Onimusha: The Journey by the Five Warriors escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 12
Os Guerreiros Caninos e O Gigante de Aço


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde onis! Estamos de volta com a saga onimusha! Peço perdão pela longa pausa o ano passado não foi fácil e esse ano também vem sendo bem puxado.

Mais enfim continuamos com o ataque a Arendelle, será que Elsa conseguirá vencer o canino de nome Rei? E Anna como ficara após a ordens duras de sua irmã.

O clima começa a se fechar no belo reino, desejo uma boa leitura para todos! E vamos ao capítulo de hoje!



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Desde pequenas elas sempre estiveram juntas, nas horas boas e ruins, uma protegendo a outra. Por isso quando foram “obrigadas” a se separar foi como se cada uma tivesse perdido uma parte de si mesma. Longos anos se passaram e mesmo assim o sentimento de falta em ambas prevalecia, pior... só aumentou e somente depois dos eventos caóticos da coroação que as irmãs enfim se reencontram, completando-se, voltando a ser o que eram antes.

Duas irmãs, duas vidas, uma só história! E nada nesse mundo iria separa-las novamente.

Foi o que elas pensavam...

No porto de Arendelle fora da cúpula de gelo a princesa de cabelos ruivos socava a sólida parede erguida por sua irmã. Suas mãos sangravam pelos constantes golpes desferidos contra a muralha de gelo, seus olhos vermelhos e embasados por tantas lágrimas derramadas, sua voz roca de tanto gritar e implorar por aquela que não a queria mais ali.

— Mana...

Seus pés fraquejam fazendo seu corpo chocar-se contra a muralha deslizando até ficar de joelhos.

— Abre...

Murmura a princesa dando socos fracos na parede.

— Me deixa entrar...

Encosta sua testa na enorme divisória que lembrava-lhe muito a porta de um quarto ao qual ela desejava nunca mais ver.

— Por favor...

Ela afasta seus punhos machucados para próximo do peito deixando suas lágrimas caírem sobre eles.

— Eu não sou um peso morto... não sou!

Reitera a jovem em soluções.

— Eu posso ser tudo... infantil... bobona... idiota... mas não sou peso morto!!!

Brada com força encarando o próprio reflexo na parede de gelo.

— Eu te salvei... mesmo sem magia ou com dons especiais... só com isso!

Toca em seu peito com a mão esquerda.

— Nosso amor salvou nosso reino uma vez e pode salvar de novo!

Ergue sua mão direita tocando o gelo.

— Então... por favor... me deixar entrar.

Pede novamente.

— Me deixa te ajudar.

Com todo seu ardor e esperança...

— Por favor...

... que não foram respondidos.

— Elsa...

Anna fechou os olhos com força sentindo novamente as lágrimas brotarem. Encolheu o corpo tocando sua testa ao chão, enquanto mantinha suas mãos sobre seu peito... tentando conter onde a dor era mais intensa.

— Mana...

E ali ela voltou a chorar com ainda mais força, alheia a tudo a sua volta, inclusive a um cão de pelos cinzas e brancos que se aproximava a passos lentos bem atrás dela. Um sorriso brotou de sua mandíbula ao ver a princesa naquele estado e principalmente por não ter nenhum de seus companheiros por perto, assim ele poderia fazer o que ele tanto queria desde que chegou aquele maldito reino.

Que era...

Técnica canina n°25...

A Orbe em seu pescoço brilhou e do chão as lascas de gelo criadas pela rainha se soltam flutuando envolta do canino, para em seguida serrem envolvidas por correntes de ar que as modificam. Logo elas haviam assumido a forma de pequenas é pontiagudas...

...Farpas de Gelo!

­Profere o canino e sua orbe reluziu novamente, as lâminas voaram em direção a princesa que ao ouvir a voz desconhecida vira o rosto a tempo de ver os objetos voando em sua direção. Ela não iria conseguir desviar e gritou cobrindo o rosto esperando pela dor lacerante que viria... mais não veio.

— Ah?

