Night Stories Monday escrita por Haruyuki


Capítulo 1
Aitai - Progress - Himitsu Kessha


Notas iniciais do capítulo

- Aitai significa 'Encontrar Você' e é a abertura do Dorama de xxxHOLiC. Palavras-chave: Primeiro encontro, Exceção, Interesse em Alguém.
https://www.youtube.com/watch?v=Tm8WM4tsosY

— Progress significa Progresso e é uma música que possui 3 versões. A primeira foi feita para a banda Kokua (Single/Álbum: Progress), que é uma banda criada pelo canal NHk. A segunda pertence a banda dele de quando ele pertencia a gravadora Augusta (Album: Parade) e a terceira é acústica. (Single: Yakusoku) - Palavras-chave: Início, Perdão, Passado, Proteger, Decisões, Sonhos e Esperanças.
https://www.youtube.com/watch?v=ba0EVTrhfbk


— Himitsu Kessha significa ‘Sociedade Secreta’ e é uma música presente no single de Manatsu no Yoru no Yume. - Palavras-chave: Esconderijo, Alianças, Melhorar o Mundo.
https://www.youtube.com/watch?v=mh8vC25P2dw



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Academia Clockstrings. Uma das mais conceituadas escolas americanas. Famosa por abrir bolsas de estudo para alunos estrangeiros. Victor Nikiforov, russo de 23 anos de idade, é um dos professores contratados para dar aulas de arte e professor responsável pelos alunos russos e um cazaquistanês.

Victor Nikiforov, antes de ser um professor, era um pintor famoso bastante conceituado no mundo da arte. Suas exposições ao redor do mundo atraíram milhares de pessoas que lançavam ao vento elogios sobre suas obras, sobre si próprio e seu amor pela arte. 12 anos. Esse foi o tempo que Victor dedicou sua vida inteira pela arte. Arte que o sufocava, o aprisionava, o torturava. Arte que o fez solitário, apesar de estar sempre cercado por várias pessoas. Victor tentou namorar homens e mulheres, mas a arte sempre o arrastava de volta para seu estúdio em São Petersburgo. E então, ele não conseguia mais pintar. Ele estava ali, sozinho. A arte, de tão egoísta que é, também o abandonou. E ele passou a odiar todos esses anos que ele dedicou sua vida a ela. 

E então, tudo piorou quando a Polícia veio bater na sua porta. Aparentemente, seu mentor e o dono da galeria que expõe sua arte vendiam cópias ilegais de suas pinturas e forjavam a assinatura dele para legalizar a venda. Com isso, ele foi levado para a prisão mesmo alegando ser inocente e liberado quando os outros dois envolvidos confessaram tudo de repente e pediram perdão pelo que fizeram. O que ele não esperava era encontrar uma mulher alta, usando maquiagem pesada e cabelos presos em um coque. A mulher se apresentou como Lília Baranoskaya, que fazia parte da direção da Academia Clockstrings, e lhe estendeu um cartão de visitas. Ele se surpreende quando a mulher o convida para ser o professor de artes da escola no ano seguinte. Quando ela se afastou dele, ele ergue o cartão e nota que há algo na parte de trás. Em letras cursivas escritas à caneta azul, ele lê.

'Como uma borboleta, você deve abrir suas asas e voar livremente. Mas se você se sentir perdido, você pode usar minha escola como refúgio.'

Isso foi o que causou a decisão de aceitar a oferta daquela mulher. E até hoje ele mantém o cartão na sua carteira, o relendo todas as noites antes de dormir, como um amuleto de sorte para o dia seguinte.

...

Naquele momento, Victor se vê acompanhando Yuri Plisetsky, Mila Babicheva, Georgi Popovich e Otabek Altin até os dormitórios da escola. Ele solta um longo suspiro, massageando seus ombros que de repente começaram a doer e tentando ignorar o barulho que dois dos alunos fazem, torcendo para não chover até que chegue no prédio.

