Me Encontre escrita por SouumPanda


Capítulo 30
Akai Ito




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Corremos em direção a casa, lado oposto da festa, a chuva só piorava e esfriava sentia calafrios pelo meu corpo fazendo meus pelos se arrepiar.  Entremos no que parecia ser o escritório ou biblioteca, que mantinha um fogo na lareira e o ambiente aquecido, respirei profundamente buscando aquecer minha pele. Quando notei o olhar de Caleb em mim, mordi o lábio e sorri torto, o vendo se aproximar e ajeitar a mexa de cabelo que estava colada em meu rosto por causa da chuva, sorri sem jeito e sentindo ele me tocar o frio se dissipava dando espaço a ondas de calor que fazia meu corpo sentir.

— O que estamos fazendo? – Eu sussurrei o vendo sorrir torto e franzir a testa.

— Pense no que for para acontecer, já estava predestinado. E tinha que ser assim. – Ele sussurrou próximo com seu hálito quente com cheiro de whisky. Uma de suas mãos passou em minha cintura me puxando para ele, nos olhávamos em silencio no ambiente mal iluminado, minha respiração ficou pesada e senti o nó em minha garganta.

— Se era para ser assim, porque parece tão errado? – Eu disse pressionando os lábios sentindo o carinho que ele fazia com os dedos em minha pele.

— Porque até chegar nesse momento aconteceu muita merda, então parece errado você ser feliz após tantas fatalidades, mas não é. – Ele disse calmamente percorrendo meu corpo com a ponta dos dedos, seu toque me fazia sentir a eletricidade percorrer pelo meu corpo. – E isso não significa viver felizes para sempre, apenas foi feliz no final da noite. – Ele suspirou com os lábios próximos demais. – Um dia de cada vez Zoey, sem expectativas.

Então ele me beijou lentamente, saboreando o momento e eu correspondi, seus dedos alisavam minha pele enquanto o beijo ia se intensificando, logo Caleb me apertava fortemente contra ele, em um impulso minhas pernas rodearam seu quadril, ele me prendeu na parede gelada, enquanto seu beijo explorava meu corpo, beijando e mordiscando meu pescoço, suas mãos exploravam de forma selvagem meu corpo e quando ameacei em tocar nele, ele ergueu as mesmas acima da minha cabeça. Isso me excitava, sentia minha calcinha ficar mais molhada do que já estava, a ponta rígida da língua dele descia meu corpo até meus peitos, onde ele com sua habilidade com as mãos deram um leve apertão. Ele me colocou no chão e diante da lareira desceu o zíper do meu vestido lentamente, como se quisesse apreciar realmente todo o instante vivido, o vendo cair nos meus pés e eu ali exposta para ele. Ele pressionou os lábios e eu engoli seco o vendo desabotoar sua camisa.