— O que é isso?! – Brada o canino de pelos cinzas e brancos ao ver que seu ataque foi bloqueado pelo que aprecia ser... – Um boneco de neve?!

— Quê? – Ao ouvir a palavra boneco de neve, imediatamente Anna descobriu o rosto e abriu os olhos que tremeram ao ver seu simpático e inesquecível amiguinho de neve parado de costas para ela... com todas as terríveis e perigosas farpas dedicadas a ela fincadas em seu corpinho de neve. – OLAF!!! – Grita a princesa se levantado e correndo até o amigo a tempo de segurar seu corpinho que caiu para trás. – Olaf! Aguenta firma, fica comigo!

Ohhhh, Anna... eu consegui! – Comenta o boneco sorrindo.

— Conseguiu... o que?

Salvar você. – Responde com ternura o pequenino tocando o rosto de sua amiga com sua mãozinha direita. – Após uma longa e árdua jornada, cheia de percalços e bestas terríveis, este bonequinho de neve mostrou que não precisa ser um gigante e nem ter superpoderes para ajudar quem a gente ama... né?

A princesa sentiu seu coração esquentar ao ouvir aquela declaração tão doce e forte de seu amiguinho. Ele estava certo, nem tudo se resume a poderes especiais, pois às vezes basta nossa coragem e principalmente amor para conseguir realizar as maiores e mais árduas façanhas.

— Obrigada Olaf. – Agradece a princesa abraçando o boneco de neve.

Sempre! – Diz o pequenino retribuindo se encolhendo no colo da princesa. Tal cena fez o canino rosnar em ódio.

— Malditos!

— Ah?

Não pensem que podem ficar de conversinha fiada comigo aqui! – Brada o canino emanado um brilho azul escuro do corpo.

Ao ver aquele brilho Anna sentiu um arrepio percorrer seu corpo, era igual ao que ela viu emanar de sua irmã e do cachorro de pelos ralos há alguns minutos atrás. No entanto a deles eram mais claras e límpidas, a do cachorro a sua frente era densa, escura e fria como a noite. Seus dentes estavam pra fora, seu pelo para o alto e suas patas esmagavam o gelo de sua irmã como se fosse vidro. Ela não era expert em magia ou outros termos complicados, mas podia perceber que aquele cão era diferente, não estava ali para aprisioná-la ou leva-la com ele... mais sim para...

“Me matar!”

Declara a princesa em sua mente recuando alguns passos enquanto o canino caminhava na direção dela e de Olaf com a mandíbula entreaberta, por onde uma nuvem opaca escapa. Ele iria partir com tudo para cima dela e de seu amiguinho.

— Olaf... consegue andar?

Não com todos esses espinhos fixados ao meu corpinho! – Responde o boneco. – Agora sei como um cactos se sente, he, he, he!

— Isso não é bom... – Murmura a princesa preocupada. Olaf não era tão pesado, mas correr com ele nos braços seria difícil e aquele cão com certeza iria chegar neles em segundos.

“O que eu faço? Não posso deixar o Olaf aqui e fugir!”

Pensa a princesa sentindo-se cada vez mais acuada pelo canino que parecia crescer.

“Pensa Anna, pensa! Usa esse cérebro pra alguma coisa!”

Reclama a princesa por não conseguir pensar em nada.

— Se tivesse um jeito de distrair ele...

Distrair? Do tipo, ele ficar incapacitado e a gente correr?

— Heh... seria ótimo se isso acontecesse. – Anna acaba rindo da pergunta do amiguinho. – Pena que não temos nada para fazer tal coisa.

Mais temos!

— Quê?

Situações extremas, pedem medidas extremas! – Responde o boneco de neve que sem avisar remove seu braço direito, lhe dá um beijinho o entregando a princesa.  – Anna, jogue meu valoroso e forte bracinho naquele pulguento!

— COMO É QUE?! – Exclama a princesa de olhos arregalados.

Confie no boneco aqui! Vai dar certo!

