Éons de Sangue escrita por NineLunaCath


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Depois de muitas guerras e algumas bombas nucleares, o mundo finalmente acabou. Continentes deixaram de existir, mares secaram, espécies desapareceram do globo.Ah, mas a raça humana sempre foi persistente. Alguns grupos sobreviveram, e voltaram a viver como homens pré-históricos. Com o tempo, as grandes civilizações do passado desapareceram até mesmo das memórias de todos.

Foi quase como… Quase como o mundo tivesse sido reiniciado. Dizem que a história sempre se repete, mas foi estranho o fato de que as pessoas continuaram a agir como o passado, recriando eras… Pré história, seguida da idade antiga, média e moderna, aconteceram de formas muito parecidas com às anteriores. Obviamente, às figuras importantes, religiões, guerras e seus motivos, eram todos diferentes, assim como a própria Terra e seus continentes, mas a humanidade evoluiu da mesma maneira.

O presente (ou seria futuro? passado?) onde nossa história se passa, se equivaleria a Belle Époque. Grandes vestidos, os primeiros carros, telefones, estavam sendo redescobertos pelos humanos. Porém, eles pareciam ter travado ali: aquela era vitoriana já estava em seu segundo século. A tecnologia não avançava, a moda não mudava, e assim o mundo foi. O tempo parecia desacelerado, às invenções demoravam a aparecer. Não que o povo soubesse, afinal, eles não faziam ideia de que estavam apenas repetindo o passado.

E neste mundo, neste futuro passado, haviam vários reinos, onde reis e rainhas de pulso firme governavam de dentro de seus castelos, várias cidades e vilas. Num destes belos reinos, havia um jovem rei, que acabara de assumir o trono e já tinha que lidar com um grande problema: uma nova praga, uma epidemia finalmente alcançara seu reino. 

Os infectados pelo vírus do lamiofagismo, nome dado a doença, enlouqueciam. A exposição ao sol causava graves queimaduras em suas peles, e não conseguiam ingerir alimentos, principalmente aqueles com sabor pungente, como alho ou pimenta. Os que não morriam de fome ou queimados, acabavam se tornando loucos, sobrevivendo de canibalismo, a única coisa que os saciava. Com o tempo longe do sol, suas peles ficavam mais pálidas, e seus olhos tendiam a mudar de cor por conta de sua alimentação exótica, como se o sangue ingerido por eles se misturasse aos tons de castanho, azul e verde.

Sem uma cura para a doença e uma solução para o número crescente de infectados, o jovem rei tomou uma decisão severa: todos os infectados e aqueles que serviram de alimento a esses, se já não estivessem mortos, deveriam ser assassinados e seus corpos, queimados numa grande vala.

Não houve pena: todos aqueles que haviam entrado em contato com o vírus foram mortos em menos de um mês. Os casos da doença foram diminuindo cada vez mais, até que não houve mais nenhum. Se houvesse algum sobrevivente, ele não ousaria sair de seu esconderijo e ser linchado pela população, que certamente o mataria na hora.

Finalmente, a doença considerada erradicada. Ninguém se recordava da praga que assustou a população, como se nunca houvesse existido. Mas será que eles realmente estavam salvos?


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem!
Novos capítulos sairão todos os dias às 16:30, até o fim da fic.
Enfim, se gostou, comente, favorite, enfim, porquê isso motiva muito todos os escritores, e eu inclusa!
Mais uma vez obrigada, e até amanhã!

Nine



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