Hora de Aventura: Furacão Florence escrita por EsterJaeger, NicoleGM13


Capítulo 2
Episódio II: Florence




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Episódio Dois: Florence.

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DP: H-Humana?! Mas... Como?! Eles foram extintos há anos atrás, como isso é possível?!

Princesa Jujuba: E-EU NÃO SEI! O GUNTER TROUXE ELA AQUI! Você tem que curá-la! Ela está sangrando muito! 

[DP olhou para a albina e notou seu braço ensanguentado, junto da gravata que não conseguia mais aguentar o fluxo]. 

DP: Ai Jesus! [Abriu a bolsa de primeiros socorros, derramando tudo o que poderia usar para ajudá-la. Pegou uma longa tira de um tecido branco, agulhas, fios sintéticos (catgut) e uma garrafa de desinfetante, logo começando seu trabalho]. 

[DP sabia que sucedeu em seu trabalho quando o pulso da humana retornou ao normal, junto do som sonoro do monitor de frequência cardíaca. Jujuba suspirou de alívio quando viu que os resultados finais eram positivos. Sentou em sua cadeira rosa no canto, tentando processar as situações. Gunter subiu na mesa, aconchegando-se ao corpo da humana. DP viu a cena e não pôde deixar de sorrir com a fofura]. 

Princesa Jujuba: O que faremos com ela agora? Devo avisar Finn e Jake? 

DP: Talvez, por enquanto, melhor confirmarmos um pouco mais sobre ela antes de tomarmos provisões.

Princesa Jujuba: É. Ainda acho tão surreal de saber que há mais uma humana. Agora tô curiosa para saber sua reação dessa descoberta. Ficaria surpreso? Confuso? Assustado? Feliz? Acho que todas juntas é um pouco mais provável. Mas, assim, como que é possível sendo que humanos estão oficialmente extintos por conta da bomba?

DP: Sobre isso, eu tenho uma hipótese. Ela estava congelada por um longo tempo. Geralmente, tudo aquilo que é vivo e é congelado, há grandes possibilidades de futuramente continuar a viver após o descongelamento. Se não me engano, ela fora congelada desde a Guerra dos Cogumelos, ou antes. Eu só não tenho tantas esperanças se há mais humanos, é impossível achar outros com tanta frequência. Tivemos uma sorte inesperada dessa vez.

Princesa Jujuba: Você tem razão... Antes de mais nada, por que a pele dela é tão pálida? De acordo com o livro da biologia humana, pessoas que nascem com a pele pálida são consideradas doentes. Sem contar os cabelos, os humanos apenas tem cabelos brancos quando estão envelhecendo. 

DP: Ela sofre de albinismo. O albinismo é um distúrbio congênito caracterizado pela ausência completa ou parcial de pigmento na pele, cabelos e olhos, devido à ausência ou defeito de uma enzima envolvida na produção de melanina. O albinismo resulta de uma herança de alelos de gene recessivo e é conhecido por afetar todo o reino animal. Assim, isso a faz ser mais sensível aos raios solares.

Princesa Jujuba: Impressionante. Os humanos são impressionantes.

DP: Há mais uma coisa. Durante as pesquisas, notei que há líquidos e rastros químicos em seu DNA. Provavelmente, a bomba deve ter afetado seu corpo pela intoxicação. Isso pode ser extremamente grave para um humano. Dependendo de como estiver, podemos procurar por um remédio ou algo caso piore.

[Repentinamente, a albina se sentou lentamente na mesa. Analisou a paisagem em volta. Suas irises focaram-se numa garota inteiramente rosa com uma coroa dourada na cabeça, junto de uma mulher mais velha, ambas a olhando surpresas. A albina inocente e curiosamente olhou para ambas]. 

Princesa Jujuba: Ai meu Glob! Ela está acordada!

DP: Acalme-se, princesa. Olá, humana. Eu sou a Doutora Princesa [Apontou para si mesma] E essa é a Princesa Jujuba. Você está no Reino Doce. Agora, qual é o seu nome?

Princesa Jujuba: Por que tá falando desse jeito?

DP: Sabe falar a nossa língua?

Albina: Sei...

DP: Ah, maravilha! Qual é o seu nome?

Albina: Eu não me lembro...

Princesa Jujuba: Vejamos, que tal te darmos um nome? Aí, quando você se lembrar você nos avisa. Vamos começar com a letra 'F', deixe-me pensar em algum nome com F. Frederica? [Ela discordou com a cabeça. A Doutora Princesa riu] Ainda bem, esse nome ficaria estranho. Deixa eu ver... Fernanda? [A humana discordou com a cabeça] Fabiana? [Balançou a cabeça] Felícia? [Não] Flávia? [Nada] Florence?

DP: Florence? [a olhou, confusa] Por que colocaria o nome de um fenômeno para ela?

Princesa Jujuba: Não custava tentar. Além disso, esse nome encaixa bem nela, não acha?

DP: Hm, Florence... É, pode ser. Pelo menos até ela recuperar sua memória.

[Florence tentou levantar-se da mesa. Suas pernas ainda estavam bambas, mas com um pouco de esforço conseguirá andar normalmente. Olhou para a princesa Jujuba, que era bem maior que ela]. 

DP: Agora, Princesa, tenha certeza de que ela esteja longe dos raios solares ou qualquer outra fonte de calor que passe dos 30° ou 40° Graus.

Princesa Jujuba: Vai ser fácil, é como se estivesse cuidando de uma Marceline, só que menos teimosa (Acariciou os cabelos de Florence, fazendo-a rir pelo carinho).

