Pictures of Us escrita por Ellen Freitas


Capítulo 31
First Days || Oliver


Notas iniciais do capítulo

E olha quem voltou?! Eu!!
Mil perdões pela demora, mas eu jamais abandonaria vocês e essa história.
Cá entre nós, confesso que fiquei um pouco tristinha pela recepção do último capítulo postado, eu gostei bastante dele, mas não foi uma opinião muito comum, aparentemente. Fiquei um pouco bloqueada para essa história, mas graças à insistência de um povo lindo, mais outros também lindos que deixaram reviews super animadores, cá estou.
Espero que curtam o capítulo e até as notas finais!! Bjs*



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Parei o carro sem me dar ao trabalho de estacionar direito, só queria voltar logo para casa. Havia tirado uma semana de licença depois que Mia nasceu e era meu primeiro dia de volta ao trabalho, e eu sentia tanta falta da minha pequenininha que doía.

Também não queria ter deixado Felicity nesses primeiros dias, não era justo que ela lidasse com tudo sozinha enquanto eu estava trabalhando, e a semana intensa que passamos juntos cuidado da nossa filha, serviu para me deixar com mais saudades da minha mulher quando tive que sair.

Só que logo ao passar pela porta ouvi vozes que, se eu conhecia Felicity direito, a estavam fazendo desejar que fosse deixada sozinha.

― O que tá rolando? ― questionei com o cenho franzido olhando para as escadas, quando a loira veio ao meu encontro logo que entrei em casa.

― Socorro, peixinho. ― Me abraçou quase desabando em meus braços procurando por aconchego, e eu beijei sua testa. ― Elas vão me enlouquecer.

― Nossas mães de novo?

― Nossas mães sempre. ― Seus ombros caíram de desânimo quando se afastou. ― Eu posso lidar com Mia. É uma recém-nascida e é bem mais difícil do que imaginei, meu Deus, não há livro que te prepare pra isso, mas aquelas duas… Oliver, hoje elas implicaram com as fraudas. Minha mãe está numa vibe ecológica esses dias e acha que não podemos usar fralda descartável e sua mãe, sempre muito prática, discorda. As duas não entram em acordo e não param de falar, atrapalharam a hora de amamentar e já acordaram Mia duas vezes quando eu finalmente estava conseguindo… ― A voz dela foi ficando baixinha e lenta, os olhos fechando até parar de falar de vez.

Felicity havia dormido em pé? Fofa.

― Babe? ― Fiz carinho em seu rosto, falando baixinho para não agredir sua audição. ― Felicity, você dormiu?

― Tô aqui! ― Abriu os olhos em um rompante, depois do um pequeno susto ao acordar do cochilo de cinco segundos. ― …quando eu finalmente estava conseguindo colocá-la para dormir!

― Amor, você precisa descansar.

― Eu estou bem ― dispensou minha preocupação.

― Você dormiu em pé, trinta segundos atrás ― argumentei como se meu ponto fosse óbvio.

― Eu não dormi, só estava pensando. De olhos fechados. Encostada em você.

― Ok, você vai dormir. ― A girei segurando pelos ombros, a direcionando às escadas. ― Estou em casa agora, deixa comigo. O que quer para o jantar? ― Tentei tirar a mente dela que estava trabalhando em hipervelocidade para um assunto mais banal.

― Oliver, você esqueceu do cronograma de amamentação da Mia? ― Se soltou, me dando a volta e apontando o aparelho da babá eletrônica para enfatizar sua fala.

― Aquele que está no nosso quarto, no quarto dela, na cozinha, corredor, que estou olhando agora para a versão dele da sala de estar e que me manda alerta no celular a cada duas horas? Esqueci, do que se trata? ― brinquei, e ela riu, me dando um soco no ombro. ― Eu sei do cronograma, mas você precisa descansar também, meu amor.

― É, eu sei. Mas se Mia que tem o sistema programado para dormir 18 horas por dia e não consegue, como eu vou conseguir?

― Okay, quer que eu cuide daquela situação ali? ― Apontei para cima, me referindo a briga sobre fraldas ainda em andamento.