"Cala a porra da boca, velha!" Yuri Plisetsky grita, tentando empurrar Mila Babicheva. 

Tentando, porque ela é muito mais forte que ele e está o agarrando pelo pescoço. 

"Que fofura!" Ela exclama, e Victor se vê tentando conter o riso, pois só ela mesmo para achar um gatinho raivoso fofo.

Quando os 4 finalmente se acomodam em seus quartos, Victor não vê a hora de jantar e ter uma boa noite de sono. Carregando a sua bagagem - uma mala de rodas e outra no ombro -, ele se aproxima do quarto indicado na carta de admissão, de número 205. Quando ele chega na porta, passa a procurar pelas chaves. Ele congela e começa a se desesperar, abrindo tudo o que é bolso e até suas duas malas. O desespero é tanto que ele nem percebe que começa a chover.

Com toda a sua roupa, calçados e coisas importantes espalhados pelo chão, Victor percebe que as chaves não estão ali. Ele sente uma leve batida em seu ombro e se vira, dando de cara com um estudante de longos cabelos negros, óculos de grande armação azul e roupas pretas por baixo da jaqueta escolar. Ele está todo molhado da chuva que ele finalmente percebe que está caindo e não consegue ter uma boa visão do rosto dele, pois os cabelos me impedem. Ele estende um aparelho de celular cuja tela está escrito:

Você tá OK?

Franzindo a testa, Victor volta a olhar para ele. Ele ergue a mão direita com uma sacola de loja de conveniência e com o dedo indicador, aponta para a garganta dele e faz um 'x' com o da esquerda também. 

Oh, ele é mudo.

"Eu estou bem. Só que acabei perdendo as chaves do meu quarto." Ele responde, o vendo afirmar com a cabeça. 

Ele volta a digitar algo no celular e depois o estende.

Eu tenho uma cópia da chave. Precisa de ajuda para guardar as coisas?

"Não, você só estragaria minhas coisas." Ele responde rispidamente, e tem vontade de se socar pelo modo como falou com alguém que está apenas querendo ajudar. 

Tudo bem.

Ele vê a mensagem, e vê o garoto erguer a sacola e retirar um sanduíche e uma garrafa de suco de laranja, se aproximando da parede e se sentando no chão. Soltando um suspiro, Victor pega de suas coisas uma toalha, uma calça de pano com cordão, uma camiseta branca e um suéter de lã cinza. Ele se aproxima do garoto e estende as roupas.

"Melhor tirar essas roupas o quanto antes, para não pegar um resfriado." Ele fala, vendo o garoto franzir a testa e pegar o celular.

Você não disse que eu estragaria suas coisas?

"Me desculpe por isso. É só que você está todo molhado e eu não queria que perdesse seu tempo me ajudando. Aliás, por que você ainda está aqui?"

Ele mexe no celular de novo e amostra para o russo.

Meu quarto é o 206. Como posso ir se suas coisas estão no meio do caminho?

"Oh, me desculpe. Mas... Esse andar não pertence apenas aos professores e funcionários da escola?" Victor pergunta, deixando as roupas ali mesmo, que apenas dá de ombros. 

Victor volta a guardar suas coisas de volta nas malas. De repente, ele escuta um barulho estranho atrás dele e vê o garoto retirando suas roupas encharcadas e as jogando no chão mesmo. Quando ele retira a camisa, Victor se assusta ao ver cicatrizes, manchas arroxeadas e arranhões. Quando ele se vira para pegar as roupas oferecidas, mais marcas aparecem. Ele se enxuga com a toalha e veste as roupas secas, deixando para trocar as calças por último. Ele também retira os tênis molhado, e volta pegar um croissant sacola, o comendo junto com o resto do suco. Ele agora pode ver direito o rosto do garoto, já o achando super fofo por causa de suas bochechas redondas e seus grandes olhos castanhos.

