Pictures of Us escrita por Ellen Freitas


Capítulo 11
Vegas || Oliver


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas!!

Ain, quero pegar vocês tudim, amassar e morder. Com muito amor, claro. O que foram aqueles reviews que me deixaram no capítulo anterior? Como falei em algumas respostas, estava insegura, já que tinha sido uma capítulo meio diferente, mas fico tão tão feliz que agradou. Muito obrigada.

Mas agora, vamos em frente, que ainda tem muito pra acontecer antes desse casamento!! Nesse capítulo, o que deveria ser viagem de pré lua de mel e comemoração do noivado, vira pura tensão.

Espero que gostem!! Até as notas finais.. Bjs*



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Eu amava assistir Felicity dormir.

Eram raros esses momentos, eu costumava dormir primeiro e acordar por último, então ver sua bochecha amassada contra meu ombro, a boca levemente aberta com uma babinha escorrendo do canto do lábio, os murmúrios que ela soltava no sonho. Nem dormindo ela conseguia ficar completamente quieta, mas eu amava isso nela.

― A comissária já passou com o lanche? ― Acordou de repente, levantando a cabeça em um rompante e passando as costas da mão na boca limpando sua baba adorável.

― Peguei pra você ― respondi sorrindo. Seus olhos brilharam quando lhe mostrei o suco, sanduíche e pacote de batatas chips na bandeja à sua frente.

― Mas ela disse que não podia ― pontuou, inclinando a cabeça para o lado.

― Nada que um sorriso educado não resolva, babe.

― Acho que não estou usando direito todo o potencial seu sorriso, na boa. Devia me aproveitar mais para resolver minhas coisas com ele.

― Ele é todo seu, minha noiva. ― Me inclinei, lhe dando um selinho.

― Bobo. ― Fez um carinho em minha barba, começando a comer em seguida.

Depois disso, não demorou muito e já estávamos pousando em Las Vegas e como mágica, seu humor caiu. Tive que convencer Felicity a fazer essa viagem, eu gostava de Donna, e queria comemorar o noivado com ela. Se até um jantar com mamãe e Thea fomos obrigados a ter, com minha sogra na cidade do pecado, seria a versão mais divertida do mesmo evento.

Soltamos um suspiro coletivo logo que descemos do avião.

― Eu amo Las Vegas!

― Eu odeio Las Vegas! ― Falamos ao mesmo tempo. ― Não me leve a mal, amo minha mãe, mas não gosto daqui ― Felicity explicou. ― Sempre me senti deslocada nessa cidade onde todo mundo acha que qualquer bobagem é motivo para ser idiota.

― Eu e Tommy vivíamos aqui quase todos os meses no início dos nossos vinte anos. Tudo bem que mal tenho lembranças das nossas estadias, mas lembro de me divertir bastante nos hotéis cassinos. Não sei como não nos cruzamos antes, amorzinho.

― Olha pra mim, eu tenho cara de que frequentava hotéis cassinos, Oliver?

― Não, mas você admitiu que é a rainha do pôquer.

― Eu não falei isso, só disse que sei contar cartas. É sobre matemática, não sorte ― resmungou cruzando os braços como uma menina birrenta.

― Vejo que seu humor não está dos melhores hoje ― concluí, recebendo uma de suas olhadas mortais. Engoli seco. ― Okay, acabei de ver que falei besteira, me deixa reformular. Babe, tem algo que eu possa fazer pra te convencer que essa viagem é uma boa ideia?

― Transforme o clima, as pessoas, os ambientes para ficarem iguais a Star City, e talvez eu pense no seu caso.

― Eu não posso fazer isso, mas posso prometer que não vai ser tão terrível quanto pensa. Serão apenas dois dias, em um hotel maravilhoso, comigo ao seu lado a cada instante e reencontrando sua mãe que você ama e sente falta. Melhor que isso só o dobro disso.

― Tudo bem, Oliver, vou tentar não ser uma chata ― cedeu, começando a caminhar em direção à esteira para pegar nossas malas. ― Mas saiba que se aprontar, vai sobrar pra você.

― E você pode me ensinar a contar cartas ― propus, ignorando sua ameaça nada velada. ― Quando vinha aqui, mais perdia dinheiro que em qualquer outro lugar do mundo.

― Lembra dos idiotas que falei antes? ― a olhei com repreensão, já que havia acabado de descumprir o que prometeu, e ela apenas deu de ombros. ― Sem críticas! ― Ergueu as mãos.

― Olha, veja isso como nossa pré lua de mel. Nem precisamos sair do hotel se não quiser ― sugeri, cheio das segundas intenções.

― Se queria uma pré lua de mel, peixinho, não devia ter avisado minha mãe que a gente estava vindo.

― Como assim? ― questionei sem entender.

― Você vai ver. ― Deu dois tapinhas em meu peito, indo pegar nossas malas.