— Céus como você é linda. – Ele disse me agarrando e fazendo sua língua explorar minha boca, deitei no tapete que ali continha, ele entrou no meio das minhas pernas pressionando seu pau já rígido em mim, mas ele não queria se afundar em mim ainda, ele passou a língua pelos meus mamilos excitados e mordiscou os mesmos me fazendo puxar o ar entre os dentes e pressionar meu quadril contra o dele, minha mão alisava todo seu corpo, sua musculatura rígida, até parar em seu pau pronto para mim, desabotoei a calça esperando que ele apenas me preenche-se, mas ele sorriu maliciosamente e desceu com o rosto até o meio das minhas pernas, que tremiam só de sentir a respiração dele ali, ele passou sua língua em torno dos meus lábios, e mordiscou o interior da minha coxa enquanto apertava a mesma, aquilo me torturava, soltando um gemido um tanto alto que o fez rir de satisfação. Com a língua rígida mas deliciosamente, ele passou no meu clitóris e ali brincou por instantes que foi suficiente para me enlouquecer, eu pedia “ por favor” entre os gemidos, mas ele estava se divertindo em me ver implorar, quando ele começou a me foder com sua língua e eu rosnava de prazer, jogando meu corpo para trás e meu quadril de encontro com o rosto dele. – Seu sabor é maravilhoso. -  Ele disse parando e subindo onde eu podia olhá-lo, meu corpo tremia e ansiava por mais, Caleb sorria satisfeito em ver como me deixava, ele abaixou a calça e ia me foder mas neguei com a cabeça, ele espreitou o olhar me vendo subir sobre ele. Beijei o corpo dele, cada parte, ele sorria ao me ver ali, minha língua passou por cada músculo abdominal dele. Quando peguei seu pau em minha mão, onde o mesmo encheu a minha mão, direcionei na minha boca, passando a língua pela glande,e ele tremeu, soltando um grunido como se aquilo fosse bom mas o deixasse em agonia, o lambi fazendo contato visual com ele, quando o engoli. Caleb involuntariamente já grudou em meus cabelos os enrolando em sua mão e fodendo minha boca, e ele se divertia com aquilo e eu amava sentir seu sabor, seu pau pulsava de prazer dentro de minha boca, ele a fodia com força quando senti bater no fundo da minha garganta uma certa ânsia vir, mas não parei respirando fundo e sentindo uma lagrima escorrer involuntária no canto do rosto, segurei o pau em minha boca e quando fui tirando lentamente ele revirou os olhos. – Pare antes que acabo lambuzando você toda na boca. – Sorri torto o ouvindo e respirando fundo deixando ele lambuzado o suficiente para mim, mas não precisava disso. O dedo dele me explorou mais um pouco até passar pelo meu clitóris e entrar em mim. -  Céus Zoey você está  pronta para mim. – Ele subiu em mim, entrando no meu das  minhas pernas e seu pau deslizando lentamente, onde ia me preenchendo e ambos gemendo com o êxtase do corpo. Ele era tão perfeito, seus movimentos começaram delicados, ele estava deitado sobre mim, enquanto minhas pernas envolviam seu quadril, ele me enchia por dentro e eu amava a sensação. Ele me beijou ternamente, seu beijo era tão lento quanto os movimentos, ele me mirava como se fotografasse o momento assim pensei como eu fotografava a sua pele mal iluminada pela lareira seus traços e sentindo seu cheiro embriagante e seus movimentos. Não lembro quanto tempo durou mas quando gozamos foi mágico eu me contorcia, e o apertava em mim, com as unhas cravadas em suas costas enquanto ele amolecia ao meu lado. Sorrimos um para o outro rindo da situação e ficando ali deitados diante da lareira por uns minutos até termos mais forças. Subi para o quarto dele já que Angelina estava com as crianças no meu, e continuamos lá, mais algumas vezes que não agüentava mais, meu corpo doía e ele já estava pálido de tanto sexo, o sol ia nascendo quando me aninhei em seu peito, sentindo o carinho nas costas adormeci.

Quando acordei o sol queimava minha pele através da cortina, não sabia onde realmente estava até ver Caleb profundamente adormecido, perdi a noção do tempo coloquei rapidamente o vestido da melhor forma que dava, saindo sem acordá-lo. Fui para meu quarto porém se encontrava vazio, suspirei e entrei tomar um banho e trocar de roupas.

Todos estavam reunidos na cozinha maternal que tinha a casa, engoli seco chegando sem fazer muito alarde, mas Peyton e meu pai perceberam minha ausência desde o começo do almoço, sorri sem graça começando a me servir da comida, beijei rapidamente Louise e John que estava no carrinho ao meu lado, pedi desculpas a Angelina de sumir e ela apenas sorrira como se me lesse. Não demorou para Caleb aparecer e Louise se agitar com sua companhia e eu apenas sorri torto e continuei comendo quieta de cabeça baixa não queria olhar para ele, estava envergonhada. Quando carregava o carro para retornarmos ele se aproximou e pigarreou chamando minha atenção e quando o encarei derrubei minha mala assustada.

