Whatever It Takes escrita por Dark Sweet


Capítulo 3
Casa


Notas iniciais do capítulo

Hey, babes! Chegay pra alegrar o dia de vocês com mais um capítulo. Espero que todos vocês estejam bem, alimentados e hidratados. Boa leitura.



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 —Quanto tempo até chegarmos em Glasgow? — Steve perguntou a Sam que pilotava o Quinjet.

—Relaxa, Capitão, já estamos chegando. Graças a Melinda e a energia que ela cedeu, chegaremos lá em alguns minutos. —

Quando saímos de Londres, era menos de 40 minutos para chegarmos em Glasgow. Após ceder parte da energia dos meus poderes para o jato, eu tratei de comer bastante para repor a mesma.

Sabe-se lá o que vamos encontrar quando acharmos Wanda e Visão.

—Eles continuam no mesmo lugar? — Nat questionou.

Assenti, mastigando mais um pedaço da sétima barrinha de cereal. Eu também já tinha secado três sucos de caixinha e comido dois pacotes de biscoito.

—Só repassando. — falei, encarando o Capitão. — Estão atrás da jóia do Visão, não é? — Steve assentiu. — Esses alienígenas tem algum jeito de rastrear as jóias? —

—Não tenho total certeza, mas, pelo que me contaram, o Doutor Estranho, o mago que tinha a jóia do Tempo, estava em um prédio a alguns metros de onde a nave sobrevoava. — respondeu.

—Então eles podem rastrear, de certa forma. — pressionei os lábios.

—E acho que encontraram. — Sam falou, atraindo nossa atenção.

Caminhamos até a cabine de controles, olhando pela janela uma nave igual a de New York parar uns bons metros a frente.

—Wanda. — murmurei, dando as costas para eles e colocando o resto da barrinha na boca.

Caminhei até a porta do Quinjet a abrindo.

—Melinda, o que está fazendo? —

—Eles não sabem que estão indo atrás deles, serão pegos de surpresa. Eu posso chegar lá mais rápido que o Quinjet. — expliquei aumentando a voz por causa do vento.

—Está com energia suficiente? — assisti. — Cuidado. — Natasha pediu.

Corri, pulando do jato e voando na direção do casal.

Aumentei ainda mais a velocidade do vôo quando vi duas coisas voando de um jeito meio desajeitado. Alguma coisa me dizia que eram Wanda e Visão.

E quando um desses dois bateu com tudo contra um prédio, arrancando uma parte da estrutura, eu tive certeza que eram eles.

—Encontrei eles. — falei, não tirando meus olhos do local que eles caíram.

—Estamos procurando um lugar para pousar. Logo encontramos vocês. — a voz de Steve soou pelo ponto de comunicação.

E no segundo seguinte, senti algo me acertar com força e me jogando para o lado sem entender direito o que caralhos me acertou.

Minhas costas bateram com tudo na parede de um prédio e logo estava caindo em direção ao chão.

—Ai, merda. — resmunguei, sentindo a dor se alastrar pelo corpo e o gosto habitual de sangue na boca.

—O que foi? — Nat indagou.

—Alguma coisa me acertou enquanto voava e eu cai. — respondi, ignorando a dor e me levantando. — Mas estou bem. — disse, antes de levantar vôo novamente.

Encontrei Wanda e uma mulher alienígena lutando no chão. A invasora tinha um bastão grande e as pontas brilhavam. Energia alienígena, claro.

Quando ela estava distante o suficiente de Wanda, apenas desci com tudo na direção dela, dando um mortal no ar e acertando ela com meus pés, a jogando longe.

Parei no chão em pé, encarando a mulher com um sorriso.

—Melinda? — a voz da Maximoff chamou minha atenção.

—Cadê o Visão? — me aproximei dela.

—Lutando com o outro alienígena. —

—Estão atrás da jóia. Vai atrás dele, o Capitão e os outros estão pousando o Quinjet e logo vão encontrar vocês. — observei a mulher alienígena se aproximar. — Vai, eu cuido dela. —

Wanda assentiu, levantando vôo.

Fiz um escudo alto aparecer entre a Bruxinha e eu no exato momento em que a mulher azul atirou com o bastão. Levemente confusa com o porquê da Wanda não ter sido atingida ela me encarou.

—Então foi você quem me acertou com essa vareta? — questionei, desfazendo o escudo.

E olhando mais de perto, o bastão tinha três dentes pontudos. Seria esse a versão alienígena de um tridente?

—Sabia que você era uma ameaça. — falou sem demonstrar qualquer expressão.

—Você nem faz ideia do quanto. — sorri, levando a mão até a lateral da minha perna esquerda, puxando a espada retrátil e ouvindo o som habitual dela crescendo ao seu tamanho normal.[1]

—Não vão nos impedir de pegar aquela jóia. —

—É o que veremos. — falei, girando a espada e caminhando até ela.

Tentei acertar a lateral do corpo dela, mas ela bloqueou o golpe com o bastão. Acertei um soco em seu rosto, fazendo-a dar dois passos para trás.

Sorri.

Trincando o maxilar ela investiu em um golpe atrás do outro com o bastão alienígena dela. Bloqueei todos com a espada, tentando sempre acertar um soco ou cotovelada quando via uma brecha na guarda dela.

Consegui atingir ela com um chute na perna dela e tentei novamente acertá-la com a espada, mas novamente ela interceptou o golpe com o bastão e girando ele rapidamente me acertou com a energia dele, me jogando para trás e fazendo-me soltar a espada.