― Por favor... ― Pediu, as mãos em prece. ― Mia tem que comer em meia hora e só queria paz e silêncio para amamentar.

― Combinado. Você pode ir tomar um banho ou ir deitar, que vai ficar tudo sob controle.

― Mas…

― Eu senti falta da minha filha o dia todo, e admita, sou muito bom em coisas de bebê. Vamos ficar bem, pode ir.

― Senti sua falta o dia todo. ― Ficou na ponta dos pés e beijou meus lábios.

― Eu também. Agora vai, vou encarnar um vilão.

― Essa vai ser boa. ― Riu em descrença.

― Hey, eu posso ser malvado!

― Com a minha mãe que você vive pra agradar ou com sua mãe, recém-recuperada de um câncer e com quem você fez as pazes agora? Elas vão te comer vivo! ― avisou. ― E vamos combinar, Oliver, eu sempre banco a lunática e você sai como o cara bonzinho que é um santo por suportar minhas manias.

― O cara bonzinho, vai achando. ― Fingi ofensa para disfarçar como ela estava certa. ― Você não sabe de nada, vai ver só.

Tomei a dianteira para o quarto de Mia e Felicity entrou no nosso, ainda sorrindo.

― Seguinte… ― Moira e Donna pararam de falar e se viraram para mim quando entrei. ― Todos nós estamos muito gratos pela ajuda, e por mais que eu ame as duas, a interessantíssima discussão sobre fraldas está um pouco alta demais.

― Não há o que discutir, filho. Felicity é uma mulher prática com um emprego que vai logo retornar, ela não vai ter tempo de ficar lavando dezenas de fraldas por dia.

― Meu bebê é inteligente, sabe que precisamos deixar um planeta mais limpo para Mia ― Donna contra argumentou.

― Falou a mulher que passa tanto desodorante que está destruindo a camada de ozônio com todo aquele aerosol.

― Eu sou uma pessoa cheirosa!

― Oh, meu Deus ― murmurei, olhando para cima, no meio delas. Não íamos chegar a lugar nenhum com aquela conversa e eu nem tinha tido tempo de pegar minha filha no colo ainda por causa disso. ― As duas tem boas opiniões e ótimos pontos, mas Felicity precisa descansar e Mia precisa de paz e silêncio para comer.

― Tá expulsando a gente, garoto?

― Não, não, claro que não. ― Neguei na hora. Felicity tinha razão, eu era bonzinho demais. ― Mas agora cheguei em casa, posso ajudar Felicity e vocês podem descansar também, que tal?

― Você está nos expulsando sim, está bem claro, Oliver Jonas Queen! ― Cobri o rosto com a mão, lá vem Moira Queen e suas chantagens psicológicas. ― Mas tudo bem, se vocês já têm tudo resolvido e não precisam mais da gente, vamos sair daqui.

― Mãe, não é isso, por favor.

― Vou sair também, eles vão ligar por ajuda logo.

― Quer aproveitar que não somos mais necessárias aqui e ir fazer umas comprinhas pra nossa netinha, Donna? Aproveitar enquanto Mia não nos rejeita.

― Ótima ideia, MoMo, vou só pegar minha bolsa.

E saíram, sem ao menos me dar tchau. Como eu fui um vilão tão péssimo e mesmo assim saí como malvado nessa? Não importa, ao menos agora havia paz, silêncio e de algum modo, elas estavam unidas, mesmo que seja contra mim. Felicity ficaria orgulhosa.

― Papai chegou, pequenininha. Você sentiu falta do papai? ― Cheguei em seu berço depois de higienizar bem as mãos. ― E essas suas vovós que se preocuparam tanto em discordar sobre tipos de fraldas e nem olharam a sua? ― Observei ao pegá-la no colo. ― Eu vou trocar você, não se preocupe, então vamos fazer um jantar bonzão pra mamãe.

Depois de limpá-la, coloquei Mia no seu cestinho e descemos até a cozinha, a deixando em cima do balcão enquanto pegava no armário material para fazer um macarrão com molho branco e brócolis, rápido e fácil de fazer e que Felicity amava.