A princesa olha para o boneco e depois para o cão, depois para o graveto que mexia os dedinhos, depois para o cachorro de novo que rosnou pronto para o bote.

— Não acredito que eu tô fazendo isso! – Exclama a ruiva pegando o braço de Olaf. – Seja o que Deus quiser! – E joga o graveto contra o cão.

O pequeno graveto rodou no ar sendo acompanhando pelos olhos atentos da princesa e do boneco. O cão franziu o cenho ao ver o estranho e bizarro objeto vindo em sua direção, olhou bem e percebeu ser um objeto de madeira, ao qual o lembrava a uma mão.

Mas o que...?

O objeto rodou e rodou até chegar próximo a seu focinho, ele não reagiu, ou melhor, nem tinha como reagir! Afinal nunca em sua vida foi atacado por um graveto em forma de braço antes!

Já a dupla que jogou o objeto esperava ansiosos o efeito que teria sobre ele que foi o de bater em sua cabeça, sem causar aparentemente dano algum, para depois cair para o lado e ficar inerte no asfalto congelado. O canino olhou para a dupla, depois para o objeto e novamente para eles e não conseguiu deixar de esboçar um sorriso zombeteiro.

É isso? Essa foi sua melhor jogada, vadia?!

A princesa começou a suar descontroladamente e a se tremer.

— Olaf... eu acho... que não funcionou! – Responda a princesa com voz fina.

Mas o boneco não estava tremendo e sim seguro.

Não se preocupe minha cara, funcionou sim... e muito bem por sinal!

A princesa encara seu amiguinho com incredulidade e quando já ia questiona-lo ouve um estrondo.

— Pera aí, o que?

O canino inimigo também ouviu o estrondo e rapidamente ergue as orelhas captando algo que se aproximava abruptamente até eles e não conseguiu deixar de senti algo familiar... e tenebroso.

“Oh, não... esse som... essa Aura descontrolada de alguém tão idiota que destruiria meio país só para ter seu brinquedo de volta!!!”

O canino olha para a direita e presencia em pânico uma casa ser aberta ao meio e dela um enorme cão de pelos cinza ralo e bochechas grandes emergir. Sua saliva voava pelo ar, suas passadas esmagavam o asfalto congelado, seus olhos negros brilhavam em estase por ver seu tesouro bem ali no chão ao qual ele finalmente reclamaria para si! No entanto havia um pequeno obstáculo à sua frente, mas como ele estava tão afoito nem percebeu o que era ou quem era, então simplesmente o acertou com sua cabeça o mandando para beeeeeem longeeeeee!

 – SHIIINNNNNNN!!!!!— O canino de pelos cinza e branco grita o possível nome do outro canino que nem se importou, apenas pegou o bracinho de Olaf com sua boca, andou alguns passos à frente, cavou um buraco, jogou o graveto lá dentro o enterrando em seguida. Seu tesouro estava seguro e então depois de um logo dia de correria bocejou, rodou no mesmo lugar para enfim deitar ali mesmo e cair em um sono tranquilo e pesado.

Tudo isso foi acompanhado pelo boneco de neve que tinha um sorriso de vitória estampado em sua face, ao contrário da princesa que tinha a boca aberta em um imenso “O”. Ela pisca descontroladamente, tentando entender o que havia acontecido e quando percebeu que não iria consegui encarou seu amiguinho que respondeu:

Lembra que contei sobre uma longa e árdua jornada, cheia de percalços e bestas terríveis?

— Uh-uh.

Na verdade era só uma besta, aquela ali! – Aponta para o cachorro dormindo. – Mais na minha sincera e humilde opinião... ele vale uma cem bestas facinho!

— Devo... concorda. – Responde Anna abraçando seu amiguinho com força. – Obrigada Olaf, você me salvou... de novo!

De nada, minha linda! – Retribuiu o boneco. – Mas dá pra me explicar o que tá acontecendo aqui de verdade? Tô meio perdido com toda essa cachorrada e pássaros falantes soltos por ai.

Anna suspira pesadamente colocando seu amiguinho no chão, como ela queria ter uma resposta para essa pergunta.

