You are my destiny escrita por SYan


Capítulo 1
Capítulo 1- My destiny


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos



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Ele tava ali na minha frente, exatamente como no dia que nos conhecemos. Nosso beijo era único, em seus braços tudo era perfeito, aquele momento podia ser eterno.

—Eu amo você Sophia- ele me encarava, nos beijamos enquanto água nos envolvia- quero você para sempre comigo.

—Eu amo você muito mais- queria ficar ali pra sempre- me promete que nada vai separar nós dois que vamos ser estar juntos até ficarmos velhinhos??

—Eu prometo e mais só a morte para me tirar dos seus braços meu amor. 

Nos beijamos mesmo sabendo que tínhamos compromisso queríamos estar grudados unidos pra sempre mas aquele barulho interrompeu nossa paz, em questão de segundo quatro homens arrombaram a porta do banheiro e nos arrastou para fora e ele estava la de novo nos encarando.

—Nem tente reagir detetive sabe que não to de brincadeira- NIck se debatia enquantos eles o seguravam, então ele se aproximou do Nick e começou a bater nele- sabe se você não tivesse se metido nada disso estaria acontecendo.

—Deixa ela fora disso- ele disse já nervoso e bem machucado.

—Nao Stokes ela e o motivo de tudo isso, e todo mal e desgraça que se abateu sobre nos- ele veio ate mim e segurou meu rosto- quando voce nasceu acabou com tudo que eu tinha.

—Efraim para o Nick nao devia ta aqui ele nao fez nada.

—Fez sim querida sobrinha ele te protegeu e isso me impedindo de acabar com você pra sempre.

—Eu entrego o que você quiser se deixa-lo ir.

—Não Sophia- Efraim o encarou serio.

—Não  querida eu não caiu mais nas suas armações.

—Eu nao to armando nada eu juro-o Efraim sacou uma arma- eu te dou o chip e todo dinheiro.

—Agora e tarde demais- então ele disparou, tudo a minha volta ficou escuro e eu o vi caindo na minha frente com um buraco no peito enquanto seu rosto desfalecia.

 

Quando abri os olhos eu estava sentada em minha cama banhada de suor, mais um pesadelo me perseguindo dia após dia. Olhei para o relógio ao meu lado que marcava três e meia da manhã, sabia que mesmo que continuasse ali deitada não conseguiria dormir,então tudo que me restava era levantar e me preparar para mais um dia daqueles.

Enquanto eu encarava aquele espelho a imagem que refletia não era a que eu conhecia em seis anos eu tinha mudado, envelhecido por conta das infinitas lutas mas também tinha me fortalecido,me tornado mais forte não era mais a patricinha órfã do passado que tinha medo da propria sombra que dependia de todos para se proteger, eu era um Sophia diferente.

 

Assim que desci as escadas dois homens de preto estavam parados de prontidão.

—Bom dia meninos- eles abriram um sorriso tímidos.- não esta muito cedo para ja estarem aqui??

—Temos ordens de cuidar de sua segurança vinte quatro horas por dia- Paul me encarou.

—Sabem que nao preciso de proteção ne???

—Precisa sim- ele me olhou serio, como se quisesse me intimidar.

—Eu sou uma agente do Fbi sei me defender sozinha.- caminhei ate a cozinha e comecei a fazer meu café da manhã.

—Mesmo sendo uma agente ainda esta no programa de proteção e nossa responsabilidade zelar por sua segurança senhorita-Rick me encarou e eu olhei o relógio na parede.

—Mesmo as quatro e meia da manha, acha mesmo que alguém ira entrar aqui no meio da noite.

—Melhor previnir- Paul virou as costa e me deixou sozinha, Rick me deu um sorriso timido e o seguiu.

Os dois eram bem legais cuidavam de mim como se eu fosse uma parente ou algo do tipo. Paul era um policia da velha guarda que estava preste a se aposentar, tinha seu jeito ranzinza mais era uma boa pessoa, ja Rick era o oposto polícia em inicio de carreira com seu jeito brincalhão e meio desligado.

Apos meu cafe peguei minhas coisas e sai,os dois ja me esperavam com o carro na porta de casa, sempre tive motorista particular mais ninguém tao pontual e pe de chumbo do que o Paul que ja me livrou de boas encrencas.