~

Estávamos nós três, dentro do elevador, e nunca o trajeto do décimo segundo andar ao térreo de um prédio foi tão longo. Eu tinha minhas costas apoiadas contra o fundo da caixa metálica enquanto nas duas Smoak estavam um passo à minha frente.

― Eu sinto que deveria dizer algo. ― Donna foi a primeira a quebrar o silêncio. Sorri baixinho quando Felicity grunhiu.

― Por favor, não ― a mais jovem a cortou na hora.

― Filhinha, como eu poderia adivinhar que os dois iam estar no maior vuco-vuco quando bati na porta? Eu cheguei na hora que combinamos pra jantar! ― Felicity grunhiu novamente.

Quando chegamos ao hotel, ele era ainda mais incrível do que parecia nas imagens da internet. Luxuoso, moderno, extravagante até. Eu ainda não entendia como tive tanta sorte de ganhar uma promoção para a estadia aqui. E o nosso quarto, esse mesmo que era maravilhoso. Lençóis de quinze mil fios, móveis caros, até lustre tinha. Sem falar nas opções de diversão que o hotel oferecia.

Obviamente, eu e Felicity não perdemos muito tempo conhecendo tudo, já que fomos direto para a nossa pré lua de mel. E foi bem nessa hora que Donna chegou, batendo escandalosamente na porta, fazendo minha noiva tomar um belo de um susto. Na hora, ela estava por cima, e acabou rolando para o lado e caindo de bunda no chão, quase entortando meu parceiro no caminho. Essa sim, seria uma história que Tommy e Sara adorariam ficar sabendo.

― Primeiro de tudo, ninguém mais usa o termo vuco-vuco. Segundo, você não chegou na hora marcada, chegou uma hora antes!

― Não dava pra saber que estavam transando, nem ouvi barulho nenhum quando coloquei meu ouvido na porta!

― O quarto era grande! ― Gesticulou amplamente, já sem paciência alguma.

― A gente acabou de ficar noivo, estávamos comemorando ― falei pela primeira vez desde que entramos ali, e Felicity me olhou com repreensão, mas Donna parecia apenas muito feliz.

― Desculpa, filho, você está certo. Deveria ter ligado.

― Para ele você pede desculpas?

― Ele não está gritando comigo, mocinha. E outra, eu deveria saber que diante de tudo isso, você não conseguiria ficar só na conversa. ― Fez um gesto em minha direção. ― Tem o sangue Smoak, no fim das contas ― concluiu orgulhosa.

― Não tem problema, Donna, de verdade ― assegurei, puxando Felicity para um abraço. ― Estávamos com saudades de você, não é, babe?

― Puxa saco! ― me acusou, estapeando meu peito para se soltar. ― Só sei que minha bunda está doendo e a culpa é sua, mãe.

― Pode deixar que eu faço uma massagem mais tarde ― sussurrei em seu ouvido.

― Eita, que hoje tem! ― Donna bateu uma palma alta, e só me admirei da super audição daquela mulher. Felicity apenas baixou a cabeça, balançando para os lados, como se a mãe não tivesse jeito.

Tínhamos reserva para o restaurante do hotel e foi para lá que fomos direto. Por mais que eu dissesse que estava tudo bem, por dentro estava tão frustrado quando Felicity por ter nosso sexo interrompido bem no meio antes sequer de alcançarmos algum orgasmo. Agora eu entendia do que ela me falou no aeroporto, e não via a hora de poder voltar ao quarto.

― Reserva em nome de Queen ― informei à recepcionista, que sorriu em cumprimento, checando algo em seu tablet.

― Meus olhos estão me enganando ou estou vendo mesmo Oliver Queen em Las Vegas?

Calma, Oliver. Fecha os olhos e faz uma oração que ela some. Cante uma canção, conte até três que ela vai sumir. Quando abri os olhos, percebi que não havia funcionado, ela ainda sorria para mim, linda, fria e dissimulada.

― Não vai me dar um abraço? Já faz o que, quatro anos? ― Abriu os braços em minha direção.

― Preciso mesmo, Helena? ― murmurei, mas ela tomou como uma piada.

― Saudade do seu senso de humor, querido ― falou me envolvendo em um abraço, que logo finalizei, então ela sorriu para Felicity, que observava a cena com curiosidade. ― Muito prazer, Helena Bertineli, ex namorada desse aqui.

― Imaginei que fosse, e uau! Você é linda! ― elogiou. Sem dúvida a beleza de Helena não passava despercebido para ninguém. Não passou por mim. ― Prazer, Felicity Smoak, e essa é minha mãe, Donna.

― Obrigada, você também é muito bonita, Felicity, e sua mãe também. ― As duas trocaram um aperto de mãos. ― Minha nossa, isso no seu dedo é um anel de noivado? E pensar que quase fomos nós, hein, Ollie? ― Me deu uma cotovelada amistosa, mas eu não estava mais para brincadeiras. Não com ela.

