You are my destiny escrita por SYan


Capítulo 21
Capitulo 21-kill this love!


Notas iniciais do capítulo

Oi amores



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DOIS ANOS ANTES- SOPHIA MACKENZIE 

—E quando ele vai te dar a resposta- Caleb estava descarregando a última mala no Guarda roupa.

—E para ser manhã- ele continuou a dobrar sua roupas- vai mesmo quer morar aqui comigo.

—Proteção vinte quatro horas por dia.- ele passou a mão no meu rosto- vai mesmo querer essa vida.

—Que mal tem nela, só não quero ficar parada tendo que esperar alguém vir me socorrer, quero poder fazer isso por mim mesma.

—Acho legal da sua parte- ele me abraçou- nos vemos amanhã.

—Eu achei que você já iria ficar- ele acenou negativamente.

—Minha última noite livre de você- nós dois rimos enquanto ele pegava suas coisas- vou tomar meu banho.

Ele saiu e me deixou parada no hall da porta, era a primeira vez em anos que eu teria alguém morando comigo, as vezes era  inevitável pensar em como ele estaria, seria que ainda pensava em mim ou eu já era passado para ele. Enquanto eu caminhava de volta para sala o barulho dos tiros na porta me trouxeram de volta a aquela sala, não deu tempo de nada, em questão de segundos duas pessoas entraram e antes que eu pudesse me esconder uma arma foi apontada para mim.

—Quanto tempo querida- eu conhecia aquela voz, era a mesma voz que tinha nos atacado naquele dia depois que eu saia da faculdade.

—O que você quer- ele me apontou uma arma- acha que eu tenho medo disso.

—Não, sei que não tem medo, mas te garanto que se me der o que eu tô pedindo isso vai acabar rapidinho.

—Então que tal fazermos um troca- ele se aproximou de mim- eu te entrego o que você quer em troca você vai para cadeia.

—Nem em sonho, daqui você não sai viva- ele agarrou meu pescoço e me empurrou contra o sofá me derrubando no chão- cadê o pendrive?

—Não sei- ele deitou em cima de mim e começou a me bater.

—Me da o que eu quero ou você morrer aqui mesmo.

—Eu não tenho como dar algo que eu não tenho- ele voltou a me bater, porém o barulho daquele tiro o fez parar.

—Você está bem Sop- Caleb estava parado só de toalha apontando uma arma para os dois.

—Vou ficar- eu chutei o mais baixo que consegui nele, o fazendo sair de cima de mim.- quando vão entender que eu não tenho o que querem

—Então e bom lembrar- um ajudou o outro a se levantar, enquanto eu rastejei para perto do Caleb- porque quando eu voltar não terei do de você.

Os dois saíram correndo, enquanto o Caleb veio me ajudar.

—Tá bem mesmo- eu simplesmente acenei positivamente- precisamos sair daqui- ele pegou a chave do carro que estava em cima do balcão- se ele te achou aqui você não está mais segura- ele agarrou meu braço e me arrastou para fora do apartamento, eu sabia o quanto ele estava nervoso.

—Para Caleb eu tô bem.

Ele me abraçou e entramos no carro e descobri que ele era o melhor piloto de fórmula 1 que eu já tinha visto. Em questao de minutos entramos no predio aonde estava localizado a sede do Fbi na cidade.

—O que aconteceu com ela- Jonny nos encarou.

—Brain me encontrou de novo- eu me sentei na primeira cadeira que vi na minha frente.

—E o que ele queria dessa vez?

—Ele quer um pen drive que eu não sei aonde está.

—Vai ter que mudar de cidade de novo- ele me encarou.- a partir de agora você será responsabilidade direto do Fbi.

—Como assim?

—Eu decidi aprovar seu pedido- eu abri um sorriso- vai ter que se mudar para Virgínia o mais rápido possível.

—Então vai me deixar ser uma agente do Fbi?

—Contra gosto sim- ele riu nervoso- se algo acontecer com você não irei mais me responsabilizar, está por conta própria.

—Eu vou ficar bem- eu me levantei e abracei o Caleb.

—Porém eu tenho uma única imposição- aquilo não era legal.

—Manda- eu o encarei.

—Terá que visitar um psicólogo e dependendo da avaliação ele decidirá o quanto ir ver você.

—Está bem- eu faria qualquer coisa para poder pegar quem estava quero me machucar e poder voltar para casa.

—O nome dele e doutor Richard, se sentir bem já pode vê-lo- eu concordei- última sala do corredor- eu saí andando- não esquece de passar na enfermaria, você está horrível.

—Pode deixar- enquanto eu caminhava eu sentia cada soco que aquele cara tinha me dado, quando meu corpo começou a relaxar tudo doia em dobro.

—Pelo visto você deve ser a Sophia- ele parou na minha frente, ele era alto e jovem, tinha um sorriso misterioso.



DIAS ATUAIS SOPHIA MACKENZIE 

—Irmãos- eu odiava o clima daquele lugar, porém eu não tinha mais como fugir, já tinha feito uma vez- estamos aqui hoje para um último adeus- o padre me encarou- a essas três almas que fora embora tão cedo, não sei o que causou isso porém a grande dor que se abateu sobre a família e grande- as duas estavam sentadas  ao meu lado, mesmo pequenas elas sabiam o que estava acontecendo.