— Nem eu sei Olaf... – E olha para a enorme cúpula de gelo erguida por sua irmã sentindo novamente aquela tristeza de alguns minutos atrás a preenchendo. – ... mas queria que tudo fosse apenas um sonho ruim e que quando eu acordasse tudo seria como antes.

Anna... – O pequenino notou o tom triste na voz de sua amiga. Não era do feitio dela ser assim, então sentiu seu corpo tremer e olhou para a enorme cúpula que ele tinha visto ao longe. Foi graças a ela que ele conseguiu se guiar e encontrar sua amiga enquanto fugia do predador voraz, vulgo cachorrão dormindo. – A Elsa... tá lá dentro?

A princesa responde com um menear de cabeça.

E não tá sozinha...né?

Ela nem respondeu, o pequenino já entendia.

Bom... mais ela vai ficar tudo bem. – Olaf tenta tranquilizar a amiga.— Afinal é da Elsa que estamos falando, ela é a pessoa mais poderosa que existe neste mundo, né?

Um enorme tremor vindo da cúpula assusta o pequenino que pula.

Ahhh!! Minha nossa!!!

O gelo começava a rachar, vapor quente a escapar da enorme cúpula que tremia cada vez mais. Tudo isso fazia o coração da pobre princesa sofre em ansiedade e medo.

— Mana...

Dentro da cúpula a rainha matinha os olhos abertos a todo momento sobre a enorme besta que desviava com facilidade dos seus raios congelantes. Acertava alguns, mas eles derretiam no momento do impacto, como se algo envolta do corpo do canino estivesse o protegendo.

“Será que é a tal da Aura protegendo-o?”

Pensa a rainha juntando as mãos criando um pequeno cristal de gelo, estica os braços o liberando. O cristal voa na direção do canino que percebe o objeto dobrando... triplicando de tamanho!

— Nada mal! – Congratula o canino que abre a boca e dela uma luz dourada reluz tornando-se uma bola que lança na direção do cristal o destruindo.

— Ahhh!!! – A rainha é lançada para trás, chocando suas costas contra um bloco de gelo fazendo todos os seus ossos doerem. – Aíííí!!! – Ela geme de dor, mas não tem tempo de descansar pois outras três esferas de raios voaram na direção dela! – Meu Deus!!!

Ela se joga para o lado direito escapando de uma esfera, depois usa seus poderes para se lançar para o alto escapando da segunda e do alto lança uma bola de cristal na terceira a congelando que explode no processo.

— ISSO!!!

— Você é muito previsível menina.

— O quê?! – Elsa mal teve tempo de pensar ao ouvir a voz do canino... atrás dela.

Se tivesse mais alguns anos de treino você até poderia ter uma chance contra mim... mais isso não vai acontecer! – Diz o canino que aproveitou a fumaça do impacto dos golpes e correu pelo ponto cego da rainha, subindo pela parede indo para na costa dela. — Técnica Canina n° 85...  Kaminari no Eikyô!!! (Impacto do Trovão!!!) – Exclama o canino após sua orbe brilhar se lançado logo em seguida contra a rainha com seu corpo todo reluzindo como se ele fosse feito de energia elétrica pura!

Elsa até tenta se defender criando um escudo de gelo, mas ele se quebrou como se fosse feito de vidro e ela foi atingida em cheio pelo golpe.

— KKKKYYYAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH!!!

Ela grita em agonia ao sentir seu corpo ser atingido por dezenas de volts. Sentia sua pele queimando, assim como sua magia e Aura recém descoberta, não conseguia ser mover, apena gritar e chora de dor, enquanto o canino voltava ao chão apreciando sua obra.

— Isso foi por Takechi e Toto, sua maldita! – Brada o canino dando as costas no mesmo tempo em que o corpo da jovem monarca desaba no chão criando uma pequena cratera. O canino caminha próximo de uma parede da enorme cúpula sentindo gotas de água o molhando. Ergue o focinho e pode perceber que o solido gelo começava a derreter. – Sem o poder de sua progenitora a magia no fim é desfeita. – Conclui o cão. –Espero que Tei e os outros já tenha levado a menina e que Gi não tenha feito nada com ela, senão... – Comenta para si mesmo o canino enquanto elevava sua Aura pronto para arrebentara a parede quando...

