Corações Indomáveis Reylo escrita por Lyse Darcy


Capítulo 7
Capítulo 7 Um Jogo Perigoso




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Dias haviam se passado, desde que Rey Skywalker ingressou no convento Nossa Senhora da Perpétua Luz. A garota pegou a todos de surpresa com uma decisão tão inesperada. No entanto, apenas seu tutor e seu antigo noivo juntamente com sua mãe sabia da real verdade por detrás dessa escolha.

Na vila não se falava em outra coisa, alguns diziam que Rey era uma santa, pois, se sacrificou pela irmã mais moça, enquanto que outros diziam que era devido ao chamado do próprio Deus. O falatório era intenso, assim Matt, um garoto protegido do próprio Ren, avaliando que tal alarido seria relevante para o seu mestre, correu até a taberna onde Kylo estava.

O estabelecimento era um lugar bastante conhecido, onde o pirata frequentemente era visto com o seu bando para beber e relaxar. Desse modo, ele estava sentado em uma mesa bem, no fundo do estabelecimento, onde tinha uma visão privilegiada de quem entrava e saia do local, estava relaxado com suas botinas pesadas pousadas por sobre a mesa. E de lado seu florete e pistola descansavam, juntamente com uma garrafa de rum.

— Senhor Ren, está correndo um boato por toda a vila. — O menino estava afobado.

— Então, fala de uma vez sobre o que o povo está falando. — Kylo se ergueu numa postura de alerta.

— Uma das filhas de Skywalker se tornou noviça e fará os votos. — Falava tentando controlar o fôlego.

Kylo Ren se levantou exasperado.

— Qual delas Matt?

— Não saberia dizer, senhor. — O garoto estava receoso de trazer uma irritação desnecessária para o corsário.

— Corra e vá descobrir qual delas é a noviça!

O menino rapidamente entendeu sua missão e assentiu, correndo para a rua para descobrir a identidade da jovem que faria os votos. Mal sabia ele o quanto isso era de interesse para Kylo.

Nesse momento, adentrava na taberna uma serviçal que vestia um capuz que escondia a sua face e caminhou de modo incerto até o balcão. E falou com o homem detrás do móvel que limpava um copo.

— Por favor, senhor, onde posso encontrar o senhor Ren? — Fergus que era dono do local olhou a jovem da cabeça aos pés, numa avaliação silenciosa e depois apontou na direção em que Kylo estava, ela pode perceber pela postura do homem que ele não se encontrava de bom humor. Assim Lireth caminhou até ele com muito receio e retirou a capa, a fim de que ele a reconhecesse prontamente.

— Boa Tarde, senhor Ren. — A voz feminina por cima de seus ombros saíram falhada.

Então ele se voltou na direção do som.

— Bom dia! — E antes que pudesse fazer qualquer gracejo, arregalou os olhos, pois reconheceu que era a dama de companhia de Desirée, desse modo ela traria alguma mensagem de sua patroa.

Assim ele se levantou e conduziu a jovem até uma saleta particular que ele utilizava para os seus negócios. O cômodo era pequeno e havia uma mesa e algumas cadeiras e de canto uma cama. Lireth, arregalou os olhos amedrontados, ao ver aquilo Kylo observou a preocupação da jovem, então se adiantou.

— Não precisa ter medo. Não vou lhe fazer nada. — Deu de ombros. — Apenas aqui teremos mais privacidade em conversar e, tenho certeza era isso que sua senhora desejava. — Lireth anuiu timidamente.

— Então, me diga o recado que ela passou.

— Ela verá o senhor em sua casa que fica na praia, no fim da tarde. — Kylo não escondeu sua surpresa ao ouvir aquilo, com isso perguntou.

— Qual das filhas de Skywalker foi para o convento?

— Foi a mais velha, Rey.

— Não era ela quem estava noiva de Ben Solo? — Arqueou uma sobrancelha, com desconfiança.

— Eles desmancharam o compromisso. É tudo que sei senhor. — Falou objetivamente cortando qualquer pergunta que o homem pudesse fazer, assim ela continuou. — O que direi para a minha patroa?

— Diga que estarei lá esperando por ela.

Desse modo, Lireth assentiu, vestiu sua capa e sumiu da vista de Kylo Ren.