― Então seu tio Tommy foi tirar os pontos ainda da queda do dia que você nasceu, filha, tia Cait disse que ele fez mais escândalo que na primeira vez. Você acha que ali ainda rola um clima ou as coisas esfriaram? ― Mia fez um barulhinho com a boca, brincando com os dedos. ― É, eu também acho. Sabe o que eu acho também? Que você é o bebê mais lindo do mundo todo! Você é! ― Deixei as panelas para segurar os lados do seu cestinho e cheirar sua cabeça. ― E por falar nele... Fala, cara! ― Atendi uma chamada de vídeo, apoiando o celular em uma das prateleiras para continuar a olhar o jantar e o bebê. Quem disse que só mulheres podiam ser multitarefas?

Ollie, fiquei com uma dúvida: qual desses jogos você acha que Mia vai gostar mais? ― Mostrou diante da câmera duas caixas de jogos de videogame. ― Tem esse aqui de corrida de naves espaciais, com obstáculos e tudo. É lançamento e eu já li um monte de críticas positivas sobre, mas então achei esse outro sobre caça à zumbis. Todo mundo ama caçar zumbis!

― Mano, ela tem sete dias de vida, compra um ursinho ― falei, mas não conseguindo não rir. Estava claro que ele queria dar pra minha filha um presente que o divertisse quando viesse aqui, mas não sei se argumentar não o faria mudar sua lógica.

O de zumbis então! ― Decidiu animado, colocando o jogo em uma cestinha. ― Agora dá pra me mostrar minha afilhada, estou com saudades dela.

Desliguei a panela do molho que tinha acabado de ficar pronto e peguei o celular para virar a câmera para Mia, para assistir os dois começarem uma conversa em uma linguagem própria deles, me fazendo rir internamente por Tommy finalmente ter encontrado alguém à sua altura para bater papo.

― Tommy, onde você está afinal, não disse que ia para casa ficar de repouso absoluto por causa dos pontos que tirou?

Passei naquela loja de conveniências do centro para pegar um álcool para o meu tratamento.

― Não fala essas coisas para mim, sou seu chefe agora. ― Seu rolar de olhos só poderia significar que ele não dava importância alguma para meu cargo e só enfatizava mais o ponto do capitão que ele não poderia ficar em nenhum time que eu supervisionasse. Como se fôssemos duas crianças que tinham que ser separadas no jardim de infância. ― E não se atrase amanhã, preciso de você lá cedo.

― Tá, tá bom, agora vira a câmera pra Mia. Sua cara é feia e não quero ficar olhando para ela.

― Amiga, estou descendo, espera só mais um pouco. ― Ouvi a voz de Felicity vindo das escadas. ― Cait, eu tenho o direito de tomar meu banho e não me apressar só porque você quer ver a Mia, mas tem medo de vir aqui e eu te mandar trocar fraldas.

― Caitlin? ― Apontei para o celular na mão dela, que apenas acenou positivamente com a cabeça. ― Tommy. ― Mostrei o meu, e Felicity franziu o nariz em uma careta igualzinha a que Mia fazia às vezes.

― Amiga, segura aí um minutinho. Coloca no mudo por dois segundos ― pediu, após fazer o mesmo com o seu aparelho. ― Os dois ligaram ao mesmo tempo? Estranho.

― Depois você diz que SnowMerlyn é coisa da minha cabeça. O que Caitlin quer?

― Ver Mia. Mas ela está em uma loja, havia alguma dúvida sobre marca de fraldas ou sei lá. Parece que esse tem sido um tema recorrente hoje.

― Melhor que Tommy e seus videogames.

― Videogames?

― Você nem vai querer saber. Vamos trocar? ― Propus com o celular na mão.

― Vamos.

Que susto, Felicity! ― Tommy exclamou logo que a chamada retornou com minha esposa na tela.

E aí, Oliver? ― Caitlin foi mais amigável. ― Como foi a volta ao trabalho, eu tudo certo, o novo cargo de chefia, pode me mostrar minha afilhada? ― perguntou tudo de uma vez, finalizando com o que ela queria mesmo saber.

