Um amor de contrato escrita por Andye


Capítulo 18
"Como eu era antes de você"


Notas iniciais do capítulo

Olar!!!! Olha eu aqui de novo, em tempo record! Estou inspirada esses dias, e para os que pediram um capítulo bônus, eis que seus pedidos foram atendidos.
Ainda não consegui responder os comentários do cap passado, mas agradeço por cada um deles. Leio todos e amo saber o que vocês esperam para o nosso casal.
Não prometo escrever 100 capítulos como sugeriram KKKK mas quem sabe, não é? Esses dois já se perderam das minhas vistas e eu já não tenho controle sobre eles.
Espero que gostem do que vem por aqui, hoje! Confesso que gostei! ♥

PS: Lilá não é bruchonilda aqui não. Aqui ela é uma mulher independente que encontrou o jeito mais errado para sair de um relacionamento relativamente abusivo com o nosso Ron.
PS¹: Não pretendo trazer o pai de araque da Rose para essa história, mas não sei bem... Os personagens estão agindo por si só KKKKKKK
PS²: Pode ter spoiler do livro/filme "Como eu era antes de você"



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Hermione abriu os olhos e pareceu divagar entre o sonho e a realidade. Havia se deitado para descansar e observou, no relógio de cabeceira, que o cochilo da tarde tinha durado mais de duas horas. 

Acariciou a barriga cada vez maior e sorriu com os movimentos que recebeu de volta. Hugo se desenvolvia bem. Vez ou outra acreditava sentir algumas fisgadas estranhas, mas pensava ser algo normal. 

Independentemente disso, já havia decido que conversaria sobre a situação com a drª. Scott no próximo mês, durante a consulta. Também não falaria nada para Rony. Ele era desesperado demais com tudo e sobre tudo.

Levantou-se e seguiu até o banheiro. 

Estava no meio do outono, os dias cada vez mais frios, e ela continuava com aquelas incessantes ondas de calor. Os hormônios da gravidez sendo mais fortes que qualquer bom senso.

Logo depois, voltando para a cama, sentou-se e voltou a contemplar a pulseira que havia ganhado no seu aniversário. 

Não sabia o motivo que fez com que o ruivo se deslocasse até uma loja e lhe comprasse um presente. 

Sabia que ele tinha um enorme carinho pela filha, mas não acreditava que tal carinho se estendesse até ela.

Rose… Olhou para a foto da menina, disposta ao lado do relógio, e pensou como seria seu aniversário de sete anos. Sete anos… ela vinha crescendo tão rápido que, na maioria das vezes, assustava Hermione.

Então, ela voltou a pensar sobre aquele tema. Já havia conversado com Rony algumas vezes. Ele realmente parecia amar a menina e querer ser o pai dela. Adoraria que fosse Rony oito anos atrás. Adoraria que a filha fosse realmente dele. Adoraria ter podido estar em seus braços. 

Suspirou.

Levantou-se e seguiu até à cozinha. Uma breve conversa como Julie e um lanche rápido e saudável. Louis havia acabado de terminar a limpeza da semana. Rose ainda demoraria uma hora para chegar do judô e, segundo a senhora, animada conversando na cozinha, Ronald estava em casa.

Estranhava a frequência dele na casa. Havia mudado a sua rotina por completo e, às vezes, sentia-se mal por saber que era um dos motivos para isto. A gravidez ia bem, Rose também.

Para ela, não havia motivos para a sua presença constante, mas não tinha ideia do que se  na cabeça dele para estar sempre por ali.

Desejou continuar a leitura do livro que havia começado dias atrás. O livro era romântico e contava a história de uma mulher que mudou tudo em sua vida após conhecer um homem que desejava morrer. “Como eu era antes de você”. 

Não era o seu tipo de leitura preferida, mas havia se familiarizado demais com o título e com a sinopse. Tanto que a curiosidade falou mais alto.

Seguiu até a biblioteca com o objetivo de buscar o tal livro, mesmo consciente de que Ronald estaria lá, que ele a olharia com aqueles olhos azuis tão intensos que fariam o coração dela parar momentaneamente. 

Havia decidido levar aquele sentimento sozinha, afinal, sabia que ele era unilateral e que continuaria assim até que ela fosse embora e pudesse começar a esquecê-lo. Preferia não alimentar sonhos vãos.

Bateu à porta, mas não houve resposta. “Será que ele não está aqui?” Girou a maçaneta e a abriu com cuidado. Rony estava “cochilando” na poltrona que usava para prosseguir com seu trabalho.

Ela caminhou até ele, parando diante da mesa que os separava, e o observou naquele momento de relaxamento. 

Ronald até poderia não ser o homem mais bonito do mundo, mas ele exalava charme e masculinidade suficientes para conquistar Hermione a cada segundo, mesmo enquanto dormia.

Ela o contemplou em silêncio. Os olhos vagaram por cada detalhe e os pés, silenciosos, aproximaram mais os dois. 

O cabelo vermelho e geralmente bem penteado estava bagunçado, como se ele o espalhasse com os dedos, talvez irritado por algum trabalho não concluído.

Ele ainda estava com a roupa de trabalho. O paletó havia sido pendurado na poltrona, a gravata seguia esquecida no braço do móvel e a camisa listrada, com as mangas dobradas de qualquer forma até os cotovelos, tinha os três primeiros botões abertos.

Ela não conseguiu desviar os olhos dali. Nunca tinha tido tal oportunidade e a aproveitou. 

O peito de Rony não parecia ter pelos, mas era ainda mais sardento que os seu rosto e braços. 

Não conseguiu controlar os pensamentos pervertidos posteriores e eles vieram até a sua mente abruptamente.

Sacudiu a cabeça e fechou os olhos. Dois passos para trás, seguindo até os livros com o máximo de delicadeza que conseguiu. 

Encontrou o livro e o pegou, virando-se e seguindo para a porta, mas sem conseguir sair. Virou-se para ele novamente. Era como se ele a chamasse em silêncio. 

Aproximou-se e começou a pensar sobre quantas mulheres ele havia conquistado antes dela. Provavelmente, o mesmo charme que ele exalava para ela, era exalado para muitas outras.

A mente, rápida, começou a pensar sobre toques, sussurros, carícias e carinhos. O peito começou a bater freneticamente e a respiração pareceu agitar-se um pouco. 

Olhou com desejo para os braços expostos, para o peito pouco aparente, para o rosto relaxado, os lábios tão bem desenhados e carnudos.

Num impulso, nem mesmo ela entendia o que estava fazendo ali, contornou a mesa que os separava e parou, de pé, ao lado dele. 

A mão livre se moveu sozinha e foi de encontro ao cabelo vermelho, brilhante, mas parou centímetros antes de tocá-lo. Era loucura demais.

Fechou os olhos com força, tentando recuperar o pouco de sanidade que ainda acreditava ter. "Vai embora, sua louca". Mas ela não foi.

Ao abrir os olhos, novamente se viu tomada por aqueles desejos. Não acreditava no que a Drª. Scott havia falado sobre a sexualidade aumentada justamente porque nunca sentiu nada do tipo enquanto esperava Rose.

Mas, se pensasse um pouco que fosse, e ela não era idiota para não admitir, sabia que a situação era diferente. Os únicos homens que tinha perto de si naquela época eram Harry e o pai. Agora, tudo era diferente.

Novamente aquela ânsia sobressaltou-a. Ela já não conseguia olhar para ele sem sentir o desejo crescente dentro de si. Sabia que aquilo era errado, ele estava dormindo. Sabia que corria sérios apuros por tal loucura. Sabia que poderia se arrepender profundamente segundos depois, mas foi firme naquele momento, embora não soubesse de onde vinha tanta coragem.