 

(…)

 

Desirée almoçava silenciosa, no entanto, algo em seu modo revelava uma certa inquietação, Luke também deglutia a sua refeição calmamente e observava a moça atentamente. Intuía que havia algo errado e que ela queria esconder, o homem queria ir mais a fundo naquela sensação estranha que a jovem estava demonstrando através de suas atitudes misteriosas.

Nesse momento, Lireth cruzou a sala de jantar e a garota se enrijeceu. Limpou seus lábios delicadamente com um guardanapo de linho e pousou ele em suas pernas.

— Papai, posso me retirar? Já terminei minha refeição. — Luke olhou sua tutelada, então deu um longo suspiro.

— Pode se levantar. — Desirée deu um beijo em sua face e rumou para o seu quarto. Skywalker acompanhou a garota com a vista até desaparecer.

 

(…)

No seu aposento, Desirée estava sentada diante da penteadeira escovando seus lindos cabelos dourados, mirava seu reflexo no espelho retocando defeitos imaginários em sua aparência. Olhou para Lireth através do espelho.

— Me diga com todas as palavras. O que Ren respondeu? — Sorriu maliciosamente. — Não omita nada.

— Ele aguarda pela senhorita, hoje à tarde no local combinado.

Então, se levantou e foi em direção de sua dama de companhia. — Ora, vamos. Conte-me com detalhes como foi seu encontro com ele. Lireth me fale tudo.

Desse modo, a jovem passou a relatar seu encontro com o pirata em todos os seus detalhes. Enquanto a ouvia atentamente, a jovem sorria cinicamente.

(…)

 

A tarde chegou rapidamente, Desirée estava toda arrumada para sair, suas roupas muito bem ajeitadas com muitas fitas e babados, ajeitava os últimos detalhes em suas luvas rendadas entre os seus dedos, enquanto que Lireth estava em pé ao seu lado segurando uma sombrinha cheia de fitas e rendinhas. Abriam a porta da rua quando ouviram uma voz masculina a chamar.

— Desirée, onde está indo? — A voz tinha notas de preocupação.

— Vou visitar uma amiga na vila. — Mentiu friamente.

— Precisamos conversar é muito importante. — Seu tutor colocou de modo sério.

— Podemos conversar quando voltar? — Olhou o pai de modo carinhoso. — Minha amiga está um pouco adoentada, não irei me demorar por lá.

— Sim querida, faça isso, ela irá apreciar a sua visita, ao retornar teremos essa conversa. — Luke sorriu. — Estimo as melhoras de sua amiga.

Desirée meneou a cabeça positivamente e cerrou a porta atrás de si, a assim que se viu livre um sorriso maldoso brotou em seus lábios. Mal sabia ela que seu pai iria lhe falar sobre seu noivado com Ben, no mesmo instante que dava seus primeiros passos para se tornar a amante de Kylo.

 

(…)

 

  A praia estava tranquila, a maré estava baixa, a água era tão transparente que era possível avistar os, arrecifes e seus corais. O mar estava num verde e contrastava com o azul límpido do céu. A brisa amena ia de encontro a face delicada da jovem que caminhava determinada para o destino que ela havia escolhido e se lembrou do que a velha curandeira havia profetizado: “Ele não irá ficar com você.” Virou o rosto na direção do mar respirando fundo o ar salgado, a fim de afugentar aquele pensamento sombrio. Ela voltou para olhar sua companhia.

— Lireth, vamos parar aqui preciso colocar as roupas de camponesa. — Enquanto apontava para um imóvel abandonado.

— Mas aquela cabana senhorita, deve estar abandonada a muitos anos, está muito suja.

— É Por isso mesmo que se torna uma boa escolha. — Sorriu.

Ao sair da cabana em trajes simples, se endireitou e caminhou segura sabendo que ninguém a reconheceria ali, deu mais alguns passos e avistou a casa de Ren, uma construção elevada nas rochas de um desfiladeiro que ficava para o mar.

A casa era uma edificação muito bonita em madeira, com um alpendre que ladeava toda a moradia, não parecia nada com uma cabana. Embora rústica ela tinha um toque acolhedor e, ao mesmo tempo um convite para o perigo.

Olhou para trás esperando ter Lireth por perto, mas se lembrou que a garota ficou na cabana arrumando o local e a aguardando, respirou fundo para controlar sua ansiedade, então avistou Kylo caminhando tranquilamente pela varanda.

A garota quase perdeu o fôlego ao ver o tronco do homem desnudo, deixando à mostra seus músculos e seu tronco bem definido. Havia algumas cicatrizes que realçava ainda mais seu charme sensual, com isso ele avistou Desirée parada à sua frente como se estivesse em um transe. Sorriu ao vê-la assim.

