Nada é real até que se acabe escrita por asthenia


Capítulo 9
Capitão


Notas iniciais do capítulo

A recepção de vocês com a fic tá me deixando muuuito feliz! Obrigada a todos que estão acompanhando e comentando. Vocês são sensacionais!
Obrigada, em especial a ChiseCherry pela recomendação!! Que alegria ver essa recepção e envolvimento na história... mil vezes obrigada ♥



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“Light me up, I will blaze

Like a soul that you saved

Put my past in the flames

Don't you know I can change?”

 

“Ilumine-me, eu vou incendiar

Como uma alma que você salvou

Coloque meu passado em chamas

Você não sabe que eu posso mudar?”

 

 “- Me solta, Naruto! Eu já falei para você me soltar!

— Vamos Shion! Agradeça que eu não esteja te apertando mais forte, porque era isso que eu queria estar fazendo!

Naruto segurava a loira pelo braço, arrastando-a pelo corredor da escola. Os alunos que caminhavam por ali assistam a cena. Ao chegarem no pátio da cantina, todos os alunos pararam o almoço e viram enquanto o capitão do time de futebol arrastava sua namorada até uma mesa específica.

Sakura, Hinata, Kiba, Shino, Ino e Toneri, ficaram estáticos assim que a figura do casal parou em frente à mesa deles.

— Vai Shion, abre a boca!

Ela olhou a todos ali. Todos se levantaram. Naruto parecia fora de si. Seus olhos se voltaram a Hinata, que apenas olhava assustada.

— Fui eu quem espalhei a carta pela escola.

Todos ficaram mudos. Os olhos da Hyuuga se encheram de lágrimas. Sakura se remexeu inquieta, mas Ino conseguiu segurá-la antes que agredisse Shion.

— Você é uma vaca! – A Haruno gritou.

— Por que você fez isso, Shion? Qual o seu problema?

Kiba também berrava.

— Não é da sua conta! Você já pode me soltar, Naruto!

— Eu não vou soltar você até pedir perdão a Hinata!

Shion olhou para o seu ex, que a encarava furioso. Ela retribuiu o olhar na mesma intensidade e logo voltou seus olhos a Hinata. Falou com desdém:

— Perdão, Hyuuga. Satisfeito? - Ela forçou seu braço e se soltou de Naruto, caminhando para longe dali.

O resto do grupo ficou em silêncio assim que a loira se afastou.

— Hinata. – Naruto chamou, aproximando-se da mesa. A morena o olhava. – Me perdoe, por favor. Me desculpe pela Shion, por essa confusão, por-

Toneri entrou na frente de Naruto, interrompendo-o.

— Se já era isso, pode cair fora.

— O assunto não é com você, sai da minha frente!

— Você não tá vendo que ela não quer você aqui? Cai fora.

Naruto deu um passo para trás, aumentando sua visão, podendo ver Hinata sentada, de cabeça baixa.

— Hinata! Hinata! Me ouve!

Ela continuava imóvel, sem olhá-lo. O Uzumaki sentia seu peito doer, como se tivesse levado um soco. Seus olhos voltaram ao rosto de Toneri, que tinha uma expressão serena de vitória. Olhou mais uma vez a Hyuuga.

— Eu não vou desistir, Hinata!

Gritou, antes de se afastar do grupo.

Três dias haviam se passado desde o escândalo e o assunto pela escola não havia morrido completamente. Os alunos estavam no meio da semana de provas e, aparentemente, não tinham tanto tempo disponível para falarem sobre o que havia acontecido, no entanto, Naruto tinha certeza que toda a vez que passava por algum aluno era encarado e ouvia burburinhos.

O que o irritava era que durante os três dias mal pode se aproximar de Hinata. Ela não olhava para ele, sempre fugindo de possíveis encontros casuais. Se isso já não era ruim suficiente, ainda tinha Toneri que não saía do lado dela, impedindo sequer que Naruto aproximasse poucos metros, sempre a rodeando.

A aula de educação física com o professor Gai havia começado há poucos minutos e os times já estavam em campo. Naruto jogava como capitão e artilheiro de seu time. Quando a bola estava em seu alcance ele não perdia tempo, já com alguns passos a levava para a área do gol. Sua cabeça não dava espaço a outros pensamentos que não fosse ali, no jogo. Seus colegas de time reclamavam que ele não passava a bola, mas ignorava, pois mesmo assim ele estava marcando gols. A única coisa que o atrapalhava era o goleiro do time adversário: Toneri. Esse continuava o olhando com desdém e desafio toda vez que se aproximava da área do gol.

Na tentativa do terceiro gol, Toneri se aproximou de Naruto para defender o gol no momento que a bola foi chutada e deliberadamente se agachou no chão, segurando o próprio joelho, gritando de dor.