― A gente tem que ir jantar agora, Helena. Nos vemos por aí.

― Na verdade, você podia se juntar a nós ― Felicity sugeriu, e eu quis me jogar em um buraco. ― Particularmente, amo as ex namoradas do Oliver, elas sempre me entregam as melhores histórias!

― Filha, ela deve estar ocupada. E não vê como seu noivo não gostou da ideia? ― Donna foi em minha defesa, e pelo seu olhar para mim, soube que ela já havia entendido que Helena ali não era boa coisa.

― O peixinho nunca gosta, mas foi assim que fiquei amiga de Sara e Laurel. Então, Helena?

― Peixinho? Fofo. ― Olhou para mim, segurando uma risada cínica. ― Claro que aceito o convite, vai ser ótimo.

― E você não tem mais nada pra fazer não, querida?

― Não, senhora. ― Percebi que o pronome de tratamento irritou minha sogra ao extremo. ― Vamos, jantar por minha conta.

― Oba! Então, me conta… ― As duas saíram à minha frente, conversando animadas.

― Essa daí não é boa coisa, não é? ― Donna falou baixinho ao meu lado.

― Helena nunca foi gentil ou prestativa, deve estar aprontando alguma. E Felicity está caindo ― comentei inconformado.

― Sobre isso, não se preocupe, meu bebê sabe se cuidar, eu mesma ensinei a ela.

― Tomara que esteja certa, sogrinha. ― Passei meu braço por seus ombros. ― Vamos?

~

― Bom dia, dorminhoco. ― Acordei com os pequenos beijos pelo meu rosto e pescoço, o cheiro de sabonete e pasta de dentes tomando o quarto, mas fingi que ainda dormia por alguns segundos para ser mimado por ela.

― Bom dia. ― Meu braço enroscou-se em sua cintura, e eu a trouxe para ficar abaixo de mim, dando uma daqueles beijos fé tirar o fôlego até dos melhores mergulhadores do mundo. ― Você parece mais animada hoje, acordou cedo ― comentei, tirando alguns fios do seu cabelo ainda molhado de seu rosto.

― Já viu cardápio de café da manhã daqui? ― Fugiu do meu abraço, sentando no meio da cama.

― Não quero sair da cama ― reclamei, também me pondo sentado, passando a mão pelo rosto para acordar mais rápido. ― Não sou uma pessoa matinal, você sabe.

― Eu sei, mas vai lá, peixinho! ― Me incentivou, empurrando minhas costas para fora da cama. ― Eu vou me arrumar enquanto você escova os dentes e depois do café a gente volta pra cá.

― Promete?

― De mindinho. ― Me deu um selinho, e eu entrei no banheiro e fechei a porta. ― Ei, me desculpa por as coisas não terem saído como o planejado ontem, mas o cansaço da viagem me venceu.

― Ele e as taças de vinho, né amor?

Que vinho bom ― falou reflexiva. ― E sua ex? Melhor pessoa da vida, minha barriga doía de tanto rir, não entendi seu mau humor.

― Não quero mais proximidade com Helena, só isso.

Então me diz o porquê.

― Já disse que não quero falar sobre. ― Saí do banheiro enxugando o rosto e vi que ela ainda não havia saído do lugar para se arrumar, como havia dito que faria.

― Eu aceito isso, mas se quer que eu entenda seu lado, vai ter que me dar mais informações.

― Não precisa, deixa ela pra lá, passado. ― Tentei encerrar de vez o assunto. Não perderia mais um segundo sequer falando daquela mulher. ― Olha só, acabei de ter uma ideia… ― Deitei de novo na cama, a levando comigo. ― Pedimos café no quarto e aproveitamos melhor nosso tempo aqui. ― Abri um pouco o roupão para liberar seu pescoço para meus beijos.

― Ah, mas daí limita as opções de comida. ― Levantei meu rosto para olhá-la nos olhos, erguendo uma sobrancelha.

― Só se for as suas ― falei com malícia, abrindo o nó do seu roupão. ― Ops ― fingi lamentar, afastando para os lados as bordas do tecido felpudo, liberando para minha visão seu corpo nu.

― Que noivo safado fui arrumar! ― Ondulou o corpo abaixo do meu, já me colocando no clima. ― Me convença, Queen ― desafiou.

― Sabe que você me pedir te convencer já significa que ganhei, não sabe? ― questionei com falsa arrogância.

― Mera tecnicalidade. ― Deu de ombros. ― Agora, tira a roupa, peixinho, precisamos igualar as coisas aqui. ― Apontou para nós dois.

Meu pijama saiu com uma velocidade admirável, e logo eu estava sobre ela novamente, trocando beijos tão quentes quanto aquela manhã em Las Vegas. Nossas pernas entrelaçadas mantinham uma fricção ritmada, enquanto eu segurava firme em sua cintura e massageava um de seus seios.