— A senhorita está perdida? — Brincou irônico.

Ela sacudiu levemente a cabeça como se estivesse acordando de um sonho.

— Enfim cheguei em seu esconderijo. — Assim ela tomou sua postura altiva e se pôs a subir as escadas de madeira, construídas em meio a rochas para chegar até a casa de Ren.

— Bem-vinda ao meu humilde lar, sinta-se à vontade. — Tinha um sorriso indecifrável. — Quer algo para beber? — A conduziu até uma espreguiçadeira no alpendre. Ela o acompanhou e se sentou.

— Obrigada, aceito um refresco. — Falou inocente.

— Acho que hoje merecemos uma coisa mais … — olhou provocante — … Forte.

A garota erubesceu com as palavras do sujeito que estava desnudo. — Bebo apenas em momentos festivos ou quando meu estômago dói, assim bebo com um pouco de água. — Pigarreou ao se dar conta que estava sendo tola em suas respostas, não queria que ele soubesse o quão inexperiente era naquele jogo perigoso que era o da sedução. Então se levantou devagar, o olhou com sensualidade, se curvou suavemente para ele poder ver a curva de seus seios, pousou seu indicador no ombro dele e passeou seu dedo na pele firme de Ren.

— Hoje é um dia festivo não acha? — Ela sorriu.

— Sim, acho. — A voz grave dele, no ouvido de Desirée a fez estremecer e juntando a isso o cheiro amadeirado de sua pele e os cabelos macios a deixaram inebriada.

Ele a puxou para o seu colo e segurou seu queixo e trouxe sua boca até se colidirem com intensa vontade, ele tomava cada centímetro dos lábios dela, como reivindicação de uma propriedade, sua posse, sua língua pedia passagem de modo intenso, ela cedia a cada investida e seus corpos ficavam mais e mais próximos. Ela enroscou suas mãos no pescoço de Kylo Ren afagando os seus cachos.

Descolou seus lábios dos dela estava embriagado pelo cheiro suave de pele feminina com notas de jasmim, com isso continuou a deitar beijos pelo pescoço abrindo caminho até a clavícula branca como o alabastro, ela deixou escapar um gemido baixinho, ele sorriu abafado entre a derme e continuou com suas investidas. O corpo da jovem se arqueou para trás.

Ela sentiu uma vibração intensa e incandescente entre as suas pernas, como nunca antes havia experimentado. Desirée se desvencilhou de Kylo, para manter o controle e a racionalidade, tinha que estar firme e consciente, assim olhando marotamente para um rosto dele um pouco avermelhado e com uma respiração errática.

— E o vinho que você havia me oferecido? — Sorriu. — Onde estão os seus modos, senhor?

Assim ele a olhou divertido, a levantou suavemente e pegou a sua mão delicada, e a conduziu para o interior da casa. Kylo a acompanhou até uma cama, então a sentou suavemente na beirada da cama, pois o ambiente não tinha divisória, era muito amplo, assim que a deixou acomodada caminhou até um móvel que tinha algumas bebidas, então depositou vinho do porto em duas taças.

Voltou na direção de Desirée como um felino a mirando como uma presa, seus olhos estavam enegrecidos e intensos seu corpo forte estava todo convidativo para que ela caísse em sua armadilha de sedução.

Desirée, por sua vez, estava sentada com os lábios úmidos e levemente entreabertos sua blusa estava um pouco aberta deixando à mostra o formato arredondado dos seus seios que se movimentavam no ritmo de sua respiração. O rubor dela também o convidava a se perder no mundo dela.

Sentou-se suavemente ao lado dela, deu-lhe uma taça com líquido vermelho e brilhante e com a outra fez um toque entre os copos, fazendo um som abafado ao se colidirem.

— Brindamos a quê? — Ela arqueou uma sobrancelha de modo provocativo.

— A paixão? A vida? — Então eles brindaram mais uma vez, e a garota sorveu um gole do néctar da perdição, e o líquido fluiu para dentro de si de um modo que a fez cerrar os cílios longos, então pestanejou de um modo nada sedutor, de modo que colocou o cálice no criado mudo ao lado da cama.