—Tia Soph- Cassie me encarou- eu nunca mais vou a mamãe?

—Eu sinto muito- eu a abracei meio de lado- mas não, para aonde ela foi, a gente ainda não pode ir.

—Quando eu vou poder ir ver ela.

—Sabe quando você fecha os olhinhos para dormir- eu acenou que sim- então e só você pensar bastante nela, aí ela pode te visitar nos seus sonhos.

—Você vê a sua mamãe tia?- ela era pequenina mais sabia de várias coisas.- a mamãe me contou quando eu tinha a idade da Valentina.

—As vezes ela aparece quando eu durmo.- não era fácil para elas aquela situação do mesmo jeito que não era para mim, nunca desejei que ela morresse.

 ALGUMAS HORAS ANTES

—Como você esta- Caleb me abraçou, era tanta coisa que eu tinha que processar que nem sabia por onde começar.

—Não queria que fosse assim- ele se aproximou de mim.

—Você está bem Sophia- Nick agarrou minha mão, eu estava meio que me segurando para desabar ali mesmo, e ele estar ali fazia com que tudo fosse ainda mais difícil.

—Acho que sim- eu lutei muito para soltar a mão dele das minhas, porém aquele loira se aproximou de nos.

—Eu sinto muito querida- algo nela me deixa enjoada, ela fazia meu sangue ferveu desde o dia em que nos conhecemos.

—Obrigada- eu abri um sorriso sem graça para ela é o Nick me agarrou prendendo meu corpo ao seu, era uma coisa tão boa estar ali, ela fazia meu mundo ser completo, fazia o peso que eu carregava ser menor.

—Desculpa interromper a comemoração- aquela voz interrompeu nosso momento, aquele cara estava de volta.- nunca imaginei que nos veríamos aqui.

—Jonny- eu me afastei um pouco do Nick e o encarei- está tudo terminado.

—Eu tô vendo, e contra todas as minhas perspectivas você ainda está viva.

—O que  você quer?- Nick o encarou.

—Olá diretor- Jonny estendeu a mão para comprimenta-lo, Nick retribui o gesto meio contrariado.- eu vim buscar as filhas da Victória.

—Para que?- eu o olhei surpresa, já que o projeto Marshall só cuidava de testemunhas.

—Para leva-las a um novo lar- ele começou a caminhar sorridente.- já que elas não tem outro parente vivo, o governo cuidará delas.

—Elas tem família sim- ele parou de andar e se virou olhando para mim- são minha sobrinhas e mesmo contra tudo que elas representam na minha vida elas não vão ir com você.

—O que pretende fazer? - ele veio até mim.

—Eu vou cuidar delas, garantir que tenham um lar descente para viver.

—Você não tem cara de quem goste de criança.

—Você não me conhece.

—Aí que se engana, eu tratei de te manter viva nos últimos seis anos, então não adianta dizer que eu não te conheço.

—Espera que eu diga muito obrigado por me deixa viva.

—E o minimo- ele se aproximou de mim e o Nick parou entre nós dois.- calma diretor não vou encostar nela.

—Eu não confio em voce- Nick fechou os punhos com muita raiva- se encostar nela você está morto.

—Você tem noção que está ameaçando um policial Federal.

—Eu não tenho medo de você, mas não vou deixa que use seu poder contra ela.

—Você não tem ideia de com quem está lidando.

—Ele pode não ter mas eu tenho- eu me coloquei no meio dos dois- eu não tenho medo de você.

—Você não me conhece- eu passei por ele em direção a sala que as meninas estavam, enquanto eu caminhava eu fiquei imaginando como seria, eu tinha que falar com elas, porém como eu faria isso.- oi - dois olhinho se viraram para mim assim que cruzei a porta.

—Mamae- a menor se levantou do chão e veio me abraçar, eu me ajoelhou ao seu lado e a abracei bem forte, Cassie veio em minha direção e me encarou.

—Não é a mamãe Vale e tia Sop- ela também me abraçou.

—Tia Sop- eu acenei positivamente para elas

—Cadê a mamãe tia Sop?

—Não sei se a Victória falou da Amélia?

—Você conheceu a vovó Melia- a Valentina me encarou feliz da vida.

—Conheci- eu as abracei mais uma vez, sabia que quando começasse aquele assunto lágrimas iriam rolar- ela era minha mãe e da Victória também.

—Ela já morreu né tia- eu só acenei para ela.

—Quando a mamãe vai vir buscar a gente tia?

—Eu sinto muito mas a mamãe não vai vir buscar vocês.

—Ela deixou a gente?- Cassie começou a chorar e a menor a olhou assustada.

—Você já ouviram a história da estrelinha?- a mais velha acenou positivamente enquanto a Vale me encarou com os olhinhos tão inocentes.

—Minha mamãe disse que quando alguém morrer eles viram estrelinha e vai lá pro céu cuidar de nós, ela disse que a vovó Meliá era uma.