Quando entrei no escritorio estavam todos muito ocupados em seus casos que nem me viram,me dirigi a academia a partir daquele momento eu tava sozinha tinha um pouco de normalidade.

Bater em um saco de areia desestressa, mais pra mim me ajuda a tentar esquece o passado, os problemas e focar no que realmente importa.

Eu estava perdida em meus pensamentos que nem notei a aproximação dele, só senti suas gelidas mãos encostarem em mim, e como reação o levei ao chão dando uma bela chave de pernas em volta do seus pescoço.

—Sabe que eu podia ter matado você Rich- eu o soltei e ele me encarou com sua cara de vilão que eu amava.

—Eu te chamei várias vezes mas você me ignorou então me aproximei.- sua fisionomia mudou de vilão para cachorrinho pedindo carinho- so vim te avisar que o doutor quer te ver.

—De novo-retirei as luvas e joguei contra o peito do Rich e sai andando.

—Nao vai se despedir de mim??

—Oi bom dia- eu acenei- e ate mais.

 

Quando entrei no consultório as paredes me davam uma sensação estranha de prisão, como se eu ja nao estivesse em uma.

—Como foi sua noite- o doutor estava sentado me observando enquanto eu entrava em seu escritório.- dormiu bem???

—Acordei três e meia da manhã.

—Outro pesadelo???- ele estendeu a mão indicando uma das poltronas a sua frente.

—Sim- eu me sentei e o encarei- mais cada dia esta mais real.

—Então me conte ele!

—Isso e uma invasão de privacidade sabia.

—Esse e meu trabalho- o Richard abriu um sorriso- eu só estou aqui para te ajudar Sophia.

Eu tava no banho com ele e era tão bom, tão real- eu comecei a me encolher na poltrona- ai ele apareceu e de novo matou ele.

—E como você se sentiu??

—No começo era como se fosse real, como se ele tivesse ali encostado em mim, eu sentia seu amor, sua pele.- entao aquelas chatas lagrimas começaram a teimosamente cair dos meus olhos.

—E quando o Efraim apareceu???- o doutor adorava tocar nesse assunto.

—Porque você sempre toca nesse assunto?

—Sophia sei que e dificil tocar na ferida, mais só através desse toque que poderemos nos curar.

—O Efraim era tão real quanto o Nick, eu sentia cada soco que ele dava, era um pesadelo ver ele, eu acho injusto porque toda vez ele o mata.

—Sua mente esta tentando procurar uma justificativa para tudo.

—Bela justificativa ja que quem teve de morrer fui eu.

—Mas para mante-lo vivo.

—Eu to morta para todos que eu amava-eu ri do meu próprio comentario- se bem que nao sobrou muitos para sofrer por mim

—Acha que ele nao sofre com sua morte???

—Eu nunca vou saber!

—Porque pensa assim???

—Cada dia acho mais difícil pegarem o Efraim, e cada dia eu to mais longe da minha antiga vida dos meus sonhos, tudo que me restou foi os pesadelos.

—Então que tal absorver o lado bom, a sensação dele ali com você e esquecer o resto.

—Falando assim parece que quem morreu foi ele nao eu.

—Você não  morreu Sophia!

—Uma parte sim, uma parte minha começou a morrer a seis anos atrás.

—E isso te deixa deprimida??

—Isso me fez crescer, se tivesse me conhecido no início eu era insuportável, nao sei como ele se apaixonou  por mim.

—Ele viu algo além!- o doutor encarou seu relógio de bolso, daqueles bem antigos mas bem estilo- só que fará quando tiver livre?

—Ja faz muito tempo que eu não consigo imaginar isso.

—Então vou te deixar uma tarefa- ele me encarou sério- quero que ate nossa próxima sessão você se imagine voltando para casa livre de tudo.

—Isso e impossível- eu ri - nao da para simplesmente apagar seis anos, como se eles não tivessem acontecido.

—Mais tente- eu me levantei e sai do consultório sem nem me despedir.



Odiava aquelas sessão diaria de terapia como se isso solucionassem meus pesadelos. Do lado de fora do consultório a Pagie estava me esperando ansiosamente com seu tablet nas mãos.