Ela alisava o pescoço para aliviar a sensação de queimação do álcool em sua garganta, acariciava a região até a clavícula e um pouco do seu colo. Assim Ren, a observava e adorava aquele jogo de sedução, sabia que ela não tinha nenhuma experiência, mas deixava ela testar seus limites e conhecer as suas vontades, ele queria ensinar Desirée a sentir prazer, a conhecer seu corpo. Com isso a tomou com intensidade num beijo lascivo. O cheiro dela, mais uma vez invadiu os seus sentidos, ele era delicioso, a pele dela era macia, Ren já tivera várias mulheres, porém, com a suavidade e elegância dela, não.

Suas mãos grandes e precisas conquistavam palmo a palmo o corpo tépido da jovem. Seu membro já estava rijo em suas calças. Com todo o seu autocontrole se mostrava paciente, a deitou suavemente no colchão e habilmente a despia dos trajes simples que usava. Ao se livrar do corpete dela avistou os seios redondos com bicos róseos eriçados de desejo, com aquela visão Kylo ficou embevecido e voltou a beija-la novamente fazendo-a arfar e assim iniciou um caminho tortuoso e delicioso de pequenos ósculos pelo pescoço descendo pela sua clavícula e indo em direção dos mamilos ao sorve-los com voracidade fez Desirée gemer baixinho.

A lascívia de Ren a fazia tonta de prazer ele se moveu por um instante e ela sentiu o corpo dele pesando sobre o dela, notou a ereção dele pressionando sua barriga, experimentou uma leve dúvida se deveria continuar nessa atitude insana, pensou e pesou as consequências e sabia que não teria mais como voltar, ela vacilou por uma fração de segundos. Kylo Ren, um homem muito atento e observador percebeu a hesitação dela, então se adiantou.

— Não tenha medo, querida serei gentil. — E lhe beijou suavemente nos lábios e sussurrou em seus ouvidos, com voz grave e rouca. — Desirée, sua pele é deliciosa e seu cheiro me enlouquece. — E novamente invadiu sua boca num beijo necessitado.

Correu suas mãos pelos seios voluptuosos dela apalpou um com vontade e abocanhou o outro, e nesse momento todas as dúvidas e racionalizações de Desirée foram embora, ela gemeu sem nenhuma reserva, e falou seu nome com uma voz abafada e respiração ofegante. Ren sentiu seu sangue ferver em suas veias. Enquanto ela afagava os seus cabelos negros.

Ele percebeu que as dúvidas de Desirée haviam se dissipado, estava totalmente entregue, com isso continuou com sua sucessão de beijos pelo corpo, e livrou-se das anáguas, descendo suavemente seus lábios pela barriga quente e macia e chegou em sua parte mais íntima. Ela estremeceu embaixo de Ren.

— Kylo, isso é normal? — Ela estava um pouco confusa.

— Relaxe, deixe lhe ensinar o prazer. — E voltou naqueles movimentos estranhos, mas deliciosos. Ela se deixava levar naquelas sensações novas e vibrantes.

— Mais Kylo. — Pedia entre sussurros. — Quero muito mais.

Kylo Ren ao ouvir aquilo sorriu maroto, se afundava cada vez mais em sua feminilidade, era rósea e delicada, deslizou suavemente seu dedo para o interior quente e úmido dela.

— Oh! Desirée, como és maravilhosa está totalmente pronta para mim.

Então voltou a sorver e lamber sentindo a garota balançar os quadris em direção de sua boca, continuava a saborear o doce veneno que vinha dela, que a essa altura gemia audível o nome dele juntamente com palavras desconexas e a respiração cada vez mais rápida.

Ele continuava com suas investidas desejando cada vez mais essa loucura inebriante. Sentindo que ela estava chegando ao clímax, sorriu num orgulho masculino, interrompendo o que fazia. Deixando ela desejosa por mais, mesmo ela não sabendo o que era o mais, embora conhecesse toda a dinâmica que ocorria entre um homem e uma mulher em teoria jamais poderia descrever ou saber o que estaria por vir, todas aquelas sensações intensas e provocantes nublando a sua mente.

Se antecipando a todas as ansiedades dela, sabendo que mesmo se mostrando sofisticada ele sabia que ela era inexperiente, mas muito ávida para aprender os caminhos do prazer.

— Calma querida, temos toda a tarde para nós. — Sua voz saiu gutural.

Então colocou mais uma vez o dedo indicador dentro dela, que vibrou mais uma vez, ele começou a brincar num movimento sôfrego de vai e vem.