—Ela tinha razão a vovó Meliá e uma estrelinha que está lá em cima cuidando de nós,- eu fiz uma longa pausa, não sabia o que as meninas estávam pensando sobre aquela conversa, porém nos três precisávamos digerir o assunto com calma- e agora a mamãe também virou uma estrelinha.

—Como assim tia?

—A mamãe Victória ela morreu hoje cedo- Cassie começou a chorar.

—Mais a mamãe não táva dodoi tia- Valentina me encarou com os olhos meio triste.

—Nem sempre as pessoas estão dodói quando morrem- as duas me abraçaram chorando, ficamos durante um tempo do as três abraçadas em silêncio, não consegui imaginar como estava sendo difícil para elas, porque eu já tinha passado por uma situação assim, porém eu não era mais uma criança.

—E agora tia Sop- Cassie me encarou soluçando entre lágrimas, eu passei a mão em seu rosto e dei mais um abraço nelas.- o que vai acontecer comigo.

—Eu vou cuidar de vocês- eu fiz uma pausa, não sabia se aquilo daria certo ou se  seria um desastre porém eu não podia deixa- las sozinhas- vocês duas olhem para mim- elas me encaram com seus olhos carregados de lágrimas.- vão vir morar comigo em Nova Jersey.

—Você vai ficar no lugar da mamãe?

—Eu não  quero substituir o lugar da Victória, eu vou ser a tia Sop, vou cuidar de vocês como a mamãe fazia.

—Promete que não vai deixar a gente sozinhas tia.

—Prometo- eu as abracei- eu vou levar vocês para casa.

—Podemos levar nossas bonecas tia?

—E claro que podem- elas me abraçaram e mesmo tristinha foram buscar suas bonecas.- prontas.

As duas agarram minha mão e saímos andando pelos corredores, na minha cabeça eu não sabia se estava fazendo o certo ou se eu estava ferrando com tudo ou se eu seria uma boa figura materna para elas porém o pedido da Victória ecoava na minha cabeça me lembrando da responsabilidade que eu tinha.

 

NICK STOKES 

 Tava acabado, todos que tinham machucado a Sophia estavam mortos ou atrás das grades e agora o que seria de nos dois, enquanto eu caminhava de volta para minha sala após o enterro da Victória eu não consegui para de pensar em como ela estava lá, sentada entre as sobrinhas com um lindo vestido preto e um óculo escuro, aquela garota que estava ali não era mais uma criança na qual eu tinha conhecido a anos até a porém ainda era a garota que eu amava todos os dias e que ninguém me fazia sentir o que eu sentia por ela.

—Podemos conversar diretor- assim que eu entrei na minha sala ela estava sentada em uma das cadeiras.

—Oi Sop- eu me aproximei dela- como você está?

—Eu tô bem- ela me respondeu seca- eu sempre esperei por esse dia chegasse e que eu pudesse ter minha vida de volta,  porém eu não sei se consigo.

—Ei- eu tentei pegar em suas mães porém ela as afastou de mim.

—Aqui está o relatório da missão- ela me entregou uma pasta na qual eu joguei em um canto.

—O que foi, você está estranha.

—Eu só estou tentando voltar para minha vida.

—Não é só isso- eu a abracei meio que a força.- o que está acontecendo.

—Eu só quero minha vida de volta detetive- era estranho ouvir ela falando assim comigo- preciso me encontrar eu acho!

—Você vai voltar para nova Jersey?- não queria fazer aquela pergunta para ela, eu tinha medo da resposta.

—Não sei ainda- aquilo foi um alívio.- tem tanta coisa acontecendo agora.

—Essas coisas envolvem a gente?

—E existe a gente?- ela me encarou brava, porém não me deixou responder- você vai ser pai meus parabéns Nick.

—Obrigado.

—Eu sempre tive muito medo desse dia, de voltar e você ter refeito sua vida sem mim.

—Eu não refiz, Eu fiquei parado no mesmo lugar que você me deixou.- eu passei minha mão em seu rosto.

—Eu desejo que seja feliz- porém ela se levantou- eu já mandei um cópia para nova Jersey então não precisa se preocupar.

—Sop- eu segurei seu braço- onde você vai?

—Eu só quero ir para casa, dormir um pouco eu acho- ela me abraçou, era tão bom sentir seu pequeno corpo perto do meu, porém não durou muito e ela se afastou de mim.

—Podemos nos ver depois- ela ainda estava perto.

—Pode ser- ela saiu andando do escritório, me deixando sozinho, com seu cheiro ainda no ambiente e a sensação do seu toque.

Era tão bom saber que ele estava de volta pra mim, nunca fui de ficar tão ansioso como eu estava naquele momento, eu simplesmente joguei os papéis que eu tinha que preencher em cima da mesa e sai andando ou melhor correndo dali, não podia esperar mais por ela, queria ficar com aquela garota para sempre.

Porém se eu soubesse que aquela seria a última vez que eu a veria, não teria deixado ela ir embora...




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Notas finais do capítulo

Bjs❤



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