Cinderella escrita por Alina Black


Capítulo 76
Sensações.


Notas iniciais do capítulo

Próximo Capitulo saberemos como a Nessie soube a verdade



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Ódio.

Em toda a minha vida eu nunca havia sentindo ódio, ao mesmo tempo mil perguntas atormentavam minha mente, porque, como, quais as razões para que Sam quisesse me prejudicar.

Levantei levando ambas as mãos ao rosto virando meu corpo na direção de James – Sam sempre foi meu amigo, não faz sentindo.

James riu – Amigo? Desculpa playboy, mas se aquele cara é seu amigo você está mal – o loiro se levantou e aproximou o rosto do meu me encarando – Sam Uley odeia você, segundo ele você matou a mulher que ele amava e seu filho.

— Leah...

— Esse ai mesmo! Ele falou se afastando – Se você vê o lugar onde nos encontrávamos, é um mausoléu, tem fotos da mulher por todo lado, recortes dos jornais sobre o acidente, e o mais bizarro é que tem fotos da sua mulher.

— Ness...

— O cara é doente Black, ele odeia você.

Dei alguns passos me sentando novamente ao lado de Laurent – Meu Deus! Sussurrei totalmente atônico, Sam, aquele que havia sido meu braço direito por todos esses anos na verdade sempre quis me matar.

— Sabe por que ele tem fotos da minha mulher? Perguntei em um tom de preocupação – Viu alguma coisa?

James torceu o lábio inferior e girou os olhos pensativo – Algumas fotos da ruiva tinham riscos na barriga.

Desviei o olhar pensativo, o que Sam queria dizer riscando a barriga da Nessie, apesar de todo ódio que naquele momento eu sentia de Sam a preocupação com Nessie me dominou, eu começava a juntar as peças, Sam não havia me colocado atoa atrás das grades, ele precisava deixar Renesmee desprotegida.

— Eu preciso sair daqui! Murmurei.

— Chama seu advogado, eu faço o que falei a você, espero que cumpra sua parte do trato ou não terá apenas Sam Uley como inimigo.

—Sou um homem de palavra James, além do mais seu filho não tem culpa.

James sorriu timidamente – Obrigado Black.

Olhei para Laurent e ele apenas acenou com a cabeça e então me levantei novamente e caminhei em direção ao portão retornando para minha cela, me deitei na pequena cama e fechei os olhos relembrando as minha infância, Sam sempre havia sido um amigo, era difícil compreender o que havia mudado entre nós.

Meus pensamentos foram invadidos pela imagem de Renesmee, pensar que Sam poderia tentar machucá-la me desesperava, levei novamente as mãos ao rosto pedindo a Deus para que o dia terminasse e assim ter a esperança de Embry, Seth ou Edward retornassem ao presidio.

A noite foi longa, quando o sol nasceu eu estava sentado na cama, olhei para a pequena mesa em minha cela e a marmita com o jantar da noite anterior estava intacta, o carcereiro bateu em minha cela chamando minha atenção e deixando uma nova marmita com o café da manhã.

Já estava mais fácil de levantar, caminhei até o copo e o embrulho de papelão e o peguei, destampei o copo tomando um gole do café, após enfrentar a fila matinal nos banheiros eu voltei ao meu quarto, havia um papel sobre a minha mesa, me aproximei o pegando entre meus dedos e sorri timidamente – Victoria Gigandet, hospital central de Bruges, paciente Josh Gigandet! Murmurei dobrando o pedaço de papel.

— Black, seu advogado, parece que é importante todos os dias têm visita! O carcereiro me provocou abrindo a cela.

— Apenas tenho amigos! Respondi passando por ele e caminhei pelos corredores na direção da mesma sala de sempre, ao entrar Edward, Seth e Embry me esperavam – Ainda bem que virem os três! Falei entrando na sendo interrompido com o som do bater da porta sendo trancada por fora.

— É impressão minha ou esta animado hoje? Perguntou Seth.

— Parece que minha liberdade resolveu cair do céu! Falei pegando o pedaço do papel do Bolso e deixei sobre a mesa, o olhar dos três se fixou no pedaço de papel.

— O que é isso? Seth perguntou.

— Veja você mesmo.

Seth se aproximou da mesa e pegou o pedaço de papel, o abriu lendo – Quem são essas pessoas?

— Vocês sabiam que James Gigandet está preso aqui?

— O assassino de Allan?  Perguntou Embry – Sim mas achei que estivesse em outro bloco.

— Não está, ele está aqui – Respondi – Essas pessoas do papel são a esposa e o filho, segundo ele o filho esta doente e precisa de ajuda médica.