—Lembrar de Jorgano Mendez??- ela me encarou seria.

—Bom dia para você tambem- ela riu e acenou um positivo com as mãos- aquele chefe do quartel de drogas!

—Então ele acabou de dar entrada no necrotério.

—Mataram ele??

—E bem pior que isso- ela estava seria- e como o doutor Bill não está então o corpo e todo seu.

Paige saiu andando em direção a sua sala e eu ao necrotério. Paige era uma boa garota na casa dos vinte nove anos, solteira, formada em engenharia tecnológica, uma das melhores hackers que eu conhecia, a proposito ela so perdia pro Rich este em questão e uma fera.

Assim que adentrei minha atual sala de trabalho me deparei com um corpo esquartejado em cinco partes, cena horrível de se ver. 

Uma das coisas boas que me aconteceram depois de morta era ter aquele emprego, algo para ocupar meu vazio dia, ja que sem isso seria apenas uma médica qualquer.



Cerca de três horas depois eu terminei e encontrei o resto da equipe na sala de treinamento.

—Quem começa?- Horacio nos encarou.

—Eu comeco, o corpo do Jorgano tinha cerca de tres perfurações de 9mm, cada parte do corpo foi cortado com ferramentas diferentes- no telão da sala de conferência apareceu as imagens- o pescoço foi quebro e separado o corpo com uma lâmina de faca industrial dado as estrias que ficaram no corpo, as outras partes ja foram com ferramentas mais rústicas menos afiadas, como se a intenção do assassino fosse tortura-lo.

—Ele morreu do que??

—Pescoço quebrado, as balas não atingiram nenhum órgão vital, e em consistência das partes separadas a morte dele foi bem lenta.

—O que mais temos sobre o caso???

—Estamos vigiando um dos maiores rivais do Jorgano, o Morgan um traficante colombiano bem barra pesado, muitos na rua o apontam como o mandante - Natasha nos encarou.

—Eu encontrei o Morgan - Rich e Paige entram correndo na sala.

—Temos a localização dele em tempo real.

—O que estamos esperando- Horacio se levantou e encarou a Natasha.

—Henry ja está com tudo pronto na garagem, só sairmos.

 

Uma operação simples, um traficante do alto escalão preso e mais um dia vencido.

Horacio era um ex militar e que agora era o diretor da base, Natasha uma policia da narcóticos que sempre buscou aventura casada com o Henry a três anos.

—Que tal sairmos pra beber- Paige entrou no vestuário toda animada.

—Hoje nao, to querendo curtir as criancas- Henry a encarou com uma expressão de crianças aprontando- e claro um jantar romântico com a Nata.

—Bom jantar- ele saiu e a Paige me encarou- e você??

—To morta, dormi bem pouco essa noite, quero ir pra casa tomar um remédio e dormir mas boa farra pra vocês.

—Boa noite- o Rich me encarou

—Valeu, que tal convidarem o doutor para ir junto.

Eu sai andando, e me deparei com o Henry e a Natasha indo embora felizes por estarem juntos após um longo dia de trabalho.

Quando cheguei no meu esconderijo a noite ja estava no seu auge, tudo que eu queria era dormir, então tomei um demorado banho e coloquei um pijama bem confortável e parei na frente da janela admirando a árvore que ficava do outro lado da rua, aquilo me lembrava minha infancia.

Mais em questão de segundos tudo mudou, eu ouvi o barulho dos vidros quebrando e o impacto de uma bala atravessando meu ombro e então a sensação do chão e a escuridão que tomou conta do meu corpo.



SETE ANOS ANTES

 

Eu estava admirando a árvore que ficava no quintal de casa era minha árvore, estava lá a muitos anos eu a usava para fui durante a noite quando ficava entediada.

—Essa árvore está aí muito anos de nós - meu pai encostou seu mão no meu ombro- quando comprei essa casa eu imaginava meus filhos brincando em volta dela e ai chegou você.

—Você ficou chateado de não ter outro filho?

—Eu sou muito feliz tendo você na minha vida.

Ele me abraçou e minha mãe veio até nós e juntos ficamos ali admirando a beleza daquela árvore sem saber o que a vida nos reservava.




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Notas finais do capítulo

bjs ate



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