My Dear Babysitter - Concluída escrita por Julie Kress


Capítulo 32
Momentos únicos


Notas iniciais do capítulo

Hey, amores!!!

Capítulo especial aqui.

Ótima leitura!!!



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P.O.V Da Sam

— A gente não precisa fazer nada, está tudo bem. Sem pressa, eu posso esperar, não estou...

— Mas eu quero. Me sinto pronta agora, quero que me faça sua... Confio em você, Freddie. - Falei quando fomos parar aos beijos no seu quarto.

Eu desejava me entregar, era a minha vontade. Uma necessidade absoluta de querer sentí-lo, eu já tinha entregado meu coração, o meu corpo também deveria ser dele, por completo. Aquele era o momento certo. O nosso momento de entrega e paixão.

Freddie sorriu pressionando nossas bocas, as mãos alisando minhas costas, nos beijamos sem pressa, apenas lábios e línguas movendo-se em sincronia.

Seu corpo também desejava o meu.

Aquela gostosa quentura se espalhou por todo o meu ventre, aquecendo meu corpo e me fazendo amolecer em seus braços. Eram seus braços fortes que me seguravam mantendo-me em pé. Com minhas pernas bambas eu já teria desabado.

Minha decisão já estava tomada, eu seria dele naquela noite.

Freddie foi cuidadoso enquanto me despia, peça por peça devagar, beijava a pele exposta enquanto me desnudava sem deixar de me tocar com carinho e ternura.

Sorria e me olhava atenciosamente, sendo gentil à todo instante, me fazendo sentir segurança, me transmitindo tudo que eu precisava sentir. Não havia mais dúvidas, ele era o homem certo para mim.

— Você é tão macia e cheirosa. - Beijou meu ombro, sua mão deslizava por minha coluna.

— Tomo pílulas. - Falei porque era importante.

Eu tomava desde os meus 18 anos, a minha ginecologista passou para regular minha menstruação.

— Bom saber, não tenho camisinha... - Era o que eu já esperava. - Estou aliviado, eu teria tomado cuidado de qualquer forma... - Seus braços envolveram minha cintura.

Ele nem saía sozinho, não tinha encontros.

Me conduziu até a cama, ainda estava devidamente vestido, senti meu rosto esquentar com seu olhar sobre meu corpo, eu estava com um conjuntinho simples de lingerie. Sutiã e calcinha pretos, sutiã com bojo tendo o fecho frontal e a calcinha daquelas bem confortáveis.

Eu até que gostava do meu corpo, me sentia normal. Me comparar com corpos de outras mulheres não me ajudava em nada, eu só tinha que aceitar o que era meu, tudo natural, ninguém é perfeito.

Freddie tirou a camiseta, sua beleza mexia tanto comigo. Porque ele de fato era simplesmente lindo. Olhos escuros, pele levemente bronzeada, com aquele corpo másculo e bonito, e dono de um sorriso que me fazia derreter. Tudo nele me atraía, o Benson já me tinha em suas mãos.

Quando se livrou da calça de moletom, pude ver o seu físico, estava em forma. Os braços fortes e o tronco malhado na medida certa, não pude deixar de notar o peitoral coberto por pêlinhos que pareciam ser tão macios, um homem maduro à minha disposição com experiência de sobra.

Sentada na cama, eu sentia minhas pernas trêmulas. Estava nervosa, meu coração batia disparado, como se eu tivesse acabado de correr por minutos.

Em nenhum momento pensei em desistir.

— Tudo bem? - Se aproximou.

— Sim. - Respondi.

Nos beijamos.

 Ele sorriu e me deitou na cama, ficando por cima.

— Você tem certeza? - Seus olhos não desviavam dos meus.

— Tenho. - A mais pura certeza.

Eu só queria seu corpo no meu sem barreiras, somente ele e eu completando um ao outro.

Levei as mãos trêmulas para o fecho, abri meu sutiã diante do seu olhar intenso e atencioso.

Meu moreno olhou para meus seios, seu sorrisinho de lado se abriu, ele tocou meu rosto e roçou nossos lábios antes de me tocar com mais intimidade. A boca desceu para o meu queixo, abri os lábios deixando o ar preso escapar, uma das mãos envolveu meu seio esquerdo, Freddie desceu os beijos para o meu pescoço.

Me permiti relaxar sentindo suas carícias.

A boca provando toda a minha pele sensível. Garganta, pescoço e busto. O ardor gostoso se espalhou por meu baixo ventre quando ele tomou meu seio recém-tocado com os lábios macios e molhados.

