Ascensão de Chun Yin escrita por Nyara Kimari


Capítulo 7
7




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Dois dias depois Aisha sai da sua reclusão, seu rosto sujo de fuligem tinha um grande sorriso. Ela se aproxima de Yin, ajoelha em frente dela e entrega dois frascos.

Yin pega os fracos e tira uma pílula, ela pode sentir uma forte energia e o cheiro era profundo muito diferente dos que ela tinha comprado.

— Tem uns 70% de eficácia, não é?

— 75%

— Quantos você tira a cada fornada?

— Consigo tirar seis. No livro o máximo é de 10 comprimidos por fornada.

— Incrível Aisha, sinto que muitos não iam conseguir metade do seu sucesso.

— Isso é graças ao seu apoio e ao livro que me entregou.

— Aisha eu só dei a mão, você se esforçou. Venha eu desejo sair, desejo encontrar um ferreiro que análise a minha forja.

— Algo errado?

— Eu posso estar forjando com diz os livros, mas eu não tenho olhos experientes.

— Mas senhorita não vão acreditar que você forjou. – Yin para e fica pensativa. –

— Tem razão, vai ser difícil acreditar. O que eu faço?

— Tenho uma sugestão.

....

As ruas da cidade estavam movimentadas a está hora do dia, principalmente as áreas comerciais. Uma criança vestindo veste elegantes, seus cabelos estavam amarrados num coque alto. Ninguém imaginava que era Chun Yin em roupas masculinas e Aisha estava ao seu lado. E as duas para em frente Loja de Armas, não era uma loja grande e movimentada como as outras que elas tinham ido, porém Yang Shen.

Ao entrar no local, armas e armaduras estavam expostas no local, a mais simples tinha o preço de 500 de ouro. Tinha apenas um atendente no balcão, este observou as duas quando entraram, ao ver que tinha aparência comum ele não dá importância.

Chun Yin se aproxima e tira a adaga fabricada por ela.

— Eu gostaria que análise uma arma.

— Hum, uma análise simples 10p, análise completa 100p.

— Eu gostaria de uma análise completa. – Ela tira a adaga e coloca na mesa. O atendente olha e bufa com desdém. Ao ver esta atitude Aisha fica irritada, porém, Yin a acalma.

— Tem certeza de analisar esta simples adaga de ferro?

— Sim.

— Você que sabe.

Um som de alguém entrando é ouvido. Chun Yin vira e vê um jovem gordo se aproximar, todo pomposo e com servos ao seu lado. O atendente ao ver, abre um grande sorriso, esquece dela e vai na direção ao jovem de forma bajuladora.

— Jovem mestre Xiao. Seja bem-vindo, o que deseja deste humilde servo.

— Eu desejo comprar uma espada.

— Claro, eu tenho algo que vai lhe agradar. – Ele vai até as espadas a mostra e tirar uma bela espada requintada. – Esta foi feita pelo mestre...

— Ei, nós chegamos aqui primeiro. Você devia atender quem primeiro chega.

— Ora, respeite o jovem mestre. – Ele desdenha. – Você quer que análise uma simples espada de ferro malfeita. Poupe seu dinheiro.

— Ora seu! Essa adaga é muito melhor que qualquer espada de ferro.

— Plebeus estúpidos, não sabe quão grande é os céus. Acha que esta mísera adaga ganha desta espada feita de uma liga de ferro e ferro negro?

— Calma vendedor são apenas crianças inocentes. Não fiquei irritado por isso. –

— Eu acredito que minha adaga vence. – O jovem fica irritado por Chun Yin não respeitar ele.

— Criança não seja idiota, acha que esta adaga ganha espada? – Ela confirma- Vou lhe mostrar como esta espada corta isto como manteiga, ai vai entender e quero que se ajoelhe na minha frente e me chame de avó.

— E sei eu ganhar?