— Você ficou maluco? Por que me chutou? – Toneri berrava, fazendo com que o jogo fosse parado ao som do apito de Gai.

— Eu não chutei você, tá doido? Chutei a bola!

— Não, imbecil, você chutou meu joelho!

— Imbecil é você por ficar inventando história!

De repente uma discussão acalorada começou.

— Se você tem algum problema comigo, capitão, resolve que nem homem!

— Cala a sua boca Toneri, eu nem toquei em você!

Gai entrou no meio dos dois, separando os dois, que se aproximavam mais aos berros.

— Chega! Os dois estão fora do jogo!

— Eu não fiz nada Gai-sensei, foi esse doido que inventou que eu chutei ele!

— Doido é você!

— Chega! – Gai gritou. – Os dois, para fora do campo agora!

Naruto foi até o outro lado do campo, ignorando o olhar de seus colegas e entrou no vestuário, indo em direção a seu armário. Ele tremia de raiva. Frustração. Pegou sua toalha e se enfiou debaixo do chuveiro com a água fria, para tentar esfriar os próprios pensamentos. Não soube quanto tempo ficou ali, só percebeu que a aula tinha acabado quando os seus outros colegas também apareceram no chuveiro. Desligou o chuveiro, enrolou a toalha em seu quadril e foi para seu armário.

— O que você tem, Naruto? Você dominou a bola o tempo todo e ainda conseguiu ser expulso do jogo!

— Me deixa em paz, Sasuke. – Naruto disse, enquanto vestia sua cueca e seus shorts por debaixo da toalha.

— Você chutou Toneri?

— Eu não fiz nada, aquele idiota inventou isso pra eu ser expulso! – Naruto falou alto, chamando a atenção dos outros colegas.

— Naruto, a sua vida pessoal não tem nada a ver com os treinos de futebol.

— Caralho, ninguém acredita em mim! Eu não fiz nada!

— Assume logo que você me agrediu em vez de inventar história.

A voz de Toneri atrás fez Naruto se virar e encará-lo.

— Sai daqui Toneri, eu estou conversando com Naruto.

— Eu chuto você agora pra fazer sua história ser verdade.

Toneri deu um passo em direção a Naruto, sorrindo, que o encarava impassível.

— Você tá putinho comigo por que a Hinata não quer falar com você?

Naruto apertou os olhos.

— Lava a sua boca pra falar da Hinata.

— Ela quer distância de você. Sai fora, desiste!

— E de você? – Naruto retrucou, sustentando o olhar de Toneri – Fica feito cão de guarda achando que assim vai ficar com ela? Me diz, ela já escreveu uma carta se declarando pra você?

Toneri o encarou com um sorriso irônico.

— Ela só faz isso para os burros.

Sasuke segurou Naruto assim que o viu dar mais um passo em direção a Toneri.

— Isso deve ser inveja porque pra você ela não deve nem ter escrito um bilhete!

O Otsutsuki riu, não desviando o olhar.

— Desiste, Naruto. Isso não é para você. Hinata não é para você. Ela não é uma dessas meninas que você leva pra casa!

— A Hinata é a minha-

— O que? – Toneri interrompeu Naruto. – Vai dizer que a Hinata é a sua amiga? Ela nem isso é mais. Hinata é outro nível, não serve para um capitãozinho de um time de escola que vem sabe-se-lá de onde. Você não tem educação, não tem porra nenhuma pra oferecer pra uma pessoa como ela. Nem sequer pôde responder a declaração dela a altura!

O silêncio que se seguiu deixou o clima ainda mais pesado no vestuário. Naruto apertava os dentes, ainda encarando Toneri, que agora falava baixo.

— Some, sai de cena, deixa ela em paz! Você só envergonha Hinata e o resto da escola. Não tem nada de bom a oferecer. Você só merece desprezo.

Toneri falou com descaso, antes de sair da frente de Naruto. O loiro continuou parado, apertando os punhos, encarando o chão.  

— Naruto.

Ouviu a voz de Sasuke, mas não pôde responder. Sentia-se afogar nas palavras de Toneri.”

—/-

Hinata caminhava por entre os corredores enquanto enchia sua cesta com os itens que precisava. Logo atrás estava Kurenai, lendo a embalagem de algum produto. As duas caminhavam calmamente, sem pressa alguma, enquanto dividiam uma conversa trivial.

— O que você vai cozinhar exatamente?

— Vou fazer risoto. – Hinata disse, enquanto colocava uma embalagem com cogumelos frescos na cesta. – Toneri disse que irá levar vinho e Hanabi irá fazer a sobremesa.

Kurenai pegou uma barra de chocolate e seus olhos logo voltaram a Hyuuga.

— Você não parece muito animada com esse jantar, Hinata.