Arfei com a sensação nova e boa.

A outra mão se ocupava com meu seio direito. Massageando, apertando de leve, roçando o polegar no meu mamilo rígido causando formigamentos na região.

Quando pensei que não fosse ficar melhor, ele deixou meus seios de lado e trilhou beijos por toda a minha barriga até chegar no cós da minha calcinha tocando o elástico.

— Posso? - Pediu permissão.

— Pode. - Assenti erguendo os quadris.

Seus dedos compridos engataram nas laterais do tecido, retirou a única peça que cobria minha nudez.

Ficar nua na frente dele me deixou ainda mais envergonhada. Senti vontade de esconder minhas partes íntimas.

— Você é linda demais, não precisa ter vergonha... - Beijou meu ventre.

Os lábios macios e a barba pinicaram a minha pele.

Quando ele afastou minhas coxas e enfiou a cabeça entre minhas pernas pensei que iria desmaiar. Vê-lo naquela posição, com a boca em mim, eu arfei e estremeci quando sua língua me tocou pela primeira vez.

Quente e molhada passeando por minha carne exposta.

Ele estava me provando, literalmente sentindo o meu gosto...

— Oh, Freddie... - Me contraí com a onda de calor tomando conta do meu corpo todo, enquanto agarrava seus cabelos macios e os puxava.

Meu moreno não parou, continuou beijando-me entre as pernas, lambendo e chupando... E aquilo era tão gostoso.

[...]

Quando nos tornamos um só, o mundo pareceu parar à nossa volta. Só havia nós dois ali na cama, presos no nosso momento único e especial. Unidos, completos, feitos um para o outro. A sensação de tê-lo dentro de mim era de fato indescritível.

A dor era apenas incômoda, logo passaria, ele tinha sido tão cuidadoso quando me penetrou...

Pele sobre pele. Corpos encaixados. Corações disparados.

— Só vou me mover quando você quiser, por isso preciso que me diga... - Uma das mãos estava sobre minha coxa direita, a outra acariciava meu rosto.

— Parece ser doloroso para você... - Sua respiração estava desregular e sua testa já brilhava, era como se estivesse fazendo esforço.

— Você é tão pequena, está me apertando... É uma delícia te sentir assim, tão quentinha e molhada... - Disse com a voz rouca.

Afrouxei as pernas ao seu redor, sua mão que tocava meu rosto desceu para o meu seio esquerdo.

Eu me sentia tão pequena e delicada debaixo do seu corpo másculo.

Sua ereção então... Eu me sentia dilatada, dolorosamente preenchida e meu clitóris não parava de pulsar.

Quando a dor amenizou, permiti que ele começasse a se mover. Novas sensações me atingiram. Cada uma me unindo à ele cada vez mais, com o prazer despertando em mim.

Era um momento mágico. Só nosso.

Toda a nossa entrega... Troca de carinho. Paixão. Cumplicidade. Amor.

Freddie me guiou, me conduzindo, sem deixar de me beijar e de me dar carinho.

Sempre sendo gentil e cuidadoso.

Me senti tão amada, desejada, realizada... Nós fizemos amor.

Fiquei feliz por ter tido minha primeira vez com o homem que eu amava. E acima de tudo, era recíproco.

[...]

P.O.V Do Freddie

Sam pegou no sono deitada sobre meu peito, dormimos satisfeitos. Quando amanheceu, me despertei com o meu rosto pinicando, seus cachos estavam sobre a lateral do meu rosto. Afastei seu cabelo macio, estávamos de conchinha, retirei meus braços com cuidado, soltando seu corpo, apenas o edredom nos cobria.

Rolei para fora da cama, Sam nem se mexeu, tinha o sono profundo. Catei minhas roupas. Sorri olhando para a minha namorada, parecia um anjo em meio à bagunça. Os cachos espalhados sobre os travesseiros, o braço esquerdo esticado, deitada de lado, as pernas encolhidas e com as costas desnudas com sinais por toda a parte.

Puxei o edredom cobrindo seu corpo.

Meu relógio marcava 07h:03min...

Eu precisava acordar os meninos.

Tomei uma ducha rápida, me arrumei e fui preparar o café-da-manhã.

Tirar as crianças da cama era uma tarefinha e tanto. Logo a minha caçulinha acordaria aos prantos. Me apressei, fiquei com dó de acordar a minha loirinha, ela estava tão linda dormindo.

Eu sabia que ela podia acordar dolorida...

