Cupido, Traga Meu Amor escrita por Tricia


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olaa gente, depois de 84 anos finalmente decidi postar, agora que estou com ela organizada na melhor forma para escrever e espero que gostem, então sem me alongar

Boa leitura a todos



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“Estou perdendo meu autocontrole
É, você está começando a se infiltrar aqui de novo
Mas eu não quero cair nesse buraco sem fundo
Juro de coração que não vou fazer isso de novo

Eu falo pra mim, falo pra mim, falo pra mim: Ponha limites
E eu faço isso, faço isso
Mas, de vez em quando, eu tropeço e cruzo a linha
E penso em você”

Never Really Over

 

O amor é um sentimento lindo.

 Frágil...

 Obtido às vezes depois de muitas tentativas trabalhando em cima das qualidades e dos defeitos dos indivíduos para que, quando unidos corretamente estes possam se manter firmes independente dos altos e baixos que passarem em suas vidas mortais.

 Ser um cupido não é fácil. Cupidos podem errar.

— Cupidos erram – a garota sussurrou em pé na ponta da calçada, o sobretudo longo vermelho destacava-se mesmo que ninguém pudesse vê-la ali, as mãos enterradas nos bolsos e a expressão vazia.

 Os olhos azuis claros estavam desprovidos de qualquer brilho enquanto assistia homens uniformizados da lei humana conversando com dois civis, anotando coisas em seus bloquinhos de notas pequenos e dois surgindo porta a fora com uma maca às pressas em direção à ambulância de sirene ligada gritando para alguns curiosos se afastarem.

Um longo suspiro deixou os lábios da cupido ao mesmo tempo que o veiculo partia pelas ruas movimentadas da cidade que muitos diziam ser a do amor. Paris.

Sua área de atuação desde que começara a trabalhar neste ramo.

Uma mulher caiu desolada em um dos degraus que levava a porta da casa de janelas grandes com flores plantadas embaixo. O policial manteve-se em completo silencio a observando e outro homem civil em vestes normais se pôs ao lado dela com uma mão em seu ombro dizendo coisas que de onde estava não conseguia ouvir ou ler nos lábios dele, mas não era difícil deduzir se tratar de palavras de conforto para aquela pessoa mergulhada em aflição.

— Cupidos erram – Marinette proferiu uma ultima vez para si mesma antes de girar sobre os calcanhares e seguir pela calçada para longe daquele lugar. Ficar se torturando ali não seria muito inteligente, ou útil, sua cabeça dizia e a cupido estava mais do que disposta a obedecer à ordem de ir embora.

 

~&~

 

1 semana depois

A cupido passou pela porta de queixo erguido, o rosto novamente desprovido do costumeiro sorriso feliz que sempre exibia a torto direito.

— Como foi, Marinette? – questionou o pequeno ser magico vermelho sobrevoando bem perto quando alcançou o primeiro degrau da escada, bem longe da sala do cupido-mestre de onde a garota vinha anteriormente. Dessa vez um vestido vermelho lhe cobria, desprovido de detalhes, mas moldava a beleza da cupido de traços asiáticos bem definidos.

No meio da escada outro surgiu, indo para o lado da vermelha no ar.

— Como foi, garota?

— Até você, Plagg? – parou por um momento.

— Kwamis são seres curiosos – ele justificou dando de ombros sendo apoiado pela vermelhinha, milagrosamente.

— Você mais do que todos – a outra kwami vermelha pontuou.

Marinette apenas balançou a cabeça para a pequena discussão que se iniciava entre as pequenas criaturinhas responsáveis por auxiliar cupidos com seu extenso conhecimento sobre as mais diversas coisas.

Mas nem todo conhecimento do mundo parecia suficiente para ensinar os pequenos Plagg e Tikki o quanto inútil eram suas briguinhas que acontecia quase todos os dias. As tréguas deles nunca duravam muito e por mais fofo que fossem às vezes também eram irritantes. Muito irritantes.

Continuou seu caminho deixando momentaneamente os pequenos para trás, porem, como Plagg mesmo dissera kwamis são curiosos, portanto não demorou para ter os dois de volta em seu encalço sentados em cada ombro aguardando uma resposta que os satisfazem-se devidamente.

— Terei de abdicar de parte das minhas missões – soltou quando já estava em sua minúscula sala onde nenhum outro cupido poderia ouvi-la.

— Faz sentido – a pequena Tikki ponderou com suas patinhas juntas ainda pousada em seu ombro – Essa foi a primeira vez que uma missão sua acaba tendo este tipo de desdobramento lamentável.

As palavras da kwami eram parecidas com as que ouvira de seu superior, o cupido-metre Fu, uma semana atrás quando este lhe recomendara afastar-se um pouco para descansar a cabeça, o que aceitara de bom grado naquele momento, mas agora vendo a pequena pilha de pastas em um canto da mesa se sentia desconfortável, receosa talvez.

 Quais eram as chances da próxima missão que pegasse assumir o mesmo rumo lamentável?

— E quanto ao caso “Mylèle Haprèle”? – Pragg questionou voltando a sobrevoar pela salinha minúscula.

A cupido suspirou.

— Será arquivado por um tempo e remanejado para outro cupido futuramente.

A pasta de Mylène Haprèle nem estava mais na mesa onde deixara uma semana atrás, provavelmente já estava na sala de arquivos junto com outros tantos casos de rumos complicados como o dela aguardando um final satisfatório que jamais poderia afirmar com certeza saber quando viria.

— É uma pena – o kwami negro de olhos verdes que muito se assemelhava aos de um felino lamentou sentando na mesa – Mas a vida continua Marinette e a muitos outros humanos que precisam de você para encontrar o amor.

A cupido concordou com um manear de cabeça sutil, sentando em sua cadeira e, com uma certa relutância que não passara despercebida pelas criaturas pegou uma das pastas vermelha na pequena pilha removendo com delicadeza o selo dourado em forma de coração que a lacrava.

Uma foto surgiu logo que abrira. Um rosto masculino que certamente ficaria bonito com um sorriso, a cupido pensou olhando a foto antes de afasta-la para focar nas Informações essenciais sobre o homem, entre elas o nome: Adrien Agreste.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado
Me contem o que acharam e espero poder vê-los nos próximos capítulos.
bjss ^_^



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