— E-Espera!

Hum? – O canino se volta para trás e o que vê fez seus olhos amarelados se arregalarem. — Não creio...

Da pequena cratera onde a rainha jazia jogada, uma mão emergia chamuscada e ainda envolta por raios. Com dificuldade se firma no solo servindo de impulso para o restando do corpo da jovem agora desnudo e com a pele negra e chamuscada. Rei não conseguia acreditar no que via, não foi sua melhor técnica é claro, mais já deveria ter matado a garota.

“O Impacto do Trovão me permite por alguns segundos transformar meu corpo em energia elétrica maciça capaz de atingir o oponente o queimando e dentro pra fora... não há como alguém fraco ou recém-desperto na Aura ter forças para resistir a isso e mesmo assim...”

A jovem sai completamente do buraco esbaforida, forças lhe faltam e ela acaba caindo de joelhos, seus olhos se abrem, revelando um brilho que faz o canino sentir um calafrio, conhecia bem aquele brilho...

— Ah... merda!

Era o brilho de alguém que nunca, jamais, em hipótese nenhuma iria desistir!

— Vocês... não vão...

Gelo começa a se soltar das paredes, chão e teto da cúpula, flutuando como poeira envolta de sua mestra a cobrindo, sua pele morta e regenerada, assim como um nova roupa lhe cobre como uma segunda pele, sua Aura, envolve seu corpo e vai crescendo e crescendo cada vez mais, seus cabelos platinados voavam com o vento que se formava a sua volta dando lhe um ar de força, imponência e majestosidade, quando seu corpo está todo curado se levanta, abre os punhos criando o que pareciam ser mini tempestades de gelo que pulsavam prontas para destruí qualquer que ousasse...

— ... machucar...A MINHA IRMÃ!!!

Explode a rainha liberando sua tempestade sobre o canino que sente seu corpo ser lançado para o ar, farpas de gelo o atingiam por todos os lados, o ar frio cobria suas narinas, congelando seus pulmões e outros órgãos internos. Sua mente ainda intacta tentava entender o que estava acontecendo e que tipo de magia era aquela?

“Isso não existe! É como se ela fosse um fenômeno da própria natureza agindo contra mim... mais isso é...”

Aquilo era impossível...a não ser...

“Não pode ser... ela é uma...”

Só que ele não consegue completar seu pensamento, pois todo seu corpo é congelado, assim como seu coração e Aura. Elsa ao ver que o oponente não mais se mexia sessa sua investida olhando admirada seu feito e a sensação de ter feito o que fez.

— Isso... foi... – Olha para as próprias mãos ainda carregadas de poeira da nevasca que causou, uma tão forte quanto causou em seu reino, com a diferença é que... – ... BOM! – Ela conseguiu controlá-la!

Ela mal conseguia conter a emoção, depois do inverno eterno ela tentou de todas maneiras suprimir seus poderes ao uso mínimo para não machucar ninguém, mas em consequência disso sentia-se presa, sufocada, como se andasse com pesados grilhões nos braços e pernas, mas agora... sentia-se livre, leve e poderosa. Olha par o canino congelado, sua expressão de medo e confusão imortalizados naquela forma apagaram um pouco a chama de alegria que a consumia. Alguém teve que morrer para que ela pudesse se libertar, mas era ele ou ela... não teve escolha.

“Ele disse dois nomes enquanto e sofria seu ataque... mais quem seriam?”

Ela balança a cabeça.

“Não importa! O que importa agora é!”

Anna.

A jovem rainha correu agitando suas mãos liberando caminho.

“A primeira coisa que vou fazer vai ser lhe pedir desculpas.”

Com certeza, ela estava se sentindo péssima depois de ter dito o que disse para sua caçula, com certeza iria tomar uns tapas da mais nova.