A coisa boa de estarmos aqui e agora, é que tínhamos tempo para preliminares, tempo para aproveitar o corpo um do outro já que não tínhamos conseguido fazer isso nenhuma vez completamente desde que chegamos.

A mão que estava em seu seio desceu sem pudor algum para o meio de suas pernas, já sentindo sua intimidade molhada na ponta dos meus dedos.

― Oh, meu…

Seus gemidos ficaram suspensos em sua garganta quando deixei os movimentos lentos do início para algo mais vigoroso, dois dedos entrando e saindo do seu centro.

― Mais… rápido… ― Suas coxas fecharam-se em torno da minha mão, mas usei a outra para manter suas pernas afastadas, e Felicity jogou a cabeça para trás, gemendo de prazer, usando os próprios dedos para manter uma fricção intensa em seu clitóris.

― Deixa que eu faço ― pedi, e ela confirmou com a cabeça, segurando na cabeceira da cama.

Eu já estava completamente excitado e ansioso por obter meu próprio prazer, mas queria mais que tudo que ela tivesse o seu, afinal, eu havia começado a brincadeira, deveria terminar. Batidas na porta do nosso quarto nos fizeram olhar na direção da saída.

― Nem pense em parar agora ― ordenou, uma frustração engraçada em seu olhar.

― Não vou ― prometi. ― Mas vou ter que conversar com minha sogrinha sobre essas interrupções.

― Deixa ela bater, logo desiste.

― Tá. ― Continuei a movimentar meus dedos em sua intimidade, mas parecia que seria mais uma tentativa frustrada, já que as batidas continuavam insistentes na porta.

― Esquece, não consigo me concentrar ― bufou, tirando minhas mãos de si. ― Eu juro que vou cometer um parricídio! ― Felicity saltou da cama, fechando o roupão.

― Não faz isso, ou vou ter que te prender e atrasaria ainda mais nosso sexo. ― Deitei com as costas contra a cama e tentando baixar o ritmo da minha respiração.

― Só por isso. Não perde a empolgação, volto em dez segundos e a gente continua de onde parou. ― Confirmei com a cabeça, jogando o lençol sobre todo o meu corpo e rosto.

Paciência, Oliver, é sua sogra!

― Bom dia, como vocês acordaram? ― Para meu completo ódio não era Donna na porta, e sim Helena. ― Trouxe café da manhã para o meu casal preferido do mundo todo! ― Como diabos ela havia descoberto qual o número do nosso quarto, eu não sabia, no mínimo devia ter subornado algum recepcionista idiota.

― Bom dia, Helena, você...

― Com licença. ― Adentrou o cômodo sem ao menos receber um convite de Felicity. Aquilo estava começando a passar dos limites. ― Bom dia, Ollie.

― Mas que merda, Helena! ― Ela olhou para mim na cama, então para Felicity, e fez uma cara de constrangimento, como se só então percebesse que havia interrompido.

― Oh, me desculpem! Eu não imaginava que vocês... Deus, que vergonha! ― Cobriu o rosto com as mãos. ― Eu só pensei em ser legal e trazer esse mega café da manhã pra vocês, não queria interromper.

― Tá tudo bem, Helena, foi um gesto gentil.

― Parabéns pelo gesto gentil, agora pode dar o fora daqui. ― A dispensei com um gesto de mão em direção à porta.

― Oliver! ― minha noiva brigou comigo pela indelicadeza. ― Desculpa, Helena.

― Tudo bem, Felicity, eu entendo o Oliver. Ele não precisa ser sempre legal comigo, afinal somos ex namorados.

― Isso não é justificativa, imagina.

― Que bom, então vamos tomar café juntos! ― Já foi tirando as cloches de cima dos pratos que trouxe em um carrinho.

― Como é? ― quase gritei.

― Ah, então você vai tomar café com a gente. ― Felicity parecia sem jeito, sem querer que ela ficasse, mas sem saber exatamente como dispensá-la com educação.

― Seria muito incômodo?

― Bastante.

― Oliver! ― me corrigiu novamente. ― Claro que não, pode ficar. Eu só preciso ir ao banheiro rapidinho, não comam tudo sem mim.

Segui Felicity com o olhar até fechar a porta e quando me voltei para Helena, ela tinha um olhar predador e um sorrisinho lascivo em minha direção.

― Nem vem!

― Você está nu debaixo desse lençol aí? ― questionou andando em minha direção, mordendo a unha vermelha do polegar.

― Helena, eu juro por Deus que...

― O quê? ― retrucou inocentemente. ― Não há novidade alguma pra mim aí, Oliver. ― Deitou ao meu lado, e tomei o máximo de distância permitido pela cama, já que não poderia levantar agora.

― Por que você tá fazendo isso?

― Pensei que era óbvio. ― Rastejou na minha direção, como a cobra que ela. ― Quero você de volta, Oliver. ― Avançou a boca para a minha, e a parei pelos ombros a centímetros de alcançar seu objetivo.

― Ficou maluca?

