No dia seguinte, pouco antes das dez da noite os quatro chegaram lá, e começaram os trabalhos. A neblina tomava conta do lugar que a cada segundo parecia mais assustador, mas a vontade de acabar com aquele espírito era maior que o medo que eles sentiam.

( Mônica ) – Magali o que está fazendo?

( Magali ) – Um circulo de sal para se caso algo der errado. Espíritos não atravessam o sal... Bem, está tudo pronto, agora é só esperar...

Os minutos que se passavam pareciam horas. Eles já estavam pegando no sono, até que um clarão iluminou o local. Era Soul Eater, o devorador de almas. Os quatro amigos, que estavam escondidos perceberam a chegada do espírito.

( Soul Eater ) – Ora, ora, vejamos o que temos aqui... Armadilhas para capturar espíritos. Bem primitivo isso, não concorda, Magali?! – a garota se assusta pois além de Soul Eater saber seu nome, sabia que ela estava alí. – Aliás, muito obrigado por trazer meu lanchinho, assim fica bem mais fácil pra mim...

( Mônica ) – Como assim ele nos conhece?!!

Sabe que estamos aqui?! Não estou entendendo mais nada – sussurrou ela com medo.

(Soul Eater ) – Ora, Mônica, não se esqueça que sou um espírito e que sei das coisas. Sei de tudo. Inclusive onde vocês estão “escondidos”. – Ela iluminou o cemitério tão forte como se estivesse durante o dia, e acabou vendo os quatro amigos atrás de algumas árvores e arbustos.

( Mônica ) – Muito bem, já que é um espirito esperto, sabe muito bem o que estamos fazendo aqui não é mesmo?! – ela se encheu de coragem.

(Soul Eater ) – Mas é claro! Você e seu amiguinho é o meu jantar de hoje! – ela fez um movimento com a mão e jogou o casal em cima da pedra prendendo-os em correntes invisíveis.

( Denise ) – Magali, faça alguma coisa!!!

Magali pegou o livro de feitiços de sua tia Nena e começou a ler rituais para a destruição de espírito. Soul Eater nada contente, fez outro movimento com a mão e jogou o livro longe das mãos da jovem que caiu no chão e também ficou presa. Denise não pensou duas vezes e fugiu de lá.

(Soul Eater ) – Olha, Magali, isso é contra as regras mas estou vendo que hoje sua alma será a minha sobremesa!!

( Magali ) – Seu monstro! Liberte meus amigos! Fique comigo mas não faça nada com eles!

(Soul Eater ) – Então você é daquele tipo de gente idiota que se sacrifica pelos outros?! Tsc, tsc, tsc. Você viveria sem comida?! É isso que está me pedindo para fazer... Morrer de fome!

( Cebola ) – Mas você é um espírito! Você já está morta!!

( Mônica ) – Cala a boca, Cebola!

(Soul Eater ) – Você ainda tem que aprender muito, garoto! – ela se virou para Magali de novo – Olha, eu não os obriguei a nada, eles que vieram atrás de mim dois dias atrás. E segundo as regras, as testemunhas têm que pagar pelo que viu!

De repente, Soul Eater começou a deformar, as correntes que prendiam Mônica, Cebola e Magali, estavam desaparecendo. Ninguém estava entendendo o que estava acontecendo até que a tia Nena de Magali, que é uma bruxa, apareceu para ajudá-los, acompanhada de Denise.

(Soul Eater ) – NENA?!! – ela se assustou pois já haviam se enfrentado em batalhas e geralmente, a fantasma saia perdendo.

Nena terminou o feitiço e finalmente conseguiu exterminar para sempre aquele espirito ruim.

( Nena ) – Todos estão bem?! Magali, por que não me disse que iam enfrentar Soul Eater?! Esse espírito é perigoso, ou melhor, era...

( Magali ) – Eu achava que dava conta, mas vi que ainda preciso me aperfeiçoar, desculpe.

( Nena ) – O importante é que estamos todos bem! Agora vamos para casa...

( Mônica ) – Ótima ideia, esse lugar não é nem um pouco bom pra bater papo.

( Cebola ) – Tá com medinho, Mônica?! HAHAHAH

( Mônica ) – Ah é?! Pelo menos não fui eu que assustei com um passarinho aquele dia, né?! (inicio da história) – ela contou a história e todos riram, menos Cebola.

( Cebola ) – Nhé nhé nhé, muito engraçado.