— Oh! Ren como isso é gostoso. — Arqueou o corpo absorvendo todas as sensações novas.

— Vou fazer você sentir muito mais ...

Introduziu mais uma vez o dedo dentro dela que apertou suas pernas devido a onda de prazer intenso que estava sentindo, o jogo que estavam fazendo ficava cada vez mais perigoso e voluptuoso, Kylo sentiu que o corpo de Desirée estava pulsando numa vibração doce, intuindo que ela novamente alcançava o ápice do gozo ele interrompeu os movimentos, enquanto ela sentia seu corpo inteiro se desmanchar.

Com isso, ele se livrou da calça que incomodava seu volume, se posicionando em cima apoiando seu peso nos cotovelo, a beijou e numa estocada adentrou seu membro rijo dentro de sua feminilidade, era tão apertada. Ele soltou um som gutural, Concluiu que era o primeiro a reivindicar aquele corpo suave e doce. E adorou a sensação.

Ela gemeu num misto de dor e um prazer que beirava a incomodo, Ren se projetou mais fundo nela e sussurrou.

— Você agora é toda minha! — Sua voz soava possessiva.

E mais uma vez investiu e se impôs, Desirée arqueou ao sentir todo o poder de Ren a preenchendo e a tomando. Os movimentos se iniciaram lentos e cadenciados, até se tornarem rápidos e intensos e mais uma vez uma onda elétrica percorreu os corpos e várias sensações inexplicáveis explodiram em todo o redor, então ela sentiu algo quente e intenso se derramar dentro dela e o homem soltou um som selvagem semelhante a um urro. A abraçou por um momento fugaz e rolou para o lado da cama ambos ficaram em silêncio com a respiração ofegante, que foi se normalizando até que os dois caíram em um sono calmo.

(...)     

Desirée despertou primeiro, ao se dar conta que a noite logo chegaria, precisava voltar para casa antes que seu pai percebesse que ela não estava aonde deveria estar. Então se levantou suave para não despertar Kylo Ren que dormia tranquilamente. Ela apanhou suas roupas e vestia sem muita dificuldade, enquanto estava abotoando sua blusa, ouviu a voz dele.

— Aonde pensa que vai? Ainda não terminamos. — Seu tom era possessivo.

— Preciso voltar antes que sintam a minha falta. — Deu um sorriso mordendo o lábio inferior. Ren já estava recostado na cama a olhar intensamente para ela. Desirée baixou a vista para a mancha no lençol e deu um leve suspiro, uma leve sombra de arrependimento. Kylo acompanhou a direção o que tinha roubado a atenção de sua amante, e viu o sangue no tecido. Com isso falou num tom irrevogável.

— Esse é o símbolo do pacto que acabamos de fazer. — Encarou profundamente. — Não poderá voltar atrás. — Os olhos dele pareciam chamas consumindo a Desirée que sentiu um arrepio de temor ao vê-lo assim tão visceral. Para disfarçar sua apreensão soltou um risinho cínico e caminhou até a cama e o beijou nos lábios.

— Não voltarei atrás. — Antes dela se afastar dele. Pegou-a pelo punho de modo firme. Ela deu um pulinho para trás tinha se assustado com a intensidade dele.

— Você é minha. Não será de mais ninguém. — Soltou o braço da garota. — Antes disso matarei você e o homem que ousar isso.

— Não haverá outro. — Soou convicta.

— Nem mesmo Solo?

— O que disse!? — A pergunta a pegou de surpresa.

— Sei que sua irmã, entrou para um convento. — Falou secamente. — Então, creio que você como a irmã da Santa Rey será a sucessora como noiva de Ben Solo.

— Não, Kylo. Não estou noiva nem dele e de nenhum outro, juro!

Ele analisou o rosto levemente ruborizado dela, assim notando sinceridade em suas palavras suavizou seu semblante e novamente voltou ao seu tom cordial, a puxou para junto de si e a beijou com ferocidade.

— Então é melhor ir, antes que sintam sua ausência. — Ela anuiu. — Mas volte logo, ainda não encerramos nossos assuntos.

Com isso ela saiu da presença dele, e rumou para a cabana abandonada, a fim de se arrumar e votar para sua casa. 


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Notas finais do capítulo

Para todos aqueles que leram até aqui e comentaram deixo aqui os meus mais sinceros agradecimentos...
Algum erro que eventualmente passa peço mil desculpas
Beijocas no core



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