Provando que eu estava certo, aquela sim era a Helena que eu conhecia, a mulher capaz de fazer qualquer coisa para ter o que queria, e agora eu sabia que, por algum motivo, era eu. Conhecendo ela, pensei que fosse fazer outra investida e já estava pronto para gritar por socorro, mas sem aviso, ela deslizou para o outro extremo da cama.

― Tudo bem por aqui? ― Felicity saiu do banheiro, olhando com estranheza para nós dois na cama.

― Oliver estava me mostrando essa foto. Que coisa mais linda, Felicity! ― Mostrou o descanso de tela do celular dela, a fazendo sorrir.

Era uma captura de um dos momentos do pedido de casamento. Ela tinha acabado de dizer sim, os olhos brilhavam de emoção enquanto olhava para cima, e eu olhava para ela, as pétalas caindo ao nosso redor. Também era meu descanso de tela e uma das minhas fotos preferidas, e tinha entrado em nosso álbum naquele mesmo dia.

― Foi de quando Oliver propôs.

― Ele é um fofo romântico, não é? ― Rolei olhos, resolvendo ignorar, talvez ela fosse embora mais rápido se não conseguisse a atenção que queria.

Triste engano.

Helena colou na gente durante todo o café e logo que acabamos a refeição, ela nos veio que vários cupons de desconto e passes livres para tudo que aquele hotel de luxo tinha a oferecer, incluindo o spa completo.

Quando perguntei como ela havia conseguido aquilo, foi que a criatura confessou que era a dona do hotel. A mulher era a maldita dona de uma rede de hotéis e não desgrudava da gente. Fiquei chocado, óbvio, queria fazer o check-out no mesmo momento, mas Felicity parecia estar se divertindo.

O pior foi ter minha ex nos acompanhando em todas as atividades de casal, sem dar uma folguinha sequer e se aproveitando de cada mínima oportunidade para ficar a sós comigo e jogar deu charme.

Me senti tentado a contar a Felicity e estragar de vez aquela viagem, mas achei que conseguiria lidar com a situação, logo iríamos embora. E mais do que isso, não queria que minha noiva ficasse do tipo desconfiada sobre meus antigos relacionamentos. Fora esse, todas as outras eram excelentes pessoas, como Sara e Laurel estavam se provando ser durante esse ano.

― Então, jantar mais tarde? ― a morena propôs quando nos acompanhou ao quarto no início daquela noite.

― Mas nem pensar!

― O que ele quis dizer, é que a gente prefere de um tempo juntos para descansar ― Felicity falou educadamente. ― Obrigada pelo convite e pelo dia bem agitado.

― Mas vocês podem descansar e a gente se encontrar mais tarde. A noite em Vegas só fica boa depois da meia noite mesmo.

― Vamos jantar com minha mãe, então… Mas obrigada.

― Finalmente! ― exclamei quando fechei com força a porta do quarto. ― Não lembrava dela ser tão carrapato.

― Tadinha, só estava tentando ser legal! ― Minha noiva cobriu os olhos com o braço, sentando no sofá.

― Tadinha nada, você não viu que ela estava se metendo entre a gente de propósito?

― Não, eu vi que ela sim, estava sendo um pouco pegajosa, mas nada demais.

― Ela estava te enrolando, Felicity! Que droga, sua mãe disse que você não cairia nessa e olha aí, você caindo nesse papinho de madalena arrependida, quando devíamos estar curtindo o fim de semana juntos!

― Como é? ― Ela levantou de seu lugar e caminhou em minha direção com as mãos nos quadris. ― Espero mesmo que você não esteja me julgando uma pessoa burra, Oliver, porque posso ser uma doida controladora, mas burra nunca fui.

― Olha aí, agora ela fez a gente brigar!

― Helena não fez a gente brigar, você fez, quando criou esse ranço da sua ex, não me fala o porquê e ainda quer que eu trate mal a menina.

― Eu não quero te estressar, babe.

― Ah, olha pra minha cara de calma agora! ― ironizou.

Ficamos em silêncio nos minutos seguintes, tomando aquele tempo e uma certa distância para reestabelecer a calma. Não era certo, não era justo a gente brigar por causa daquela mulher, então uma de suas últimas frases retumbava em minha mente. Todo o mal-estar não era por causa de Helena, era por meu temor em contar o que me afligia.

― Amorzinho, me desculpa. ― Sentei ao seu lado no estofado do quarto. ― Eu jamais quis te julgar menos esperta do que é, você é de longe a pessoa mais inteligente que eu conheço, mas não podia fazer um julgamento correto sem todas as informações.

― Me desculpa por gritar. ― Segurou minhas mãos. ― Mas se o que ela te fez foi tão ruim assim, deveria me contar, e não me deixar ser amiga dela.

― Eu sei, eu sei. É só que, sei lá... Acho que a culpa disso é minha. Eu meio que fiz você aceitar meus amigos, e eles são doidos, eu sei disso, mas você foi incrível com eles por mim, desde o início e sem julgamento. Não queria mudar isso em você, amor.

