Sra. Cullen escrita por Ellen Cullen


Capítulo 15
Ameaças


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Mais um capitulo...
Devo dizer que já estamos chegando ao fim, e gostaria de agradecer a todos que vem acompanhando essa fanfic ♥
Boa leitura :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/784940/chapter/15

POV Edward

 

 

Já estava ficando irritado com a interrupção daquele sujeito.

Havia algo de muito estranho ali...

Algo me dizia que esse James tinha algum envolvimento com o seu passado, e eu suspeitava que ela poderia ter algo haver com a carta que eu havia recebido há tantas semanas atrás.

Isabella Swan...

E se...

Seria possível...

Ele disse conhece-la de New York...

Ela não pareceu muito à vontade com a sua presença...

De repente eu a vi voltando, tinha o rosto abatido e pálido.

Então ela veio onde eu estava, me abraçando.

— Está tudo bem? – eu disse, sentindo suas mãos geladas.

— Sim. – ela disse dando um sorriso nada convincente.

Quando eu ia interroga-la, fomos interrompidos pela minha mãe.

— Ai estão vocês! – ela disse sorrindo. – Vocês precisam fazer um brinde para dar inicio ao jantar! – ela nos direcionou para a grande mesa que estava com o banquete.

Não consegui falar com ela durante o jantar, depois pensei melhor, e conclui que ela não iria falar nada.

Pelo pouco tempo que eu a conhecia, eu tinha certeza de uma coisa: se eu quisesse saber, eu mesmo teria que encontrar as respostas.

E havia algo muito errado com esse James, e eu iria descobrir.

 

 

POV Bella

 

 

Depois de nos despedirmos de todos os convidados, eu não conseguia pensar em mais nada que não fosse na visita inesperada de James.

Pensei que nunca mais o veria.

Eu estava completamente enganada.

O que eu iria fazer?

Peguei novamente o endereço do hotel.

Vouga Hotel, quarto n° 17

Eu não podia fazer isso, mas se eu não fizesse, ele iria fazer de tudo para destruir a minha vida.

Pensei em Edmund, em Edward, em Esme... – eles não mereciam isso.

Fui para o meu quarto assim que acabou o jantar.

Eu precisava pensar.

Não consegui dormir.

Fiquei a noite inteira me revirando no colchão, vendo o rosto de James me atormentando.

Era cedo quando desci as escadas com Edmund.

— Vai a algum lugar? – Emmett perguntou, me pegando desprevenida.

— Sim. – eu disse. Pensei em uma desculpa. – Vou a um médico...

— Eu levo a senhorita. – ele disse sorrindo.

Merda.

Para onde eu ia, ninguém poderia saber.

— Na verdade... – disse. – não precisa, eu já chamei um taxi, e Esme disse que ia sair cedo, então acho que é melhor você ficar. – menti, dando um sorriso.

Emmett franziu a testa.

— É mesmo? – ele disse. – Acho que ela não...

— Tenho que ir! – disse saindo apressada, antes que eu me enrolasse mais.

Quando fechei a porta do táxi, dei um grande suspiro.

Entreguei o endereço ao taxista e fomos em direção ao hotel.

Foi uma viajem de 25 minutos, o hotel era afastado do centro.

O táxi estacionou em frente ao hotel.

Desci do táxi, procurando pelo número 17.

Encontrei a porta de seu quarto, era um hotel simples, com janelas de vidros com cortinas finas e baratas.

James acenou para mim da janela.

Senti meu coração acelerar ao me direcionar a porta.

— Olá! – ele me comprimentou. Segurei Ed mais apertado. – E ai está o garotão! – ele apontou para Ed. – Ele tem os meus olhos! – ele riu. – Não acha?

Apenas balancei a cabeça.

Ele pegou Edmund de meu colo.

— Olha só o que eu comprei. – ele disse me levando mais a frente, onde tinha um chiqueirinho montado com alguns brinquedos.

Ele colocou Ed sentado no chiqueirinho, então ele começou a chorar.

— O que ele tem? – ele perguntou.

— Bom gosto. – eu disse seca.

Quando fiz menção em pega-lo novamente, James me barrou.

— Espere. – ele disse levantando a mão.

— Está bem James. – perdi a paciência. – Você tem um plano? Desembucha!

Ele deu um sorrisinho.

— Sabe, acho que deveria contar a eles sobre o golpe que você está dando...

Ele me pegou desprevenida. Deixei-o continuar.

