poder esse que seria muito útil na realização da Profecia, então seria correto imaginar que a linhagem de Yamoshi teria grandes chances de vir a possuir o Guerreiro Lendário que a Profecia mencionava. Zeno pediu ao Kaioshin do Universo Sete, que era onde essa trama aconteceria, para criar uma cópia do Planeta Vegeta em cada Dimensão do Universo Sete. Agora haviam cinco planetas para a Instrumentação de Zeno. Zeno captou nas Hordas do Tempo uma energia diferente que se parecia muito com a de Yang e viu que ela se destinava a Broly, um bebê Saiyajin da Dimensão Paralela. Broly estava num berço ao lado de outro Saiyajin muito curioso, que tinha um tipo de conexão com ele. Zeno sacou que Broly não era o destinado. Broly era apenas o Portador da Luz e o outro bebê, Kakarotto, o Guerreiro Lendário. 

Zeno começou a monitorar a existência deles e com o passar do tempo viu que o Goku da Dimensão Real tinha mais compatibilidade com a energia que nascera dentro de Broly, então ele teria de esperar até a Profecia andar e o Novo Mundo surgir para que ambos se encontrassem. Zeno viu que na Dimensão Paralela, um garoto chamado Trunks se inspirara em Broly, que saíra de controle devido a vontade de seu coração em se libertar do poder que deveria conceder a Kakarotto. Trunks despertara o Super Saiyajin Rage baseado nos poderes do Lendário Portador. Foi aí que Zeno viu que a Profecia poderia ter um desvio e se estender além do que conhecia. Ele se deu conta que Trunks seria alguém que teria um papel fora do Novo Mundo, por isso o selou no espaço tempo para que ele despertasse somente quando fosse necessário, isso levando em conta que a Profecia se cumpriria. Zeno trancou o Trunks da Dimensão Real ao invés do da Dimensão Paralela, pois viu que era o correto a se fazer, o nomeando como o "Outro Caminho do Divino", caso a Profecia original não se cumprisse.

Era no futuro, fora no Torneio do Poder que os Magos Eternos mais se fortaleceram por meio dos Jogos Eternos, porém, nunca admitiram isso. Zeno elegeu Goku como o principal potencial a ser o Guerreiro Lendário, porém, ao Ragnar e os Magos Eternos usarem o poder que adquiriram em anos e anos de Jogos Eternos e quebrarem os limites entre as dimensões, Ragnar se prevenira e usara quase todo seu poder, transformando o Lendário Son Goku em estátua. Zeno, Daishinkan, os Anjos, os Kaioshin, os Deuses da Destruição, os Kaioh's, os Deuses Planetários e os Reis se reuniram no Conselho Divino e elegeram novos potenciais partindo da linhagem de Goku. O Gohan da Dimensão Real era o maior potencial depois de Goku, porém, seu paradeiro era desconhecido por todos, os fazendo recorrer a outra alternativa.

Eles pensaram em nomear algum Gohan de outra dimensão, mas nenhum deles apresentava o potencial de receber a energia do portador, mesmo o da Dimensão Futura sendo destinado a grande atos no Novo Mundo. Rangar não se dera conta que Goten lhe apresentaria alguma ameaça, pois era apenas um garoto, foi então que Zeno decidiu o eleger como o potencial final e colocá-lo em sono profundo, criando uma proteção máxima em torno de sua casa, impedindo Ragnar de afetá-lo. Ragnar e os Magos Eternos invadem o Conselho Divino e ordenam que Zeno quebre a proteção de Goten para que ele pudesse matá-lo. Zeno se recusa e uma grande guerra começa. Zeno e o Coselho Divino entram em combate mortal com Rangar e sua Elite.

Uma após outro, os seres máximos da existência foram caindo. Os Anjos foram banidos para uma dimensão impossível de se escapar, como uma prisão, por toda a eternidade e lá foram selados. Os Deuses da Destruição foram mortos um a um e por consequência, os Kaioshin também se foram. Apenas um Kaioshin foi capaz de sobreviver, ao se fundir com um outro eu seu. Seu nome era Shin. Os Kaiohs, Deuses Planetários e Reis foram esmagados facilmente pelos poderes de Ragnar, porém, um deles escapou e fugiu. Essa Deus era Dendê, o Kami-Sama da Terra. Todos no Conselho Divino eram da Dimensão Real, onde a Profecia se instalara como verdade, sendo a Dimensão mais próxima da dimensão original de Yin e Yang.