― Eles são doidos, mas são gente boa. Se Helena não é, você precisa me dizer, pois não, eu não vou julgar uma pessoa com base nos sentimentos de outra. Se eu fizesse isso, não conseguiria exercer minha profissão todos os dias, Oliver.

― Okay, você está certa, você está certa. ― Tomei uma respiração profunda e contei a ela toda minha história com Helena Bertineli.

Helena foi meu relacionamento mais longo e mais profundo até Felicity e aconteceu em uma fase completamente diferente da minha vida. Nos conhecemos porque o pai dela tinha negócios com a QC, e se agora eu já era bem direto quando queria tentar um relacionamento, a arrogância de ter alguns bilhões na conta me faziam ser bem pior nesse aspecto, então logo que a vi, já chamei para sair.

Começou apenas como diversão, dois herdeiros aproveitando tudo que o dinheiro podia trazer e comprar, festas extravagantes em iates, garrafas de bebidas que custavam o preço de um carro popular, presentes caríssimos trocados sem ocasião alguma. Mal notamos quando, em meio a todo o exagero e extravagância, fomos nos apaixonando.

Ela era muito divertida, segura de si, inteligente, meio manipuladora, como Tommy me lembrava a todo momento, mas já eu já estava muito envolvido para achar isso ruim. Mas tudo ruiu quando eu descobri sobre a traição da minha mãe e a paternidade verdadeira da Thea.

Foi quando rompi com minha mãe e fui deserdado. Helena não soube lidar bem com aquilo, ela achava que a gente não conseguiria seguir sem nosso estilo de vida, tentou obrigar a perdoá-la, argumentando que eu estava sendo mimado e fazendo tempestade em copo d'água. E quando não cedi, ela terminou comigo, alegando que se apaixonou pelo herdeiro da QC, não um cara qualquer que estava ingressando em uma nova profissão quase aos trinta, no caso, a polícia de Star City.

― Eu nunca mais tinha visto ela, até ontem ― concluí a história, Felicity me escutando calada todo o tempo. ― E o pior é que ela surgiu agora determinada a estragar nosso relacionamento, babe. ― Respirei fundo, tomando coragem para contar. ― Essa manhã na cama, ela não estava apenas olhando fotos. E aconteceu mais algumas vezes durante o dia. ― Felicity abriu levemente a boca em surpresa.

― Acabou? ― Balancei a cabeça afirmativamente. Ela assentiu em concordância, saindo do seu lugar ao meu lado no sofá e andando pelo quarto.

― O que você está fazendo?

― As malas, vamos sair desse hotel agora ― determinou, e eu suspirei de alívio.

― Então você acredita em mim?

― Que pergunta mais besta, é claro que acredito, você não é um mentiroso. ― Obrigado, meu amor. ― Tentei abraçá-la, mas ela se esquivou de mim.

― Mas ainda assim está chateada comigo? ― atestei.

― Óbvio que sim, Oliver! ― elevou a voz, só então pude ver seus olhos marejados. Droga, eu a havia magoado de algum modo. ― Você fez de novo aquilo que quase ferrou com nosso relacionamento no início e prometeu que jamais faria de novo, você me omitiu informações importantes sobre a sua vida.

― Entenda, Felicity, Helena não é mais importante.

― Mas ela foi um dia, e muito, até onde entendi ― contra argumentou. ― Olha, Oliver, eu não preciso e nem quero mesmo saber de todos os seus namoros, mas quando sua ex é uma doida que tenta te agarrar enquanto eu, sua noiva, está no cômodo ao lado, você tem que me contar, caramba! Não quero fazer papel de idiota.

― Eu fiquei com medo de você ficar com raiva, e…

― Terminar com você? Pelo amor de Deus, eu aceitei casar com você! Acha mesmo que eu terminaria um relacionamento que já chegou a esse nível sem ao menos escutar seu lado?

― Tem razão, eu sei que não.

― Para com esses medos bobos, você é bonito demais para ser inseguro. Agora vamos dar o fora daqui, esse lugar tá me fazendo ficar enjoada. Vou ligar pra mamãe e avisar que estamos indo ficar com ela essa noite.

― Tá bem.

Em vinte minutos já estávamos fazendo o check-out na recepção, e quando eu já achava que sairíamos sem mais uma discussão disso, Helena nos interceptou na saída.

― Meu casal preferido já vai? Vocês me disseram que ficariam até amanhã.

― Olha aqui, sua cínica! Chega perto de mim ou do Oliver mais uma vez e eu te quebro em duas!

Okay, ninguém ali esperava aquele rompante violento da Felicity, e até Helena parecia muito surpresa por um momento, mas logo se recuperou do susto, formando sua cara de inocência.