Victor solta um suspiro e continua a guardar as coisas. Quando ele libera espaço para passar, o garoto passa por ele, com uma chave na mão e abre a porta de seu quarto, já entrando. O russo continua a guardar as coisas até que finalmente ele termina. Ele escuta passos e vê o rapaz de novo, estendendo uma chave e... 

Uma barra de chocolate ao leite da Hershey's?

"Para mim?" Ele pergunta, surpreso e o garoto afirma com a cabeça, puxando com a mão livre as roupas. "Muito obrigado. Eu adoro Hershey's."

O garoto afirma novamente, abrindo um leve sorriso. Ele se curva para Victor, se despedindo dele e voltando para o quarto. O russo abre a porta, coloca as malas para dentro e nota que ele havia deixado as roupas molhadas no chão. Logo, ele o vê com uma.sacola vazia na mão, se aproximando da roupa molhada. Victor fecha a porta, janta e vai dormir.

Victor não vê o garoto de novo nem tão cedo. Com uma semana para começar as aulas, ele se vê ocupado preparando slides e folhas de estudo, estudando e planejando as aulas. O único resquício de contato com ele são as roupas lavadas que surgiram na manhã seguinte e outra barra de chocolate. E então... 

Chega o dia das aulas começarem.

...

"Professores." a vice-diretora, Lília Baranoskaya, entra na sala, minutos antes das aulas darem início. "Em nome do diretor da escola, gostaria de dar as boas vindas à mais um novo ano letivo e aos professores Victor Nikiforov e Christophe Giacometti."

Os outros professores aplaudem, e Victor nota que o outro professor novato é um tanto....estranho. Ele usa roupas coladas no corpo, fazendo com que quase todas as mulheres ali naquela sala desmaiassem ou terem sangramento nasal.

"Diminua os feromônios, Giacometti. Aqui é uma escola, não um clube de strip-tease. " a Vice-diretora diz, rispidamente.

"Desculpa, desculpa." Ele diz, dando risada.

"Vice-diretora, vamos ter que lidar com Katsuki de novo?" Um outro professor pergunta, e Victor olha para ele primeiro, e depois olha para a Vice-diretora..

"Sim. Katsuki reprovou ano passado e vai ter que repetir o ano. De novo." Ela fala, o surpreendendo. 

Diversos gemidos ecoam pela sala, e Victor se vê confuso com aquilo.

"Aquele maldito delinquente."

~x~

Em duas semanas, Victor passa a ter uma noção de quem é Katsuki. Yuuri Katsuki não é nada mais, nada menos que o garoto que mora ao lado dele. O garoto é um delinquente que falta aulas direto, muitas vezes por ser chamado para a sala do diretor, e quando assiste, não presta a atenção nas aulas. Ele também é vítima de bullying, apesar de ignorar o que está escrito na sua mesa e a surra que leva de valentões. Além disso, coisas estranhas acontecem ao redor dele. Vidros se quebram, objetos são arremessados ao longe, mudança de temperatura instantânea... 

Muitos o chamam de Delinquente Maluco. Até mesmo professores. 

E então...

~x~

Victor está dando aula e Katsuki está presente. Mas nesse dia, o aluno está milagrosamente prestando a atenção às aulas. Não. Ele está apenas olhando para Victor. Victor também o olha, e de repente, os vidros da janela mais próxima dele se quebram. Quase todos os alunos correm, apavorados. Exceto Katsuki, que se levanta.

"O que você quer?" Ele pergunta, e Victor percebe que ele está falando e que sente uma forte vontade de responder.

"Continuar ensinando." Ele diz, mas franze a testa quando vê o aluno não lhe dar a mínima atenção.

"Me use." O garoto diz, estendendo a mão direita para frente e fechando os olhos.