— Há, há, acha que ainda vai ganhar? -Todos começam a sorri. –

— O que há a temer? Você quer que eu ajoelhe então tem que apostar na mesma moeda não jovem mestre? – Chun Yin sorri desdenhando. –

— Vai pagar por sua insolência. – Ela saca a espada e faz um movimento de corte, Chun Yin sorri e defende com a espada. Para a surpresa dos outros a espada requintada foi cortada ao meio, sem resistência como fosse manteiga e a adaga não tinha rachadura ou arranhão.

— Ainda acha que a adaga do meu mestre é simples.

A cara do jovem fica roxa de raiva e não tira os olhos cobiçosos da adaga, não devia ser uma comum por corta a espada como cortou.

— Me dê esta adaga!

— Ora, além de ser um perdedor quer a adaga do meu mestre. Se perca.

— Calada serva intrometida, eu quero esta adaga agora!

— Oh... Uma adaga feita de ferro negro.

Chun Yin pula assustada quando a adaga não estava mais em suas mãos e sim nas mãos de alguém usando túnica preta. Pessoas que ela nem sentiu se aproximar. Aparentava ter uns trinta e pouco anos, usava um robe de cor negra com detalhes em roxo. Longos cabelos negros elegantes amarados num coque alto. Apenas uma barba bagunçada deixava sua aparência rude e ameaçadora. Seus olhos observar a todos eram frios e aguçados.

Observa a adaga depois a todos, o atendente fica pálido ao vê-lo e tenta se afastar para não ser observado.

— Esta adaga é minha.

— Você fez esta adaga? – Seu olhar não saiu de Chun Yin, não dando atenção para o Jovem Mestre. O atendente fica mais pálido e tenta conter o jovem mestre.

— Senhor.... Eu...

— Eu mal eu volto da minha viagem e vejo isso. Gao Wan você é imparcial para seus clientes, além de não os tratar bem.

— Mestre eu...

— Vai mentir, depois do que eu vi? - O atendente cai de joelhos em frente ao senhor.

— Mestre me perdoe, minha visão era turva, eu....

— Some da minha frente, depois eu vou me entender com você. E eu espero que pague a espada.

— Por que deveria pagar a espada que nem comprei.

— Não comprou, usou para aposta e a quebrou. E ainda não quer pagar? Para um jovem mestre você está sendo folgado.

— Como você ousa? – O homem libera seu poder, deixando todos pálidos. –

— Eu sou o dono, acho que me dá autoridade suficiente, então vai pagar ou eu devo mandar alguém a sua residência para pedir enquanto retenho você aqui.

— Nunca fui tão ofendido eu não compro mais aqui. – Ele joga o dinheiro no balcão e sai dali o mais depressa possível com seu guardas.

Ele bufa com desdém e olha para Chun Yin com interesse. Aisha fica preocupada vai para frente de sua mestra. Ele apenas olha com um leve interesse.

— Não se preocupe senhorita, eu não vou devorar ninguém. Você não pediu uma análise? Venha beba um chá comigo. – Ele vai para dentro da residência e ela escuta sua voz vinda do fundo a chamando. –

— Mestra não sinto que ele seja confiável.

— Eu sei, você sentiu o poder dele. Não teríamos chance se ele quisesse nós fazer mal. Vamos.

Seguindo o no mesmo caminho o encontram sentado numa mesa no jardim. Um bule de chá esquentava lentamente, a adaga estava na sua frente.

— Você fez adaga?

— Sim.

— Você usou, a técnica de dobradura e as mil marteladas?

— Como.... – Ela fica surpresa. –

— Mesmo sendo uma técnica ancestral, não é raríssima. Mesmo usando. Seu controle das chamas ainda não é bom, tem bolhas de ar na adaga, a dobradura não foi feita perfeitamente. Depois de algumas lutas ela ia quebra.

— Descobriu apenas olhando?

— Se eu não descobrir, não seria um ferreiro. Quem tem ensinou a forjar?

— Meu mestre marcial descobriu meu desejo de querer ser ferreiro, ele me deu alguns livros para ler.

— Seu mestre é ferreiro?

— Não.

— Então você apenas leu e tentou forjar.

— Sim.

Ele fica surpreso pela resposta direta dela. Pode ver pelos olhos a sinceridade, quantos conseguiam forjar com está qualidade apenas lendo um livro? Na Montanha da Forja seria como os gênios discípulos internos. E ainda era uma garotinha, mesmo tentado esconder vestindo de homem.

— Hummmm.

— Eu fiz algo errado?

— Não, até que passável. – Ele sorri e Aisha fica indignada. – Você devia aprender melhor a circulação da energia. Você usa energia mental?

— Energia mental? Não senhor.

— Hum... é por isso....

— Poderia me iluminar senhor.

— A técnica de mil marteladas, você insere sua energia, o Qi é muito instável, precisa de muito controle e por isso se recomenda usar energia mental.

— Eu pensei que era só o Qi.

— O certo seria este para ferreiro de cultivo mais alto. Está técnica não é fácil, você conseguir fazer um coisas próxima já é impressionante. Energia mental é mais maleável. Por isso é recomendado no começo.

— Entendo, obrigada por me explicar senhor. – Ela levanta e curva. –

— Não há necessidade disso. Me chamo Han Lian, venha aqui daqui a dois dias que tenho algo para você.

— Eu virei, vamos Aisha.

Ele sorri vendo as duas sair com pressa e se aproxima um servo que traz uma bandeja com doces.

— As senhoritas já foram?

— Sim, ela ainda não confia em mim.

— Ora mestre, com esta barba você assusta qualquer um. – Hong passa a mão na barba e sorri. – Não estou tão feio assim. Cuidou daquele idiota.

— Sim mestre. Mestre posso perguntar algo?

— Mesmo se eu disser não, você perguntar.

— Porque ajudou ela? Vai levar como aprendiz?

— Não sei, ela tem um talento apenas estudado sozinha. Apenas com uns toques ela vai longe.

— É a primeira vez que vejo elogiando uma geração nova. Se você diz isso, aqueles velhos estariam brigando por ela.

— Sim, um talento que não se vê em séculos. Compre este os itens que estão na lista para mim.

— Sim mestre. Será feito. – Ele curva e sai.

Saindo da loja as duas voltam para residência Yang, vai em direção ao seu pavilhão onde volta as suas roupas femininas. Taiga ao vê-la, pula no ombro dela recebendo com caricias.

— Oi Taiga, desculpa a demora.

— O rato acordou.

— O Arminho Glacial?

— Sim.

— Ótimo vamos ver.

Chu Yin vai para sala ao lado seu quarto que tinha uma boa vista do jardim, uma gaiola do Arminho estava lá. Quando recebeu a ferra viu que estava ferida, depois de cuidar e alimentar deixou nesta sala.

— Parece que o remédio foi efetivo. – O Arminho se assusta ao ver os dois e fica encolhida. - Eu sei que entende o que eu digo. Eu a comprei, sei que deve odiar quem lhe comprou, mas não sou eles. Cuidei de você e alimentei. Você sabe que libertar você vai ser capturada ou coisa pior?

— ...

— Não quero um escravo, se me servi eu vou proteger você e cuidar. Seja meu servo o que acha?

— ...

— Se for leal, eu lhe serei leal, e lhe darei a liberdade se quiser no futuro.

O Arminho olha para Chun Yin e aceita, a gaiola é aberta e o contrato é feito. A sensação era diferente de quando foi com o Taiga, a sensação não era forte em sua alma, podia sentir uma pequena presença.

— Obrigada por cuidar de mim mestra.

— Ora é uma fêmea, você tem um nome.

— Não, Feras Místicas não tem nome quando nascem.

— Hum... posso lhe dar um?

— Ficaria honrada.

— É para ficar honrada ratinho, minha ir é muito forte, eu sou o líder das feras místicas. — O Arminho se assusta novamente.

— Calma Taiga agora é nossa companheira não é certo assustar. Seu nome será Lan.

— Obrigada Mestra.

— Venha. – Lan sai da gaiola e pula no braço de dela, Chun Yin toca seu pelo era maciço e geladinho, muito reconfortante. E entrega uma pílula Nutritiva para Taiga e Lan. – Não é um núcleo de fera, mas ajudará no cultivo. Quando eu estiver mais forte vamos caçar.

Nestes dois dias ela ficou focada com o cultivo e chegou ao gargalo do nível 8 faltado apenas um pouco para ao avanço.

Vestindo roupas masculinas ela e Aisha vão em direção a loja e encontra Han Lian no sentado no jardim tomando um chá. Para surpresa dela ela estava sem barba, mostrando uma aparência requintada.

— Que bom que veio, venha se sente. Vamos conversar.

— Obrigado senhor.

— Diga porquê uma criança tão pequena querer aprender forja?

— Meu pai era um simples ferreiro, que continuar seu legado.

— Quer ser melhor ferreiro?

— Para mim já basta ser reconhecido, quero fazer armas poderosas para que grandes cultivadores as usem.

— Há, há, há interessante, alguns querem a fama e o poder para ser o melhor, mas, você só quer ser reconhecido. Bom, pelo menos tem uma mente boa. O motivo de lhe chamar é para lhe ajudar.

— Me ajudar?

— Sim, eu falei para você sobre energia mental é melhor para forjar.

— Sim, mas eu ainda não tenho.

— Eu sei por isso vou ajudar você a abrir o canal da sua mente. Com a minha ajuda será mais fácil a abertura.

— Agradeço por sua ajuda senhor.

— Deixa disso, beba isso e medite imediatamente.

Ele entrega uma bebida, ela bebe em um só gole e sente um gosto amargo. Imediatamente uma energia a envolve, ela sai da cadeira e vai meditar.

Lian a observa e vai em direção a ela, toca o centro de sua testa, uma luz flui de seu dedo para testa. E a jovem começa a mostrar uma expressão de dor e começa a suar. Aisha se aproxima, porém, é barrada.

— Fique quieta é um momento importante.

— Ela vai ficar bem?

— Sim. Todo cultivo tem um pouco de sofrimento.

Isso dura por algum tempo, Lian aproveita a oportunidade para análise completa do corpo dela, isso o deixa surpreso. Quando menos espera uma forte energia é liberada e se expande pela residência.

— Que energia mental poderosa. Está garota tem corpo único será que isso é bom ou ruim?

— Eu consegui?

— Sim, parabéns. A sua energia mental é pura e poderosa. Nada mal. Sente-se vou explicar um pouco sobre a energia mental.

— Sim senhor. – Os dois se sentam. –

— A energia mental tem se cultiva assim com o Qi, além de ter níveis. Isso se define pela cor: Cobre, Prata, Ouro, Ametista, Jade, Safira, Ágata, Obsidian e Rubi. Divididos em inferior, médio e superior. Não somente um ferreiro pode usar, um mestre de talismã e rune maker são os melhores usando isso. Você aumenta usando com frequência o comendo frutos especiais. Deixando está parte de teoria chata, vamos o que importa.

— Sim senhor. – Ele tira o martelo e faz a energia circular por todo corpo. Era diferente de quando ela fez. –

— Vê a diferença?

— Você não insere a energia e sim faz circular a energia.

— Muito bom, desta forma você economiza sua energia e suas marteladas são precisas. Venha quero que martele algumas placas para mim.

Ele a leva até a forja onde a deixa martelado pedaços de ferro, para assim praticar. Chun Yin fazia isso até sua energia mental acabar, terminando-o ainda dá uns toques a libera.

— Mestre porque resolveu ajudar ela?

— Ela tem um corpo especial. Seu corpo tem afinidade com 6 elementos.

— Isso... – O servo fica surpreso. – Nunca pensei que alguém pudesse chegar a está quantidade.

— Isso não é impossível, a relatos da era antiga que tinha.

— Será que isso é uma benção ou maldição para ela?

— Isso só o futuro vai dizer.

Chun Yin e Aisha vão pelas ruas para voltar para casa. E umas pessoas de manto negro as observa de longe.

— Estamos sendo seguidas.

— Como assim mestra?

— Antes ele só observava, parece que agora querem agir.

— O que deseja fazer?

— Devemos ir para um lugar calmo para conhecer. – Ela abre um sorriso malicioso. –

 


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