Supremo Amor escrita por SENHORA RIVERO


Capítulo 14
V & H 14




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— Eu não gostei que você estava deixando aquela médica te alisa, Heriberto! _ ela bufou. _ Eu não gosto que fiquem tocando no que é meu. E você é meu, que isso fique claro! Ou eu volto lá e arranco aquela cabeleira negra dela!

Heriberto segurou o riso e disse se aproximando do rosto dela sem deixar de olhar o trânsito.

— Que bom que eu sou seu, Victória, porque hoje eu não saio daquela casa sem fazer de você a minha mulher!

Victória engoliu seco, o que ele queria dizer com aquilo? O que estava se passando pela cabeça dele? Uma noite de amor regada a muitos gemidos? Se era isso o homem tinha acabado de incendiar Victória ainda mais.

— Você não se atreva. _ ela disse nervosa e fechando as pernas.

— A que? Te fazer minha mulher? _ ele provocou porque sabia o que ela queria dizer.

— A ficar deixando que te passe a mão. _ ela bufou e ele entrou com a mão dentro da saia dela.

— Eu só quero ter a mão de uma mulher sobre mim e essa mulher é você, Victória, não queria ninguém mais. _ ele disse verdadeiro e alisou a tela da calcinha sorrindo por comprovar que ela estava molhada.

— Você está molhada, meu amor... _ ele disse com a voz rouca, podia falar porque Maria estava dormindo.

Victória suspirou nervosa com a declaração dele e se abriu mais para o carinho. Ela o queria dentro dela, queria sentir Heriberto beijando seu corpo, queria que ele fosse rude, que fizesse implorar por mais na cama com ele.

Estava fora de si e aquele toque dele só deixava tudo pior. Não sabia que feitiços aquele homem tinha lançado nela, mas estava entregue.

— Sim, Heriberto, estou molhada para você. _ ela gemeu e ele suspirou nervoso ficando vermelho.

Queria parar o carro e fazer Victória gritar de prazer com ele. Mas não podia, a pequena estava com eles. Suspirou nervoso, engoliu seco e depois sussurrou.

— Você é minha, Victória, toda minha. _ ele disse deslizando o dedo para dentro da calcinha e entrando nela.

— Ahhhhhhhh, Heriberto! _ ela gemeu nervosa segurando o braço dele em súplica.

— Xiiiii, se acalme, meu amor, não podemos acordar nossa menina.

— Eu quero você, Heriberto...eu quero isso... _ ela gemeu e rebolou no dedo dele.

Heriberto desacelerou o carro para que nenhum acidente acontecesse e depois com calma enterrou mais o dedo em Victória. Ela gemeu, se moveu e respirou profundo. Ela não sabia como, mas ali, mesmo na posição incômoda que estavam, Heriberto enterrou mais um dedo nela e se moveu com força suficiente para Victória segurar o grito que queria dar.

O polegar dele buscou o clitóris e massageou fazendo Victória perder de vez o rumo e gozar vertiginosamente nos dedos dele ali naquele carro. Ela o agarrou e beijou sua boca desesperada. Um beijo rápido e depois, ele retirou a mão sentindo o calor da intimidade dela.

— Herberto...eu gozei tão gostoso... _ disse despudorada ficando vermelha em seguida.

— Eu quero você, meu amor, vamos fazer amor quando chegarmos, vamos fazer amor com todo nosso ser e seremos um do outro.

Victória gemeu um sim delicado e depois olhou o volume entre as pernas dele. Meu Deus, o que era quilo? Se ela estava enxergando bem o homem era um animal. Será que Heriberto sabia ser delicado?

Se ele fosse um homem rude, aquele volume poderia destruir uma mulher só de entrar nela. Ele percebeu e viu o rosto vermelho dela ao perceber que tinha sido pega.

— Não vou machucar você. _ ele disse sorrindo e ela se virou com vergonha.

— Não fale essas coisas, Heriberto, eu não sou assim..._ ela disse nervosa e ele acarinhou a perna dela.

— O que? Que coisas? _ ele sorriu dando aquele longo e demorado sorriso de homem perfeito. _ Vamos para casa e lá eu saberei que tipos de coisas você não fala.

A viagem seguiu linda, feliz, e rápida. Victória ficou contente com a filha estar bem e reagir a medicação. Heriberto a deixou em casa e foi para sua casa se arrumar e buscar Max.

Quando estava pronto e foi ao quarto do filho, o menino estava com uma mochila arrumada, todo arrumado e perfumado sentado na cama a espera dele.

— Filho, está pronto? O que tem aí? _ ele disse se aproximando e sentando na cama com ele.

— Estou pronto sim, papai. São coisas... Coisas que preciso para ficar lá. _ ele disse sincero com medo do pai brigar.

— Você e eu já conversamos, meu amor, papai sabe que você gosta de lá, mas aquela não é a nossa casa. Nós dois não moramos lá. _ ele disse com amor e pegou o filho no colo.

Heriberto entendi que Max estava se apegando a Victória e isso era natural para um menino que sentia tanta falta da mãe. Só, que como pai e médico, ele sabia que o filho não podia se atira de cabeça assim, porque se o relacionamento não desse certo, não seria somente Heriberto quem ficaria com o coração partido.

— Mas pai, você me disse uma vez que as pessoas que moram na mesma casa são donos da casa juntos. Você disse que eu poderia trazer meus amigos aqui. _ ele esperou o pai responder.

— Você pode, é tão dono desta casa quanto eu. _ ele suspirou e o menino disse.

— Então, eu posso ficar um pouco morando lá, Maria me convidou. _ ele suspirou feliz e olhou para Heriberto. _ Ela disse que lá é a casa dela, que ela tem a mãe dela lá e que você vai ser o pai dela. Que eu posso morar lá e nós vamos ser irmãos. _ ele disse com sinceridade e Heriberto o beijou apertando com amor.

O que dizer diante de uma trama do destino tão firme e sincera traçado por duas crianças.

— Eu não tô me intrometendo de enxerido, ela que me chamou e eu quero ir, pai, eu amo Victória. _ ele completou amoroso.

Heriberto riu do jeito dele falar.

— Você está correto, Max, se você foi convidado por uma das donas da casa, agora é só aceitar o convite. _ ele riu e beijou seu menino de novo e de novo.

— Não se preocupe, Pai, você está cheiroso e bonito também. Vick vai convidar você para morar lá também. E a gente pode mudar...

Heriberto soltou uma gargalhada alta e pegou o menino para sair de uma vez. Os dois de mãos dadas e Max com sua mochila.

— Larissa, pode ficar de folga até voltarmos... _ ele disse amoroso e ela sorriu beijando Max e se despedindo dele.

— Obrigada, Doutor, mas se precisar pode me chamar, não é trabalho algum cuidar do meu menino. _ ela sorriu e Max sorriu de volta.

— Você pode namorar, Lary, igual meu pai vai fazer. _ ele sorriu e os adultos também.

— Vamos filho...um delicioso jantar nos espera.

NA CASA DE VICK...

Maria estava linda, arrumada, cheirosa e foi ao quarto da mãe.

— Eu estou bonita, Vick? _ ela disse com todo amor.

— Você está linda, meu amor. _ Victória se abaixou e beijou sua pequena filha. _ Um princesa!

— Eu quero ser rainha, rainha de tudo! _ ela disse se olhando no espelho onde antes Victória ajeitava sua maquiagem.

— Você será, meu amor, você será tudo que desejar! _ ela sorriu e se ajeitou.

Estava linda, estava ansiosa, estava tudo que uma mulher fica quando está quase fazendo amor com quem ela ama. Ela estava assim, nervosa porque queria que tudo desse certo, que ela sairia satisfeita desse encontro não tinha dúvida...

Mas e Heriberto? O que ele sentiria depois de fazer amor com ela? Já tinha passado por isso anos atrás e foi deixada depois de fazer amor com João. Será que essa maldição ia se repetir? O estômago doeu só de pensar que Heriberto poderia deixa-la depois de fazer amor com ela.

— Vamos descer, Vick? _ ela disse amorosa e mexendo nos cabelos.

— Vamos, filha... _ Victória se ajeitou sorrindo e desceu com sua menina. Quando desceram, as duas sorriam e Max e Heriberto estavam lá embaixo.

— Max!!!!!- Maria gritou correndo até ele sorrindo mais do que podia.

— Maria!!!!! Eu vom vomo você pediu. Olha trouxe minha mochila.

Victória sorriu e se abaixou para beijar seu menino e Heriberto fez o mesmo com Maria. Despois os dois se olharam e ele a enlaçou pela cintura.

— Você está maravilhosa, Victória, uma rainha. _ ele disse todo feliz e sorrindo ao olhar nos belos olhos dela.

— E você está perfeito, Heriberto. _ ela sorriu buscando os lábios dele com todo desejo que sentia.

Os dois se beijaram e quando o beijo acabou, Heriberto alisou as costas dela com amor.

— Espero que sua lingerie seja preta. _ disse sensual apenas para ela ouvir.

Victória sorriu e sussurrou no ouvido dele causando arrepio.

— Não há lingerie...


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