― Chega a ser ofensivo o quanto sou ignorado agora quando estou perto de Mia ― brinquei e Cait riu, e logo direcionei o celular para o cestinho do bebê, ao mesmo tempo que Felicity também fazia isso com a chamada de Tommy.

Mia ergueu os dois bracinhos para as imagens dos padrinhos lado a lado, que por uma agilidade de Felicity em mutar as duas chamadas, não distinguiram as vozes um do outro enquanto faziam caretas para a criaturinha que eu nem sabia se poderia já estar reconhecendo eles.

― Peixinho, peixinho! Aquela ali atrás de Tommy é a Cait? ― apertei as pálpebras para confirmar o questionamento de Felicity, conferindo também que na imagem de Caitlin, Tommy aparecia no fundo.

― Eles não somente ligaram na mesma hora, como estão no mesmo lugar? Qual é, babe, você tem que começar a admitir que isso está indo além de coincidências.

― Oliver, não viaja, eles... ― A loira parou, arregalando os olhos. ― Oh, não.

― O que foi?

― Eles estão andando de costas e vão acabar... ― Antes que eu pudesse religar o som da chamada para mandar meu amigo prestar atenção para onde andava sem olhar, já era tarde demais e os dois acabaram se esbarrando, pacotes de fraudas e jogos de videogame voando na frente da câmera.

― A gente devia ficar e tentar controlar a situação?

― E ensinar para nossa filha uma dezena de palavrões e ofensas que eles devem estar soltando nesse exaro momento? Melhor não, graças a Deus que estava no mudo. ― Felicity desligou a ligação da amiga e eu fiz o mesmo no meu telefone. ― Eles que se entendam agora. Duvido muito, mas...

― Mas não é impossível ― completei. ― E quem sabe você pode ser o que precisávamos para fazer aqueles dois finalmente admitirem o que todo mundo já sabe, não é, minha pequena? ― Brinquei com Mia, que segurou meu indicador com seus dedinhos finos.

― Por favor, não usa nosso bebê nos seus esquemas. ― Felicity falou em tom divertido. ― Ai, o doce som do silêncio. ― Suspirou profundo, se inclinando sobre Mia. ― Promete não entrar nos esquemas do seu papai, filha?

― Esquece, Felicity, ela vai ser minha parceirinha, está decidido desde o teste positivo de gravidez.

― Querido, seu molho tá queimando ― avisou, e corri para desligar o fogão, quando podia jurar que já tinha feito isso. É, eu também estava muito cansado. ― E ainda bem que a mamãe e um monte dos seus tios são advogados para te tirar dos problemas que seu pai e seu padrinho vão te colocar ― ela falou com a voz doce, brincando com a mãozinha da nossa filha.

Uma semana com Mia.

Desde que todo mundo que tinha filho descobriu que íamos ter um bebê, cada um tinha seu jeito diferente de dizer como era maravilhoso, que estávamos prestes a viver a maior e melhor experiência de nossa vida, que era como viver em um constante paraíso de amor e alegria. Um ou outro dizia que era difícil, mas nada além disso.

No sério, as pessoas deviam falar a verdade inteira, parece que apenas queriam que a gente se juntasse a um culto, a seita dos pais. Óbvio que era o maior amor do mundo, mas nada nem perto do céu que falavam, era muito, muito difícil.

Um serzinho com seus horários próprios ainda se adaptando ao novo mundo, que dependia da gente para tudo, com a capacidade de expelir tantos fluídos diferentes por todos os orifícios do corpo, e com o sono mais leve e fragmentado do mundo. E eu nem comecei a citar os tipos diferentes de choro.

Eu me orgulhava de sempre manter uma boa quantidade de exercícios, quando ainda era um playboy, cheguei até a participar de algumas competições, e a rotina da delegacia sempre foi puxada, mas nunca estive tão cansado minha vida toda.

Então haviam esses momentos, quando nossos amigos e mães davam uma folga e estávamos só nós três, e era perfeito. Pequenos detalhes, como os minúsculos dedinhos que envolviam o meu, os olhos tão atentos buscando captar tudo ao redor, Felicity e suas dúzias de planos, planilhas e livros, ou apenas observá-las juntas. Aí estava o paraíso que me prometeram.