Repassei a nossa noite em minha cabeça, me sentindo o cara mais sortudo por tê-la.

Sam era mesmo maravilhosa.

— Papai, eu não quero ir hoje. - Noah sentou sonolento e tristinho.

Comecei a organizar sua lancheira.

— Por quê não, filho? É muito importante estudar. Você já é um rapazinho. Não pode  ficar faltando. - Coloquei um pacotinho de biscoito recheado como agradinho.

As crianças sempre levavam sanduíches naturais, suco, barrinhas de cereal e frutas. As professoras deixavam as garrafinhas de suco ou achocolatados dos alunos no frigobar até dar a hora do intervalo.

— Mas o Noah é muito preguiçoso, pai. - Ally colocou mais leite no cereal.

— E você é muito brigona! - Meu menino mostrou língua para a irmã.

— Que história é essa? Anda brigando na escola, Alyson? - Peguei a lancheira dela.

— Alguém precisa defender esse bobão daqueles moleques. Da próxima vez vou deixar o Willy afundar sua cabeça na caixa de areia! - Ela retrucou amuada.

Olhei para o meu filho que abaixou a cabeça.

Me senti o pior pai do mundo... Meu filho estava sendo oprimido e humilhado pelos coleguinhas de novo.

Sam já havia me alertado. Como eu pude falhar não tomando atitude? Eu devia ter feito algo... Pensei que o Noah não estava mais sendo incomodado.

— É por isso que não quer mais ir, filho? Estão maltratando você? - Me aproximei.

Noah começou a chorar me confirmando tudo.

— Ally, deveria ter me contado antes. Você têm que me dizer as coisas. Sou o pai de vocês, deveriam me contar sobre tudo. - Falei um pouco nervoso.

— Desculpa, papai... Eu bati neles, eles vão deixar o Noah em paz. Vou proteger ele. - Ela me olhou ressentida.

Eu realmente precisa agir. Meu filho não era saco de pancadas. Nem minha filha tinha que usar violência para defender o irmãozinho.

[...]

Sam estava no quarto da Hannah, usava apenas um roupão enquanto verificava a fralda da bebê.

— Vou levar os meninos hoje, preciso revolver algo. - Avisei.

— Essa danadinha estava tentando escalar o berço. - Virou para mim. - Algum problema? O que precisa resolver? - Meu semblante deve ter me entregado.

— Acho melhor tirar o Noah da escola, ele está tendo problemas com outras crianças. Vou colocá-lo em outra escolinha. - Eu não podia mentir para ela.

Sam se importava com meus filhos.

— Vou com você, só me dê 10 minutinhos. Aquela irresponsável vai me ouvir, como alguém permite que...

— Sam, não. Eu também não gosto daquela professora. Mas do que adianta brigar? Eles não vão resolver nada de qualquer jeito, já tomei minha decisão. - Falei decidido.

— Sendo assim, vou te apoiar. Mas e a Ally? - Terminou de retirar o pijama da bebê.

— Ela está bem, pelo que fiquei sabendo, sabe se virar. Além do mais ela gosta da turma e da professora, e têm os coleguinhas que ela adora. Vou apenas mudar o Noah de escola. - Confirmei.

Sam assentiu compreendendo.

— Vamos tomar banho, bonequinha? Vou preparar sua banheira. - Deixou a Hannah sentada no berço.

— Dormiu bem, linda? - Perguntei.

— Sim. - Sorriu, os olhos brilhando.

Não me segurei, eu precisava ir e eu queria me despedir devidamente.

— Gostou da nossa noite? - Abracei sua cintura.

— Amei. Foi perfeita. - Ajeitou minha gravata, as bochechas corando.

— Preciso ir, linda. - Tentei beijá-la.

Sam foi rápida virando o rosto, pressionei a boca na sua bochecha macia.

— É que ainda não escovei os dentes, corri para ver a bebê. - Explicou a recusa.

— Entendo. Tá tudo bem. - A soltei.

Sam me olhou envergonhada. Me apressei roubando um selinho.

— Freddie! - Exclamou.

— Te ligo na hora do almoço. - Acenei antes de sair do quarto.

Ouvi sua risada, ela disse algo para a Hannah.

Tive uma noite incrível com a mulher que eu amo.

O dia seria longo, eu tinha coisas para resolver. Eu mal podia contar as horas para retornar pra casa.


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Notas finais do capítulo

Finalmente, né? Ouvi um amém???

O que acharam do momentinho especial???

Tadinho do Noah.

Até o próximo. Bjs



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