Curvou-se até ele. Os rostos tão próximos que ela conseguia sentir a sua respiração. Ali, tão perto, conseguiu contemplar com atenção cada um dos detalhes em seu rosto, as sardas sobre o nariz que deixavam sua pele levemente bronzeada, a sobrancelha grossa, mas naturalmente desenhada, os cílios tão vermelhos quanto os cabelos, a barba por fazer, os lábios convidativos...

Tão convidativos que ela não suportou.

Tocou seus lábios sobre os lábios dele. Olhos fechados, coração disparado, corpo totalmente imóvel, mas sensível o suficiente para sentir a maciez daqueles lábios.

Hugo mexeu. Ela abriu os olhos e endireitou o corpo. Ele continuava de olhos fechados. Aparentemente cansado demais para sentir uma mulher o beijar sem sua autorização. 

Virou-se com rapidez, o corpo queimando, o coração enlouquecido, e saiu daquele lugar com a sensação de realização dentro de si, afinal, como Gina dizia, “arrependa-se do que você fez”.

*Um tempo depois*

Hermione estava sentada na sala da casa. As pernas estendidas sobre um pufe. Lia seu livro e esperava a hora para ir buscar a filha. 

O coração estava fraco para algumas coisas, e a leitura daquele livro vinha provocando sensações estranhas dentro dela.

De tempos em tempo ela tinha vontade de chorar. A história parecia tão real, tão sua, que não tinha como não se emocionar. Massageava o peito com as mãos e seguia sua leitura com atenção. Estava nas últimas páginas. 

— Se sente bem, Hermione? — Rony apareceu de repente e ela não conteve o susto.

— Sim — respondeu simplesmente, novamente acariciando o peito descompassado. Ele sorriu satisfeito e sentou-se no sofá. 

— Quer que eu vá buscar a Rose? — perguntou olhando para ela.

— Não… Não precisa — ela respondeu sem graça. Sentia-se uma mentirosa e, ao mesmo tempo, não conseguia se arrepender do que havia feito — Prometi pra ela que íamos lanchar juntas.

— Claro! — ele apenas concordou — Está gostando do livro?

— Sim… e estou quase terminando. Mas é bem triste, no final, pelo que já percebi — ela comentou e questionou, em seguida, o peito agitado — Eu não sabia que gosta desse tipo de história. Esse aqui até dedicatória tem…

— Esqueceu que nossa empresa também apoia a leitura? — ele comentou, um sorriso divertido moldando o seu rosto.

— É verdade… — ela sorriu também, constrangida — Nem atentei à dedicatória. Provavelmente seria sobre isso…

— Esse livro foi um sucesso na tarde de autógrafos que organizamos — ele continuou saudosista — É uma história tão triste, no geral, mas que passa boas lições ao longo da leitura... 

— Você leu? — ela perguntou com ar de estranhamento.

— Li, sim... Por que essa cara? — ele parecia ter acordado do cochilo de bom humor.

— Não acho que é o tipo de livro que um homem gostaria... acho...

— Qual tipo de livro você acha que eu leio? — aquele ar divertido e estranho.

— Ah… Não sei. Talvez suspense ou criminal — ela falou sem convicção.

— Isso me parece escolha por estereótipos… — olhou fixamente para ela.

— Não… Sò é estranho um homem lendo romances melosos. Não parece o tipo de leitura que você iria gostar de fazer.

— Mas eu gostei — foi sincero e continuou convicto — Apesar de ser uma situação inusitada, ela é muito coerente. Uma mulher que, aparentemente, não tinha mais alternativas na vida e um homem que parecia ter perdido as esperanças em tudo o que a vida poderia oferecer... 

“Não é difícil imaginar que as coisas, de uma forma ou de outra, se resolveriam pra eles, afinal, não é possível que duas pessoas que convivem doze horas por dia, todos os dias da semana, não desenvolvam, em algum momento, algum tipo de laço. A autora foi muito feliz em perceber e retratar o que verdadeiramente somos…”

— Como assim? — ela questionou depois que ele se colocou em silêncio. As palavras eram tão certeiras que mais parecia falar sobre eles dois do que sobre o livro.