A temperatura do ambiente fica cada vez mais baixa e quando ele abre os olhos, eles mudaram de cor. Agora estão azul claros, da mesma cor dos de Victor. Ele apaga o assunto da aula de hoje e pega um giz, escrevendo algo no quadro-negro por um tempo, até ele depositar o diz de volta e se afastar, fechando os olhos novamente.

"Leia." Ele diz, voltando a abrir os olhos, que estão com a cor anterior.

Victor se posiciona na frente do quadro-negro e começa a ler o que foi escrito, se assustando ao perceber ser uma mensagem. 

Em russo. 

...

Vitya,

Eu peço desculpas por ser uma mãe ausente na sua vida. Você não imagina o quanto eu me arrependo de não ver você crescer, de não ver você se tornar um adulto responsável. Eu me culpo por não ter sido forte o bastante para aguentar seu pai violento e não ter te protegido o suficiente dele. Fui uma covarde em ter te abandonado depois da Polícia terem prendido ele. Pelo menos eu o observei de longe, satisfeita que Irina e Alexander amarem e cuidarem de você como merece. Eu sei que você sempre procurava por mim, mas não tive coragem e agora, depois de morta, me arrependo por isso. Me desculpe, Zvezda Moya. Me desculpe.

Ekaterina Nikiforova

P.S. Muito obrigado pela chance de entrar em contato com meu filho, senhor Katsuki.

...

Yuuri Katsuki se aproxima do quadro-negro e apagando a última linha. 

"Tire uma foto da mensagem."

O corpo de Victor se mexe contra a sua vontade, retirando o celular do bolso, abrindo a câmera e tirando a foto.

"Madame, está na hora de deixar este mundo." Ele diz, e uma estranha ventania começa a surgir, assustando Victor. "Bons Espíritos, que tendes o bem por ocupação única, intercedei comigo a favor desta alma! Fazei brilhar aos seus olhos um clarão de esperanças, e que a divina luz os esclareça quanto às imperfeições que os afastam dos bem-aventurados. Abram os seus corações ao arrependimento e ao desejo de se purificar, para apressar o seu adiantamento. Fazei-a compreender que, pelos seus esforços, podem abreviar o tempo de suas provas. Que Deus lhe dê a força de perseverança nas suas boas resoluções! Possam estas palavras amigas suavizar-lhes as penas, mostrando-lhes que há, sobre a Terra, quem deles se compadecem e lhes deseja toda a felicidade!"

E do mesmo modo como surgiram, a ventania e a baixa temperatura desaparecem. Victor se sente estranhamente aliviado, como se um peso enorme tivesse sido tirado das costas dele. 

"Se esqueça de tudo que presenciou nesses últimos 30 minutos. Se esqueça de ter me ouvido falar." Ele escuta Yuuri e sente uma forte dor de cabeça.

"Eu não vou." O russo diz, erguendo as mãos para a cabeça. 

Ele vê Yuuri Katsuki se surpreender, e franzir a testa.

"Se esqueça." Ele diz, e Victor cai de joelhos.

"Eu não quero esquecer!" Ele grita, apavorado. "Eu não quero esquecer!"

De repente, Victor sente algo quente e trêmulo o envolver em um abraço e escuta barulho de soluços.

"Não esqueça." Ele escuta. "Não me esqueça. Durma. A partir de agora, você não é mais afetado pela minha voz."

Victor adormece nos braços de Yuuri Katsuki. 

~x~ 

"Você tem certeza que fez a escolha certa em permitir que ele não seja afetado por sua Kotodama?"

"Sim. Eu decidi confiar nele. Afinal ele é tentou resistir ao Kotodama duas vezes seguidas."

"Realmente, apenas Lília e eu conseguirmos realizar tal façanha."

"Pois é. Por isso vocês duas são as únicas que sabem do verdadeiro segredo desta escola."

"Como se fingir ser estudante para vigiar a escola de entidades malignas não fosse segredo o suficiente. Não é, Diretor?"

"Você não pode me deixar em paz nem um minuto, Mari-neechan?"