—Achei que era uma luta sem usar energia, sua alienígena desgraçada. — falei, erguendo a mão na direção dela e acertando o bastão com um jato, obrigando ela a soltá-lo.

No segundo seguinte já estava em cima dela, investindo um golpe atrás do outro.

Consegui acertar uma joelhada no estômago dela, seguido por uma cotovelada em sua mandíbula e então girei acertando um chute em seu rosto.

E quando fui para cima dela de novo, só senti um soco consideravelmente forte me atingir na mandíbula. Quando cai, um pouco atordoada com a dor senti ela me chutar na barriga com a mesma força, me mandando para longe.

—Filha da puta desgraçada. — disse entredentes, sentindo a dor se espalhar rapidamente pelo corpo.

Ainda no chão, virei o corpo para o lado a tempo de ver ela acertar alguma coisa voando com a energia do bastão dela.

—Wanda. — sussurrei preocupada.

E quando pisquei a mulher não estava mais ali.

Fechei os olhos com força devido a dor no meu abdômen. Tratei de controlar minha respiração levemente ofegante, me sentando no chão e olhando ao redor.

Encontrei minha espada a alguns metros de onde eu estava.

—Acho bom você já estar lá, Picolé. — murmurei, ignorando a dor e levantando.

Caminhei até a espada com a mão sobre a barriga, onde a dor ainda permanecia. Peguei a espada, fazendo ela ficar pequena e a prendendo de volta na lateral da perna esquerda.

E então, levantei vôo.

Pelos barulhos que eu ouvia, sabia que Steve, Natasha e Sam estavam ali, lutando contra os alienígenas. Sorri, voando na direção do buraco feito por Wanda e Visão no teto da estação de trem e pousando no chão.

Steve e Nat lutavam contra a mulher, Sam voava sobre o lugar e o outro alienígena estava caído no chão.

—Tudo sob controle. — murmurei, indo até Wanda e Visão. — Vocês estão bem? — me agachei do outro lado do andróide, vendo um corte na testa de Wanda indo até o canto da sobrancelha esquerda.

—Estamos sim. — ela respondeu, olhando para Visão. Acompanhei o olhar dela, arregalando os olhos.

—Desde quando isso é possível? — indaguei, olhando um machucado onde seria o abdômen do Visão.

—Desde hoje. — ele respondeu.

—Foi com o bastão da mulher azul? —

Olhei na direção da luta, vendo que agora os três estavam em pé ao redor dos dois alienígenas que estavam no chão.

—Não, foi do outro. — voltei a encará-los.

—Material alienígena só pode ser cortado com material alienígena. — falei, passando o braço de Visão pelo meu ombro. — Visão é feito de Vibranium e esse metal, embora seja encontrado aqui na Terra, não é daqui. E o bastão deles são alienígenas então machucar você é possível, a gente só não tinha ideia na época que você foi feito. Consegue levantar? —

Ele assentiu.

Wanda passou o braço dele sobre ombro e então o ajudamos a ficar em pé. Steve, Sam e Nat se aproximaram.

Os dois seres alienígenas não estavam aqui e logo deduzi que eles fugiram através dos vodu alienígenas deles.

—Obrigado, Capitão. — Visão agradeceu, encarando Steve.

—Levem ele ao jato. —

—Vocês atrasaram. Estavam fazendo o que? Um lanchinho? — falei, começando a seguir Steve em direção ao Quinjet.

—Tenta você encontrar uma rua larga o suficiente para pousar o Quinjet por aqui. — Sam respondeu, também caminhando.

—Espero que não tenham pousado muito longe. Acho que desacostumei a lutar. — murmurei.

—Deixa de preguiça, Melinda. — Natasha resmungou. — Continuamos treinando todo esse tempo. —

—Foi uma brincadeira. Desculpa, mamãe. — sorri quando ela me encarou sobre o ombro.

Já no jato, ajudei Visão a se sentar em uma das cadeiras dos passageiros e caminhei em direção a minha mochila, pegando um pacote de Ruffles e comendo.

Sam colocou a banheira para voar.

—Eu achei que tínhamos um acordo. — Natasha falou, fechando a rampa. — Diga onde está, não se arrisque e fique perto. — ela se virou para Wanda e Visão.

—Sinto muito. Queríamos um tempo sozinhos. — pediu Wanda, me olhando. — Mas vocês nos encontraram rápidos. —

—Eu devia era matar você. — falei, deixando minha batatinha de lado por um tempo. — Podia ter me falado que ia mudar o destino da lua de mel, não acha? —

—Você iria contar a eles. —

—Mas é claro, Maximoff. Nós cuidamos um do outro. — bufei, me aproximando deles. — Vocês se afastaram da gente e olha no que deu. — estendi o pacote de Ruffles na direção dos dois.

Wanda pegou um pouco da batatinha.

—Para onde, Capitão? — Sammy questionou.

Encarei Steve que estava em pé, olhando para o nada. Até que ele desviou o olhar para Visão e Wanda.

—Casa. —


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Notas finais do capítulo

[1] A espada da Melinda é uma espada alienígena que foi um presentinho de aniversário do Coulson para a Melinda quando ela fez 19 anos (uns meses antes da treta lá do Tratado) Imaginem ela que nem a espada retrátil da Gamora que cresce e diminui.
Então? Gostaram? Não gostaram? Comentem e faça uma escritora feliz.
Thanos está vindo, galera. E a Melinda está a um continente de reencontrar o Rhodes e o Bruce. Como será esse reencontro? Veremos no próximo capítulo que sai daqui a pouco. Bon revoar.



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