DP: Talvez seja bom se ela e Finn se conhecerem agora, quem sabe eles não virem ótimos parceiros (Sorriu) E também, desde que ele e aquela princesa do Reino de Fogo se separaram ele esteve bem sozinho ultimamente, não é?

Princesa Jujuba: O que Finn e Princesa de Fogo tinham era forte. O término realmente mexeu com ele. Talvez, uma próxima companheira o ajude a se soltar um pouco mais. Venha, Florence, vou te mostrar seu quarto [Saiu do laboratório. Florence não entendeu nada que ela disse, mas a seguiu mesmo assim].

[O quarteto desceu sobre algumas escadas, o que foi uma pequena dificuldade já que Florence tropeçava em alguns degraus. Mas ainda assim conseguiram seguir em frente com a ajuda de ambas as moças. O grupo chegou a um corredor decorado com plantas feitas de doce e uma porta marrom, revelando um quarto com as cores pastel. Florence apenas olhou para o quarto, admirada com a beleza do lugar. Ao ver a cama, não hesitou em correr até lá e jogar-se no tecido macio do cobertor].  

DP: Ela tem que descansar agora, alguns minutos de descanso a fará melhor do que antes (avisou assim que Gunter e Florence adormeceram na cama. Ambas saíram do quarto e foram para o laboratório) Então, qual é o plano? Finn não sai de seu quarto por nada, a não ser que seja por um monstro ou algo de perigoso acontecendo por aqui. 

— Olhe e aprenda (Sorriu maleficamente). 

[Na casa da árvore] 

*Telefone tocando* 

Jake se esticou até a cozinha, já que estava com preguiça demais de se levantar do sofá da sala mesmo estando próximo do aparelho eletrônico. E Finn ainda estava deitado na cama.

Jake: Alô? (Atendeu o telefone) Se for a Princesa Caroço saiba que o Finn está namorando com a cama da misericórdia.

Princesa Jujuba: Jake! Sou eu! Princesa Jujuba! Há uma emergência no reino! Por favor, depressa- AAAHHHH!!

Jake: Vixi, não se preocupe, Jujuba! Estamos a caminho! FINN! [Ele literalmente jogou o telefone pela janela e continuou a gritar pelo humano].

Finn: Que é Jake? Se for a Princesa Caroço fala que eu estou namorando com a cama da misericórdia!

Jake: É a Jujuba! O reino está em perigo!

Finn: É o rei gelado?! [Exclamou, pegando sua espada] Um ciclope?!

Jake: NÃO TENHO A MÍNIMA IDEIA, VAMO LOGO! [Os dois correram para fora da casa da árvore]. 

BMO olhou para seus amigos que correram para fora da casa da árvore, logo em seguida sorriu. 

BMO: Legal, eles não recitaram as regras... 

[No Reino Doce]. 

Jujuba olhou para Doutora Princesa e deu um sinal de joinha com um sorriso. 

Princesa Jujuba: Eles estão a caminho. 

DP: Ótimo! [Sorriu] Além disso, você é boa em atuar.

Princesa Jujuba: Obrigada!

[Não muito tempo depois, Finn e Jake estavam próximos do Reino Doce, Finn nas costas de Jake. Ambos chegaram em frente as muralhas do Reino Doce e viram fumaça saindo de trás do castelo, onde ficava o jardim do reino].

Finn: Ali! (exclamou, apontando para o lugar. Jake se esticou sobre as paredes e a árvore rosa, entrando através da enorme nuvem de fumaça] Princesa!! [Gritou, andando pela fumaça enquanto Jake olhava de cima]. 

[Finn colocou as mãos na frente dele, andando às cegas, na esperança de encontrar a princesa e resolver o problema sendo o herói que ele é. Uma forte explosão veio atrás dele. Ele olhou para trás, não encontrou nada. O humano começou a tossir furiosamente quando a fumaça entrou em seus pulmões. Mas sabia que não devia desistir]. 

Finn: Princesa! [Exclamou no meio de tossidas. Até que ele caiu de joelhos no chão, começou a engatinhar, ainda procurando por ela] Princesa, cadê você?! 

[Subitamente, um vento forte soprou a enorme fumaça para longe. No meio do jardim, estava Jujuba com uma pilha de soros químicos e Doutora Princesa com um enorme ventilador elétrico]. 

Finn: É o que?

DP: Sentimos muito, Finn, não queríamos enganá-lo assim. Mas precisávamos que você viesse o mais rápido possível.

Finn: Não era mais fácil ter dito isso pelo telefone? Teríamos vindo do mesmo jeito.

Princesa Jujuba: Não teriam não.

DP: Não se preocupe, Finn, vai valer a pena.

Jake: Jujuba! (exclamou, retornando ao seu tamanho original] Você quase o sufocou! 

DP: Sabemos. Finn, precisamos que você conheça alguém especial [o levou para um quarto que nenhum dos dois notaram antes. Ao abrir a porta, Finn notou uma estranha silhueta em uma cama, como se alguém estivesse dormindo ali].

[Ficou confuso, mas assim que entrou no quarto, a figura começou a se mexer. Ele parou, sem deixar sua guarda baixa caso for alguém perigoso. A coisa levantou-se da cama, provavelmente uma menina ao julgar pela sua silhueta corporal, apesar de estar de costas.  Lentamente, a figura virou-se em direção ao Finn, abrindo os olhos para revelar irises tão azuladas quantos as dele].

[A única reação de Finn foi arregalar os olhos em pura surpresa. Jake ficou de queixo caído, literalmente. A albina olhou para ambos em curiosidade, ainda sonolenta, tentando saber o porquê de eles estarem a olhando daquela maneira. Finn bem lentamente se aproximou dela, ficando cara a cara com ela]. 

Finn: Você é... Humana...


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