— Acredito que um jovem que deveria ser ativo e gentil pode se tornar rabugento a depender da situação a qual ele for exposto e de como ele lida com isso. Também acredito que uma mulher pode chegar a acreditar que não há solução para os seus problemas por sempre receber nãos. 

“As pessoas acabam se acomodando ao que a vida lhes oferece... É sobre isso que o livro fala. As pessoas mudam e se adequam às circunstâncias, até que alguém chega e força essas pessoas a quebrarem o ciclo e mudarem novamente”. 

— Nossa… — ela sentia o peito acelerado demais. Ele estaria falando deles ou era mais dos seus pensamentos loucos?

— O que foi?

— Que profundo…

— Mas é verdade, Hermione — ele falou convicto — Você acha que duas pessoas com dores distintas não poderiam curar as feridas um do outro?

— Não… Quer dizer, sim… Acho que pode acontecer, com certeza.

— É um livro que fala da vida, mesmo que sob uma perspectiva triste.

— É verdade… — ela suspirou e ele a olhou com intensidade novamente. As mangas da camisa continuavam dobradas. Os botões ainda estavam abertos. Ele parecia provocante e ela se levantou — Vou guardar o livro e buscar a Rose. Obrigada por essa conversa, foi ótimo conhecer um pouco mais de você…

— Mas eu não falei de mim… — agora era ele que tinha o semblante curioso.

— Falou, sim… Mais do que imagina.

— Tudo bem, se você diz… Bom passeio pra vocês.

— Obrigada!

Ela seguiu para a biblioteca, o coração ainda conturbado por tudo o que havia vivido em algumas poucas horas. Depositou o livro sobre a prateleira da estante cuidadosamente e olhou para a poltrona de Rony antes de se virar para sair.

Ela teve um susto momentâneo. Rony a observava, encostado ao umbral da porta da biblioteca, os braços cruzados. Parecia enigmático.

— Dona Julie acabou de sair. Deixou torradas e geleia de maçã pra você.

— Obrigada por avisar… Ela tinha me dito que sairia mais cedo hoje.

— Hmm… Estava pensando…

— Sobre o quê?

— Acho que só tem uma coisa na história desse livro que não me agradou... — ele comentou enquanto caminhava em direção à Hermione; parecia tão jovial.

— É...? O quê — sentia que as pernas iriam vacilar a qualquer instante. Ele se aproximava e tinha um olhar estranho, intenso e perspicaz.

— O Will deveria ter se arriscado mais... ter aproveitado mais — ele continuou, parado diante dela — Ele viveu coisas sem muito sentido durante a sua vida. Mesmo o relacionamento que ele havia levado por tantos anos se perdeu diante de toda aquela situação.

“Ele tinha alguém ao lado dele que o amava incondicionalmente. Não porque ele era rico, porque ele era bonito ou porque ele tinha algo a oferecer pra ela. Não... Ela o amava por ele ser quem ele era. Não era pena ou qualquer um desses sentimentos mesquinhos... Era amor, puro e simples.

“Mas ele preferiu não se envolver mais do que já estava envolvido, e essa é uma escolha difícil de ser feita, mesmo que ele tenha escolhido esse posicionamento por também amar, por amar aquela mulher e desejar todo melhor para ela...”

Hermione balançou a cabeça afirmativamente. Estava em algum tipo de transe. Os corpos dos dois próximos demais para ela ser capaz de pronunciar algo.

— Você me lembra a Louisa...

— Eu? — curiosa, mesmo naquela situação.

— Sim... era sempre a Louisa quem planejava tudo. Por mais que ela não acreditasse no que poderia ser capaz de fazer, ela era inteligente e divertida. Sagaz, lógica... Impressionante e cativante. Ela sempre saía na frente de tudo...

— Mas eu não sou assim...