Daishinkan fugiu para a Outra Existência e Zeno travou a maior batalha de sua vida, sendo ferido mortalmente por Ragnar, porém, causado grande estrago nele e nos Magos Eternos. Zeno ruma para o local que criara a proteção para Goten e a beira da morte, relata o que deveria fazer a partir dali e qual era sua missão nesse Novo Mundo. Após desaparecer em partículas, Zeno, em seu último suspiro, por meio de telepatia, se comunica com Broly, que criara consciência no Novo Mundo e passara a lutar pelo bem, a cumprir sua parte na Profecia. Ele se encarrega da missão de Portador da Luz e se encontra com Goten, seguindo viagem com ele, para que tudo culminasse com ele entregando o poder que o Guerreiro Lendário, no caso Goten, usaria no fim de tudo.

Zeno sumira do Universo, porém, o que ninguém sabia era que Dendê, o único Deus Planetário sobrevivente da Dimensão Real, havia se refugiado no Mundo dos Dragões. O Mundo dos Dragões fora herdado por ele ao se tornar o novo Kami-Sama da Terra e lá ele se fortaleceu se tornando o Guardião de Shenlong. Dendê invocou as Esferas do Dragão das profundezas e as usou para pedir a Shenlong que revivesse Zeno, que começou a viver no Mundo dos Dragões. Dendê então funde as esferas em uma só e a lança ao Novo Mundo a pedido de Zeno, pois ela fazia parte da Profecia. Sr. Popo acha a Esfera Única e vivendo num templo se torna o guardião dela. Os Magos Eternos o encontram, matando-o e roubando a esfera. Zeno, vendo tudo do Mundo dos Dragões, finalmente descobrira que Ragnar estava fazendo tudo aquilo para reunir energia o bastante para ressuscitar o Deus Yin e instaurar o reinado do mal definitivo.

Daishinkan, que havia se refugiado na Outra Existência após a batalha no Conselho Divino, local onde Ragnar e os Magos Eternos reinavam, é confrontado por Ragnar. Daishinkan revela que veio para servi-lo e como ele possuía uma perspicácia absoluta, Rangar achou que ele seria útil nos Jogos Eternos e reuniria energia o bastante para que ele pudesse ressuscitar Yin e ainda de sobra aumentar seus poderes. Ele convocou Tenshinhan como rival de Daishinkan pois Tenshinhan possuía o Olho que Tudo Vê, que por acaso era uma habilidade de Yang, dominando o resplendor total da capacidade analítica, o que seria um desafio a altura para Daishinkan, que mesmo assim era superior e poderia vencer Tenshin gerando mais energia em menos tempo. 

Tenshinhan tinha esse olho por um motivo. Ele se perdera num templo amaldiçoado na infância, templo esse, criado por Ragnar previamente para isso. Ele usara o conhecimento a respeito de Yang para reproduzir sua habilidade em outro ser, mas fazendo isso como se fosse obra do acaso, despertando o verdadeiro potencial do Olho Que Tudo Vê somente quando convocou Tenshin para os Jogos Eternos. O fato de Tenshin ter três olhos não é intrinsecamente ligado a isso, mesmo que a ideia fosse tentadora. Ainda no Templo Imperial, Broly perdera a sanidade, pois seu corpo em seu subconsciente ainda acreditava que Kakarotto era o Lendário e queria logo conceder seus poderes a ele, mas ao ele voltar a sanidade novamente, se lembra que não deveria duvidar das palavras de Zeno. 

Broly vai até Goten para lhe dizer o caminho que ele trilharia a partir dali, mas Ragnar acaba atingindo-o com um ataque letal. O Saiyajin só tem tempo de passar a Luz Lendária a Goten antes de morrer, sem dar uma explicação prévia. Goten se torna Super Saiyajin Rage, demonstrando que Broly era sua total inspiração, assim como Trunks, que ainda estava selado a essa altura. Goten parte contra Ragnar, pensando que essa era a Luz Lendária concedida por Broly, quando na verdade era só um teste para saber se ele aguentaria o verdadeiro Poder Lendário. Zeno, do Mundo dos Dragões, revela telepaticamente a Shin, o Kaioshin do Leste e Ratopa, o Majin Kaioshin, que eles eram os últimos Kaioshins vivos de todas as dimensões. Zeno revela que concentrou um campo mágico em torno deles para que não fossem mortos, pois viu nas Hordas do Tempo que seria essenciais a Profecia. 