Os olhos da mais nova se focaram em sua sensei acompanhando um sorriso sem graça.

— Meu pai que faz questão, na verdade. Eu sei bem que a intenção dele é boa, mas eu não concordo. – As duas foram caminhando até o fundo do supermercado na área de vegetais e frutas. – Dispensei Yumi e decidi cozinhar para mostrar que eu não vivo de comida instantânea.

— Eu achei que você queria cozinhar para impressionar Toneri.

Hinata pegou um ramo de salsinha e cebolinha, colocando na cesta, sem olhar a sua sensei. Kurenai chamou por ela, assim que percebeu que a Hyuuga não respondera.

— Por que não dar uma chance a ele?

— Sensei, eu não vim para Konoha por isso.

— Você não pode viver a vida toda abrindo mão da sua felicidade. Querida, olhe para mim. – Hinata olhou para o rosto dela. Viu em seus olhos uma tristeza constante, dado a perda de Asuma. – Sabe que estou sofrendo, não sabe? Meu coração se parte um pouco mais todos os dias quando penso que Asuma não estará aqui quando essa criança nascer. Mas eu sou feliz porque vivi todos os dias intensamente com ele. E é isso que você precisa.

— Kurenai-sensei... – Hinata se viu sem palavras. – Eu não.... Eu não sei.

— Pois eu sei. Não é Toneri quem preenche seus pensamentos, certo?

Tentou disfarçar a vergonha que sentiu. Seu rosto com certeza estava avermelhado e suas mãos começaram a suar. Não conseguiu falar mais nada.

— Se acalme, Hinata. Eu a conheço com a palma de minha mão! – Ela sorriu. – Não precisamos de nomes por aqui. Me diga então, por que concordou com esse jantar?

— Papai insistiu e ele quem fez o convite. Às vezes eu penso que.... Que talvez Toneri mereça uma chance. Ele gostava de mim desde os tempos de escola. As empresas Otsutsuki sempre tiveram uma ótima relação com as Hyuuga. Seria tão fácil gostar dele, é como se tudo fosse mais fácil. Eles têm até uma filial em Kumo!

— No entanto... – Kurenai disse, completando a linha de pensamento de Hinata, que respirou fundo, soltando o ar com força.

— No entanto eu nunca consegui sentir nada além de amizade por ele.

As duas caminhavam em direção ao caixa, na entrada do mercado.

— Os tempos mudaram, Hinata. Talvez você deva abrir seu coração, quem sabe depois de tanto tempo você não possa ter outros sentimentos por ele.

A mais nova sorriu para sua antiga professora. Ela não havia pensado nessa possibilidade.

—/-

A noite estava extremamente agradável. O frio não estava pesado nem quente – sobretudo, ameno. Era um clima em que não havia diferença entre estar dentro ou fora. No entanto, a casa de Hiashi Hyuuga estava devidamente aquecida, fazendo com que os presentes por ali não precisassem de casacos. Hinata estava colocando a mesa, juntamente com Hanabi, quando Toneri chegou. As duas foram em direção a entrada assim que Hiashi chamou.

Ele não mudara muito desde o tempo de escola. Havia ficado mais alto, seu corpo mais atlético, mas nada que o fizesse irreconhecível. Os cabelos claros, com pontas curvadas, combinando com a pele extremamente pálida e os olhos azuis opacos. Toneri era um homem bonito. Não era algo com o qual Hinata tinha medo de se queimar ao tocar, – se é que isso fazia sentido – era mais real. Mais ao seu alcance.

Suas roupas denunciavam sua seriedade, cores mais escuras, sem estampas, de marcas que provavelmente custavam mais que o humilde aluguel de Hinata. Ele cumprimentou Hiashi, com um certo grau de intimidade, Hanabi, e por último, Hinata. Ele sorriu, quase nostálgico.

— É você mesmo.

Hinata sorriu, enquanto suas bochechas tomaram um tom rosado.

— É bom vê-lo, Toneri.

— Seu pai disse que está cozinhando. Trouxe um vinho de Suna. Espero que gostem, é de uma safra excelente.

— Obrigada, tenho certeza que vamos gostar. E eu espero que goste de risoto.

Toneri sorriu a ela, mais à vontade.

— Se é você quem está fazendo, tenho certeza que vou gostar.

A morena ficou acanhada com o elogio, porém, não teve tempo para responder. O grito de Hanabi chamando por ela tirou sua atenção.

— O que aconteceu, Hanabi?

— Acho que a minha torta de cereja queimou! Você pode vir me ajudar, Hina?

Assim que Hinata caminhou até a cozinha, o som da campainha soou pela casa.

— Hana, você chamou mais alguém?

Hanabi tirava a torta do forno, frustrada.