― Já sei, Oliver foi mentir pra você sobre nosso término ― concluiu. ― Ele contou também que tentou me agarrar essa manhã quando você estava no banheiro e ele nu na cama?

― Isso é ment…

― Eu não acredito em você, porque eu conheço meu noivo de verdade, ao contrário de você, que só gostava da casca do bilionário. Eu o amo pelo homem esperto, engraçado, apaixonado que ele é e não pelo dinheiro que tem no banco.

― Que bonitinho, Ollie, você se amarrou com uma idealista. Isso, é claro, até a página dois. Moira não vive mais muito tempo e ele vai voltar a ser rico, então vai ser comigo que ele vai ficar.

― Eu vou dar na sua cara! ― Felicity avançou na direção de Helena, mas a detive a tempo.

― Vamos embora, babe. E você, nunca mais nos dirija sequer uma palavra. ― Apontei para a morena, quase tendo que arrastar Felicity e as malas para fora.

― Você não devia ter me segurado, eu ia fazer uma verdadeira obra de arte naquela cara de sonsa.

― A gente não precisa disso, amor, mesmo que essa sua versão tenha me deixado excitado. ― Tentei amenizar o clima, mas ela me olhou com raiva.

― Nem vem, ainda estou chateada e a casa da minha mãe só tem dois cômodos. Eu vou dormir no quarto com ela, e o sofá será todo seu. Merda de viagem!

Dessa vez eu tive que concordar, que viagem de merda!

~

― Tá, mãe, me solta, a gente precisa fazer o check in. ― Felicity tirou as mãos da própria mãe de seus braços. ― Eu prometo que a gente não vai demorar a se ver, tem os preparativos do casamento e tudo.

― Ainda bem que aquela bruaca não conseguiu abalar vocês dois. ― Felicity desviou o olhar do da mãe, e eu apenas dei de ombros. ― Ou conseguiu?

― Mãe, depois a gente fala disso, pode ser? ― Deu um beijo em seu rosto. ― Te amo.

― Também te amo, se cuida, bebê. Tchau, querido. ― Ela veio para me abraçar e cochichar algo em meu ouvido. ― Sexo sempre resolve.

― Eu ouvi, mãe!

― Tchau, Donna. ― Ela soprou vários beijos enquanto ia embora. ― Nosso voo é em meia hora, você já quer mesmo fazer o check in ou só queria evitar os comentários da sua mãe?

― Opção dois. ― Levantou dois dedos em minha direção, um sorrisinho se formando no canto de seus lábios. Ao menos eu ainda conseguia fazê-la sorrir. ― Mas na verdade, a gente poderia ir logo, só preciso fazer xixi antes, odeio banheiros de avião.

― Tá, te espero aqui.

― Achei que ela nunca fosse embora.

― Helena?! ― Me virei para trás surpreso. ― Como você chegou aqui? Como sabia que eu estaria aqui?

― Tenho minhas fontes, lindo. ― Deslizou as unhas por minha barba, ao que rebati na hora.

― Você é como a porra de um mofo que continua voltando, mulher!

― Ouch! Você costumava ser mais delicado. ― Levou a mão ao peito se sentindo falsamente ofendida.

― Helena, não tenho paciência para você, e não consigo sentir nada além de nojo quando se aproxima, então, vai embora antes que minha noiva volte. ― Ela torceu os lábios parecendo inconformada, olhando ao redor, então suspirou.

― Você realmente a ama.

― Finalmente entendeu. Sabia que era mais inteligente do que estava parecendo nessas últimas horas.

― Só um último teste.

A morena avançou em direção ao meu rosto, segurando as laterais dele e chocando os lábios com os meus. O contato durou não mais que dois segundos, pois já segurei em seus pulsos e a afastei, ficando em pé e passando as costas da mão pela boca.

― Perdeu o juízo de vez, sua maluca?

Mas ela parecia feliz, me beijar nunca foi o objetivo final, pois logo segui seu olhar para atrás de mim, onde Felicity quase rosnava, a mão apertando firme a alça da bolsa no ombro.

― Hey, Felicity. ― Acenou com audácia.

― Babe, eu não...

― Segura.

Ela jogou a bolsa em meus braços quando passou por mim como um relâmpago, até seu punho fechado ir direto no rosto de Helena. Meu queixo caiu descobrindo o lado pugilista do amor da minha vida. Felicity não deu tapas ou unhadas, muito menos puxou cabelos. Minha garota brigava com socos e eu a amei ainda mais por isso.

― Eu te avisei ― falou antes de pegar a bolsa de volta e sair pisando firme para longe dali.

― Por que você não a impediu, Oliver? ― Helena estava tão chocada quanto eu acariciando o local abaixo do olho, talvez jamais imaginasse que a ameaça de ontem chegaria às vias de fato. ― Isso vai ficar roxo.

― Provocou agora aguenta. Adeus, Helena.

Corri na direção que Felicity havia ido que, no caso, já era da nossa plataforma de embarque. Quando a avistei em um dos bancos ao longe, parei apenas para comprar uma garrafa gelada de suco, sentando ao seu lado.