— Viu só — a voz dele estava mais baixa, melodiosa. O corpo de Hermione começou a arrepiar quando ele apoiou a mão na estante, ao lado do rosto dela — Você não acredita em tudo o que pode ser capaz de fazer, como, por exemplo, trazer um jovem irritante e descrente do amor de volta à vida. Ajudá-lo a voltar a confiar e a acreditar...

— Rony, eu...

— Você também é capaz de desenvolver sentimentos diversos nas pessoas que te cercam como carinho, respeito, admiração... Você é uma mulher incrível, Hermione… Tenho uma gratidão incrível por ter te conhecido.

— Obrigada! — ela não conseguia mais manter os olhos fixos nos olhos dele e desviou o seu próprio olhar para os pés. 

— E você também tem essa tendência de tomar à frente das coisas, de resolver as situações sem esperar pelos outros, como você fez hoje...

— Como eu fiz... ? — a frase se perdeu e ela não a completou. De repente, ela sentiu-se encurralada. Não seria possível que ele estivesse acordado, seria? Arregalou os olhos com ansiedade, fixos nos dele.

— O bom é que, hoje, você me deu a liberdade de fazer algo que eu tenho tido vontade de fazer há um bom tempo, então... se não se incomoda, eu não quero ser como o Will... Não suporto mais perder tempo...

— Rony…

Ela não teve como continuar a frase que nem mesmo sabia o que conteria. Os olhos, ainda arregalados, fixos nos dele, estavam assustados com aquela situação. Seus lábios, grudados um no outro, os olhos dele fixos nos dela, um sorriso em meio àquele toque.

Ele se afastou um pouco, ainda sorria, ainda mantinha os olhos presos nos dela, e Hermione sentia que poderia se afogar naquele infinito azul que eram os olhos dele em direção aos dela.

O peito doía, o coração estava disparado e o corpo arredondado se recostou à estante atrás de si quando ele, movendo-se, aproximou os dois ainda mais. Tão gentil e delicado, não desviou o olhar e tocou seus lábios mais uma vez. 

Mais uma vez. Mais uma vez. Mais uma vez.

Ele parecia tentar descobrir as várias texturas que os seus lábios poderiam ter, observando cada um dos gestos que ela poderia lhe oferecer. Então, finalmente, ela sentiu o corpo começar a relaxar e, no próximo toque dado por ele, ela fechou seus olhos.

A partir dali, os toques se aprofundaram, como se Rony apenas esperasse aquele sinal. Os lábios começaram com um movimento tímido, de descoberta, de sensações, e se moveram cada vez mais rápido, num ritmo próprio, num ritmo que era só deles.

Os braços já se moviam sozinhos, aproximando ainda mais os corpos dos dois. A sensação era de que se tudo se iniciava ali. A sensação de que não poderiam mais parar ou se conter. Não precisavam se conter.

Ele interrompeu o beijo, olhou-a nos olhos, sorriu com satisfação e voltou a beijá-la. Era urgência e desespero misturado com alegria e êxtase. Hermione já não conseguia conter-se, já não queria conter-se. Sorriu…

— O que foi? — ele perguntou, testa grudada na dela, olhos cheios de desejo.

— Hugo chutou… — ela sorriu e acariciou a barriga — Ele chutou!

Por um breve momento Hermione não se deu conta de onde estava. Sorria e acariciava a barriga com satisfação, mas olhou ao redor e sentiu o peito afundar. Se viu deitada sobre a sua cama, os olhos não mais encontraram os de Rony, mas apenas o teto do seu quarto. 

Suspirou. Irritou-se. Era só mais um daqueles sonhos sem sentido e constantes. Sentou-se sobre a cama, a foto de Rose no mesmo lugar, ao lado do relógio de cabeceira. Hugo ainda chutava e ela se viu de volta naquela realidade, desejando voltar a sonhar.


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Notas finais do capítulo

Beijos no coração e até sábado!! Firmes na quarentena!!



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