Ambos me olharam confusos – Jacob o que temos a ver com isso? Edward perguntou – Ele matou um amigo.

— Peça ao Carlilse que consiga um tratamento para o garoto, eu pagarei as despesas.

—Jacob você está louco? Esse cara matou o Allan.

— Também preciso que um dos três seja o advogado ele!

— Jacob, não estamos entendendo! Embry falou me olhando fixamente.

Sorri com o canto dos lábios – Em troca James vai nos dar as provas contra a pessoa que me colocou aqui, que roubou a empresa e tentou matar Paul quando ele descobriu tudo.

Os três me olharam surpresos – Quem é essa pessoa?

— O Sam! Respondi.

O semblante dos três mudou para surpresa, Seth e Embry puxaram uma cadeira e sentaram-se enquanto Edward caminhou pela sala – Eu sempre soube que Sam não valia nada – Edward murmurou com um tom agressivo de voz.

— James tem como provar isso? Seth perguntou.

—Sim, ele tem provas, por isso preciso que um de vocês assuma o caso dele hoje mesmo e façam com que recolham o depoimento dele.

Seth sorriu com o canto dos lábios – Nós viemos avisar você que o Juiz acatou seu pedido de liberdade provisória, mas com isso podemos inocentá-lo mesmo antes que Paul deponha.

— Quer dizer que independente do depoimento do James vou sair daqui?

— Sim, amanhã você sai daqui Jacob! Embry respondeu.

Dei um sorriso largo e senti que meus olhos lacrimejaram, olhei para o teto e respirei profundamente – Vou ligar ao Carlisle e falar sobre o menino, porém como temos ligação com a Holding será impossível Seth, Embry ou eu defender James – Edward falou chamando minha atenção para ele.

— E como faremos?

— Tenho outros advogados na família! Edward respondeu – Jasper ou Emmett podem pegar o caso.

— Perfeito! Respondi.

— Falarei com eles hoje mesmo para virem aqui.

Balancei a cabeça positivamente e sorri largamente, apesar da minha revolta com Sam, sentia um grande alívio em saber que em poucas horas eu sairia daquele lugar, a primeira coisa que eu faria era ver a minha Ness, porém a troca de olhares entre Embry, Edward e Seth me deixou desconfiado.

— O que mais querem me falar?

Edward respirou fundo – Ontem Renesmee colocou Rosalie contra a parede quando tentou sair e ela não deixou.

Olhei para Edward e em seguida para Seth – VOCES CONTARAM A ELA? Perguntei em um tom alto de voz.

— Nós não tivemos escolha! Respondeu Embry.

Novamente levei ambas as mãos ao rosto – Meu Deus ela deve estar desesperada, embora eu saia amanhã essas horas serão uma tortura para ela! Falei andando pela sala, porém novamente os três ficavam em silêncio e trocaram olhares – Aconteceu alguma coisa com a Ness?

— Não! Ela está bem! Edward respondeu.

— Então o que foi?

— Renesmee está aqui! Edward respondeu.

A resposta de Edward me paralisou – O que? Murmurei

— Você a conhece, sabe que ela não ficaria em casa – Edward respondeu, Seth e Embry caminharam na direção da porta e bateram para que o carcereiro a abrisse, Edward sorriu timidamente e deu as costas indo na direção da porta seguindo Embry e Seth, perdi o ar, meu coração acelerou, enquanto meus olhos se mantiveram fixos na maldita porta.

Passaram-se alguns minutos e novamente a porta se abriu, meus olhos s arregalaram ao vê-la passar pela porta analisando cada detalhe dela, os olhos inchados denunciavam que ela havia chorado, a o rosto abatido e a saliência em sua barriga evidenciada pelo pelo vestido justo em seu corpo.

— Jake! Ela sussurrou dando passos lentos em minha direção;

—  Ness! Murmurei ao vê-la parada a minha frente, baixei o olhar até o pequeno volume em sua barriga – Amor você...

Ela sorriu enquanto as lagrimas rolavam em seu rosto – Você tinha razão, tinha um bebê escondido aqui dentro!

Naquele momento fui eu quem misturei lagrimas com sorriso, acariciei seu rosto suavemente e  beijei seus lábios – Meu amor! Murmurei me ajoelhando a frente dele e beijei sua barriga enquanto sentia suas mãos tocarem os fios de mês cabelos.

Lembrei da pergunta feita por James, agora eu sabia como respondê-la, eu havia acabado de conhecer qual era a sensação de ser pai.


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