— Droga. – Esbravejei abaixando para pegar as coisas que caiu e ele me ajudando. – Deixa que eu faço isso. – Falei grosseiramente e quando nos encaramos ele tinha um riso em seu rosto. – Pare de sorrir feito um idiota.

— Desculpe. – Ele tentou parar, mas sem sucesso. – Porque saiu daquele jeito de manhã? – Ele me questionou.

— Obvio que era para não te acordar e porque estava tarde. – Eu disse fechando a porta malas do carro. – Mas principalmente. – Nos encaramos e ele ficou esperando a resposta. – Porque tinha que viver o momento, foi bom, bola para frente. – Sorri torto ajudando colocar Louise na cadeirinha.

— Podíamos viver o momento hoje também. – Ele sugeriu e eu neguei.

— Tenho que organizar as coisas para irmos para New York. – Falei suspirando. – E a parte de sem expectativas Caleb? – Nos encaramos. – Não quero confundir a cabeça da Louise em nos ver próximos, pela idade ela já teve que passar por muitas coisas, então vamos seguir como sempre fazemos por ela.

— Claro. – Ele respondeu arrastado, com um olhar de decepção e com voz de tristeza, engoli seco, terminei de colocar John em seu bebê conforto e logo entrei no carro ligando o mesmo esperando Angelina montar, quando ia saindo o ouvi gritar. – NÃO VOU DESISTIR SEM LUTAR, SABE QUE NÃO DESISTO FACIL.

E ele até tentou, mas só acreditou da nossa mudança quando partimos rumo a New York, preferi não me envolver com Caleb ou mais ninguém, era puxado agora trabalhar, ter tempo para as crianças, as coisas da casa. Angelina não trabalhava mais como empregada, ela era minha mãe, eu a adotei assim e achava que estava na hora de lhe dar o melhor da vida, então entre achar uma babá descente e uma empregada tudo me consumia, quando Caleb vinha levar Louise para sua quinzena era sempre Angelina que mediava, comecei a notar que realmente tive muita coisa de mão beijada e que compreendia como era doloroso para meu pai viajar e nos deixar, eu só de sair e deixar as crianças era um martírio, mas não poderia estar mais realizada.

— Então Zoey, o que acha de um breve Happy Hour,  sabemos dos seus filhos, mas prometemos não te segurar muito, vai socializa com a turma do escritório pelo menos uma vez. – Janice uma advogada criminalista insistia pela minha atenção,  já tinha se passado quase seis meses que tinha se mudado e nunca me permiti a isso.

— Tudo bem, vou ver se a babá fica até mais tarde. – Eu disse sorrindo pegando o celular e ligando. – Oi KassCey, você poderia ficar duas horas a mais? – Eu disse sem jeito. – Sim, eu te pago o dobro. – Falei cordialmente e ouvindo a aprovação pressionei os lábios. – Ela concordou. – Disse tentando mostrar empolgação.

— Os homens do escritório ficaram loucos, todos comentam de você. Alguns ameaçaram de te chamar para sair. – Ela disse empolgada e sem pausa nenhuma. – Você é motivo de muitas apostas, mas ninguém tem coragem, morrem de medo de você e principalmente do seu pai. – Ela disse e nos encaramos e revirei os olhos.

— Bom, até mais tarde Janice. – Eu disse a deixando em minha mesa e indo para uma reunião.

Cheguei no bar que todos estavam, foi realmente motivo de comemoração, queria estar em casa quando Caleb trouxesse Louise então não podia me demorar, segurei firmemente o celular nas mãos enquanto algumas pessoas se levantou para que eu me acomodasse, quando via mensagem de Angelina que Louise estava em casa meu coração se partiu. Pedi uma cerveja e vi olhares curiosos em mim, esperando que eu discursasse algo, mas apenas sorri, estava sem jeito de socializar com eles, me sentindo deslocada.

— Então Zoey, você está resolvendo o caso do menino Hernandez? – Um homem loiro alto, de olhos verdes se aproximou perguntando e eu bebi um gole da cerveja concordando.