― Como foi a volta ao trabalho? ― Balancei a cabeça para os lados para voltar ao presente e responder sua pergunta.

― Nossa, maravilhosa! ― exclamei.

― Valeu, peixinho ― Felicity falou sarcástica, foi quando percebi que poderia ter parecido animado demais. ― Tá vendo, Mimi, papai achou o dia longe da gente maravilhoso. ― A pegou no colo.

― Não, é que... Não é isso, babe, eu amo vocês duas mais que tudo e o dia longe foi péssimo, mas no trabalho… ― Sorri com as lembranças. ― As pessoas faziam tudo que mandei e rápido, e ficavam me perguntando se eu estava bem, se precisava de alguma coisa o tempo todo, nunca me senti tão mimado.

― Eu sei, relaxe. ― Sorriu. ― E eu podia jurar que estava com outra blusa quando saiu daqui. ― Estreitou os olhos para minha camiseta azul marinho com o símbolo da SCPD no peito. ― Mas estou com tanto sono, você pode ter saído com essa daí mesmo e eu não saberia.

― Kara me deu essa, depois de Tommy passar a manhã reclamando que aquela estava "suja de bebê" e que não ia encostar em mim.

― E pra que ele queria ficar encostan… Deixa pra lá, não vou querer saber. ― Dispensou a própria pergunta com um gesto de mão.

― Acho que precisamos de ajuda com a faxina, acho que não tenho mais nenhuma roupa limpa, graças a você, mini alien expelidor de substâncias gosmentas. ― Fiz carinho na bochecha de Mia.

― Ajuda das nossas mães? Porque a minha não sabe direito nem como usar uma vassoura.

― E tenho certeza que minha viria uma lista das melhores e mais bem cotadas profissionais de limpeza e organização do país, mas também prefiro passar essa. Nós mesmos contratamos alguém.

― Graças a Deus. ― Descansou a cabeça em meu ombro e fechou os olhos. Mais dois segundos e Felicity cochilaria em pé de novo e por mais que eu quisesse que ela dormisse, dessa vez havia um bebê recém-nascido em seus braços.

― Felicity?

― Ahn? Eu! ― Abriu os olhos em um rompante.

― Você vai comer, amamentar Mia e dormir, nem que eu te tranque no nosso quarto. Somos um time, você ficou com o turno da manhã, eu pego o turno da noite. Simples.

― Mas você trabalhou o dia todo.

― Exatamente, morri de saudades da minha pequenininha. Talvez eu devesse tirar mais algumas semanas de férias, a última vez foi quando nos casamos. Só assim posso ficar em casa e te ajudar.

― Imagina, Oliver, você acabou de ser promovido para um cargo de chefia, não pode se afastar agora, ou não vai estabelecer uma liderança confiável. Nós duas vamos ficar bem.

― Tem certeza? Porque eu…

― Tenho certeza ― me interrompeu. ― Também morremos de saudades suas hoje o dia todo, mas somos mulheres lindas e fortes, não é filha?! Como é que você ainda não se conformou com isso?

― As mais lindas e fortes. Te amo.

― Também te amo. ― Recebeu o selinho que deixei em seus lábios. ― Agora, e esse macarrão aí, sai ou não, estou morrendo de fome.


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Notas finais do capítulo

E essa família? Não é vontade de colocar num potinho e proteger de todo mal do mundo? Talvez eu um futuro próximo precisaremos mesmo fazer isso... *mistério*
Espero que tenham gostado.
E já deram uma conferida na minha nova história que tenho postado regularmente Às segundas feiras? tem muito amor e bebês acontecendo por lá também, se chama Breeding Love.
Obrigada a todos que ainda continuam acompanhando e não desistem de mim.
Até o próximo.. Bjs*

p.s: Desculpem qualquer errinho que possa ter passado nas correções. Não as fiz tão detalhadamente como costumo e já é madrugada. A autora que vos fala está meio zonza de sono. HAHAHAHA



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