Shin e Ratopa são os últimos com ligação direta com o Divino no Novo Mundo e seriam capazes de trazer as almas dos Cavaleiros do Apocalipse e seus Serviçais a tona em novos corpos, por meio do sistema de reencarnação criado pelos próprios Cavaleiros antes da morte. Zeno diz que de uma forma ou de outra, fora ele quem guiara os quarenta guerreiros que participariam do ritual até ali e que se fizessem o meso de maneira correta, os Cavaleiros do Apocalipse cumpririam sua missão, a qual fora motivo da criação do Pacto Profano, era atrás. Após Shin e Ratopa terem feito todos os passos corretamente, os Quatro Cavaleiros do Apocalipse e seus Serviçais, despertaram na alma dos quarenta escolhidos. As quatro filas se envolveram em quatro cores diferentes, representando as cores originais do Instinto Superior dos Cavaleiros do Apocalipse Originais. Os Kaioshins acabam sua missão no Novo Mundo e se desfazam em partículas, dando espaço para a colisão das Quatro Naturezas de Instinto Superior, as quais se juntaram em uma só, revelando o Instinto Superior Original, o criado por Yamoshi.

A fusão da Quatro Naturezas, tornou a cruz multicor em uma tormenta do mais puro branco. Quando todos os espectros se unem, só a branquidão existe. A Luz Lendária quebrara suas rédeas dentro do espírito de Goten e o Deus Original finalmente reencarnou nele. Yang estava na presença de Ragnar agora. Goten finalmente soubera da trama por trás de tudo por meio de Zeno e agora, após contemplar a história da criação do caminho até ali num piscar de olhos, saíra de seu transe. Ele finalmente entendera como moldara a Espada Z. A Espada Z fora colocada no Planeta Supremo após ele a ter criado no Novo Mundo por meio dos seus poderes divinos, ou seja, algum viajante do tempo levará a Espada Z até lá após a batalha final. Goten se sentiu confiante após perceber isso, pois, se a espada está no Planeta Supremo no passado, quer dizer que alguém sobreviverá no presente. 

                                                     ...

Goten olha pra o céu, em pleno entardecer, ao clamar:

— Obrigado, Zeno-Sama! Não se arrependerá de ter confiado a mim essa tarefa!

— E como irá! - Rangnar, o Verdadeiro Hades, sorri diabolicamente - Como não é mais segredo... acho que já posso o trazer a tona! Daishinkan, creio que já é energia o bastante... - Ragnar faz uma pausa e conclui - Me conceda a energia dos Jogos Eternos! Chegou a hora de Yin ser ressuscitado!

Daishinkan estende e mão até o rosto de Tenshinhan. Ambos estavam em estado de meditação, suspensos no ar, protegidos por uma parede de vácuo absoluta. Eis que uma energia pulsa até a mão de Daishinkan, que a faz desaparecer com um estalar de dedos. Ao ele estalar os dedos, toda a energia fora revertida a Ragnar, que eclodira em luz:

— Toda essa trama macabra foi muito útil, pois... - ele revela sua real face - ...Yin finalmente ressurgirá! 

Ragnar agora era mais alto, tendo em torno de dois metros. Seus cabelos vermelhos desciam até abaixo da cintura. Suas feições de elfo se tornaram mais humanas e seu corpo mais torneado. Ele vestia uma calça preta, assim como Goten, porém, a fita que amarrava sua calça era preta, ao contrário da de Goten, que era branca. As fitas, que eram como faixas de Karatê, representavam as cores dos Deuses Originais. Ele exibia seu peitoral definido, pois também não usava camisa e sua arma de dois gumes agora se tornara uma espada, tendo lâmina longa e detalhes escuros cravejados. Essa era a verdadeira Espada de Hades. Descalço, com um olhar selvagem em seu rosto, ele sentia como se  tivesse voltado as suas origens:

— Há quanto tempo, Yang-Sama... - Ragnar sorri malignamente, encarando a face de Yang em Goten

— Sim, Yin... esperamos durante eras por esse momento... - Goten diz, encarando a face de Yin em Ragnar - Está na hora de por um fim a essa guerra!

— Errado... está na hora de por um fim ao espectro de luz! - Rangar exclama - Quando esta batalha terminar, você estará morto e... - ele termina, com olhar de triunfo - ...eu finalmente instaurarei o Verdadeiro Mundo!

A batalha final entre Yin e Yang continua! Ragnar e Goten, ao se tornarem receptáculos para a reencarnação dos Deuses Originais, cumprem a Profecia! Quem sairá vencedor nesse combate Sem Limites?