― Não tão glamoroso como parece no cinema, não é? ― Indiquei suas mãos com o olhar. Ela massageava os nós dos dedos, que já ficavam vermelhos. ― Isso vai ajudar, coloca em cima. ― Felicity me olhou apenas por um instante, pegando a garrafa da minha mão.

― Desmancha esse sorrisinho, não fiz por sua causa. ― E eu nem percebi que sorria.

― Foi mal, só estou orgulhoso, belo gancho de esquerda, amorzinho. A gente devia treinar juntos?

― Não fica se achando, foi em nome de todas as mulheres que levam muito injustamente nome de "vadia" por homens imbecis verem comportamentos como aquele, e também em nome de todas as que levam chifre por causa de mulheres como aquela. Foi em nome da causa.

― Nem um pouquinho assim de ciúmes? ― Mostrei meu indicador e polegar separados por uma pequena distância.

― Idiota! ― Bateu seu ombro no meu, mas não negou, também não conseguindo segurar um pequeno sorriso.

― Vem, minha boxeadora preferida, vamos para casa.

Caminhamos abraçados pelo aeroporto, e não demorou muito já estávamos sobrevoando o deserto do Nevada. Logo que o sinal que permitia soltar os cintos, me aconcheguei no peito de Felicity, passando meu nariz por seu pescoço e aspirando seu cheiro.

― Estamos bem? ― perguntei baixinho, mas ela apenas continuou a me fazer cafuné, murmurando um "estamos". ― Sabe o que não consigo entender? Como ganhamos aquela promoção justamente para o hotel de Helena, e como ela sabia tanto sobre nossos passos em Vegas.

― Não subestime uma mulher stalkeando, Oliver.

― Teve outra coisa. Como ela sabia que… ― Os pontos foram se ligando na minha cabeça, e eu só conseguia sentir raiva, muita raiva, mas não mais de Helena.

― Ela sabia o que, não para a explicação no meio, criatura!

― Foi minha mãe, Felicity ― concluí, sentando ereto na cadeira. Agora além de raiva, começava a sentir mágoa. ― Quando achei que ela não podia ir mais embaixo.

― Faça sentido, peixinho.

― Helena e minha mãe eram amigas quando namorávamos, ela sabia do câncer, sabia até o horário do nosso voo. As reservas foram feitas e pagas em nome de Queen, não houve promoção alguma, tudo foi ela. Inferno, foi tudo ela!

― Calma, Oliver, você não pode ter certeza. Ela estava tentando se aproximar, estava até me tratando bem, a troco de que faria isso agora?

― A troco de ferrar minha vida! Não seria a primeira vez que ela se mete nos meus relacionamentos.

― Okay, vamos tomar uma respiração profunda e compartimentar. Quando chegar em Star City a gente vê isso, por enquanto nada mais de Helena, Moira ou Vegas, pode ser? Estou com medo dessa nuvem carregada em cima da sua cabeça derrubar o avião.

― Eu só estou frustrado! ― Levei as mãos aos cabelos.

― E como você acha que eu estou? Essa viagem foi dez vezes pior que eu imaginei que seria, meus dedos estão inchados, minha bunda roxa e nem conseguimos um orgasmo! ― falou alto demais, tapando a boca em seguida ao notar.

Só Felicity pra me fazer rir em uma hora dessas. Mas seguindo seu conselho, resolvi compartimentar. Resolveria meus problemas com minha mãe depois, no momento seguiria o conselho de outra Smoak.

― Sei que odeia banheiros de aviões, mas abstraia isso por tempo e me encontra lá em dois minutos. ― Beijei seu rosto, ficando de pé no corredor.

― Pra quê? ― questionou confusa.

― Pra que você acha? ― Ergui uma sobrancelha, e ela entendeu minhas intenções, abrindo um sorriso.


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Notas finais do capítulo

Quem por aí já está odiando Helena Bertineli? Eu sei que na maioria das fics, ela é super massa, inclusive em uma das minhas futuras histórias, mas aqui ela é um embuste do pior tipo. Affs, odeio. Mas levou o que merecia, só acho.

Espero todos nos reviews, pra comentarmos juntos essa face de Felicity que nem Oliver conhecia. Affs, amei.

Mas fora isso, esse capítulo é sobre imperfeições. Ainda sustento meu argumento de que Olicity é um casal perfeito um para o outro, mas formado por duas pessoas tão sujeitas a erros como cada um de nós. E foi o que já vimos antes, nesse e no futuro. Mas o que importa é o amor que ainda os mantém unidos apesar de tudo isso.

Próximo capítulo está mais leve, prometo. Praticamente todos estão presentes nessa noite dos jogos, já ri um monte do lado daqui. Alerta de spoiler: beijo entre Caitlin e Thomas. Postei e corri.

Até mais... Bjs*



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