“Eu aguento!”

Pensa a rainha dando tapinhas em suas bochechas as gelando.

“Depois vamos acordar todo mundo e saber se não tem ninguém ferido, se eu consegui me curar com minha Aura... talvez eu também consiga curar os outros!”

A animação voltava a tomar conta de seu ser, novas possiblidades surgiam em sua mente, vovô Pabbie tinha razão... ela só precisava se descobrir e se aceitar mais.

Ao ver a parede mais próxima ergue sua mão direita abrindo a cúpula, passando por ela feliz, determinada e viva... tudo isso foi para o ralo ao presenciara a cena diante dela. Sua irmãzinha caída no chão com suas mãos e pés amarrados por estranhas contas negras e um cão de pelo vermelho coberto de cicatrizes, com uma obre dourada presa em seu pescoço e uma capa da mesma cor sobre suas costas ao seu lado. A sua esquerda outro cão estava com a pata dianteira direita sobre a cabeça de Olaf que estava todo desmontado. Esse cão também possuía uma esfera só que vermelha e com uma capa da mesma cor sobre suas costas e seu pelo era da cor salmão com uma flor tatuada em seu lombo esquerdo. Junto deles também estavam os dois cães que as atacaram primeiro o de pelos marrons e de capa azul clara e a cadelinha de pelo rosa que parecia mancar. Havia mais dois também um de pelo ralos cinza que parecia dormir e outro que ela se recordou de ter sido o cão que a derrubou enquanto perseguia o pássaro macabro que por sinal estava livre empoleirado sobre um poste. Seis cães e um pássaro maligno envolta de sua irmã e Olaf... a situação não poderia ser pior. 

— ANNA!!!

A princesa aprisionada ergue a cabeça ao ouvir a voz de sua amada irmã.

— Mana... – Lágrimas já vertiam dos olhos da princesa ao ver sua irmãzinha diante dela, viva e segura.

Já Elsa mordeu os lábios com força contendo as lágrimas que também queriam brotar de seus olhos.

— Sua boba... por que não me obedeceu?!

— Desculpa... – Foi que Anna conseguiu dizer antes do grande cão de pelos vermelhos dar um passo bloqueando o conto visual entre as duas irmãs.

Rainha Elsa de Arendelle, enfim nos conhecemos. – Diz o canino com tom imponente e refinado.

Elsa não precisava ser uma gênia para saber quem aquele cão era.

— Você... é líder dessa matilha não é?!

— Exatamente, me chamo Tei.

— Não quero saber o seu nome pulguento e sim o que querem como meu reino e principalmente com a minha irmã! – Brada Elsa erguendo seus punhos carregados de energia congelante que fez os outros caninos entrarem em posição de ataque.

— Fiquem onde estão! – Ordena o líder.

Nem pensar Tei! – Exclama o canino de pelo cinza e brancos. – Você sabe o que eles fizeram, eu exíguo reparação com sangue!!!

— Gi, se aclama! – Pede o canino de pelos marrons se pondo à frente do cão de nome Gi.

— Sai do meu caminho Chu! Eu sou seu veterano, você me obedece!

— Eu obedeço as ordens do ‘taichou’, seu superior e ele mandou você esperar! – Devolve o cão de pelos marrons de nome Chu.

— Ninguém manda em mim Chu... ninguém! – Rosna Gi elevando sua Aura fazendo Chu fazer o mesmo.

Meninos parem com isso, não é hora disso! – Implora a cadelinha de pelos rosados a seus amigos que nem a ouviram.

Taichou! Faça algo! – Pede o de pelos salmão revelados ser uma cadela também.

E o líder do bando só diz...

Shin, detenha o Gi!

— É o que?! – Na mesma hora, uma sombra gigante encobre o canino que ao olhar para cima vê seu companheiro dorminhoco que o jogou longe, pular em cima dele! – SHIN, SAI DE CIMA DE MIMMMMMM!!!