—...Não é certo deixar o garoto vivendo no meio dessa mentira... – Ele balançou a cabeça.

Por um momento James me fez sentir suja.

— Eu deveria contar a eles quem realmente você é...E pedir a guarda do garoto...- ele disse me encarando. -Não pense que eu não ganharia. Os pais sempre ganham casos assim...

Eu não conseguia acreditar.

James estava me ameaçando.

Ele queria tirar Edmund de mim?

— ...Por que veja bem o caráter da mãe... Uma vagabunda, vigarista...Explorando uma família em luto... E tudo isso para quê? Para tirar sua fortuna...- Ele balançou a cabeça, olhando para Edmund. - A mamãe nunca mais o veria, não é mesmo? – ele disse rindo.

Eu estava furiosa.

Senti as lagrimas descerem pelo meu rosto.

— Mas sabe... O problema nisso tudo... é que eu não ganharia nada com isso! – ele disse me olhando. – E ainda ficaria com a droga de um bebê, quem é que precisa disso? – ele disse balançando a cabeça. - Preciso de dinheiro.

Balancei a cabeça, isso era muito previsível. Felizmente antes de sair de casa, coloquei o talão que Esme havia me dado na bolsa.

— Está bem. – eu disse. – vou fazer um cheque...

Sentei-me na cadeira abrindo a bolsa.

— 50 mil. – ele disse.

50 mil...- engoli seco

Preenchi o cheque, então James veio até a mesa com um sorriso, tirando a folha que eu havia destacado de minhas mãos.

— Tanya Cullen! Muito bom! – ele disse sorrindo. – Obrigado. – ele colocou o cheque no bolso de um casaco pendurado na cadeira. – mas... Não é o suficiente.

— O que... – eu tentei dizer.

— Espera. Tenho uma ideia melhor... – ele disse pegando uma cerveja da geladeira frigobar. – Você vai gostar. – ele disse enquanto abria a lata. – É uma ideia onde todos terão o que querem. - ele disse enquanto se sentava na cama. – Quantas ideias boas se tem na vida? Não muitas! Quer ouvir?

— James, seja lá o que você pretende... – tentei dizer.

— Quer ouvir? – ele disse mais rígido.

Balancei a cabeça.

— Muito bem! – ele disse. – Você leva o garoto para passear, como em um dia comum, e eu chego e o sequestro.

— O quê? -Fiquei abismada.

— Calma. Fica fria, eu bato em você para parecer mais real, assim parecera que houve luta. - ele riu. – Acho que pagarão no mínimo 1 milhão...- ele disse olhando para Ed do chiqueirinho. - Depois eu pego, devolvo o bebê, e recebo o meu pagamento justo por sacrificar o direito de pai...

— Você ficou louco? – eu disse me levantando da cadeira. – Você é insano! Se chegar perto dele, eu chamo a polícia!

Ele olhou para mim com uma expressão fria.

— Eu digo a eles que a ideia foi sua.

— Não vão acreditar...

— Não? – ele riu. – Por que outro motivo então você me pagaria 50 mil? Com um cheque falso, a propósito...- ele disse balançando a cabeça.

— Não pode machucar essa família! – eu disse sentindo as lagrimas me dominarem.

— O dinheiro não irá fazer falta a eles. – ele disse.

— E se eu desaparecer? – tentei dizer.

— Eu a acharia, e lhe tomaria a criança.

— Por que? – eu disse. – Você mesmo disse que não o quer!

— Sim, mas ele é meu! E eu sei o quanto isso a machucaria. – ele disse com um olhar frio.

— Isso iria matar Esme. – eu disse me lembrando de quando tentei fugir com Ed. – Ela morreria se isso acontecesse.

James deu de ombros.

— Ela vai ter que morrer uma hora.

Peguei Ed do chiqueirinho.

— Tenho que ir embora.

James agarrou o meu braço com força.

— E aí, vai dar um passeio no parque amanhã, as 15:00 horas? – Ele disse.

Amanhã?

— Não posso. – eu disse.

— Não? – ele franziu a testa. – Ah, sim... – ele riu. – Amanhã será o seu grande dia, não é? – ele disse debochado. – Mas eu sei que você achara um meio de resolver essa situação, a não ser que não queira mais ver o seu filhinho tão precioso...- ele disse olhando para Ed.

Eu precisava dar um jeito nessa situação.

Eu tinha que fazer aquilo por Ed.

— Tudo bem. – eu disse. – Eu o levarei as 15:00 horas no parque.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem :)