Amor em Tempo de Guerra escrita por TamyMilles


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá! Obrigada por escolher ler essa fic, não será tempo perdido, beijos



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É noite de baile, comemorando a chegada da estação das flores. A jovem Emilly está encantada com cada detalhe do salão de dança da casa da anfitriã Ingres Crawford, uma marquesa viúva de Alldales, Reino do Sul. O baile tem tudo para ser um sucesso, pois todos os principais do Reino estão presentes, inclusive a família Real. É o primeiro baile que ela vai em sua vida em fase de debutante (idade pra casar), e a expectativa de sua família é que alguém importante do Reino note Emilly e a chame para dançar, por isso sua mãe investiu mesmo em um belo vestido azul, maquiagens e nos cabelos castanhos dela para ela deslumbrar a todos.

Por educação ela aceitou o convite de todos os rapazes que a chamavam para dançar, nenhum em especial para ela, mas para sua mãe o Visconde Gilbert Linchester, um solteiro entrando na meia idade que é podre de rico foi o melhor da noite, e em seu íntimo ficou torcendo para ele ter gostado a tal ponto de Emilly para visitá-la no dia seguinte.

Até que um jovem de 19 anos e olhos azuis como céu que estava entediado circulando pelo salão é arrebatado pela ânsia de conhecer a bela moça que nunca viu antes, e se sim, se lembraria deveras. Ela sorrir de uma forma graciosa, e sua postura tem muita classe. Ele a viu de longe, e de imediato foi em sua direção como se quisesse chegar antes de qualquer outro na bela moça.

— Boa noite, senhorita. – diz o jovem a cumprimentando, agachando-se levemente. Ela também o cumprimenta da mesma forma, e está igualmente surpresa pela boa aparência do rapaz. Ele estende a mão para ela – Me concederia a honra de dançar comigo?

Ela não contém o sorriso por enfim alguém do seu agrado a notou e dar a mão aceitando que o jovem a guie para a pista de dança.

Os dois vão dançando a coreografia da música juntos com os demais.

Emilly percebe que esse jovem é diferente dos que ela dançou antes, ele a olha diretamente nos olhos, e quando as mãos dos dois se tocam na coreografia parece ser mais acolhedor que o toque dos demais. Ele é dono de uma beleza única, seus cabelos pretos caídos sobre sua testa o deixam charmoso.

Ela, sem graça por estar sendo olhada de uma forma tão particular e profunda, erra o passo e pisa no pé do jovem.

— ah, meu Deus, me perdoe Sr...? – ela pergunta para ele acrescentar seu nome.

Ele a olha confuso, se questionando como ela não sabe quem é ele, ainda mais deduzindo que ela seja da alta sociedade por estar num baile particular no nível daqueles, mas decide ignorar porque o rosto de preocupação dela o quebranta.

— Cooper Sheerwood. – diz ele sorridente.  – E a bela senhorita se chama?

— Emilly Ryans. – diz ela tão sorridente quanto ele. – Perdoe-me Sr. Sherwood por ter errado o passo, não vai mais acontecer,  é que acabei me distraindo.

— não se preocupe, senhorita Ryans. Tenho pés resistentes que vão aguentar os pisões de nossas próximas danças, fique à vontade para se distrair.

Pelo jeito em que Emilly se encantou com os olhos azuis de Cooper, ela vai se distrair outras vezes mesmo.

Eles sorriem como bobos um para o outro e continuam a dançar. Ambos percebem que nasce algo muito bonito e promissor entre eles.

A dança foi tão agradável que eles dançam mais uma música juntos, conversam e sorriem de uma forma como se já se conhecessem há tempos. Ao mesmo tempo que dançam, notam a dança dos outros pares na dança, e riem muito do Sr. Beckinsale, um idoso que se treme mais do que dança.

Ele soube como deixar ela se sentindo à vontade, e ela gosta disso, pois com os demais que dançou ficou reservada. Mas com ele... 

As pessoas ao redor observam os dois e conversam entre si, acham estranha a forma tão “íntima” como estão agindo e o tempo que estão juntos.

Antes da coreografia acabar a música para, fazendo todos os que estão na pista de dança olhar para o palco montado.

O arauto, porta voz do rei, vai para o centro do palco anunciar a presença real.

— com sua licença senhorita Ryans, é apropriado que me afaste agora, mas sua companhia foi muito agradável. Espero poder vê-la novamente ainda essa noite. – diz o jovem Cooper sorridente ao lado de Emilly

— Digo o mesmo, Sr. Sherwood. – diz ela tão sorridente quanto ele. – Ainda não terminei com a sequência de pisões no pé do senhor.

Ele rir discretamente, ele gosta da espontaneidade da moça.

— Até breve, senhorita. – diz ele a cumprimentando.

— Até breve, senhor.

Ela fica observando Cooper andando entre as pessoas até o perder de vista. Ele com certeza foi o melhor da noite e o mais bonito. O sorriso em seu rosto é inevitável e ela torce em seu íntimo para tornar a vê-lo.

Após apresentar o rei, o arauto se retirou e o Rei Estevan Dowell com sua esposa, a Rainha Clarisse, apareceram no palco, e todos os presentes o reverenciaram.

— a noite está maravilhosa, obrigada marquesa Ingres pela festa, pelo vinho excelente e pela comida farta. Tudo está incrível! – diz o Rei sorridente, e ele puxa uma salva de palmas, deixando Ingres vermelha como um tomate. Ela está orgulhosa de seu feito. – Agora, onde estão meus filhos Dilan e Daniel? Meu herdeiro e meu caçula? Hoje é dia de alegria e quero os dois aqui comigo. Eles devem estar por aí se divertindo dançando com belas moças. - diz o Rei bem-humorado fazendo todos sorrirem.

O Rei procura os filhos entre a multidão.

— aqui, meu pai. – diz um rapaz familiar subindo as escadas do palco junto a um outro rapaz e indo até o Rei.

Emilly se surpreende ao perceber que um dos rapazes indo até o Rei é o mesmo que ela dançou.

— ele é um príncipe? Céus, o tratei com tanta informalidade! – sussurra ela pasma para si mesmo. – Mas ele é o herdeiro ou o mais novo?

Tudo muda se “Cooper" for o herdeiro.

Sua mãe, Sra. Sara Ryans, passa entre a multidão e para ao lado da filha.

— não posso ti deixar um minuto sozinha que o nome da nossa família vai parar na boca de todos? – questiona a mãe de Emilly sussurrando.

— foi só uma dança, minha mãe. – diz Emilly já sabendo do que se trata sem desviar o olhar do palco.

— Uma não, duas danças. Todos estão comentando sobre como você e o príncipe herdeiro estavam íntimos demais.

Emilly se entristece pensando em como ela é azarada. Claro que o único rapaz que a agradou na noite é o único que ela não pode de nenhuma forma se envolver.

— Dancei com ele sem saber que era um príncipe, ainda mais um príncipe herdeiro. – diz ela para a sua defesa.

— Não interessa, agora todos estão falando. Se ele fosse o mais novo e não o herdeiro, seria o melhor partido possível pra você. Não o deixe se aproximar de você de novo, você sabe bem o que acontece com a fama de quem tenta se envolver com um herdeiro.

— sim, minha mãe. – diz Emilly com pesar na voz olhando o belo príncipe Dilan no palco.

Todos sabem que o príncipe herdeiro só pode se casar com princesas de outros reinos para ter alianças de poderes e recursos. Se ele se envolve com uma plebeia significa que ou ela é amante, ou ele vai renunciar ao trono para se casar com ela, por isso que as mulheres vistas com um herdeiro são mal faladas. Na última vez em que uma plebeia se envolveu com um herdeiro foi com o irmão mais velho do príncipe Dilan, o príncipe nascido-rei Ethan, que renunciou ao trono para se casar com uma plebeia, desonrando o compromisso do Reino de Alldales perante o Reino de Londargan, Reino do Noroeste. Devido o noivado que foi rompido de forma tão escandalosa, quase que Londargan iniciou uma guerra, e a aliança entre os dois reinos se quebrou, sendo Alldales a maior prejudicada. Grande parte do povo viveu na miséria e perderam tudo, gerando uma onda de violência. Desde então a relação entre Alldales e Londargan é muito delicada. O príncipe desertor e sua esposa foram brutalmente assassinados e não se sabe se foi por inimigos, ou se foi alguém do reino que perdeu tudo por causa dele e se vingou.

Então só em ver outro príncipe herdeiro falando com uma plebeia deixa todos nervosos, pois eles não querem passar novamente pelo mesmo sufoco que passaram ao serem abandonados pelo príncipe nascido-rei que desertou, Ethan, que era tão amado por seus feitos. Não agora que o Reino já se restabeleceu.

Após o discurso do Rei e do príncipe herdeiro, o baile continua. Emilly decidiu ficar num dos cantos do salão para não ser notada, e está olhando para a lua através da porta.

— Finalmente achei a senhorita.

Ela leva um susto ao ver o príncipe Dilan bem em sua frente.

Ela o reverência nervosa, sem saber como agir.

— alteza... Me perdoe pela forma que o tratei antes, não sabia que era vossa alteza. – diz ela.

— não precisa mudar comigo senhorita, e nem de tanta formalidade, ainda sou o mesmo de minutos atrás. – diz ele sorridente. – Gostaria de sua companhia para outra dança, ou um agradável passeio no jardim.

Se fosse em outras circunstâncias ela aceitaria na hora.

— Sinto muito alteza, mas não me é permitido. – diz ela desviando o olhar para o chão.

Ele se entristece. Por isso ele não revelou que era o príncipe herdeiro a ela antes.

— achei que estávamos nos divertindo, tive a impressão que a senhorita se agradou de minha companhia.

Ela olha ao redor e ver que ninguém está prestando atenção neles.

— todos comentaram sobre a nossa dança! Vossa alteza mentiu pra mim, disse que se chamava Cooper Sherwood! – sussurra ela nervosa.

Ele fica ainda mais encantado com a jovem ao perceber como ela fica uma fofa quando está nervosa, e não pode evitar sorrir.

— não menti senhorita, realmente me chamo assim. – diz ele sorridente. – Me chamo Dilan Cooper Sherwood Dowell.

— Porque vossa alteza não disse logo o primeiro nome? Ou não disse logo que é um Dowell? Na hora iria saber que é da realeza. – diz ela chateada.

— e espantar uma bela dama como a senhorita? Percebi que a senhorita não me reconheceu, e amei a forma como fui tratado com tanta naturalidade, geralmente as pessoas me temem e me bajulam muito para terem vantagens.

Ela cruza os braços e olha triste para ele. Ela o acha lindo e gostaria de conhecê-lo, mas não pode.

— Sinto muito, alteza. Devo me afastar. Boa noite.

Emilly já ia se afastando dele, mas ele olha ao redor, vê que ninguém está olhando, abre mais a porta e a puxa pelo braço para fora.

— Alteza! Que insulto! – diz Emilly com a mão no peito desesperada olhando ao redor conferindo se alguém viu isso. – o que as pessoas vão pensar de mim ao me ver com vossa alteza? Será o meu fim!

— Acalme-se, senhorita, ninguém viu!  - diz ele depois de fechar a porta.

— Eu preciso voltar, se meus pais notarem minha ausência estou morta! – diz ela aflita.

— Fique aqui comigo, só uns minutos! Gostei muito da companhia da senhorita.

Pela sua reputação e pelo nome da família, ela decide partir, mesmo querendo ficar em seu íntimo.

— Com sua licença, alteza, mas não posso. – diz ela se virando para entrar no salão novamente.

— Então ordeno que fique. 

Ela para de andar e se vira para ele, o obedecendo de imediato.

— Por favor, alteza, peço que não use de vossa autoridade e deixe-me ir. – diz ela um tanto aflita, temendo por sua integridade e desviando os olhos para o chão. Como príncipe ele tem poder de fazer o que quiser com ela.

Ele se aproxima e ergue o rosto dela para que ela olhe em seus olhos.

— Não usarei. Só me diga francamente, fui o único de nós dois que gostou da nossa dança? Que percebeu o nascer de uma conexão entre nós?

Ela olha os belos olhos azuis do príncipe, não tem como mentir diante deles.

— Não, alteza. – Responde ela baixinho, desviando o olhar para o chão e depois voltando a olhar para o príncipe.

Ele sorrir feliz por saber que ela também gostou dele.

— Então sinto que nos veremos novamente. – diz ele.

Emilly suspira com medo, mas ao mesmo tempo seu corpo vibra de emoção diante dos lindos olhos azuis do príncipe Dilan.

— Se vossa alteza me permitir, posso voltar agora? – pergunta ela.

— Pode sim. Até o mais breve possível, senhorita Ryans. Não sabe o quanto gostei de conhecê-la esta noite. – diz ele com um sorriso nos lábios que desnorteiam Emily por alguns segundos, ela acha até que sorriu sem perceber.

Ela desvia o olhar nervosa para o chão, o reverencia e volta para o salão.

— senhorita Emilly Ryans... com certeza a mais bela de Alldales. – Sussurra o príncipe sorridente sozinho, olhando para a direção que a moça acabou de sair.

 

(..)

Sete meses se passaram desde o baile da primavera, e o príncipe Dilan é cada vez mais atormentado pelo o que sente pela jovem Emilly, que apesar de sentir o mesmo por ele, o despreza devido a má reputação que ele pode dar a ela.

Ele tenta de todas as formas manter contato, mas ela resiste. Mesmo com toda autoridade para toma-la para si e fazer dela o que quiser, ele respeita o não dela, mas ainda não se deu por vencido.

Depois de tanto ele insistir, ela aceitou por livre e espontânea pressão o encontrar a noite no lago nas redondezas da casa dos Ryans enquanto todos dormem.

Ele se aproxima do local combinado e logo Emilly sai de trás das árvores usando uma capa com capuz.

 - Nunca mais me obrigue a fazer uma loucura dessas! – diz ela um tanto aflita.

Ele sorrir ao perceber que ela fica linda sob a luz da lua.

— Bom ver a senhorita também. – diz ele.

— Venha logo. – Diz ela.

Os dois vão juntos para perto do lago, e se sentam num tronco de madeira que é o banco improvisado de lá.

— Por favor, alteza, seja breve. O que o trouxe novamente até a mim? – diz Emilly dando uma rápida conferida ao redor.

— A senhorita sabe o porquê estou aqui. – diz ele. – Volto a pedir que me aceite como seu, não aguento mais ficar sem a senhorita.

— Não posso aceitar. – diz ela dando uma leve espremida nos olhos, querendo fugir desse assunto. – Por favor, vamos esquecer tudo isso!

— Certamente sou incapaz disso.

— É perfeitamente capaz! – Diz ela incisiva. - É só ignorar isso que pulsa dentro de vossa alteza por mim, sabe que não é certo.

O príncipe bufa chateado.

— Senhorita, por favor... Sem formalidades. – diz ele repetindo pela milésima vez enquanto pousa a mão na testa um tanto decepcionado. Ele quer ser mais íntimo dela.

— Impossível ser informal com o futuro rei. – diz ela erguendo o queixo de uma forma confiante, que deixam Dilan sem palavras por uns segundos.

— Mesmo que o próprio esteja pedindo para que pare? – questiona ele tentando aparentar tão determinado quanto ela, mas depois se quebranta ao vê-la ajeitar uma mecha solta do cabelo trançado. – E-eu quero me aproximar da senhorita, a distância está doendo e quero elimina-la. Por favor, aceite-me e acabe com o meu tormento.

Emilly analisa o homem a sua frente, tão sereno e belo, que a faz realmente pensar em como seria estar em seu abraço e sentir seus lábios nos dela. Apesar desses pensamentos a bombardearem frequentemente, ela tenta fugir deles e sempre é traída por si mesmo, pois logo se pega sorrindo e pensando nele.

— Alteza... se não fosse o herdeiro... – diz ela com pesar em sua voz. – Se vossa alteza fosse o caçula, ou se mesmo o Príncipe Ethan nunca tivesse renunciado eu aceitaria ser sua, mas com vossa alteza sendo o herdeiro é impossível!

— Senhorita... Creio que não consigo mais ver o meu futuro sem a senhorita ao meu lado. – diz ele num desabafo.

— Ora, alteza, como não? – questiona ela sem jeito encolhendo os ombros, se estivesse mais claro ele veria as bochechas dela corando.

— Porque eu a amo! A amo de uma forma profunda e única.

Emilly fica sem qualquer expressão com o que acabou de ouvir, mas amando as palavras do príncipe incondicionalmente.

— Eu a amo, Emilly Ryans, muito mais do que a mim mesmo. Por favor, acabe com essa minha agonia. – Diz ele ansioso por uma resposta.

— Mas... Alteza e...

— Deixe isso pra depois, preciso saber o que sente por mim. – Ele pega nas mãos frias e finas dela, e se aproxima um pouco mais.

— Não devemos alimentar esperanças. – Diz ela triste olhando a mão dos dois dadas. – Não é certo, por mais que o meu coração o queira também.

Dilan arregala os olhos azuis e se aproxima ainda mais, de uma forma que nenhum outro homem se aproximou da pura moça de 15 anos. Ela se apavora com a aproximação, mas gosta de tê-lo tão perto.

— Então me ama também? – Questiona ele com seus olhos azuis clamando pela verdade.

Ela não consegue mais negar que cada parte dela o ama. Mesmo que negasse, estaria mentindo pra si mesmo e seus olhos castanhos diriam a verdade.

— Sim, eu o amo. – Diz ela desabafando o que está entalado há meses.

— Então pra quê resistirmos a um amor tão lindo e puro?

— O senhor é o herdeiro, só deve se casar com uma princesa, e eu não estou disposta a ser amante. – Diz ela.

— Mas eu não quero me casar com uma princesa, quero me casar com a senhorita! – Diz ele. Emilly se desarma com essas palavras. – Eu só peço que confie em mim. Devido as tensões com Londargan não posso renunciar agora, mas irei assim que for a hora certa. Aceite-me como seu noivo, por favor... Será nas suas condições.

Ela precisa de uma garantia de que ele vai fazer tudo da forma certa, e que não será tratada como amante e nem desprezada pela sociedade.

— Terá que falar com meus pais que irá renunciar para se casar comigo. – Diz ela.

— Tudo bem, eu falo.

— Seremos namorados e não noivos. E também não iremos ficar em público até tiver de fato renunciado, e depois que renunciar seremos noivos e casaremos. Ninguém deve saber até lá. – Ela dá ênfase no ‘ninguém’.

— Tudo bem, senhorita. Será como quiser. Desde que me aceite.

Ela puxa o ar, deixa de conter o sorriso em seus lábios e diz num suspiro:

— Eu o aceito, alteza.

Ele sorrir e aproxima os lábios perto dos dela, a fazendo ficar gelada.

— Por favor, só Dilan.

Diante da face dele, ela se desarma. Não tem mais porque insistir em formalidades, já que ela não vai mais se esquivar dele. Ela desvia o olhar para os lábios vermelhos de Dilan por alguns segundos, e depois o olha em suas petecas azuis de novo.

— Eu o aceito, Dilan.

Ali, na beira do grande lago sob a luz do luar, o príncipe herdeiro Dilan Dowell e a jovem plebeia Emilly Ryans dão o seu primeiro beijo de amor em meio a muitos sorrisos bobos e apaixonados, sem pensar nos riscos que correm por escolherem viver esse amor proibido.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, deixem suas opiniões, beijos.



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