— Obrigado Shin! – Agradece o canino de pelos marrons a seu enorme companheiro que solta um suspiro voltando a dormir sobre Gi mesmo.

HÁ, HÁ, HÁ! PAGOU MICO SARNENTO, HÁ, HÁ, HÁ!!!— Debocha o enorme pássaro quase caindo do poste.

— JÁ CHEGA!!! – Explode a rainha assustando o grupo. – QUEM SÃO VOCÊS E O QUE QUEREM NO MEU REINO?! – Ergue os braços criando novamente suas mini tempestade. – Digam agora, ou vão ter o mesmo destino que o amigo de vo...!

Antes que Elsa terminasse o som como o de um imenso raio ecoou no ar fazendo a terra tremer, sentiu uma presença vindo por trás dela uma bem familiar que a fez tremer.

— Não pode ser...

Estava dizendo algo sobre mim... alteza?

A jovem monarca engole seco, virou um pouco sua cabeça vendo que sua cúpula havia sido totalmente destruída e logo atrás dela o canino de pelos verde ralo caminhava até ela de volta ao seu tamanho reduzido e com o pelo molhado.

Desculpem a demora, ela me pegou desprevino, tive que usar meu tesouro sagrado para sair de lá.

— Seu tesouro sagrado?! – Entoa o grupo de cães surpresos.

Ela é tão forte assim? – Murmura o líder do bando visivelmente surpreso. – Então você não é uma dobradora qualquer.

Elsa mal ouviu o tal líder, estava desesperada pensando em uma forma de sair daquela situação e salvar Anna e Olaf, mais não conseguia pensar em uma forma segura sem machucar os dois e pra piorar... seu oponente “voltou a vida”!

“Meu Deus... o que eu faço.”

Pedia aos céus uma luz para tentar sair daquela situação despertadora... que ficaria ainda pior.

— Ah?

O som de algo chamou atenção da jovem monarca, que vinha na direção do porto mais ao leste. O som de passos pesados como se algo muito grande estivesse chagando ao porto, mais não havia ninguém naquele momento, os navios estavam parados devido ao ataque dos caninos e o povo havia apagado devido a pressão de Aura deles, então quem...

É... acho que o último membro do grupo chegou. – Diz o canino que lutou contra Elsa olhando para o porto.

Quando a monarca ia perguntar, ela viu uma enorme mão sair de dentro da água.

— Meu... Deus...

— O que... é aquilo...? – Pergunta a princesa aprisionada.

OH! É o lendário guardião dos mares!!! – Exclama a cabeça de Olaf empolgado!

— Conhece nosso amigo? – Pergunta a cadela que mantinha cabeça do boneco sobre vigilância.

Quem não conhece!!! – Brada o boneco ainda mais animado. – Criado pelo grande artesão Rinaldo Gandolfi, para proteger a cidade magica Agharta da invasões barbas pelo oceano, forjado de um metal raro e mistério, este lendário ser protegeu sua terra com toda sua determinação e força de vontade!!!

Os caninos olharam espantados para o boneco de neve com tamanho do seu conhecimento.

— Baixinho, você é bem instruindo, hein? – Comenta a cadela que o mantinha sobre vigilância.

Logico! Eu quero saber de tudo no mundo! – Exclama orgulhoso o boneco. – Só o nome dele que eu não lembro, acho que era, João, Carlos, Cabaça...

— Capela. – Responde Tei observando seu imenso companheiro de aço emergir do oceano. Sua altura era incalculável, seus braços eram grandes e robustos e seus dedos redondos. Uma blindagem em forma de saia cobria de sua cintura até seus pés que eram achatados. Um enorme cristal vermelho jazia em seu peito que reluzia como o sol iluminando a cidade com uma luz carmesim. Sua cabeça era pequena coberta por um elmo com um par de cifres de cada lado onde uma joia da mesa cor do seu peito estava fixada. Seus olhos cor de âmbar fitavam toda a cidade a seus pés parecendo procurar pro algo e quando o acham reluzem.

— Ele nos viu! – Responde a cadelinha de pelos rosados agitando o rabinho.

