The Hidden Face escrita por Any Sciuto


Capítulo 9
Happy Times




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— Isso parece realmente sem gosto. – Penelope empurrou a mesinha de comida para o lado. – Eu não sei como deixam dar esse tipo de comida para os pacientes.

— Sendo cabeça dura outra vez, Penelope? – Rossi entrou com uma cesta de comida para Penelope. – Eu acho que dois meses em coma não te mudaram nenhum pouco.

— Eu queria apenas algo que não fosse gelatina verde. – Penelope fez beicinho. – E isso ali é chocolate?

— Espero que seja. – Luke pegou a cesta, rasgando o embrulho. – Olha, tem até amendoins torrados.

— Luke. – Rossi sorriu para o agente. – Estamos felizes por você estar bem, Penelope.

— E como vai o belo agente Cruz? – Penelope fez questão de perguntar a Luke. – Estou ansiosa para ver o homem que roubou me coração.

Luke fez uma careta um pouco fofa para Penelope, que apenas deu um beijo nos lábios dele. Às vezes, Penelope adorava mexer com Luke.

— Ele vai bem. – Rossi riu da cara de Alvez. – Mas isso pode mudar dependendo se Luke o encontrar primeiro.

— Oh, meu belo homem latino. – Penelope bateu os cílios para ele. – Sabe que eu não tenho olhos para outro homem além de você.

Luke sorriu feito bobo. Ele tinha um pacote marrom em suas mãos e dentro retirou um copo grande com um canudo. Ele queria surpreender Penelope e provavelmente conseguiria.

— Eu tenho uma surpresa para você. – Luke entregou o copo. – Dê uma sugada.

— Eu queria sugar outra coisa. – Penelope viu Luke olhar para ela assustado. – Mas serve esse canudinho...

Rossi começou a rir e saiu da sala e estava quase vibrando de felicidade ao perceber que Penelope, sua filha estava voltando a plena forma. Ele só precisava de um pouco de coragem para contar a Penelope sobre isso.

Luke sentiu seu jeans ficar pequeno quando viu a boca de Penelope sugar o canudo do copo de sorvete derretido que ele havia conseguido. Meu Deus, ele precisava se controlar. Aquela boquinha...

— Tire seus pensamentos da cabeça, meu homem. – Penelope sorriu. – Eu ainda não me recuperei totalmente.

— Luke, posso conversar com Penelope um pouco? – Dave pediu. – A sós.

— Certo. – Luke beijou a noiva e saiu para fora.

Rossi se sentou na cadeira ao lado de Penelope e respirou fundo. Era a hora certa de contar a verdade que ele escondia há muito tempo.

— Penelope, eu tenho que contar a você uma coisa. – Ele retirou uma série de pequenas fotos do bolso. – Eu primeiro preciso dizer que eu nunca consegui contar a você sobre isso, mas eu desejei a cada momento. É um dos meus motivos de ter vindo para o FBI.

Penelope pegou as fotos que Dave lhe dera. Olhando cada uma, ela conseguiu entender o motivo. Ela começou a ter pequenos flashbacks de quando era pequena e de Dave segurando a sua mão, a levando no parque, comendo algodão doce...

— Você é meu pai. – Penelope não sabia se ficava feliz ou se chorava. – Eu achei que estivesse sozinha esse tempo todo e você estava perto de mim.

— Eu não podia te contar por causa da natureza desse trabalho. – Rossi colocou as mãos na cabeça. – Todos os dias saímos pela porta da frente, sabendo que podemos nunca voltar.

Penelope deu um sorriso e Dave não entendia se era algo bom ou ruim.

— Eu posso entender isso, pai. – Penelope viu Rossi a olhar para ela. – Mas eu apenas estou chocada por descobrir que eu e você somos parentes aqui.

— Eu te amo, filha. – Rossi abraçou Penelope o quanto pode sem machucar ela. – Me conte sobre Luke.

— Luke é tudo que eu poderia pedir e mais um pouco. – Pen sorriu. – Nós estávamos quase tendo um bebê. Mas Lisa e Kevin tiraram isso de mim.

Tony Stark entrou no corredor do hospital particular. Dando o nome de Penelope e dizendo que era amigo dela, ele seguiu até o quarto dela. Era quase engraçado que depois de anos sendo Christopher ele estava ali como Tony Stark.

— Diretor. – Luke apertou a mão do homem, nem fazendo ideia de quem realmente era. – Que bom que voltou.

— Eu não o sou diretor Wray. – Tony viu a confusão de Alvez. – Sou o irmão gêmeo dele.

— Oh. – Luke nunca suspeitou de um segundo irmão.

— Eu vim ver Penelope. – Stark entregou seu cartão. – Ela é como uma irmã para mim. Christopher está muito doente por isso aproveitei.

Ele sabia que o homem a sua frente estava mentindo, mas Luke não disse nada. Permitindo a entrada dele, ele viu Penelope sorrir.

— Tony? – Penelope estava quase nas nuvens. – Meu Deus, é você?

— Você ainda sabe quem eu sou. – Ele deu um passo à frente e beijou a bochecha de Penelope. – Estou com saudades sua.

— Bem, cercado de vingadores eu não ficaria. – Penelope brincou. – Vi você e seus amigos na primeira vez que reuniram na televisão.

— É bom que tenha acompanhado. – Ele entregou um ursinho de pelúcia cor de rosa. – É de Thor. Ele disse que você gostaria dele.

— O Deus do trovão em pessoa? – Penelope sorriu. – Obrigado. Eu sei que você se passou pelo diretor. Eu nunca realmente cai na sua brincadeira.

— Nunca consegui esconder nada de você, menina. – Tony abraçou Penelope.

Luke saiu por alguns minutos do quarto e foi a procura do médico. Em quatro dias era natal e ele torceu para que Penelope pudesse passar a data em casa.

— Eu entendo que ela precise ficar, mas estamos torcendo que você possa deixar ela ir para casa. – Luke estava quase implorando.

— Bem, a senhorita Garcia melhorou mais do que qualquer outro paciente no estado que ela estava. – O médico disse com um sorriso. – Ela vai precisar de remédios e de preferência, ficar sentada e sem beber vinho.

— Eu vou garantir que ela não beba uma gota de álcool. – Luke viu o médico fazer uma receita. – Obrigado.

Luke saiu correndo como se tivesse ganhado um brinquedo novo. Ele entrou no quarto e viu os dois olhando para ele.

— Boas notícias, eu espero. – Penelope quase implorou. – Diga que eu estou deixando esse lugar enjoado.

— É meu primeiro presente de natal. – Luke a beijou. – Mas nós estamos indo direto para a casa de seu pai e sem álcool e ficar sentada o máximo que puder.

— Considerando que a alternativa é passar o natal aqui. – Penelope sorriu quando o médico entrou e deu os papeis de liberação dela. – Bem, eu estou feliz. Posso brincar no computador?

— Penelope... – Luke deu um olhar quase desafiador. – Nada de computador. Vamos tomar sopa, suco de uva, você vai tomar seus remédios, abrir os presentes e curtir com toda a equipe.

— Maravilhoso. – Penelope colocou a cabeça no peito de Luke. – Vamos para o natal.

Tony pegou a mala de Penelope enquanto Luke a colocou em uma cadeira de rodas. Era uma estipulação do hospital e Rossi estava lá esperando por eles.

Chegando na casa, ela estava muito bem decorada com o tema natalino. Todos os membros do time e seus respectivos familiares esperavam Penelope. Ela sorriu ao ver a faixa grande na entrada.

“Bem-vinda de volta, Penelope Garcia. Sentimos falta do seu brilho”.

Ela sabia que a equipe estava animada em ver ela de volta, mas não sabia que era tanto assim. Penelope estava pronta para o natal com a equipe.


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