— Não. Toneri, você pode atender a porta, por favor? – A Hyuuga mais nova disse. – Hina vai tentar salvar a nossa sobremesa e meu pai foi para o escritório.

O Otsutsuki concordou, sem demora. Ao chegar a porta, abriu sem cerimônias e se arrependeu instantaneamente. Ali estava Naruto Uzumaki, o seu ex-colega, a quem não dividia nenhuma simpatia, vestido informalmente de jeans e jaqueta, segurando um buquê de lírios brancos e rosas vermelhas – que ele julgava não ser de muito bom gosto.

A expressão do loiro ao ver Toneri, atendendo a porta dos Hyuuga também não havia sido de prazer. Primeiro, surpresa. Depois, decepção. E por último, algo que podia ser traduzido para “que porra é essa?”.

— Toneri.

A expressão do Uzumaki o fazia com que o Otsutsuki se sentisse triunfante. Não disfarçou o sorriso em seu rosto.

— Capitão. Como está?

Capitão. Ele sabia a ironia contida naquele apelido.

— Bem. – Não fez questão em replicar a pergunta. – Hinata está? Preciso falar com ela.

— Lamento, Naruto. Ela não pode atender, está preparando o jantar.

A cada palavra que ele dizia, o loiro reprimia o sentimento de desgosto por vê-lo ali. Naruto não resistiu a provocação.

— Jantar?

— Sim, fui convidado a jantar aqui. Um jantar de família. Hinata fez questão de cozinhar.

O Uzumaki era péssimo em disfarçar sentimentos. Sabia bem que não poderia demorar naquela conversa. As palavras de Toneri estavam fazendo trabalho excelente o tirando da postura.

— Eu realmente preciso falar com ela.

— Você está concorrendo ao cargo de Hokage, certo?

— Sim. – Ele apertou os lábios. Ele agora era mordomo dos Hyuuga?

— Vejo que você progrediu bastante desde a escola. – Toneri disse, descendo os poucos degraus da entrada, aproximando-se de Naruto. – Mas a gente sabe que a essência não muda, não é?

— Toneri, não tô afim de ter essa conversa com você.

— Soube também que conseguiu a bolsa. Universidade de Konoha. Jogou pelo time. Alcançou notoriedade na gestão pública. - O Otsutsuki parecia não ter sequer ouvido o Uzumaki. – Você está de parabéns.

— Obrigado. – Naruto apertou o buquê, tentando aliviar a insatisfação naquela conversa.

— Eu assumi as empresas Otsutsuki. E futuramente vamos trabalhar com os Hyuuga. – Ele deu um sorriso maior e em seguida ficou sério – Olha, Naruto, você é um cara com um futuro brilhante. Mas, me perdoe a franqueza, a sua realidade ainda está distante disso, de um jantar como esse.

— Deixa eu adivinhar. – Naruto soltou um riso sarcástico, apertando os punhos e fechando a mandíbula, em seguida. – Você quer que eu saia de cena?

— Eu juro, é para o seu bem. Hiashi Hyuuga têm outros objetivos com esse jantar e infelizmente você não está incluso.

Naruto só conseguia pensar em quanto ele devia um olho roxo àquele mauricinho. Felizmente, não teve tempo de dar uma resposta atravessada. Seu nome havia sido chamado na porta. Hinata aparecera, com um pano de prato nas mãos. Seus olhos estavam bem abertos devido a surpresa, porém não parecia triste ou desapontada.

— Naruto. Como está?

— Eu estou bem, Hinata. – Naruto sorriu sincero a ela.

— Está com fome? – A Hyuuga disse, envergonhada. – Quer entrar, jantar conosco?

O convite dela o deixou aliviado.

— Ele já está de saída, Hinata. – Toneri o olhava sério. O sorriso dele havida sumido.

No ensino médio as palavras do Toneri eram difíceis de engolir. Naquele dia, não tiveram significado algum. Naruto agora tinha um motivo equivalente o suficiente para não ir embora.

— Na verdade eu estou com fome sim. Toneri já havia me convidado e me disse que você tá cozinhando, não é? Não posso negar então. – Naruto caminhou até ela. – Essas flores são para você.

Hinata agradeceu, pegando as flores. Naruto sorriu a ela. Toneri lamentou, internamente, que não pudesse executar pessoas com apenas o olhar.


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Notas finais do capítulo

Essa questão do Naruto como Hokage será melhor explicada. Essa posição nesse universo não é como um prefeito, mas como um embaixador/ministro/senador.
O buquê de lírios brancos é uma referência Hinata, já que o nome dela (em japonês) também pode significar lírios brancos e rosas vermelhas é significado de amor. ♥
A música do capítulo é Goo Goo Dolls (como sempre), se chama Money, Fame & Fortune.
Obrigada mais uma vez, vocês são os melhores ♥



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