Quem chamou o Capela?— Questiona Chu. – Não era para ele ter ficado no oceano de guarda caso os Genmas viessem?

— Era. – Responde Tei. – Ah, não ser que um certo idiota penudo não confiou em nós e pediu ao mestre para mandar ele também já que não sabe falar... estou certo Griffon?

O grupo olha de imediato para o pássaro que se tremia todo.

— Ah... bom... sabe o que né gente... quanto mais melhor, né?! ­

Mente descaradamente o pássaro que têm a simples resposta de canino Rei.

Acho que vamos comer franguinho assado hoje, o que acham pessoal?

— Ótima ideia!

— Eu preparo o molho!

— É hoje que eu quebro minha dieta.

— AUUUU!!!

— SAI DE CIMA DE MIM PORRA!!!

Exclamam o grupo para terro de Griffon, já Elsa e Anna compartilhavam um terro diferente, o terror de não saber o que viria, ou o que fazer numa situação como aquela. Nunca foram instruídas a lidar com tal dificuldade, ou ameaça, estavam sem rumo, assustadas e com medo.

“Mamãe, papai... o que vamos fazer?!”

Pediam as duas meninas ao mesmo tempo e quando Elsa viu os caninos e o imenso gigante se aproximando dela, fechou os olhos esperando o pior vir, mas o que veio foi um som de pequenos sinos ecoando pelo ar.

Tinnn

Ah?

Esse som! – Exclama Chu.

Tinnn

— É ele! – Exclama a cadelinha rosa.

Tinnn

— Mestre! – Tei imediatamente se volta na direção à cidade, assim como todos os caninos, até mesmo o grandão Shin que libertou o canino Gi que lutava para recuperar o ar se vira e se agacha assim como seus companheiros.

A jovem monarca não entendeu aquela atitude de seu inimigos, até ver o motivo vindo mais adiante, caminhando com postura alta e imponente. Seu manto vermelho tremulando lhe dava uma ar de nobreza, seu rosto era coberto por uma máscara estranha ao qual a rainha nunca tinha visto antes. Ao seu lado vinha um pequeno e muito familiar cãozinho que ela havia mandado pra longe.

Tô de volta loirinha! KKKKKK!!! – Debocha o pequeno Ko, que corre até seus companheiros e se curvando também para o recém chegado que para sua caminhada a cinco metros da monarca e alguns palmos de distância de Anna que via uma caixa de madeira escondida dentro do manto do estranho.

“Mais essa caixa é a...”

— Rainha Elsa de Arendelle... eu presumo? – Questiona o homem com sotaque.

— Sim... sou eu... e vendo como esses pulguentos lhe prestam obediência, você deve ser o dono deles... eu presumo?! – Questiona a rainha esperando uma resposta que foi...

— Dono não... Comandante! – Exclama o homem com força. – Em nossa terra tratamos os nosso como iguais, sejam eles humanos ou não!

Elsa engoliu seco após as palavras proferidas pelo recém chegado, sentia seus olhos sobre ela, fazendo seu copo pesar e a suar frio.

“Esse homem emana uma presença...”

Suas mãos tremem.

“... muito mais aterrorizante do que aquele canino com que lutei!”

Se concretiza a monarca ao sentir a energia liberada pelo homem de vermelho.

Ele era perigoso... com toda a certeza.

— Por que... por que vocês nos atacaram?! – Questiona a jovem rainha com voz tremula.

Que obtém essa resposta:  

— Corrigindo... estamos somente retribuindo o ataque indiscriminado que sofremos do seu reino!

— O QUÊ?! – Brada Elsa desacreditada.

Aquele dia de primavera havia chegado ao clímax e ninguém poderia imaginar o resultado que teria.


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Notas finais do capítulo

E assim o demônio vermelho se faz presente junto de todo os eu grupo!

O que será das meninas e de Olaf? O desfecho deste pequeno arco fica pro próximo capitulo!

Boa semana para todos e se cuidem! Até a próxima!!!



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