— Na verdade é um caso triste. Mas que se resolve sozinho. – Eu disse sorrindo e respirei fundo olhando meu relógio. – Nossa preciso ir, se não a babá vai surtar.

— Podíamos qualquer dia almoçar já que os jantares são na sua casa. – Ele disse me fazendo erguer uma sobrancelha pelo convite, esticou a mão em minha direção e sorri apertando. – Meu nome é Walter, vamos tomar uma cerveja no balcão, e depois te acompanho até sua casa.

— Não precisa Walter. – Ouvi uma voz grave, conhecida que fez meu corpo petrificar e um pulso magnético me arrepiar. – Ela já tem companhia. – Quando me virei Caleb sorria, revirei os olhos sorrindo e agradeci com um sorriso e linguagem labial por me salvar.

— Caleb. – Suspirei pegando minha bolsa sobre o olhar de todos, principalmente das mulheres que suspiraram o vendo ali. Deixei o dinheiro sobre a mesa e sai o mais rápido que consegui com as mãos de Caleb no meio das minhas costas me direcionando. Fomos caminhando para casa. – O que está fazendo aqui?

— Após 6 meses e você não responder nenhuma mensagem, precisávamos conversar. – Paramos no meio da rua para se encarar. – Eu não agüento deixar Louise aqui, é muito longe. – Ele disse em suplica. – Então pedi transferência para o escritório de New York e saiu hoje os papeis. – Ele disse coçando a cabeça com riso de realização nos lábios.

— Que ótimo fico feliz por você. – Eu disse ternamente quando ficamos em segundos em silencio. – Mas era isso então? – Eu disse voltando andar.

— Principalmente isso. – Ele disse segurando meu braço e me fazendo o encarar com a testa franzida pelo ato. – Mas queria te chamar para jantar, Zoey. – Ele suspirou. – Fiquei seis meses pensando que já fiz de tudo para tentarmos de novo, mas nunca te chamei para sair desde aquela vez que ficamos a primeira vez a 5 anos atrás. – Ele disse sorrindo como se lembrasse do momento. – Fazem 5 anos, está na hora.

— Não está e quem decide isso sou eu. – Eu disse sacudindo o braço para que ele soltasse. – Olha, eu não consigo mais ficar te falando não. – Suspirei. – Porque eu falo isso e meu corpo me trai.  Temos uma bagagem do tamanho desse mundo, mas se você ainda não desistiu após tantos anos, preciso aprender a ceder e a gente carregar as nossas bagagem juntos. – Eu disse esboçando um sorriso doce.- Mas e seu filho? – Eu disse com o coração apertado.

— Consegui a guarda dele, Harper estava sendo negligente então ele vem comigo. Mas como disse que vamos juntos carregar nossas bagagens. – Ele sorrio se aproximando e acariciando meu rosto. – Isso é história para o terceiro jantar. – Ele disse próximo aos meus lábios saindo quase que um sussurro e selando nossos lábios gentilmente.

— Acho que está na hora de nos conhecermos de novo. – Eu sorri e ele concordou. – Prazer sou Zoey Johnson Stuart. – Apertamos nossa mão e ele me puxou assim que nossas mãos se juntaram e selou nossos lábios.

— Oi Zoey Johnson Stuart. – Ele disse rindo marotamente e inclinando brevemente nossos corpos para um beijo lento e cheio de paixão, separando nossos lábios e sorrindo torto. – Sou o amor da sua vida, minha Akai Ito. – Eu não entendia muito bem o que significava, mas o amor que preenchia meu coração entendeu que aquelas palavras fez todo o sentido para nós dois.


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Notas finais do capítulo

E assim encerra a história de Zoey e Caleb. Duas pessoas predestinadas a se encontrar, independente das circunstancias sempre dariam um jeito de voltarem uma para o outro. Mesmo seguindo o livre arbítrio que nos foi concedido, a conexão sempre os puxando um para o outro sempre e para sempre.
" Quem está ligado pelo destino está fadado a criar uma história juntos. A cada instante que se passa, a distância entre aqueles que estão conectados diminui."



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