Victor abre os olhos, e vê a professora Mari Katsuki conversando com um rapaz de cabelos negros presos, camisa branca e gravata azul marinho e que sentado em uma mesa, lendo documentos e conversando com ela. Se não fosse pelos óculos e pelo rosto, certamente eu não o reconheceria.

"O quê?" Ele pergunta, confuso, olhando para Yuuri Katsuki.

Ambos o olham, e então ele escuta a professora Katsuki dizer.

"Seja bem vindo à diretoria da Academia Aurora, professor Nikiforov."

“Está se sentindo melhor, Professor Nikiforov?” Yuuri Katsuki pergunta, inclinando o rosto para ele.

O que aconteceu?

“Bem, é uma longa história, mas eu vou resumir. Primeiro, você se lembra do que aconteceu antes de desmaiar?” Yuuri pergunta, relaxando na cadeira.

Victor se lembra de coisas que mais pareciam um sonho. Palavras no quadro-negro, a estranha ventania, a forte dor de cabeça, Yuuri Katsuki falando…

Ele olha para o rapaz ali sentado em choque.

“Não foi um sonho?” Ele pergunta, erguendo o celular e notando que a foto do quadro negro com o recado de sua falecida mãe está ali. 

“Não.” Yuuri Katsuki se levanta, colocando as mãos nos bolsos da calça preta. “Queira me perdoar por não tê-lo recebido adequadamente. Como deve ter percebido, eu possuo circunstâncias especiais que não me permitem ser um humano normal. Eu tenho um poder chamado kotodama, podendo ser traduzido como o dom da palavra, que faz outras pessoas interpretarem o que eu digo como ordens que devem ser obedecidas. Como quando eu disse ‘o que você quer’ e você prontamente me respondeu, mesmo não sendo você quem eu estava me referindo.”

“E por que posso te escutar normalmente agora?” Victor pergunta, e Yuuri sorri timidamente para ele.

“Porque com kotodama, eu ordenei você a não ser afetado pela kotodama. Eu fiz isso porque você lutou contra as minhas ordens de te fazer esquecer.” Ele responde, cruzando os braços e desfazendo o sorriso. “Na verdade, você é a terceira pessoa viva que eu liberei da minha kotodama.”

“Eu sou a segunda.” Professora Katsuki diz, e Yuuri a olha com o rosto inclinado e sobrancelha erguida..

“Como minha irmã mais velha, o tempo que levou foi surpreendente.” Ele comenta, rindo ao ver ela fazendo bico. 

Yuuri então retira algo do bolso e estende para ele.

“Eu encontrei as suas chaves. Um espírito travesso havia tirado elas do seu bolso.” 

“Espírito?” Victor pergunta, recebendo a chave dele e notando que ela está presa em um chaveiro em forma de poodle e que há uma outra chave presa também

“Eu sou um médium. Eu posso ver, falar e permitir que espíritos e entidades me possuam por alguns minutos. E meu kotodama também funciona com eles. Assim, eu consigo realizar exorcismos usando apenas as palavras, em forma de oração. Por isso, eu gostaria de pedir a sua ajuda, como um professor e vigiar os alunos dessa escola junto conosco. Você logo vai perceber que você não foi nem será o único que se envolveu com espíritos.” Ele então se aproxima de Victor e aponta para a outra chave. “Esta outra chave pertence a esta sala e somente pessoas que sabem a verdade sobre mim tem acesso a este local. Obviamente, você não precisa me responder agora. Leve o tempo que precisar para se decidir. Além disso, gostaria de pedir que guarde segredo sobre tudo o que estou falando.”

Bem, Victor apenas afirma com a cabeça e agradece a ele pela consideração, afinal mesmo tendo dormido um pouco, ele sente que precisa se deitar em uma cama o mais rápido possível. Ele já havia tomado uma decisão com relação à proposta, e a dá para Yuuri Katsuki 2 dias depois.


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